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ANEXO A

ROTEIRO DA ATIVIDADE

Acadêmicas: Daiane Alves Pereira (1393603)


Luzia Bernardo de Oliveira Malissi (1313444)
Mariana da Cruz Campeão (1313488)
Monica Regina da Costa (1313449)
Professora: Beatriz Batista
Turma: Pedagogia PED 5376/2
Data: 30/10/2021
Disciplina: Educação Inclusiva
Tema: Estimulação sensorial e motora, com ênfase em deficientes visuais.
Atividade desenvolvida: Caixa sensorial.
Tempo necessário: 40 minutos (depende da quantidade de alunos para a brincadeira e
tempo que cada aluno precisou para realizar a mesma).
Material utilizado:

 Internet para pesquisa, folha de sulfite e impressora.


 Produção da caixa sensorial: foi usado caixa de papelão de sapato, tesoura,
perfurador de EVA, cola Tek Bonde, régua, lápis, estilete, EVA (roxo escuro,
roxo claro, EVA com gllitter nas cores vermelho, preto, dourado).
 Objetos sensoriais: 2 (duas) bolas sensoriais (superfície cravo outra lisa),
tesoura de plástico, pente de cabelo, chocalho, 2 (dois) vidros com aromas
(cheiro adocicado e outro refrescante), lixa, tampinha de garrafa pet, um
carrinho, um avião, um quadrado com textura esponjosa, uma boneca e um
tapa olhos.

ESTIMULAÇÃO SENSORIAL E MOTORA, COM ÊNFASE EM DEFICIENTES VISUAIS

É muito importante a estimulação sensorial e motora desde o nascimento da


criança até 6 (seis) anos de idade, pois nesta idade as crianças está na melhor fase de
desenvolvimento psicomotor, com grande capacidade de absorver novas informações,
mas também é essencial que realize estimulação sensorial em qualquer fase da vida, é
através dos sentidos que as crianças vão conhecendo o mundo tal como é,
desenvolvendo habilidades que mais tarde ajudarão nas competências como, a
preparação para o desenvolvimento da coordenação motora, cognitivo, na
aprendizagem da escrita, da atenção, do equilíbrio, da memória, da criatividade,
chamando a atenção dos alunos para características dos objetos (tamanho, forma, cor,
textura, peso, cheiro, sons) e na interação social.

Maria Montessori defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é
por meio do movimento e do toque que as crianças exploram e decodificam o mundo
ao seu redor. "A criança ama tocar os objetos para depois poder reconhecê-los", disse
certa vez.

A criança deficiência visual congênita ou cegueira adquirida ao longo da vida (três


graus de cegueira: os cegos, com visão parcial ou visão reduzida), assim como muitas
outras deficiências ou pessoas com necessidades especiais (como: autismo, atraso no
desenvolvimento Neuro Psicomotor paralisia cerebral, Epilepsia, Hidrocefalia, crianças
que apresenta estereotipias motoras entre outas), que para integrar-se à escola e
comunidade, precisa interagir através de pessoas e objetos para realizar atividades
básicas de rotina e locais, para sua inserção no meio social.

O primeiro passo é, os responsáveis procurar por atendimento especializado e


interdisciplinar, tais como: oftalmologista, pedagogo, fonoaudiólogo entre outros
profissionais capacitados, e juntos a família, escola e comunidade deve oferecer aos
deficientes visuais as mesmas oportunidades de participação e inclusão social de
acordo com suas condições e necessidades, para sua formação intelectual, visando
valores, expectativas e conhecimento mútuo dos processos de educação.

A criança precisa desenvolver desde pequenos conceitos básicos, como esquema


corporal, lateralidade, orientação espacial e temporal, são conceitos importantes para
a construção da autoestima e autonomia. A deficiência visual torna impossível o
conhecimento de mundo através de imagens visuais, em todos os graus de deficiência
visual, deve ser levado em conta e ter consciência da importância da estimulação
sensorial desde pequeno, com interações através de sons, contatos corporais e
movimentos variados, para ajudar no desenvolvimento do esquema sensório motores
e percepção da criança, facilitando assim o processo de aprendizagem e a própria
independência a logo prazo.

Grande parte da ativação neural acontece devido a estimulação feita através dos
sentidos: a visão (habilidade processar, diferenciar e perceber corretamente aquilo
que se vê), quando não for o caso de pessoas com deficiência visual. A
audição (habilidade de discriminar sons, a percepção de ritmos e saber reagir aos
mesmos). O tato (resposta dos receptores da pele ao toque, à pressão, à temperatura,
ao movimento, à textura e a dor). O olfato (relacionado com o cheiro, em discriminar,
processar e saber responder a diferentes odores). O paladar (capacidade de processar
e perceber, os variados sabores e os diferentes estímulos dentro da boca).
Vestibular (é responsável pelas nossas reações ao movimento e ao equilíbrio).
Proprioceptivo (forma como o cérebro interpreta a posição do corpo, o peso e o
movimento), por isso é importante que a criança esteja em ambiente estimulante,
lúdico e com oportunidades de desenvolvimento das suas habilidades.

Algumas atividades como: Colocar a crianças em contato com diferentes materiais


e texturas, Livros sonoros com texturas imagens e cores, usar jogos e brinquedos,
brincadeiras com o corpo, experimentar alimentos (duros, moles, doces, salgados,
ácidos), podem ser realizadas para estimulação sensorial, lembrando que o
responsável pela atividade (o professor) deve sempre estar atento aos materiais
utilizados para prevenção de acidentes, forma de manuseio dos objetos
independentemente da idade , planejando e desenvolvendo as atividades de acordo
com as necessidades de cada aluno.
O sentido do tato inicia com a atenção da criança prestada a texturas,
temperaturas e diferentes consistências e superfície, com o movimento das mãos, as
crianças se dão conta da presença de materiais, aprende os contornos, tamanhos e
pesos, passando a explorar mais detalhadamente cada objeto.

ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA: caixa sensorial.


 Caixa sensorial pode ser uma caixa de papelão, fechada com vários objetos
dentro, de variadas texturas, formas, tamanhos, sons (e cores), apenas com 1
(um) ou 2 (dois) furos ao centro da caixa onde o aluno deverá colocar a mão.

 O aluno deverá colocar a mão dentro da caixa e pegar um objeto, manusear,


sentir e descrever as características do objeto que está segurando em sua mão.

FOTOS ILUSTRAÇÕES DE CAIXA SENSORIAL

Modelo de produção de uma caixa sensorial.

https://leiturinha.com.br/blog/dados-divertidos/
Caixa sensorial decorada, e uma variedade de objetos a ser colocado dentro da caixa
para ser manuseada pelo aluno.

https://br.pinterest.com/tianegoes23/caixas-
sensoriais/

O aluno desenvolvendo a atividade proposta.


https://www.greenmebrasil.com/viver/especial-criancas/2561-metodo-montessori-
como-fazer-a-caixa-dos-misterios-onde-a-crianca-reconhece-objetos/

Referências utilizadas:

http://www.chaves-saude.com/artigos/2019/01/14/porque-e-tao-importante-
estimulacao-sensorial-na-primeira-infancia/

https://playlab.com.br/bussola/manual-dos-pais/jogos-e-brinquedos/estimulos-
sensoriais/

https://br.pinterest.com/tianegoes23/caixas-sensoriais/

https://leiturinha.com.br/blog/dados-divertidos/

https://www.greenmebrasil.com/viver/especial-criancas/2561-metodo-montessori-
como-fazer-a-caixa-dos-misterios-onde-a-crianca-reconhece-objetos/

http://www.psiquiatriainfantil.com.br/congressos/uel2007/140.htm

https://novaescola.org.br/conteudo/459/medica-valorizou-aluno

ANEXO B
RELATÓRIO DE ATIVIDADE

Acadêmicas: Daiane Alves Pereira (1393603)


Luzia Bernardo de Oliveira Malissi (1313444)
Mariana da Cruz Campeão (1313488)
Monica Regina da Costa (1313449)
Professora: Beatriz Batista
Turma: Pedagogia PED 5376/2
Disciplina: Educação Inclusiva
Tema: Estimulação sensorial e motora, com ênfase em deficientes visuais.
Atividade desenvolvida: Caixa sensorial.

ESTIMULAÇÃO SENSORIAL E MOTORA, COM ÊNFASE EM DEFICIENTES VISUAIS

O relatório aqui presente refere-se à atividade prática da brinquedoteca, atividade


obrigatória da matéria de Educação Inclusiva 2021/2 da turma de Pedagogia PED
5376/2 do Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI) realizado nos dias 02 e
09/11/2021 pelas acadêmicas Daiane Alves Pereira, Luzia Bernardo de Oliveira Malissi,
Mariana da Cruz Campeão e Mônica Regina da Costa, com o tema Estimulação
sensorial e motora, com ênfase em deficientes visuais, com atividade prática Caixa
Sensorial.
A atividade proposta (Caixa Sensorial) é um objeto pedagógico que auxilia o
professor e também os pais a desenvolver desde cedo conceitos básicos importantes
para autoestima e autonomia, desenvolvendo habilidades que mais tarde ajudarão nas
competências como, a preparação para o desenvolvimento da coordenação motora,
cognitivo, da atenção, do equilíbrio, da memória, da criatividade, chamando a atenção
dos alunos para características dos objetos (tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro,
sons) e na interação social.

Atividade desenvolvida: caixa sensorial.


1º momento: produção da caixa sensorial, que pode ser uma caixa de papelão, fechada
com vários objetos dentro, de variadas texturas, formas, tamanhos, sons (e cores)
aromas, com 1 (um) furo ao centro da caixa onde o aluno deverá colocar a mão.

2º momento: o aluno (a) deverá colocar a mão dentro da caixa e pegar um objeto,
manusear, sentir e descrever as características do objeto que está segurando em sua
mão.
Para o desenvolvimento desta atividade, necessitamos fazer algumas adequações,
por prevenção de contaminação do covid-19, evitando aglomerações em espaços
escolares. O tema abordado é sobre Inclusão, trabalhando com a Estimulação
Sensorial, para nos ajudar convidamos 2 (dois) alunos, uma de 7 (sete) anos e outro de
9 (nove) anos de idade para participar na atividade prática (crianças cuja habilidades
sensoriais já foram trabalhadas desde bebes), para o melhor resultado dessa atividade
os objetos colocado dentro da caixa não foram visto anteriormente pelo aluno,
optamos por vendar os olhos das crianças, para que a atividade se tornasse o mais real
possível, enfatizando a deficiência visual.
Ao realizar a atividade com a caixa sensorial, observa-se que as crianças
demonstram curiosidade para saber o que há dentro da caixa, manuseia os objetos
com firmeza nas mãos, descrevendo o que estão sentindo, imaginam o que poderia ser
tal objeto que está em sua mão, descrevendo as características sentida, com bom
desenvolvimento de coordenação motora fina, percepção, geometria, habilidades de
raciocínio lógico e interação social, mesmo com os olhos tampado a atividade tornou-
se fácil, pois os alunos conseguiam saber na maioria das vezes quais objetos eram, por
já conhecerem as formas, mostrando ter habilidades na realização da brincadeira, mas
que uma criança com deficiência visual teria grande dificuldades ao realizá-la.

Uma atividade simples, mas ampla, que nos mostra as grandes dificuldades
encontradas pelas pessoas deficientes visuais no seu processo de aprendizagem e
autonomia. Muitas vezes a falta de apoio familiar e infraestrutura é um ponto
importante a ser questionado, pela família e por órgãos competentes a fim de adequar
as necessidades desse público para maior inclusão e convívio social.

Observação: a atividade foi desenvolvida por crianças com visão regular, com
conhecimentos já adquirido (texturas, sons, cheiro e formas entre outas sentidos), mas
para que houvesse uma interação mais significativa com o tema, vendamos os olhos
das crianças para a brincadeira.

 Segue abaixo registros da atividade prática e termo de autorização da imagem


dos alunos envolvidos, assinado pelas mães dos mesmos.

ATIVIDADE PRÁTICA

 Produção da caixa sensorial:


 Aluna (o) desenvolvendo a atividade prática:

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