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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO –

UNIFACEMA
CURSO: BACHARELADO EM TERAPIA OCUPACIONAL
DISCIPLINA: CINESIOTERAPIA
PROFESSOR (A): JAINY LIMA SOARES
ACADÊMICOS: ANA CAROLINE MESQUITA; ALINE MOURÃO LOURENÇO
CAVALCANTI; ANA MÁRCIA RIBEIRO DA SILVA; LETÍCIA MARIA OLIVEIRA
MONTEIRO; LUIZA RAYSA ARAÚJO DE SOUZA; MARISE DOS SANTOS LIMA

PROJETO DE TAPETE SENSORIAL: MOTRICIDADE FINA DE 0 A 9 ANOS


Justificativa:
O objetivo da cinesioterapia é preservação da força muscular e garantia da amplitude das
articulações. No contexto da terapia ocupacional, a cinesioterapia por sua vez irá buscar
trabalhar e reconhecer habilidades e limitações físicas, gerando autonomia no
desempenho ocupacional do paciente.
Nessa perspectiva, para ajudar o processo de desenvolvimento de crianças em
desenvolver habilidades físicas, surge o tapete sensorial, que além de ser um produto
pedagógico na área educacional, também é muito importante e utilizado na área da saúde
como da terapia ocupacional. O tapete sensorial busca ampliar essas habilidades na
intenção de explorarem as habilidades sensoriais, além de ajudar pessoas com algum
tipo de transtorno como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pacientes que precisam
trabalhar os estímulos sensoriais nos pés. No caso deste projeto ele será direcionado à
crianças de 0 a 9 ano na fase da motricidade fina, ou seja, trata-se da maneira como o
sujeito utiliza os braços, mãos e dedos. Enfim, refere-se às competências necessárias
para manipular um objeto, como usar a mão e os dedos de forma precisa, de acordo com
a exigência da atividade.

Proposta ou objetivo:
O presente projeto visa a criação de um tapete sensorial para crianças de 0 a 9 anos na
intenção de desenvolver habilidades de motricidade fina.
Procedimentos:
Há uma variedade de tapetes sensoriais para cada etapa da vida da pessoa. No caso de
crianças de 0 a 9 anos podemos apresentar o modelo abaixo: Esse tipo de tapete serve
para todas as idades. Nesse caso, o tapete sensorial pode ser feito por materiais
reciclados, como objetos colados do tipo folhas secas de plantas, galhos, buchas,
pedaços de papelão, algodão, papelão de ovos, caroço de feijão, tampinhas de garrafa
pet, pedações de corda, texturas macias e ásperas. Ele dispõe de uma série de
elementos que servem para a criança brincar ao mesmo tempo em que desenvolve os
sentidos. É uma das formas das crianças explorarem as habilidades sensoriais com as
mãos e pés, ela pode sentir diferentes texturas, formas, cores, cheiros, sabores, e
proporcionando vivências na interação com elementos da natureza.

Exemplo:

O tapete deverá ser confeccionado em um espaço limpo para que as crianças de 0 a 9


anos possam manusear, o mesmo poderá ser criado em uma base de papelão coberta
por flanela, que também tem sua textura, os objetos de texturas macias e ásperas serão
colados ou encaixados em cada ponto do tapete para que a criança possa ter a liberdade
de manusear com as mãos ou pés.
O objetivo da atividade é identificar os cinco sentidos, estimular a motricidade fina e as
sensações de autoconhecimento. A vivência dessa atividade deve expandir para
reconhecimento e identificação de diferentes sons, cheiros, sabores, texturas e imagens.
Nessa fase da infância todos os estímulos contribuem no processo de aprendizagem.
Benefícios do Tapete Sensorial. Dessa forma, esse projeto deverá proporcionar
benefícios por meio da utilização do tapete sensorial como: 1. Estimulação Sensorial; 2.
Desenvolvimento Motor; 3. Cognição e Aprendizado; 4. Tempo de Qualidade.
Durante a proposta os bebês e crianças serão observado individualmente ou em duplas
nas interações com a diversidade de superfícies dos tapetes, observando as reações com
a presença deles no espaço. Como eles ficam olhando e como vão, aos poucos,
explorando cada contato com as diferentes texturas. O responsável pela criança ou o
profissional poderá sentar ao lado do tapete, colocando a mão convidando o bebê para
colocar suas mãos no tapete.
A criança deverá ser incentivada a levantar e pisar descalço nas superfícies do tapete de
papelão, ao mesmo tempo que o responsável poderá dialogar sobre as características
dos materiais, destacando semelhanças e diferenças, indicando os mais macios e
comparando aos mais ásperos. Outra criança pode ser convidada a brincar desde que
esteja próximo, disponível, nesse momento a observação e intervenções são necessárias
pois já não se trata de uma criança, mais de duas. Assim, pode ser proposto que utilizem
partes diferentes do corpo para sentirem as diversas superfícies propostas pelo tapete,
encostando seu rosto sobre o tapete, dialogando sobre a ação.
Recursos:
Tecidos de diferentes texturas, cores e grossuras, superfícies emborrachadas, de corino,
vinílico, lixas, telas ou outros materiais que possuem texturas diferenciadas, celofanes
coloridos, folhas secas de plantas, galhos, buchas, pedaços de papelão, algodão,
papelão de ovos, caroço de feijão, tampinhas de garrafa pet, plásticos transparentes e
texturizados (plástico bolha, plástico de presente...). Cola, fita adesiva ou agulha e linha.

Espaço:
O espaço pode ser interno ou externo desde seja limpo e adequado para transito das
crianças. Coloca-se os tapetes estendidos sobre o chão distantes um do um outro,
mantendo espaço entre eles para que as crianças se locomovam com autonomia. A
atividade deve ser realizada mais vezes em seu cotidiano, possibilitando que os bebês e
crianças explorem os tapetes em diferentes espaços e momentos.

Tempo sugerido: não mais que 40 minutos


Avaliação:
 Observação, identificando se as crianças estão se desenvolvendo em relação as
barreiras físicas, comunicacionais e relacionais.
 Os registros serão feitos por meio de fotos e vídeos para serem usados na
documentação da criança para sessões posteriores.

Referências
Fonseca, V. Manual de observação psicomotora. Significação psiconeurológica dos
fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

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