OU DESEJO QUE ENERGIZA O COMPORTAMENTO E O DIRECIONA PARA UM OBJETIVO INSTINTOS E PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA
• Para se qualificar como instinto, um comportamento
complexo deve apresentar um padrão fixo em uma espécie inteira e não ser aprendido • A maioria dos psicólogos, no entanto, vê o comportamento humano como orientado tanto por necessidades fisiológicas quanto por desejos psicológicos. • Embora a teoria do instinto não tenha conseguido explicar os motivos humanos, a suposição básica de que os genes predispõem o comportamento típico da espécie permanece mais forte do que nunca ao explicarmos nossas semelhanças humanas evolucionárias e na discussão sobre a predisposição biológica dos animais para aprender certos comportamentos DRIVES E INCENTIVOS • Quando a teoria original da motivação do instinto desabou, foi substituída pela teoria da redução do drive (impulso) — a ideia de que uma necessidade fisiológica cria um estado de excitação que impulsiona o organismo a reduzir tal necessidade, digamos, comendo ou bebendo. Com poucas exceções, quando uma necessidade fisiológica aumenta, também aumenta o drive (impulso) psicológico — um estado de excitação motivado. • A finalidade fisiológica da redução do drive é a homeostase — a manutenção de um estado interno estável. • Não apenas somos empurrados por nossas “necessidades” a reduzir os drives, somos também puxados pelos incentivos — estímulos positivos ou negativos que nos atraem ou repelem. EXCITAÇÃO ÓTIMA • Somos porém muito mais do que sistemas homeostáticos. Alguns comportamentos motivados na verdade aumentam a excitação. Animais bem alimentados deixarão seu abrigo para explorar e buscar informação, aparentemente na ausência de qualquer drive baseado em necessidade. • Portanto, a motivação humana não busca eliminar a excitação, mas encontrar seus níveis ótimos. Com todas as nossas necessidades biológicas atendidas, nos sentimos impulsionados a experimentar estímulos e ficamos ávidos por informações. UMA HIERARQUIA DE MOTIVOS • Próximo ao final de sua vida, Maslow sugeriu que algumas pessoas também atingem um nível de autotranscedência., a necessidade de encontrar sentido e identidade além de si Fome • Supremacia das necessidades fisiológicas - efeitos psicológicos drásticos • Quando satisfeitos, comida, água, sono ou sexo simplesmente não parecem mais ter tanta importância para a vida, agora ou no futuro • Fisiologia da fome: são as dores estomacais? Qual a fonte da fome? • Glicose: a forma do açúcar em circulação no sangue que é a principal fonte de energia para os tecidos do corpo. Quando esse nível esta baixo, sentimos fome. A química corporal e o cérebro • Regulação da ingestão calórica – controle dos recursos disponíveis, um deles é a glicose. • Se a glicose no sangue diminui, não temos consciência disso, mas o cérebro desperta a fome. Depósito ou retirada de glicose. • Atividades no hipotálamo lateral despertam a fome. Quando o açúcar diminui e acontece a produção de orexina, o que deixa a sensação de fome. • A atividade na região média inferior do hipotálamo deprime a fome. • Grelina: hormônio estimulante da fome que é liberado pelo estômago vazio (Bariátrica) • Obestamina: suprime a fome • PYY: secretado pelo trato digestório • Leptina: liberado pelas células adiposas, diminui a sensação de prazer A química corporal e o cérebro • Ponto de equilíbrio: abaixo do peso pode haver aumento da fome e redução da taxa metabólica • Taxa metabólica basal: gasto de energia com o corpo em repouso • Hormônios e atividades cerebral: predisposição para manter determinado peso (hereditariedade) • Alterações contínuas no peso podem alterar o ponto de equilíbrio • Ponto de acomodação: peso da pessoa se acomoda em resposta à ingestão e ao gasto calórico (meio e biologia) A psicologia da fome • Lembrança • As influencias psicológicas sobre o comportamento alimentar são mais intensas quando o desejo de ser magro se sobrepõe às pressões homeostáticas normais. • Biologia e cultura • Enjoo e vulnerabilidade do embrião • Comer mais quando tem companhia • Viés da unidade Transtornos alimentares • anorexia nervosa: um transtorno alimentar em que a pessoa (normalmente meninas adolescentes) adota uma dieta e fica significativamente abaixo de seu peso (15% ou mais), e ainda assim se sente gorda e continua a não comer. • bulimia nervosa: um transtorno alimentar caracterizado por episódios de comer demais, normalmente comidas muito calóricas, seguidos de vômito, uso de laxantes ou exercícios em excesso. • transtorno da compulsão alimentar periódica : episódios de alimentação compulsiva periódicos, seguidos de angústia, desgosto ou culpa, fastio ou exercícios em excesso, característicos da bulimia nervosa. Transtornos alimentares • As mães das meninas que sofrem de transtornos alimentares quase sempre estão preocupadas com o próprio peso e com o peso e a aparência das filhas Pike e Rodin, 1991). • Famílias de pacientes com bulimia apresentam uma incidência acima do normal de obesidade infantil e auto avaliação negativa (Jacobi et al., 2004). • Famílias de pacientes com anorexia costumam ser competitivas, altamente exigentes e protetoras (Pate et al., 1992; Yates, 1989, 1990). Transtornos alimentares • A genética pode influenciar a suscetibilidade aos transtornos alimentares. Os gêmeos têm maior probabilidade de apresentar o transtorno se forem idênticos do que se forem fraternos • Mas esses transtornos também são fruto de componentes culturais e de gênero. O ideal de corpo varia entre as culturas e ao longo do tempo. • As diferenças de gênero em relação à imagem corporal apareceram em diversos estudos. Obesidade e controle do peso A fisiologia do sexo • Durante a fase de excitação inicial, as áreas genitais se intumescem de sangue, a vagina se expande e secreta um lubrificante, e os seios e mamilos podem aumentam • Na fase de platô, a excitação atinge o ponto máximo enquanto os ritmos de respiração, pulsação e pressão sanguínea continuam a aumentar. O pênis fica totalmente intumescido e um liquido — quase sempre contendo espermatozoides vivos suficientes para possibilitar a concepção — pode aparecer em sua ponta. A secreção vaginal continua aumentando, o clitóris se retrai e o orgasmo e iminente. • Masters e Johnson observaram contrações musculares em todo o corpo durante o orgasmo; estas eram acompanhadas de aumentos adicionais na respiração, pulsação e pressão sanguínea. • Durante a fase de resolução, o homem entra em um período refratário, que pode durar de alguns minutos a um dia ou mais, durante o qual ele é incapaz de ter outro orgasmo. O período refratário nas mulheres não é muito longo, o que torna possível para elas terem outro orgasmo se reestimuladas durante ou logo após a resolução. Resposta sexual • Os transtornos sexuais são problemas que constantemente prejudicam o funcionamento sexual. Alguns envolvem motivação sexual, especialmente falta de energia sexual e excitabilidade. Outros incluem, no caso dos homens, a ejaculação precoce e a disfunção erétil (incapacidade de manter uma ereção). No caso das mulheres, o problema pode ser disfunção orgásmica (orgasmo infrequente ou ausente). A maioria das mulheres que passam por alguma disfunção sexual atribuem isso ao relacionamento emocional com o parceiro durante o sexo, não a aspectos físicos da atividade Hormônio e comportamento sexual • Os hormônios sexuais têm dois efeitos: controlam o desenvolvimento das características sexuais masculinas e femininas e (sobretudo nos animais não humanos) ativam o comportamento sexual. • A fêmea fica sexualmente receptiva (no cio) quando a produção dos hormônios femininos estrogênios (tal como o estradiol) chega ao máximo na ovulação. • Testosterona nos homens • Ovulação – relações sexuais mais frequentes A psicologia do sexo • Estímulos externos: exposição repetida (mini saia) • Estímulos imaginados: fantasias • Influências sócio-culturais A necessidade do pertencimento • Conexão com outras pesssoas • Os laços sociais elevaram a taxa de sobrevivência de nossos ancestrais. Ao manterem as crianças perto de seus protetores, os vínculos de apego serviram como um poderoso impulso de sobrevivência. Quando adultos, aqueles que formaram laços de apego estavam mais predispostos a viver juntos para a finalidade de reprodução e a permanecer juntos para criar seus filhos até a maturidade. • A cooperação em grupo também melhora a sobrevivência. Querendo pertencer • Quando nossa necessidade de relacionamento é atendida de maneira equilibrada com duas outras necessidades psicológicas — autonomia e competência — o resultado é um profundo sentimento de bem-estar • Quando nos sentimos incluídos, aceitos e amados por aqueles que são importantes para nós, nossa autoestima fica elevada. De fato, diz em Mark Leary e colegas (1998), nossa autoestima é a medida padrão do quanto nos sentimos valorizados e aceitos. • Muitos de nossos comportamentos sociais, portanto, têm como objetivo aumentar nosso senso de pertencimento — nossa aceitação e inclusão sociais. Mantendo relacionamentos • Para a maioria de nós, a familiaridade cria afeição, e não desprezo. • Resistimos a romper os laços sociais. • Quando o medo de ficarem sozinhas parece pior que a dor do abuso emocional ou físico, as ligações podem manter as pessoas em relações abusivas. Se os sentimentos de aceitação e união aumentam, também aumentam a autoestima, os sentimentos positivos e o desejo de ajudar em vez de prejudicar os outros