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10 s5p2 Visao
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ee/thibraz_
Licenciado para - José Gabriel Ramos - 10890433410 - Protegido por Eduzz.com
S5P2: Visão
-O revestimento médio da córnea é formado por fibras
Objetivos colágenas e fibroblastos e sua face interna é um epité-
• Estudar a anatomia e histologia dos órgãos relaciona- lio pavimentoso simples;
das com a visão;
• Compreender a fisiologia da visão. -Uma vez que a parte central da córnea recebe oxigê-
nio do ar atmosférico, as lentes de contato que são uti-
lizadas por períodos longos devem ser permeáveis
→Bulbo do olho para que o oxigênio passe através delas.
• O bulbo do olho adulto mede cerca de 2,5 cm de diâ-
metro e, de sua superfície total, apenas o 1/6 anterior • Esclera:
é exposto. -Camada de tecido conjuntivo denso, composto prin-
cipalmente por fibras colágenas e fibroblastos;
• Anatomicamente, possui 3 camadas:
-Cobre todo o bulbo do olho, exceto a córnea
1. Túnica fibrosa;
2. Túnica vascular;
-Responsável pelo formato do bulbo do olho, torna-o
3. Túnica interna/retina.
mais rígido;
→Túnica vascular
• Camada média do bulbo do olho.
-Ele se estende desde a ora serrata, a margem ante- esfíncter da pupila da íris → diminuição no tamanho
rior denteada da retina, até um ponto imediatamente da pupila (constrição = miose);
posterior à junção da esclera com a córnea;
-Quando uma luz fraca estimula os olhos: neurônios
-Tem aparência marrom-escura por conter melanóci- simpáticos estimulam as fibras radiais do músculo di-
tos que produzem melanina; latador da pupila da íris a se contraírem → aumento
no tamanho da pupila (dilatação = midríase).
-Além disso, o corpo ciliar é formado pelos processos
ciliares e pelos músculos ciliares;
• Regulação da entrada de luz pela pupila: -Disco óptico: local em que o nervo óptico (II) deixa
-Uma função principal da íris é a regulação da quanti- o bulbo do olho;
dade de luz que entra no bulbo do olho através da pu-
pila; -Artéria central da retina, um ramo da artéria oftál-
mica, que nutre a face anterior da retina;
-Reflexos autônomos regulam o diâmetro da pupila
em resposta aos níveis de luminosidade; -Veia central da retina, que drena o sangue da retina
através do disco do nervo óptico.
-Quando uma luz brilhante estimula os olhos: fibras
parassimpáticas do nervo oculomotor (NC III) estimu- -Também são visíveis a mácula lútea e a fóvea central.
lam a contração das fibras circulares do músculo
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• Células fotorreceptoras:
-Células especializadas na camada fotorreceptora que
começam o processo pelo qual os raios de luz são con-
vertidos em impulsos nervosos;
-Bastonetes:
-Cada retina possui cerca de 120 milhões de basto-
netes;
-Cones:
-Cada retina possui cerca de 6 milhões de cones;
• Estrato pigmentoso: -Três tipos de cones estão presentes na retina: (1) co-
-Lâmina de células epiteliais contendo melanina loca- nes azuis, que são sensíveis à luz azul, (2) cones ver-
lizadas entre a corioide e a parte neural da retina; des, que são sensíveis à luz verde e (3) cones verme-
lhos, que são sensíveis à luz vermelha;
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-A visão colorida é resultado do estímulo de várias • Ele é envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo
combinações desses três tipos de cones. e mantido em posição pelas fibras zonulares que o cer-
cam, que, por sua vez, se ligam aos processos ciliares.
• Trajeto de formação da imagem:
-Fotorreceptores → camada sináptica externa → célu- • A lente ajuda a focar imagens na retina para facilitar a
las bipolares → camada sináptica interna → células formação de uma visão nítida.
ganglionares;
-Os axônios das células ganglionares se estendem pos- →Interior do bulbo do olho
teriormente ao disco do nervo óptico e deixam o bulbo • A lente divide o bulbo do olho em duas cavidades:
do olho como nervo óptico (II). -Cavidade do segmento anterior;
-Cavidade do segmento posterior.
-O disco do nervo óptico também é chamado de ponto
cego. Como ele não contém cones ou bastonetes, não • Cavidade do segmento anterior:
é possível ver imagens que alcancem o ponto cego. -Corresponde ao espaço anterior a lente;
• Mácula lútea: centro exato da parte posterior da re- -Formada por 2 câmaras: uma anterior e outra poste-
tina, no eixo visual do olho. rior;
além de fibras colágenas e ácido hialurônico. O hu- -Espalham as secreções lubrificantes pelos bulbos dos
mor vítreo também contém células fagocíticas que olhos.
removem fragmentos, mantendo essa parte do olho
límpida para uma visão sem obstruções. • A pálpebra superior é mais móvel do que a inferior e
contém em sua região superior o músculo levantador
• Pressão intraocular: da pálpebra superior.
-Pressão no interior do olho;
-Produzida principalmente pelo humor aquoso e par- • Fissura pálpebra:
cialmente pelo humor vítreo; -É o espaço entre as pálpebras superior e inferior, que
expõe o bulbo do olho;
-Normalmente mede cerca de 16 mmHg;
-Seus ângulos são conhecidos como comissura late-
-Mantém o formato do bulbo do olho e evita que ele ral, que é mais estreita e próxima ao temporal; e co-
colapse; missura medial, que é mais larga e mais próxima ao
osso nasal;
-Feridas perfurantes no bulbo do olho podem causar a
perda de humor aquoso e de humor vítreo. Isso, por -Na comissura medial encontra-se uma elevação pe-
sua vez, causa uma diminuição na pressão intraocular, quena e avermelhada, a carúncula lacrimal, a qual
descolamento da retina e, em alguns casos, cegueira. contém glândulas sebáceas (oleosas) e glândulas su-
doríferas (de suor). O material esbranquiçado que al-
gumas vezes se acumula na comissura medial surge a
→Estruturas acessórias do partir dessas glândulas.
-Túnica conjuntiva:
-É uma túnica mucosa protetora fina composta por
epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
sustentada por tecido conjuntivo areolar e com nu-
merosas células caliciformes;
→Pálprebas
• Funções das pálpebras:
-Cobrem os olhos durante o sono;
• Líquido lacrimal/lágrima:
-Consiste em uma solução aquosa contendo sais, um
pouco de muco e lisozima (enzima bactericida prote-
tora);
• Ambos ajudam a proteger o bulbo do olho de objetos ↳ A partir dali, as lágrimas passam medialmente sobre
estranhos, da transpiração e da incidência direta dos a face anterior do bulbo do olho e entram em duas
raios solares. aberturas pequenas chamadas de pontos lacrimais;
• Glândulas sebáceas na base dos folículos pilosos dos ↳ As lágrimas passam então em dois ductos, os cana-
cílios, chamadas de glândulas ciliares sebáceas, libe- lículos lacrimais superior e inferior →, saco lacri-
ram um líquido lubrificante para os folículos. mal (dentro da fossa lacrimal) → ducto lacrimona-
sal;
Terçol: infecção nessas glândulas, em geral causada por bactéria,
causa um inchaço doloroso e repleto de pus.
↳ O ducto lacrimonasal conduz o líquido lacrimal para
a cavidade nasal inferiormente à concha nasal inferior,
→Aparelho lacrimal onde ele se mistura com o muco.
• O aparelho lacrimal é um grupo de estruturas que pro-
duzem e drenam o líquido lacrimal/lágrimas em um • Lacrimejamento protetor:
processo chamado de lacrimação. -Normalmente, as lágrimas são removidas tão rapida-
mente quanto são produzidas, seja por evaporação ou
• Glândulas lacrimais: condução para os canais lacrimais e, dali, para a cavi-
-Possuem tamanho e formato aproximados de uma dade nasal;
amêndoa;
-Se uma substância irritante entra em contato com a
-Secretam o líquido lacrimal; conjuntiva, as glândulas lacrimais são estimuladas a
secretarem excessivamente e as lágrimas se acumulam
-Cada glândula produz cerca de 1 mℓ de líquido lacri- (olhos lacrimejantes) → função protetora, uma vez
mal por dia; que as lágrimas diluem e lavam a substância irritante;
-São inervadas por fibras parassimpáticas dos nervos -Inflamação da mucosa do nariz (ex: resfriado): obs-
faciais (VII). trução dos ductos lacrimonasais e bloqueio da drena-
gem das lágrimas → lacrimejamento.
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olho
• Órbitas:
-Depressões ósseas do crânio nas quais os olhos se en-
contram;
5. Oblíquo superior: abaixamento diagonal dos olhos -Indivíduos míopes podem enxergar objetos próxi-
→ nervo troclear (IV); mos adequadamente, mas não os objetos distantes.
→Fisiologia da visão
→Fotorreceptores e fotopigmentos
• Fotorreceptores: células que captam os estímulos lu-
minosos; nomeados pela aparência dos seus segmen-
→Acomodação visual tos externos:
• Quando o olho está focando um objeto próximo, a -Cones: segmentos externos achatados ou em formato
lente fica mais curva, causando uma refração maior de cone. Membrana se dobra para frente e para trás
dos raios de luz. formando pregas;
• Esse aumento na curvatura da lente para a visão pró- -Bastonetes: segmentos externos cilíndricos, contendo
xima é chamado de acomodação. pilhas com vários discos empilhados (como moedas).
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• A diferença nas taxas de clareamento e de regeneração • O ligante que mantém esses canais de Na+ abertos é o
dos fotopigmentos nos bastonetes e nos cones contri- monofosfato cíclico de guanosina (GMP cíclico ou
buem para algumas (mas não todas) mudanças de sen- cGMP).
sibilidade que ocorrem nas adaptações à luz e ao es-
curo. • O influxo de Na+, chamado de “corrente escura”, des-
polariza parcialmente o fotorreceptor. Como resul-
• Em ambientes muito claros, a sensibilidade visual é tado, no escuro, o potencial de membrana de um fo-
reduzida, enquanto que nos ambientes muito escuros, torreceptor é de cerca de –30 mV. Isso é muito mais
ela é aumentada. próximo do zero do que o potencial de membrana em
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repouso de um neurônio típico, que é de cerca de –70 glutamato; luzes mais fortes disparam potenciais re-
mV. ceptores maiores e mais longos que interrompem com-
pletamente a liberação de neurotransmissor. Desse
• A despolarização parcial no escuro dispara a liberação modo, a luz excita células bipolares que formam si-
contínua de neurotransmissor nos terminais sinápti- napses com os bastonetes por causa da diminuição da
cos. liberação de um neurotransmissor inibitório.
-A visão dos cones, embora menos sensível, é mais ní- -As células amácrinas, que são excitadas pelas células
tida por causa dessa proporção de um para um das si- bipolares, formam sinapses com células ganglionares
napses entre cones e células bipolares; e transmitem informações para elas, sinalizando uma
modificação no nível de iluminação da retina;
-As células bipolares dos cones podem ser excitadas
ou inibidas quando surge uma luz. -Quando células bipolares ou amácrinas transmitem
sinais excitatórios para as células ganglionares, essas
• Sinapse das células horizontais: células ganglionares se despolarizam e disparam im-
-As células horizontais transmitem sinais inibitórios pulsos nervosos.
para as células bipolares nas áreas laterais aos cones e
bastonetes excitados; →Via encefálica e campos visuais
• Campo visual:
-Essa inibição lateral aumenta o contraste da cena vi-
-Corresponde ao espaço que pode ser visto com um
sual entre áreas da retina que são estimuladas forte-
olho;
mente e áreas adjacentes que são estimuladas mais fra-
camente;
-Os campos visuais de ambos os olhos se sobrepõem
consideravelmente → campo de visão binocular;
-Elas também ajudam a diferenciar várias cores.
-O campo visual de cada olho é dividido em 2 regiões:
• Sinapse das células amácrinas:
retina nasal/central e retina temporal/periférica.
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