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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Divisão Anatômica
- Vias aéreas superiores: nariz, cavidade nasal, seios
paranasais, faringe e laringe
- Vias aéreas inferiores: traqueia, brônquios e pulmões
Divisão Funcional
- Porção condutora: nariz, cavidade nasal, faringe,
laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos terminais
- Porção respiratória: bronquíolos respiratórios, ducto
alveolar e alvéolos

Nariz
Forma: piramidal
Regiões: raiz e base (projeção anterior = ápice)
Entre a raiz e o ápice estende-se o dorso.
Esqueleto:
Osteocartilaginoso: Ossos nasais e a maxila e
cartilagens alares maiores e menores (tecido
cartilaginoso hialino).

Cavidade Nasal

Dividida pelo Septo Nasal, que apresenta um esqueleto


osteocartilaginoso (osso vômer e a lâmina
perpendicular do etmóide) e cartilagem.

Limite lateral:

Seios Paranasais
Faringe
Pertence ao sistema respiratório e digestório.
Situada posteriormente a cavidade nasal, a cavidade da
boca e a laringe.
Dividida em:
- Parte nasal
- Parte oral
- Parte laríngea

Laringe
Cartilagens Elásticas
- Epiglote

Cartilagens Hialinas
-Tireóidea
- Cricóidea
Cavidade da Laringe
- Pregas vocais

Traqueia
Órgão tubular, que apresenta os seguintes
componentes anatômicos:

- Cartilagem traqueal: constitui a parede anterior, é


formada por 16 a 20 anéis cartilaginosos incompletos
(cartilagem hialina) unidos entre si pelos ligamentos
anulares.
- Ligamentos anulares (tecido conjuntivo) e sua parede
posterior e formada por musculatura lisa.
- Parede membranácea.

Carina: projeção de cartilagem, situada internamente,


quando ocorre a bifurca para a formação dos brônquios
principais.
Brônquios
Brônquio Principal Direito: mais verticalizado, curto e
mais calibroso.
Brônquio Principal Esquerdo: mais horizontalizado,
mais longo e menos calibroso.
Árvore Brônquica

❖ Brônquios principais (1a ordem) – 1 dir. e 1 esq.


❖ Brônquios lobares (2a ordem) – 3 dir. e 2 esq.
❖ Brônquios segmentares (3a ordem) – aprox. 10 de
cada lado.
❖ Bronquíolos
❖ Bronquíolos terminais
❖ Bronquíolos respiratórios
❖ Ductos alveolares
❖ Sacos alveolares
❖ Alvéolos

Diferenciação histológica da árvore bronquial

A histologia dos brônquios principais se assemelha a da


traqueia, a partir desse ponto começam a
ocorrer mudanças graduais.
A cartilagem presente vai desaparecendo até
sumir por completo, ocorre um aumento de
fibras musculares lisas e o epitélio de
pseudoestratificado colunar ciliado chega a simples
pavimentoso nos alvéolos.

Nos alvéolos encontramos 3 tipos de células:


- Pneumócitos do tipo I: revestimento
- Pneumócitos do tipo II : responsáveis pela produção
do líquido surfactante
- Macrófagos: realizam fagocitose

Pulmões
Dois órgãos cônicos, localizados na cavidade torácica.
Regiões: Ápice e base.
Faces: costal, mediastinal (Hilo do pulmão) e
diafragmática.
Lobos: Pulmão Direito com 3 lobos e Esquerdo com 2
lobos.
Fissuras: Pulmão direito- fissuras oblíqua e horizontal e
esquerdo – fissura oblíqua.
Pleura

Membrana serosa que reveste externamente os pulmões.


Apresenta dois folhetos contínuos:
• Pleura Parietal
• Pleura Visceral
Cavidade pleural: situada entre a pleura parietal e a
visceral.
Formados por mesotélio - epitélio simples pavimentoso e
uma fina camada de tecido conjuntivo (membrana
serosa).
Transporte de O2

Duas formas:
- Dissolvido no sangue: pequena quantidade (PO2 de
100mmHg = 0,3 mL de O2/dL)
- Hemoglobina: proteína presente nas hemácias, cada
molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas
de gás oxigênio, formando a oxiemoglobina (Hb + O2 =
HbO2).

Transporte de CO2

Três formas:
- Dissolvido: 20x mais solúvel que o O2
- Bicarbonato: CO2 + H2O ⇌ ⇌
H2CO3 H+ + HCO3−
- Compostos carbomino são formados pela combinação
de CO2 com grupos aminotermiansi nas proteínas
sanguíneas: Hb·NH2 + CO2 ⇌ Hb·NH·COOH =
CARBAMINOEMOGLOBINA

Hematose

O O2 difunde-se para os capilares sanguíneos e penetra


nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina,
enquanto o gás carbônico (CO2) é liberado para o ar.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Funções

- Ingestão
- Mastigação
- Deglutição
- Peristalse (contrações intestinais que movimentam o
alimento através do trato gastrointestinal)
- Digestão química
- Absorção dos nutrientes, sais minerais e líquidos
- Defecação, expulsão dos resíduos, eliminados sob a
forma de fezes.

1. Canal alimentar ou trato gastrointestinal:


• boca - cavidade da boca
• faringe
• esôfago
• estômago
• intestinos (delgado e grosso)

2. Glândulas anexas
• glândulas salivares
• fígado
• pâncreas
* Divididos em: Órgãos supra e infra diafragmáticos
Boca
Formada pelos lábios superior e inferior, entre eles
há a rima (espaço).

Cavidade da Boca

Limites:
Laterais: Bochechas
Inferior: Soalho da boca (muscular)
Anterior: Lábios
Posterior: Istmo da garganta
Superior: Palato Duro e Mole

Divisão:
• Vestíbulo da boca: situado entre os lábios, bochechas ,
dentes e gengivas.
• Cavidade própria da boca.
Istmo da Garganta

Espaço entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo

Palato

• Separação da cavidade oral e nasal


Palato Duro ( ósseo)
• Imóvel
• Revestido por epitélio estratificado pavimentoso
parcialmente queratinizado
• Tecido conjuntivo denso não modelado

Palato Mole (Muscular)


•Revestido por epitélio estratificado pavimentoso não
queratinizado
•Tecido conjuntivo denso não modelado

Úvula palatina
•Projeção mediana do palato mole.
Língua

• Funções: Auxiliar na mastigação, na


deglutição, na gustação e na fala.

Raiz: 1/3 posterior


Corpo: 2/3 anteriores

Constituída por uma musculatura intrínseca e extrínseca


(Tecido muscular estriado esquelético), revestida por
epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado.

Papilas linguais

Filiformes: Não contém botões gustativos


Fungiformes: Contém botões gustativos
Circunvaladas: Contém numerosos botões gustativos, se
dispõe em forma de V entre o corpo e a raiz.
Foliáceas: Contém numerosos botões gustativos

Dentes

Posicionados nos alvéolos dentários


Partes: raiz, colo e coroa
Tipos: 8 incisivos, 8 pré-molares, 4 caninos e 12 molares
Glândulas Salivares

- Maiores: são glândulas exócrinas


1. Parótidas
2. Submandibulares
3. Sublinguais

Faringe
Tecido conjuntivo de frouxo a denso não modelado,
vascularizado e com glândulas seromucosas.
Esôfago
• Comunica a faringe ao estômago.
• Apresenta movimentos peristálticos.

Dividido em 3 porções:
cervical: posterior à traqueia
torácica: na região do mediastino
abdominal: abaixo do m. diafragma

Apresenta 3 constrições:
• Cricofaríngea (transição entre a faringe e o esôfago)
• Broncoaortica (na região do mediastino)
• Diafragmática

Estrutura geral do TGI

Mucosa
Esta se divide em três camadas concêntricas:
· Epitélio de revestimento
· Tecido conjuntivo frouxo ou lâmina própria
· Muscular da mucosa (músculo liso) – promove
movimento da mucosa.

Submucosa
Camada de tecido conjuntivo denso não modelado
·Presença do plexo (nervoso) submucoso ou plexo de
Meissner (controla a motilidade da mucosa)
·Glândulas
Camadas do TGI

Serosa e Adventícia
·Serosa: Constituída por epitélio pavimentoso simples
(mesotélio) apoiado em tecido conjuntivo frouxo =
peritônio visceral.
·Adventícia: regiões do trato digestivo que NÃO possuem
serosa, constituída somente de tecido conjuntivo.
Órgãos retroperitoneais (rins e pâncreas)

Peritônio

• Membrana serosa que reveste a cavidade abdominal,


constituída por mesotélio = epitélio pavimentoso simples.
• Dividido em: Lâmina Parietal / Lâmina Visceral ( entre
elas -cavidade peritoneal)
1) Meso : projeção do peritônio em forma de lâmina,
situada entre órgão e parede posterior do abdome, rica
em vasos sanguíneos e nervos. Ex: Mesentério e mesocolo.
2) Ligamento : projeção do peritônio em forma de lâmina,
situada entre órgão e parede anterior do abdome, não
possui vasos sanguíneos. Ex: ligamento falciforme
3) Omento : projeção do peritônio em forma de lâmina
situada entre dois órgãos. Ex Omento Maior e menor.
Estômago
- É uma dilatação do canal alimentar que se segue
ao esôfago e se continua no intestino.
- Nele o alimento é misturado as secreções gástricas
formando o quimo (massa viscosa formada pela ação
enzimática e pela contração muscular.

Histologia

- Apresenta numerosas pregas longitudinais que


permitem a sua expansão.
- O epitélio da mucosa invade a lâmina própria e forma as
glândulas gástricas, cujas depressões no seu meio, onde
são lançadas os seus produtos, são as fossetas gástricas.
Intestino Delgado
- Porção do tubo digestório onde ocorre os
processos finais da digestão e absorção de nutrientes.
- Compreende o duodeno, jejuno-íleo
Intestino Grosso
- Recebe o alimento não digerido; absorve água e
eletrólitos do quimo; forma e elimina fezes.

Fígado
• Função: Interfere no metabolismo dos carboidratos,
proteínas, gordura, responsável pela produção de bile.
• Faces: Diafragmática e visceral
• Lobos: Direito, esquerdo, quadrado e caudado
Vesícula Biliar

- Fixa a parte inferior do fígado, armazena e


concentra a bile.

Pâncreas
- É uma glândula mista.
- Anatomicamente esta dividido em 3 partes: cabeça,
corpo e cauda.
- Situado inferiormente e posteriormente ao estômago,
em posição retroperitoneal.
Porção exócrina: suco pancreático no duodeno.
Porção endócrina: secreta insulina e glucagon.
SISTEMA URINÁRIO
Órgãos do sistema urinário:

- Órgãos formadores de urina: rins


- Órgãos responsáveis pela eliminação da urina:
ureteres, bexiga urinária e uretra.

Composição da urina: Água (95%), células de


descamação, resíduos do metabolismo (ureia, creatinina
e ácido úrico).

Funções:

- equilíbrio hidrostático; contribuindo para o controle da


pressão sanguínea.

Rins
• Órgão par
• Retroperitoneal
• Direito, situado inferiormente em relação ao esquerdo
• Possui o aspecto de feijão, com + ou – 11 cm de
comprimento.
• Tem cor avermelhada, no vivo.
Envolvido por uma bolsa fibroadiposa, formada
por 3 camadas:

Cápsula renal (fibrosa)


- Camada mais interna, forte e transparente
- Protege o rim contra traumatismos e da disseminação
de infecções
- Constituída por tecido conjuntivo denso não
modelado.

Cápsula adiposa
- Constituída por tecido adiposo
- Proteção contra choques.

Fáscia renal
- Mais externa
- Constituída de tecido conjuntivo denso não modelado,
que auxiliam na fixação dos rins.

Anatomia externa

- 2 Extremidades: Superior (presença da Glândula


Suprarrenal) e Inferior.

- 2 Margens (Bordas): Lateral e Medial (Hilo Renal =


depressão de onde ocorre a entrada da a. renal
e a saída da v. renal e do ureter; que constituem o
Pedículo Renal).

- 2 Faces: Anterior e Posterior.


- O pedículo renal são todas as estruturas
que conectam o rim ao restante do corpo
(artérias e veias renais, pelve renal e vasos linfáticos).
- O hilo renal é a depressão que se observa na margem
medial do rim, onde se penetra o pedículo.
Anatomia Interna

- Córtex renal – mais externo, contato com a cápsula


renal- granular por causa dos numerosos capilares.

- Medula renal – mais profunda e mais escura,


apresenta túbulos microscópicos, aspecto listrado –
composta por 8 a 15 PIRÂMIDES RENAIS – (Papila renal –
ápice das pirâmides), entre elas encontramos as
colunas renais (projeção do córtex).

- Papilas: pequena projeção em forma de mamilo, na


extremidade das pirâmides, que desembocam nos
cálices renais menores (7 – 14).
- União de 3 a 4 cálices renais menores, formam os
renais cálices maiores.
- União de cálices renais maiores, forma a pelve renal.

- Pelve renal: dilatação em forma de funil que se estreita


e passa a ser chamada de ureter, (recolhe a urina dos
cálices).
Néfron

- Unidade morfofuncional do rim;


- Responsável pela formação da urina.
- Cada rim possui aproximadamente um milhão.
- Existem dois tipos: Cortical (no córtex) e o justa
medular (mais próximo a medula).

Cada néfron é composto por:

- Corpúsculo renal (glomérulo renal e cápsula


glomerular)
- Túbulo contorcido proximal
- Alça do néfron: ramo descendente e ramo ascendente
- Túbulo contorcido distal

Anatomia e histologia do Néfron

- Corpúsculo renal: duas lâminas: parietal e visceral,


constituída por podócitos (células especializadas no
processo de filtração).
- Túbulo Contorcido Proximal: EPITELIO SIMPLES
CUBICO com presença de MICROVILOSIDADES para
aumentar a superfície de absorção.
- Alça do néfron:
Parte descendente: Epitélio Simples Cúbico com
microvilosidades. Alça do nefron: Epitélio Simples
Pavimentoso.
Parte ascendente: Epitélio Simples Cúbico com menos
microvilosidades.
- Túbulo contorcido distal: Epitélio Simples Cúbico.
Que desembocam no túbulos coletores.
Ureteres
- Par de tubos fibromusculares, que conduzem a urina
dos rins até a bexiga urinária.

- Função: Liga a pelve renal a bexiga urinaria entrando


nela por uma entrada posterolateral.

- Porções: abdominal, pélvica e intramural.


Histologia

Apresenta 3 paredes ou túnicas:


- MUCOSA (+ interna): constituída por epitélio de
transição.
- MÉDIA: constituída por tecido muscular liso, dispostos
em duas camadas; longitudinal (+ interna) e circular
(+ externa).
- ADVENTÍCIA: constituída por tecido conjuntivo frouxo.

Bexiga Urinária
- Víscera oca com paredes musculares fortes, situada na
pelve menor no adulto, posterior e ligeiramente
superior aos ossos do púbis; repousando no assoalho
pélvico; infraperitonial.
- Reservatório temporário de urina até a pressão tornar-
se suficientemente alta para induzir o impulso da
micção.
Anatomia externa:

- Ápice: Ligamento umbilical mediano


- Fundo
- Corpo
- Colo: porção mais inferior.

Anatomia interna:

- dois óstios dos ureteres


- um óstio interno da uretra

Histologia

1. Túnica mucosa: epitélio de transição e lâmina própria


fibroelástica com pregas que desaparecem na
distensão.
1. Túnica muscular: três camadas de músculo liso
entrelaçadas: (m. detrusor da bexiga)
- camada longitudinal interna
- camada circular média (esfíncter no nível do óstio
interno da uretra)
- camada longitudinal externa.
1. Túnica adventícia: tecido conjuntivo denso,
com muitas fibras elásticas
Uretra
- Tubo fibromuscular mediano que drena a bexiga
urinária.

Masculina:
- 20 cm
- Termina no óstio externo da uretra (na glande do
pênis).
- Micção e ejaculação

Feminina:
- 4 cm
- Termina no óstio externo da uretra (no vestíbulo da
vagina).
- Micção

Histologia: apresenta duas túnicas:


- Túnica mucosa: Tecido epitelial
- Túnica muscular: m. liso (duas camadas – longitudinal
interna e circular externa)

URETRA MASCULINA – TÚNICA MUCOSA

1. parte intramural: esfíncter interno


da uretra (m. liso)
2. parte prostática: 3 a 4 cm.
3. parte membranácea: 1 a 2 cm, esfíncter externo da
uretra – m. estriado (glands. bulbouretrais)
4. parte esponjosa: 15 a 16 cm.
-fossa navicular da uretra

URETRA FEMININA – TÚNICA MUCOSA

1. Parte intramural: epitélio de transição – esfincter


interno
2. Parte membranácea: epitélio pseudo estratificado
colunar e epitélio estratificado pavimentoso não
queratinizado – esfincter externo
Assoalho Pélvico
- São um grupo de músculos de controle voluntário,
em forma de rede que se localizam na porção inferior
da pelve e tem a função de sustentar os órgãos internos.

Pelve:
Os MAP estão dispostos em duas camadas:
superficial (também chamada de períneo)
e profunda.

Os músculos da camada superficial são:


- m. bulbocavernoso
- m. isquiocavernoso
- m. transverso superficial
- m. transverso profundo
- m. esfíncter anal externo

Os músculos da camada profunda são:


- músculos levantadores do ânus
- pubococcígeo
- puborretal
- iliococcígeo
- músculo coccígeo (ou isquiococcígeo).
Produção da urina
• Há uma seleção deste conteúdo:

- As células sanguíneas (hemácias, leucócitos e


plaquetas) ficam retidas na corrente sanguínea
- O plasma, contendo os resíduos metabólicos, passa
para o néfron para ser filtrado.

• Pode-se dizer que na formação da urina fazem parte


os processos de filtração, reabsorção e secreção de
substâncias.
• As substâncias úteis precisam ser reabsorvidas, ou seja,
passar dos túbulos do néfron para os capilares que os
envolvem . Este processo recebe o nome de reabsorção.
• Nos túbulos do néfron restam as excretas
(principalmente ureia) e o excesso de sais minerais e de
água. Chamamos este conteúdo de URINA que segue
para o tubo coletor.
Regulação e reabsorção de água

• A reabsorção de água pelos rins está sob controle


do hormônio antidiurético, também conhecido pela
sigla ADH.
• Esse hormônio é sintetizado no hipotálamo e liberado
pela parte posterior da glândula hipófise.
• Quando bebemos pouca água, o ADH atua sobre os
túbulos renais, provocando aumento da reabsorção de
água do filtrado glomerular, a urina se torna-se mais
concentrada e a eliminação de água diminui.
• Quando bebemos muita água, o efeito é inverso

Reflexo da micção

• Quando bebês o ato de urinar é reflexo, ou seja, a


bexiga vai enchendo e conforme se distende manda
esta informação para a medula espinal, de onde volta
um comando para a bexiga contrair e o períneo relaxar.
• Posteriormente vamos adquirindo controle voluntário
sobre isso (entre 2 a 3 anos).
• Os músculos do períneo estão constantemente
contraídos, enquanto o músculo detrusor da bexiga
urinária está relaxado, permitindo que a bexiga
urinária se encha.
• Quando a capacidade de armazenamento da urina vai
chegando ao seu limite, há a distensão do músculo
detrusor da bexiga (que até então, encontrava-se
relaxado para permitir o enchimento da bexiga
urinária).
• A distensão ativa mecanorreceptores que
conduzem a informação até a região sacral da
medula espinal (parassimpático) e por arco reflexo o
sinal retorna a bexiga gerando contrações de micção
(contração do músculo detrusor); porém, como a bexiga
não está completamente cheia, este músculo relaxa e
não permite o esvaziamento da urina.
• Este mecanismo serve como aviso de que em breve
será necessário o ato de micção e impede um
armazenamento exagerado de urina na bexiga.
Conforme a bexiga se enche, as contrações ficam mais
frequentes e intensas até que a bexiga tenha alcançado
alto grau de contração e então começa a entrar em
fadiga.
• Quando as contrações de micção estão
suficientemente fortes para esvaziar a bexiga, o reflexo
da micção produz um reflexo secundário para relaxar o
esfíncter externo da uretra.

Modulação do reflexo de micção

• O encéfalo pode modular o reflexo de micção através


de núcleos presentes no tronco encefálico,
principalmente na ponte e no córtex cerebral.
• Estes núcleos podem facilitar, dificultar ou até induzir o
reflexo da micção. Na micção voluntária o indivíduo
contrai a parede abdominal, aumentando a pressão
intra abdominal, comprimindo a bexiga e, desta forma,
se inicia o reflexo da micção que também inibe o
esfíncter externo da uretra.
• De forma geral, a ação do encéfalo atua de
quatro formas diferentes:
– Mantendo o reflexo da micção parcialmente
inibido quando não se tem vontade de urinar
– Contração do esfíncter externo da uretra pelo nervo
pudendo até que um momento conveniente
– Auxiliar o reflexo sacral pelo relaxamento do esfíncter
externo da uretra
– Induzir o reflexo sacral pela contração abdominal

Incontinência Urinária

• Quando alguns desses mecanismos estão alterados,


ocorre incontinência urinária.
• Definição: Perda involuntária de urina, podendo causar
problemas sociais e de higiene (SOCIEDADE
INTERNACIONAL DE CONTINÊNCIA – SIC).
• A partir do momento em que a pressão da bexiga for
maior do que a da uretra, haverá saída de urina pela
uretra. Isso é o que ocorre em situações normais, a
uretra relaxa enquanto a bexiga se contrai. Com a
incontinência, há modificações tanto da pressão da
bexiga quanto a da uretra, que está baixa
constantemente, permitindo a saída da urina.
• Causas:
– Fraqueza da musculatura do períneo,
– Ansiedade;
– Gestação;
– Medicamentos;
– Disfunção hormonal;
– Infecção urinária;
– Cirurgias abdominais, traumas, tumores, AVE.
SISTEMA ESQUELÉTICO
Níveis de organização do corpo:

Células ósseas

- Osteogênicas: células indiferenciadas, precursoras de


osteoblastos.
- Osteoblastos: apresentam alta atividade de síntese, sendo
responsável pela produção parte orgânica da matriz
extracelular.
- Osteócito: apresenta baixa atividade de síntese, sendo
responsável pela manutenção da parte orgânica da matriz
extracelular.
- Osteoclasto: reabsorção e remodelação matriz
extracelular.
Tipos de substância óssea

O osso possui pequenos espaços entre as células


e a matriz extracelular, dependendo do tamanho e da
distribuição desses espaços, as regiões de um osso podem
ser classificadas em:

- Compacta: com poucos espaços, consiste em um arranjo


cilíndrico (Lamelas) ao redor de um canal central - Sistema
Haversiano. Forma a camada externa de todos os ossos.
- Esponjoso: com muitos espaços, composto por lâminas,
dispostos em treliças irregulares, finas colunas = Trabéculas,
que armazenam medula óssea vermelha. Altamente
vascularizado.

CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

Quanto a função:
- Ossos pneumáticos: apresentam em seu interior
cavidades que contem ar, presente no crânio, tornando
esses mais leves.
- Ossos sesamóides: se desenvolvem dentro de
tendões, auxiliam no movimento da articulação
Quanto a morfologia:
- Ossos longos
- Ossos curtos
- Ossos planos ou laminares
- Ossos irregulares

DIVISÃO DO ESQUELETO:

- Esqueleto axial: ossos da cabeça, tórax, coluna vertebral


- Esqueleto apendicular: ossos dos membros inferiores e
membros superiores.

Cíngulos: União entre o esqueleto axial e apendicular


Ossos do Esqueleto Axial

• Crânio e face
• Osso hioide
• Coluna Vertebral
- Vértebras
- Sacro
- Cóccix
• Esterno
• Costelas

Ossos do crânio (8)

1 frontal
1 occipital
1 esfenoide
1 etmoide
2 temporais
2 parietais.

Ossos da face (14)

1 mandíbula
2 maxilas
2 zigomáticos
2 palatinos
2 nasais
2 conchas nasais
inferiores
2 lacrimais
1 vômer
Ossos do pescoço

Osso hioide
Vértebras

Ossos do tórax

Esterno: Manúbrio, Corpo e Processo Xifoide


Costelas: 12 Pares de costelas.
- Do 1° ao 7° par, as costelas são chamadas de verdadeiras
(se articulam por uma cartilagem costal diretamente ao
osso esterno);
- Do 8° ao 10° par as costelas são falsas (pois se articulam
indiretamente com o osso esterno);
- Os dois últimos pares são chamadas de costelas
flutuantes (pois não se articulam no osso esterno).

Coluna Vertebral

È formada por 33 vértebras:


- 7 cervicais
- 12 torácicas
- 5 lombares
- 5 sacrais (fundidas – osso sacro)
- 4 coccígenas (fundidas – osso cóccix)

Curvaturas:
- Primárias (cifose): torácica e sacral: desenvolvimento no
período fetal
- Secundárias (lordose): cervical e lombar: após o
nascimento
Diferenciação entre as vértebras:
Vértebras cervicais
- Processo espinhoso bífido
- Forames transversais
- Forame vertebral triangular

Vértebras torácicas
- Corpo em forma de coração
- Forame vertebral arredondado
- Fóveas costais
- Processo espinhoso longo e
inclinado inferiormente

Vértebras lombares
- Corpo elíptico ou em forma de rim
- Processo espinhoso quadrangular
- Forame vertebral triangular
Ossos do esqueleto apendicular:
POSIÇÃO ANATÔMICA

Posição ereta; face voltada para o horizonte, palmas


das mãos e pontas dos pés voltados para frente;
membros superiores estendidos e aplicados ao
tronco; e membros inferiores unidos.

SISTEMA ARTICULAR
- Articulações ou junturas são uniões funcionais entre
duas ou mais estruturas rígidas do esqueleto que
podem ou não permitir movimentos.

Classificação quanto ao movimento

Sinartroses: Reúne todas as articulações que não


apresentem movimentos apreciáveis, como nas
junturas entre os ossos do crânio.
Anfiartrose: Incluem as articulações que apresentam
movimentos limitados, tendo como exemplo a
articulação entre as costelas e as cartilagens costais.
Diartrose: São articulações amplamente móveis,
incluem a maioria das junturas do corpo humano como
a articulação de ombro, joelho, cotovelo, tornozelo etc.

Classificação quanto ao tecido interposto

De acordo com o tecido que se interpõe entre as


estruturas rígidas, classificam-se as articulações em três
tipos principais: fibrosas, cartilagíneas e sinoviais.
Articulação fibrosa

- Incluem todas as articulações em que as


superfícies dos ossos estão quase em contato direto,
reunidas, todavia, por interposição de tecido conjuntivo
denso não modelado e nas quais não há movimento
(sinartrose).
São 4:
- Esquindilese: formato de calha (esfenoide e vômer)
- Gonfose: entre raízes e alvéolos dentais (dente e maxila
ou mandíbula).
- Sindesmose: grande afastamento entre si são unidos
por uma membrana de tecido fibroso chamada de
membrana interóssea, como na articulação tibiofibular
ou na articulação radioulnar.
- Sutura: articulares dos ossos estão muito próximas e
unidas por uma fina camada de tecido fibroso, sendo
encontrada apenas no crânio (serrátil, escamosa e
plana).
Articulações Cartilagíneas

Superfícies articulares são unidas por cartilagem e


apresentam movimentos limitados.
São 2:
- Sincondrose: um ponto de cartilagem entre as duas
extremidades ósseas, como pode ser visto nas
sincondroses entre o corpo das costelas verdadeiras e
falsas e as cartilagens costais que se fixam ao osso
esterno (sincondrose costocondral).
- Sínfise: superfícies articulares são unidas por discos
achatados constituídos de cartilagem fibrosa
(fibrocartilagem), como nas articulações entre os corpos

O tecido cartilaginoso compreende células e matriz


extracelular (matriz cartilagínea).
Os tipos celulares são:
- Condrogênicas: células indiferenciadas que originam
condroblastos;
- Condroblastos: células que sintetizam a matriz
cartilagínea e as fibras da matriz, e se localizam na
periferia da cartilagem;
- Condrócitos: células que realizam manutenção da
matriz cartilagínea, e se localizam no centro da
cartilagem, em lacunas (cavidades na matriz
preenchidas pelas células).
- A matriz cartilagínea encontra-se no estado
sol-gel (sólida e gelatinosa), contendo água e
proteínas como glicosaminoglicanas.
- Este tecido é avascular, sendo que os nutrientes e
oxigênio são obtidos por difusão. Isso explica o fato de
haver difícil regeneração quando surgem lesões na
cartilagem. Este tecido também é desprovido de
inervação.

ARTICULAÇÕES SINOVIAIS

- Diartrose
Componentes essenciais:
- cartilagem articular: reveste as superfícies articulares
(hialina) - cápsula articular: formada por uma camada
externa fibrosa cuja superfície interna está forrada por
um tecido conjuntivo altamente vascularizado, a
membrana sinovial - líquido sinovial: produzido pela
membrana sinovial
Componentes acessórios:
- ligamentos - discos e meniscos (fibrocartilagionosos)
Classificação morfológica das articulações
sinoviais:
- Gínglimo ou juntura em dobradiça
- Trocoidea ou juntura em pivô
- Bicondilar ou condilar
- Selar
- Esferoide
- Plana

Gínglimo ou juntura em dobradiça


- Permite movimento ao redor de um eixo (látero-
lateral) e um plano (sagital)

Trocoidea ou juntura em pivô


- Rodando dentro de um anel ou um anel sobre um
pivô.
- Na articulação radioulnar proximal o anel é formado
pela incisura radial da ulna e o ligamento anular; aqui a
cabeça do rádio roda dentro do anel.
Bicondilar ou condilar
- Uma superfície articular arredondada (condilar)
é recebida em uma cavidade elíptica.

Selar
- Apresentam concavidade e convexidade opostas
(como montaria em sela de cavalo).

Esferoide
- Capaz de movimentos em torno dos três eixos.
- É formada pela união de uma cabeça globosa em uma
cavidade rasa.
Plana
- Admite apenas movimento deslizante, é
formada pela oposição de superfícies planas.

Classificação funcional das articulações


sinoviais
- Monoaxial – Realiza movimentos em torno de um
único eixo. Exemplo: Articulação úmero-ulnar.
- Biaxial – Realiza movimentos em torno de dois eixos.
Exemplo: Articulação metacarpo-falângica.
- Triaxial – Realiza movimentos em torno de três eixos.
Exemplo: Articulação do ombro e do quadril.

SISTEMA MUSCULAR
Tipos de tecido musculares
• Tec. Muscular Estriado esquelético: ligado ao
esqueleto, contração voluntária.
• Tec. Muscular Estriado cardíaco: coração contração
involuntário.
• Tec. Muscular Liso: vasos e vísceras – contração
involuntário.
Músculo Estriado Esquelético
- Fibra muscular
- Fibras longas, cilíndricas com vários núcleos periféricos
(multinucleadas), apresentam estrias no citoplasma
(sarcoplasma).

Músculo Liso
- Apresenta fibras fusiformes, núcleo único e central,
não apresentam estrias no citoplasma (sarcoplasma).
Músculo Estriado Cardíaco
Apresenta fibras cilíndricas, pequenas e ramificadas ;
presença de disco intercalar, com 1 ou 2 núcleos centrais,
apresentam estrias no citoplasma (sarcoplasma).

Músculo Estriado Esquelético


Envoltórios:
Componentes Anatômicos:
• Ventre muscular ( tec. musc. estriado esquelético
e tec. conj. associado): responsável pela contração

• Tendões e aponeuroses (tec. conj. denso modelado):


fixação do ventre ao osso, a pele ou a outro músculo.

• Fáscia muscular ou epimísio ( tec. Conj. Denso não


modelado): envolve o ventre muscular
Tecido Muscular

Formado por células musculares chamadas


de fibras.
- Citoplasma = Sarcoplasma
- Membrana Plasmática = Sarcolema
- Retículo endoplasmático Liso = Retículo Sarcoplasmático

Sarcômero

Unidade morfofuncional do músculo estriado, constituído


por proteínas contráteis (miofilamentos) actina, miosina,
troponina e tropomiosina.

Músculo Estriado Esquelético


Fibra muscular (Proteínas musculares)
ORIGEM E INSERÇÃO

• Inserção de Origem
- extremidade do músculo presa à peça óssea que
não se desloca.
• Inserção Terminal
- extremidade do músculo presa à peça óssea que se
desloca.

MÚSCULOS DO ABDOME
MÚSCULOS DO DORSO
Músculos Extrínsecos: superficiais

Músculos Extrínsecos: intermediários

Músculos Extrínsecos: profundos


MÚSCULOS DA MÍMICA/ MÚSCULOS
CUTÂNEOS

Músculo Deltoide

Manguito dos Rotadores do Ombro


- Múculo supra-espinal e subescapular
- Músculo infra-espinal e redondo menor rotadores laterais
do braço
MÚSCULOS DO BRAÇO

Músculos Anteriores: flexores

Primeira Camada:

Segunda Camada:
Terceira Camada:

Quarta Camada:

Músculos Posteriores: extensores

Grupo superficial:
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA MÃO

Músculos da Eminência Tenar:

Músculos da Eminência Hipotenar:

Músculos Lumbricais:
Músculos Interósseos:

MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA


Músculos da Coxa
SISTEMA CARDIOVASCULAR
ESTRUTURAS
DOS SISTEMAS
- É de extrema importância entender as estruturas
do sistema cardiovascular, para então relacionar
com a fisiologia.
- Não se pode apreender a fisiologia de qualquer
sistema, sem antes entender essas estruturas.
- Caso você esteja com dificuldade no aprendizado
de qualquer fisiologia, retorne para o básico, revise
e assim verá, com certeza, que deixou algo passar.
- Nos primeiros semestres da faculdade, nos apegamos
em decorar aqueles diversos nomes apresentados na
disciplina de anatomia. Mas como não somos um poço
ambulante de informações vagas, acabamos
esquecendo toda aquela informação útil apenas no
momento da avaliação. E então quando colocados a
prova novamente na disciplina de fisiologia, ou até
alguma avançada, estamos fadados ao fracasso,
pela falha de não dar tanta importância ao
básico.
- Se não sabemos do que é feita uma célula, por
exemplo, não conseguiremos entender a fisiologia
cardíaca. Podemos até saber as estruturas do coração,
mas de nada vai servir, uma vez que falhamos no básico
do básico.
SANGUE

- O sistema cardiovascular tem como função geral


carregar o sangue por todo o nosso corpo. Como um
encanamento de uma casa, ele é responsável por
distribuir tudo o que o nosso corpo precisa para manter o
seu funcionamento.
- Vamos começar aqui pelo que ele carrega: o sangue. A
partir daí partiremos para quem carrega (vasos) e enfim
a bomba que impulsiona, o coração.
- Podemos dividir o sangue em duas partes: celular e
parte líquida. Coloquei um quadro abaixo para que você
veja como é cada uma dessas partes:

VASOS SANGUÍNEOS

- São estruturas tubulares que variam quanto calibre e


espessura de suas paredes, mais conhecidas como
túnicas.
- As paredes das ARTÉRIAS e VEIAS são
constituídas de três camadas ou túnicas:
- Túnica íntima: mas interna, constituída por
endotélio- epitélio simplesnpavimentoso.
- Túnica média: camadas concêntricas de músculo
liso.
- Túnica adventícia: mais externa, constituída de
tecido conjuntivo frouxo.

- As artérias são mais elásticas do que as veias, uma vez


que nas artérias a túnica média (muscular) é mais
desenvolvida, enquanto que nas veias é a túnica
adventícia (tec. conjuntivo).
- Já os CAPILARES possuem apenas a túnica íntima
(endotélio), já que será por ele que ocorrerão as trocas
entre o que há dentro dele e o que o tecido necessita.
- Em cada local (tecido) há um tipo diferente de capilar,
variando de acordo com o que precisará passar por ele
(moléculas grandes ou pequenas, eletrólitos, proteínas,
entre outros). Os tipos de capilares são: contínuos,
fenestrados e sinusoides).
Diferentes tipos de vasos sanguíneos.
- O principal que deve se manter em mente sobre
os vasos é que, o que importa é o sentido do vaso e
não o conteúdo que carrega. Muita gente se prende ao
fato de: sangue rico em oxigênio ou sangue rico em gás
carbônico e associa isso com artérias ou veias.
Essa associação é errada, uma vez que não funciona assim
no sistema inteiro. Então atente-se nas próximas páginas ao
fato de quem leva e quem traz o sangue ao coração, isso
sim é certeiro. O conteúdo tem a sua exceção, então
cuidado.

CORAÇÃO

- O coração é um órgão constituído de uma camada


muscular, para que assim exerça sua função contrátil e
possa propulsar o sangue, funcionando como uma
bomba.
- Nas próximas páginas falaremos um pouco mais
sobre essa camada muscular cardíaca, uma vez que ela
possui características próprias, diferentes de qualquer
outro músculos (esquelético ou liso) do nosso corpo.
- O coração é oco, sendo constituído de quatro câmaras.
São elas: átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e
ventrículo esquerdo.
- Em cada câmara temos a saída e a entrada de vasos
sanguíneos específicos. Veja abaixo quem são esses
vasos:
MORFOLOGIA INTERNA CARDÍACA

- A cavidade cardíaca é dividida em 4 câmaras por


septos:
Septo interatrial: que separa o átrio direito do
esquerdo.
- Septo interventricular: que separa o ventrículo
direito do esquerdo.
CIRCULAÇÃO
SANGUÍNEA
- Para descrever a circulação sanguínea podemos dividir
em duas partes: circulação sistêmica (ou grande
circulação) e circulação pulmonar (ou pequena circulação).
- Se atente em iniciar a descrever a circulação sempre pelo
mesmo ponto. Prefiro começar sempre pelo ventrículo
esquerdo.
Até a próxima!

Profa Jessica Julioti


E-book oferecido pelo
Centro Educacional Sete de Setembro
em parceria com a professora Jessica Julioti
para o curso de "Anatomia dos Sistemas".

cessetembro

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