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Um paciente de 55 anos de idade foi internado por mal-estar, piora da tosse, piora da dispneia nos últimos três dias e SatO2
= 92%, com canula nasal fornecendo uxo de 4 litros por minuto. Veri caram-se PA = 90 mmHg x 60 mmHg e FC =110
bpm, sendo o scope sinusal. O paciente tem um histórico de tabagismo ativo há 35 anos (1 carteira por dia). Nos últimos
meses, tem tosse crônica (oito meses nos últimos dois anos), além de dispneia aos moderados esforços. Ele apresentou
carteira de vacinação com duas doses da vacina contra a Covid-19, da AstraZeneca, e realizou espirometria com VEF1 de
45% do previsto. Não houve resposta ao broncodilatador. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos
correlatos, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Um paciente de 55 anos de idade foi internado por mal-estar, piora da tosse, piora da dispneia nos últimos três dias e SatO2
= 92%, com canula nasal fornecendo uxo de 4 litros por minuto. Veri caram-se PA = 90 mmHg x 60 mmHg e FC =110
bpm, sendo o scope sinusal. O paciente tem um histórico de tabagismo ativo há 35 anos (1 carteira por dia). Nos últimos
meses, tem tosse crônica (oito meses nos últimos dois anos), além de dispneia aos moderados esforços. Ele apresentou
carteira de vacinação com duas doses da vacina contra a Covid-19, da AstraZeneca, e realizou espirometria com VEF1 de
45% do previsto. Não houve resposta ao broncodilatador. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos
médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A Certo.
B Errado.
Homem, 60a, comparece ao atendimento de urgência referindo piora da dispneia há três dias (de mMRC 2 passou para
mMRC 4), acompanhada de tosse produtiva com escarro amarelado e raias de sangue. Nega febre. Antecedente pessoal:
ex- fumante há quatro anos (carga tabágica de 40 anos/maço), doença pulmonar obstrutiva crônica há quatro anos, em uso
regular de medicações por via inalatória (formoterol e glicopirrônio) e salbutamol spray eventualmente; não teve
exacerbações nos últimos 12 meses. Exame físico: orientado, FR= 32 irpm, oximetria de pulso= 86% (ar ambiente), uso de
musculatura acessória para respirar. Pulmões: murmúrio vesicular reduzido globalmente, estertores subcrepitantes esparsos.
NO MANEJO TERAPÊUTICO DESTE PACIENTE É CORRETO
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A Indicar intubação orotraqueal para ventilação mecânica invasiva, se houve retenção progressiva de CO₂.
B Iniciar oxigênio por cateter nasal, para manter oximetria de pulso entre 88 a 92%.
D Iniciar teofilina e sulfato de magnésio, para manter oximetria de pulso acima de 92%.
As exacerbações são uma característica proeminente da história natural de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
I - Semelhante ao que ocorre no tratamento da asma os testes de função pulmonar têm grande utilidade na identi cação e
tratamento da exacerbação.
II - A frequência das exacerbações aumenta à medida que piora a obstrução do fluxo aéreo.
III - O aumento do diâmetro da artéria pulmonar em relação à aorta na tomogra a e re uxo gastro esofágico, quando
presentes, aumentam o risco de exacerbação.
Mulher, 72 anos, tabagista (80 anos-maço), refere dispneia progressiva e tosse com expectoração amarelada pela manhã
há 10 anos. Há 4 dias com aumento do volume de expectoração (que se tornou mais escura) e piora da dispneia. Exame
físico: REG, consciente, Glasgow 15. Ausculta respiratória: murmúrio vesicular reduzido bilateralmente, com sibilos difusos.
FR: 30 ipm. FC: 110 bpm; PA: 112 x 72 mmHg. Gasometria arterial em ar ambiente pH: 7,28; pO₂: 50 mmHg: pCO₂: 54 mmHg;
HCO₃: 28 mEq/L; saturação O₂: 84%.
B Ventilação não-invasiva.
D Máscara de Venturi.
A doença pulmonar obstrutiva crônica se caracteriza por limitação crônica ao uxo aéreo que não é totalmente reversível,
sendo frequentemente progressiva e associada à resposta in amatória pulmonar exacerbada. Podem ocorrer efeitos
sistêmicos e os portadores da doença têm risco significativamente aumentado de
B hipotireoidismo.
C insuficiência renal.
D cirrose.
E colelitíase.
Homem de 66 anos de idade apresenta quadro de tosse, expectoração clara e dispneia aos moderados esforços há 4
anos. Nega febre ou dor torácica. Tem histórico de tabagismo desde os 16 anos de idade, mas parou há 5 anos.
Espirometria pós-broncodilatador*: VEF1 /CVF < 70% e VEF1 : 57%. Exame físico: PA: 145 x 90 mmHg, FC: 92 bpm e
SatO2: 94%; ausculta pulmonar: sem sibilos. Exames séricos e eletrocardiograma: normais. *CVF: capacidade vital forçada;
VEF1 : volume expiratório forçado no 1o segundo. Nesse momento, é correto prescrever:
A antibioticoterapia oral.
B furosemida oral.
C prednisona oral.
D fluticasona inalatória.
E formoterol inalatório.
Homem, 68 anos de idade, no ambulatório com queixa, há 5 anos, de tosse com expectoração clara. Há 2 anos com
dispneia progressiva, atualmente para esforços como andar dentro da própria casa. Apresenta edema progressivo de
membros inferiores. É hipertenso e tabagista. Ao exame clínico, frequência respiratória = 25 incursões/minuto, com
diminuição global dos murmúrios vesiculares e roncos difusos à ausculta pulmonar. Estase jugular, hepatomegalia a 3cm do
rebordo costal direito e edema depressível 3+/4+ de membros inferiores. Restante do exame clínico sem alterações.
Gasometria arterial: pH 7,36; pO2 58 mmHg; pCO2 47 mmHg; HCO3 27 mmol/L. Qual das estratégias a seguir apresenta
maior impacto na mortalidade a longo prazo para esse paciente?
A Enalapril
B Oxigênio
C Furosemida
D Espironolactona
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I. Na gasometria sem suporte de O2, uma PaO2 < 55 mmHg ou uma saturação < 88% em repouso são indicações de
oxigenoterapia contínua.
II. A oxigenoterapia também é indicada para doentes com PaO2 < 60 mmHg, com policitemia ou com sinais de insuficiência
cardíaca direita.
III. O uso de broncodilatadores, além de diminuir a sintomatologia durante as exacerbações, diminui a mortalidade.
IV. Um paciente classi cado como GOLD D é aquele que apresenta muita sintomatologia, porém poucos episódios de
exacerbação.
A 0.
B 1.
C 2.
D 3.
E 4.
Questão 10 Tratamento
Homem de 62 anos, tabagista 40 anos/maço, obeso, procura atendimento devido a quadro de dispneia progressiva há 3
anos, associada a tosse produtiva com expectoração amarelada mais intensa pela manhã, que clareia ao longo do dia.
Atualmente, sente dispneia mesmo para pentear os cabelos. Informa duas passagens na UPA no ano anterior devido a
quadro de ""gripe forte"" e piora importante da dispneia, tendo feito uso de antibioticoterapia nas duas ocasiões. Ao exame,
apresenta-se em regular estado geral, FC 90 bpm, FR 25 irpm, PA 120/80 mmHg, Sat 02 em ar ambiente 90%. Ao exame
do aparelho respiratório, apresenta tempo expiratório prolongado com contração de musculatura abdominal, murmúrio
vesicular diminuído e crepitações móveis grosseiras protoinspiratórias e expiratórias. Edema de membros inferiores 2+/4+.
Fígado de borda romba, amolecido, palpável a 7cm do rebordo costal direito. Sobre o arsenal terapêutico disponível para
este paciente, é ERRADO afirmar:
A O uso de azitromicina a longo prazo possui ação anti-inflamatória e reduz o risco de ocorrência de exacerbações
no próximo ano
B O uso de corticoide inalatório em associação com terapia broncodilatadora combinada de longa ação melhora
função pulmonar e reduz risco de exacerbações
C O uso de corticoide sistêmico é benéfico devido ao histórico de infecções respiratórias associadas ao padrão de
expectoração apresentado
D O uso de terapia broncodilatadora combinada de longa ação tem o potencial de melhorar sintomas e a sensação
de dispneia do paciente
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Questão 11 Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada ODP
Homem, 75 anos de idade, portador de DPOC estádio Il B, em uso regular de tiotrópio e salmeterol, encontra-se estável e
comparece em consulta de rotina. Exames laboratoriais: Hb = 18 g/dL (VR: 13,5 — 17,5 g/dL), Htc = 59%. Gasometria arterial
em ar ambiente com paciente eupneico: pH = 7,35; PaO2 = 49 mmHg; PaCO2 = 58 mmHg; HCO3 = 31 mEg/L; SpO2 =
85%. O que se pode concluir?
D Os resultados são incompatíveis com a estabilidade clínica e será necessário repetir a gasometria.
Nas situações descritas a seguir, os pacientes apresentam insu ciência respiratória aguda e hipoxemia documentada na
gasometria arterial. 1) 32 anos de idade, extensa pneumonia comprometendo lobo inferior direito e lobo médio. 2) 27 anos
de idade, portadora de asma exacerbada após inalação de produtos de limpeza. 3) 57 anos de idade, diagnóstico de TEP
agudo no pós-operatório de mamoplastia. 4) 71 anos de idade, DPOC exacerbada por infecção bacteriana de vias aéreas
inferiores. Qual mecanismo de hipoxemia predomina em cada um dos casos?
A 1) efeito shunt; 2) desequilíbrio na relação ventilação/perfusão; 3) efeito espaço morto; 4) desequilíbrio na relação
ventilação/perfusão.
D 1) efeito espaço morto; 2) hipoventilação alveolar; 3) efeito shunt; 4) desequilíbrio na relação ventilação/perfusão.
Paciente masculino, 74 anos, ex tabagista, portador de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), com dispneia aos
pequenos esforços e duas internações por exacerbação no último ano. Vem em uso de formoterol 12 mcg/dia, budesonida
800 mcg/dia e tiotrópio 5 mcg/dia. Assinale a melhor conduta nesse caso:
C Não retirar o corticóide inalatório mesmo em caso de pneumonia grave e contagem de eosinófilo sérico menor
que 100.
D A reabilitação pulmonar não tem indicação para pacientes graves, aumentando o risco de morte súbita por
arritmia decorrente de hipoxemia.
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Questão 14 Fisiopatologia
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Homem, 80 anos, em acompanhamento irregular por DPOC muito grave. Refere piora da dispneia aos esforços e edema
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de membros inferiores há 1 ano. Exame físico: BEG; murmúrio vesicular reduzido globalmente sem ruídos adventícios à
ausculta pulmonar. FR: 24 ipm. Saturação 0₂: 85%. Edema de membros inferiores (3+/4+) frio e depressível. Estase jugular a
90 graus. Qual o elemento fisiopatológico responsável pela piora recente?
B Hiperinsuflação pulmonar.
C Hipervolemia.
Homem, 65 anos, tabagista 50 anos maço, queixa de dispneia aos esforços há 3 anos, com piora intensa há 3 dias. Exame
físico: MEG, corado, consciente e orientado; MV presente, sibilos difusos, Saturação de 02 de 80% ar ambiente, FR: 30
ipm. Instalado oxigênio suplementar através do dispositivo abaixo (foto) a 15 L/min, com aumento da saturação de 0₂ para
97%. O paciente evoluiu com piora do nível de consciência, acordando apenas aos estímulos dolorosos. Qual é a alteração
gasométrica esperada nesse momento?
A pC0₂: 90 mmHg
B HC0₃: 15 mEq/L
C p0₂: 60 mmHg
D pH: 7,45
Questão 16 Broncodilatadores
Paciente de 60 anos é avaliada por um queixa de dispneia aos esforços há dois anos. Ela apresenta dispneia e sibilos quando
sobe ladeiras, especialmente se carrega alguma coisa consigo. Nega outros sintomas. Cessou tabagismo há 5 anos e tem
história de hipertensão. Medicamentos de uso habitual incluem Hidroclorotiazida e Ramipril. Ao exame físico, sinais vitais
estão normais. SpO2 de 97% em ar ambiente. Ausculta pulmonar e avaliação cardiovascular sem alterações dignas de nota.
Laboratório evidencia Hemoglobina normal. Espirometria evidencia FEV1 de 75% do predito, com FEV1/FVC de 0,65. ECG
e Radiografia de tórax normais.
M. S. 72 anos, funcionário público, aposentado. Fumante desde os 20 anos de idade (80maços/ano), começou a
apresentar dispneia há pelo menos dez anos, progressiva, acompanhada de tosse pouco produtiva. Negava antecedentes
de asma ou chiado. Há quatro anos tinha dispneia aos pequenos esforços e começou a ter exacerbações frequentes
caracterizada por piora da dispneia, chiado e tosse. Há dois anos houve piora da dispneia, maior limitação para atividade
física e aumento da frequência das exacerbações. Há uma semana apresentou nova exacerbação - procurou o setor de
emergência para avaliação, sendo posteriormente encaminhado ao Pneumologista. Ao exame: sinais vitais normais, satO2:
91%, IMC: 22,3 kg/m2, longilíneo, sem cianose, sem edema ou turgência. Tórax: em barril, expansibilidade e comprimento
laríngeo reduzidos, respiração com lábios semicerrados, hipersonoridade a percussão, redução difusa do murmúrio
vesicular, sem ruídos adventícios. Ausculta cardíaca: ritmo regular, hipofonese de bulhas Exames complementares
Espirometria: CVF: 1,95 (68%) VEF1: 0,73 (32%) VEF1/CVF 0,47 (52%)
Baseado no enunciado acima qual a resposta CORRETA com relação a opção terapêutica adequada para o caso acima.
C Um broncodilatador de longa ação (LABA) ou anticolinergico de longa ação associado a corticoide Inalatório
seria a escolha mais indicada.
Segundo os critérios de GOLD, a doença pulmonar obstrutiva crônica, considerada moderada, deve apresentar o volume
expiratório final do primeiro segundo (VEF1):
A < 80%.
B < 50%.
C > 80%.
D > 50%.
E < 30%.
4 00014 1002
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A Apenas I e II.
B Apenas I e III.
C Apenas II e III.
D I, II e III.
Paciente de 70 anos, com diagnóstico prévio de doença pulmonar obstrutiva crônica GOLD III, procurou a Emergência por
piora do padrão da dispneia (mMRC 2 para 3) e tosse seca. Vinha fazendo uso frequente do broncodilatador inalatório nos
últimos 5 dias. À admissão, apresentava-se lúcido, taquipneico (frequência respiratória de 30 mpm), taquicárdico (110 bpm),
afebril, com pressão arterial de 120/70 mmHg e oximetria digital de 88%. A gasometria arterial em ar ambiente revelou pH
de 7,32, PaC02 de 47 mmHg e Pa02 de 60 mmHg. O leucograma indicou 12 mil leucócitos/mm³, com 3% de bastões,
60% de neutró los e 4% de eosinó los, sem linfopenia. A dosagem da proteína C reativa mostrou 10 mg/dl. Que alternativa,
dentre as abaixo, oferece o manejo mais adequado para o caso?
Homem de 60 anos, com quadro de tosse produtiva há 5 anos, que nos últimos 2 anos evoluiu com dispneia quando sobe
ladeira (MRC = 1). Ex-tabagista de 30 maços/ano. No último ano, foi internado 1 vez devido a pneumonia. Ao exame,
apresentava BEG, corado, acianótico, ausência de edema de MMII, murmúrio vesicular diminuído difuso e roncos. Ausculta
cardíaca normal. Rx de tórax com rebaixamento de cúpulas diafragmáticas e aumento do diâmetro anteroposterior no per l.
Espirometria: VEF₁/CVF = 0,5 e após uso do broncodilatador = 0,6 CVF = 3,77L (94%) e após uso do broncodilatador =
3,82L (96%) VEF₁ = 1,90L (70%) e após uso do broncodilatador =1,97L (72%) Qual é o melhor tratamento medicamentoso
re a
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Homem de 60 anos, com quadro de tosse produtiva há 5 anos, que nos últimos 2 anos evoluiu com dispneia quando sobe
ladeira (MRC = 1). Ex-tabagista de 30 maços/ano. No último ano, foi internado 1 vez devido a pneumonia. Ao exame,
apresentava BEG, corado, acianótico, ausência de edema de MMII, murmúrio vesicular diminuído difuso e roncos. Ausculta
cardíaca normal. Rx de tórax com rebaixamento de cúpulas diafragmáticas e aumento do diâmetro anteroposterior no per l.
Espirometria: VEF₁/CVF = 0,5 e após uso do broncodilatador = 0,6 CVF = 3,77L (94%) e após uso do broncodilatador =
3,82L (96%) VEF₁ = 1,90L (70%) e após uso do broncodilatador =1,97L (72%) O quadro clínico descrito corresponde a
C deve ser tratada com corticosteroides por via sistémica por um período mínimo de 10dias, seguido de esquema
de desmame.
Homem, 68 anos, tabagista por 30 anos, apresenta episódios frequentes de descompensação pulmonar, inclusive com
internações por pneumonia. Qual das medidas abaixo tem demonstrado efeito positivo no alívio dos sintomas e para a
diminuição da frequência e da gravidade das exacerbações, reduzindo a taxa de declino da função pulmonar.
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A Uso de beta agonistas
C Cessação do tabagismo
I - Asma brônquica é a doença com maior confusão diagnóstica. Ela difere da DPOC em muitos aspectos, desde a
epidemiologia até o processo in amatório e, principalmente, pela resposta ao tratamento com corticoide inalatório. A boa
resposta clínica ao uso de corticoide inalatório nestes pacientes confirma o diagnóstico de asma.
II - A radiogra a torácica é raramente para o diagnóstico mas para afastar outras doenças pulmonares, principalmente a
neoplasia pulmonar.
III - A tomogra a computadorizada de tórax está indicada na DPOC em casos especiais, como suspeita da presença de
bronquiectasias ou bolhas, indicação de correção cirúrgica destas ou programação de cirurgia redutora de volume.
IV - A limitação do uxo aéreo é melhor medida pela espirometria, e este é o teste mais disponível e reprodutível para
avaliar a função pulmonar. A existência de limitação do uxo aéreo é de nida pela presença da relação VEF1/CVF abaixo de
0,70 pós-broncodilatador.
De acordo com o caso clínico, de na o GOLD (1, 2, 3 ou 4) e o grupo (A, B, C ou D). Paciente, 52 anos, tabagista (carga
tabágica ≥ a 35 maços ao ano), vem apresentando quadro de dispneia progressiva (atualmente referindo andar mais devagar
do que pessoas da mesma idade devido à falta de ar ou quando caminha no plano), tosse crônica, com secreção mucóide
e sibilância. Negou exacerbação e internação nos últimos 12 meses devido ao quadro respiratório. A espirometria pós-
broncodilatadora mostrava um VEF1 55%, CVF 75% e uma relação VEF1/CVF 69%. Qual das alternativas abaixo está
CORRETA?
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ed ibid
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A GOLD 3, grupo D.
B GOLD 4, grupo C.
C GOLD 1, grupo A.
D GOLD 2, grupo B.
Em um paciente tabagista, do sexo masculino, sem de ciência de alfa 1 antitripsina ou história familiar de en sema, o tipo
mais comum de enfisema a ser encontrado é:
A Panlobular
B Parasseptal
C Centroacinar
D Intersticial
Em relação ao tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), sabe-se que os broncodilatadores são a pedra
angular no seu tratamento. Baseando-se nessa constatação, avalie as seguintes alternativas:
I - A adição de um segundo broncodilatador de longa duração com um mecanismo de ação diferente aumenta os
benefícios sobre diferentes desfechos, notadamente a dispneia e a frequência e gravidade das exacerbações na DPOC.
III - A dosagem de eosinófilos no sangue é apontada como um preditor de resposta aos CI em indivíduos com DPOC.
IV - A associação LABA + LAMA está indicada apenas para pacientes com DPOC muito graves, durante exacerbações do
quadro.
A III e IV.
B I e II.
C II e IV.
D I e III.
4 00008 0963
Na descompensação infecciosa de causa bacteriana em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), os
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três principais agentes causais, em ordem decrescente de prevalência, são:
Sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), analise as afirmativas abaixo e assinale a correta:
A a Bronquite Crônica sem obstrução de longa duração do fluxo aéreo também está incluída na definição de
DPOC.
C é uma doença comum, prevenível e tratável, heterogênea em sua apresentação clínica e evolução, caracterizada
por limitação do fluxo aéreo, não totalmente reversível e geralmente progressiva.
D o lavado bronco alveolar dos indivíduos fumantes com DPOC contém a mesma quantidade de macrófagos do
lavado de não fumantes.
João, 63 anos, portador de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), refere dispneia aos esforços, tais como subir
escadas ou ladeiras. Apresentou um episódio de exacerbação da doença no último ano, sem necessidade de internação.
VEF1 (pós-broncodilatador) 63%. A classificação da doença e o medicamento a ser prescrito são
Sra. Maria da Luz, 82 anos, pré-frágil, com cognitivo preservado, histórico de ter fumado 5 cigarros ""palheiros"" ao dia
desde seus 10 anos (começou ""na roça, para afastar os mosquitos""). Teve primeira consulta no ambulatório de
pneumologia há 9 meses, no qual foi aventada hipótese de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, e solicitada espirometria,
no entanto perdeu a consulta por quadro de ""infecção pulmonar"" tratado em casa após consulta em Unidade de Pronto
re a
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Atendimento (UPA). Iniciado após essa infecção, há 7 meses, formoterol em dose máxima com espaçador (averiguado uso
in ve
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e o mesmo está correto). Há 2 meses, período fora de exacerbação, fez espirometria (com valores pós prova
broncodilatadora: Razão entre Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo e a Capacidade Vital Forçada – VEF1/CVF
0,62; VEF1 0,42) e contagem sérica de eosinó los: 30 células/μl. Interna agora com quadro de tosse com expectoração
em grande volume amarelo-esverdeado, além de piora da dispneia basal aos pequenos esforços para ao repouso, com
episódios de sibilância, associados à inapetência. Relata vacinas Pneumococica 23 e In uenza em dia, além de tratamento
não farmacológico otimizado (incluindo sioterapia respiratória). BNP (Brain Natriuretic Peptide) normal à admissão. Iniciado
tratamento antibiótico e corticoterapia sistêmica, além de inalação com beta 2-agonista de curta duração; está em 4° dia de
internamento evoluindo com boa resposta e plano de completar tratamento em domicílio pelo Serviço de Atendimento
Domiciliar (SAD).
Frente ao quadro clínico atual da paciente acima descrita, e de acordo com as diretrizes de 2019: a Classi cação Gold
(Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease), seu estágio, e a conduta farmacológica mais adequada, são
respectivamente:
B GOLD C - Estágio 4 - Acrescentar anticolinérgico de longa duração (antagonista muscarínico de longa duração
inalatório ao atual esquema terapêutico.
C GOLD D - Estágio 3 - Acrescentar anticolinérgico de longa duração (antagonista muscarínico de longa duração
inalatório ao atual esquema terapêutico.
Um paciente de 70 anos, tabagista há 50 anos, tem queixas de dispneia progressiva que já exigiu algumas internações. Já
está em uso de vários broncodilatadores, mas permanece sintomático. Sobre a indicação de oxigenioterapia domiciliar
nesse caso, assinale a alternativa INCORRETA.
A Deve ser prescrita para pacientes com DPOC grave, que apresentam PaO₂ < 55 mmHg ou saturação < 88%.
B Pacientes com PaO₂ entre 55 e 60 mmHg que apresentam sinais de insuficiência cardíaca direita ou eritrocitose
também se beneficiam da oxigenioterapia.
C O uso de oxigênio apenas durante o sono fornece os mesmos resultados em relação à melhora de sobrevida que
a oxigenioterapia contínua, sendo associado à melhor qualidade de vida.
D A cessação do tabagismo traz impacto prognóstico, mesmo nas fases avançadas da doença, sendo obrigatória
no paciente em avaliação para oxigenioterapia domiciliar.
E A meta da terapia é atingir e manter a saturação de O₂ acima de 90%, devendo-se fazer a titulação do aporte de
oxigênio para atingir esse valor.
Essa questão possui comentário do professor no site 4 00004 6502
Em relação às estratégias farmacológicas para pacientes com DPOC sugeridas pelo GOLD 2019 a m de reduzir o
desfecho de exacerbação infecciosa, assinale a alternativa correta.
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A Corticoide inalatório, Inibidor de fosfodiesterase 4, LAMA + LABA.
Paciente C. W. Q, masculino, 62 anos, ex-tabagista 90 anos-maço, cessou o uso há 6 anos. Vem para consulta rotineira de
acompanhamento do DPOC, refere que mantém dispneia ao andar 100 metros, com necessidade de parar para descansar
durante o percurso. Atinge 14 pontos ao questionário CAT e relembra que no último ano houve necessidade de uso
domiciliar de um ciclo de antibiótico e corticóide oral pelo quadro pulmonar. Traz consigo nova espirometria com VEF1 de
30% pré-broncodilatador e 35% pós-broncodilatador. Tendo em vista o GOLD 2019, qual a classificação desse paciente?
A 3B
B 4D
C 3A
D 4C
Oswaldo, 66 anos de idade, fumante há 46 (carga tabágica = 92 maços/ano). Relata que tem sentido cada vez mais
di culdade nas atividades diárias, apresentando cansaço recorrente, principalmente em caminhadas. Nega febre ou perda
de peso. Foi solicitada uma radiogra a de tórax para avaliação do paciente. Os achados clínicos e radiológicos do Sr
Oswaldo que melhor sugerem um quadro de DPOC são:
C início na vida jovem, sibilância apenas nas agudizações e radiografia sem alterações
D expectoração apenas nos últimos meses, radiografia com infiltração pulmonar e lesões nodulares
O risco de mortalidade nal em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica está diretamente relacionado à qual
das condições abaixo? MARQUE A CORRETA:
Paciente de 68 anos, sexo feminino, comparece a consulta preocupada com o diagnóstico recente de ""en sema
pulmonar"". Refere dispneia progressiva aos esforços, atualmente com sintomas ao apressar o passo, subir escadas ou
ladeiras, além de tosse intermitente não produtiva. É tabagista ativa, com carga tabágica de 53 anos/maço. Os exames
complementares revelam, por meio de radiogra a de tórax, ""hiperinsu ação pulmonar"", espirometria com VEF1/CVF<0,70
e VEF1 pós-broncodilatador = 60%. Sobre o estadiamento da doença, a paciente apresenta:
I. O roflumilaste é um inibidor seletivo da fosfodiesterase-4 (PDE4) e age bloqueando a atividade dessa enzima, aumentando
os níveis intracelulares de AMPc, com consequente redução na atividade in amatória celular. Está indicado a partir do
estágio moderado de DPOC.
II. Ensaios clínicos sugerem que o aumento do eosinó lo sérico pode ser um biomarcador para o risco futuro de
exacerbação de DPOC (E-DPOC) em pacientes exacerbadores e preveem os benefícios da terapia com corticoesteroides
inalatórios na prevenção de E-DPOC.
III. Em pacientes com DPOC grave ou muito grave, a tripla terapia (antimuscarínico de longa ação, β-agonista de longa
ação, corticoide inalatório) não evidenciou redução no número de hospitalizações e exacerbações.
A.P.C, homem de 78 anos, tabagista inveterado, em acompanhamento no ambulatório de pneumologia, em uso regular de
formoterol e budesonida, por via inalatória. Vem em consulta de retorno para reavaliação e traz espirometria que apresenta
VEF1 = 40% do predito, sem melhora com uso de broncodilatador e relação VEF1/CVF = 50%. Qual é a classi cação da
doença deste paciente de acordo com o Global initiative for chronic obstructive lung disease (2018)?
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A GOLD 1 (Leve)
B GOLD 2 (Moderado)
C GOLD 3 (Grave)
A alternativa que contém os principais agentes causadores da descompensação infecciosa de causa bacteriana em
portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é
A Infecção
C Mudanças climáticas
Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, padrão enfisematoso, ocorre característicamente, aumento:
C Da retenção de CO2
A O paciente apresenta DPOC grupo B (muitos sintomas e baixo risco de exacerbação). Está indicado o uso
isolado de terapia broncodilatadora de manutenção, utilizando beta- agonistas de ação prolongada ou o tiotrópio.
B O paciente apresenta DPOC grupo C (poucos sintomas e alto risco de exacerbação). Está indicado o uso de
corticoides inalatórios de forma isolada.
C O paciente apresenta DPOC grupo C (poucos sintomas e alto risco de exacerbação). Está indicado o uso de
beta-agonistas de ação prolongada e corticoides inalatórios.
D O paciente apresenta DPOC grupo D (muitos sintomas e alto risco de exacerbação). Deverá fazer uso de beta-
agonistas de ação prolongada e corticoides inalatórios.
E O paciente apresenta DPOC grupo A (poucos sintomas e baixo risco de exacerbação). Deverá fazer uso de
beta-agonista de curta ação de resgate.
Essa questão possui comentário do professor no site 4 000113599
A radiogra a de tórax também é útil por sua capacidade de identi car causas pulmonares de dispneia, como doença
pulmonar intersticial, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), neoplasia pulmonar e pneumonia. Está INADEQUADO
apenas o item:
A A radiografia simples do tórax, por sua simplicidade, rapidez de obtenção e ampla disponibilidade, é
recomendada na avaliação inicial dos pacientes com sinais e sintomas de IC, para avaliação de cardiomegalia e
congestão pulmonar.
C A disfunção sistólica cardíaca significativa pode ocorrer sem cardiomegalia na radiografia de tórax.
D O método tem menor valor no contexto da IC aguda, em que as alterações de congestão pulmonar são menos
intensas.
4 000102208
Considerando as de nições atuais do GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease), qual seria a droga de
escolha para iniciar terapia inalatória específica em um paciente portador de DPOC e classificado como GOLD C?
Homem de 60 anos, acompanhado por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), no ambulatório de pneumologia. Em
seu retorno refere piora dos sintomas, relatando dispnéia aos esforços, tais como subir escadas ou ladeiras. Apresentou um
episódio de exacerbação da doença no último mês, sem necessidade de internação. Traz consigo exame de espirometria
com: VEF1 (pós-broncodilatador) 63%. A classificação da doença e o medicamento a ser prescrito são:
São tratamentos modi cadores de doença, ou seja, que aumentam a sobrevida do paciente com Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica são:
C Tosse recorrente, constante, com escarro hemático, com mudança de padrão habitual.
A oxigenoterapia é até o momento a única intervenção não farmacológica comprovadamente e caz no aumento da
sobrevida em Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Assim, está indicada para pacientes com DPOC avançada,
usualmente em estádio IV, não tabagistas, que preencham critérios de hipoxemia crônica mediante avaliação de trocas
gasosas por exame de gasometria arterial. São critérios para indicação:
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A PaO2 < 55 mmHg.
C PaO2 55-59 mmHg / SpO2 < 89% se sinais de hipertensão arterial pulmonar cor pulmonale (policitemia, edema
periférico, turgência jugular, segunda bulha cardíaca hiperfonética, ECG com onda “p pulmonale”).
Em relação ao diagnóstico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) podemos afirmar, EXCETO:
A A obstrução das vias aéreas é determinada pela redução na relação volume expiratório no 1° segundo
(VEF1)/Capacidade Vital Forçada (CVF).
Qual é o principal exame complementar para o diagnóstico da doença pulmonar obstrutiva crônica e sua classi cação de
gravidade?
A Radiografia de tórax.
B Gasometria arterial.
C Espirometria.
D Tomografia de tórax.
Qual medida de função pulmonar está tipicamente reduzida em pacientes portadores de DPOC com predomínio de
fenótipo "PP" (Pink puffer)
B Volume residual
D Capacidade vital
E Complacência pulmonar
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Marcelino, 80 anos. Histórico prévio de doença pulmonar obstrutiva crônica em seguimento no ambulatório de
pneumologia, porém sem frequência a consultas no último ano, devido a hospitalizações (2 internamentos, sendo o mais
recente com necessidade de terapia intensiva). Refere tratamento otimizado, incluindo medicações e medidas não
farmacológicas, como vacinas e sioterapia. Hoje em sua terceira readmissão hospitalar, apresenta dispneia aos mínimos
esforços, sintoma frequente, mesmo previamente ao internamento.
Frente ao quadro clínico atual desse paciente, a Classi cação Gold (Global Initiative for Chronic Obstrutive Lung Disease) e
o tratamento mais indicado nesse momento da doença, são, respectivamente:
C GOLD C: Beta Agonistas de Longa Duração + Corticóides Inalatórios, podendo ser considerado o uso de
agonistas de leucotrienos em caso de fumantes.
E GOLD D; Beta Agonistas de Longa Duração + Anticolinérgicos de Longa Duração + Corticóides Inalatórios,
podendo ser considerado o uso de azitromicina em caso de fumantes.
Essa questão possui comentário do professor no site 4 00004 8 123
Segundo a diretriz Brasileira para Tratamento da Doença PulmonarObstrutiva Crônica os critérios levados em consideração
para nortear o tratamento são:
B a escala mMRC para avaliação da dispnéia e o grau de obstrução medido pelo VEF1
C a frequência do uso de beta2 agonista de rápida ação utilizado no último mês e a carga tabágica
Sabemos que o o uso de oxigênio é uma das medidas que comprovadamente aumentam a sobrevida do paciente portador
de DPOC, portanto, assinale a alternativa que engloba estas indicações:
I- PAO2< 55 mmHg.
III- PAO2 55-59 mmHg ou SpO2< 89% sem evidencias de policitemia ou cor pulmonale.
C Apenas as alternativas I e II
É indicação para oxigenioterapia domiciliar prolongada em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica:
A refluxo gastroesofágico.
B horizontalização do coração.
Questão 61 Acidose respiratória aguda Acidose respiratória crônica Insuf iciência respiratória aguda Tipo II
Paciente de 73 anos de idade, masculino, portador de DPOC(GOLD D) dá entrada na UTI proveniente do serviço de pronto
socorro, acordado, períodos de desorientação , interage com examindaor, Frequência respiratória de 25, Saturação
periférica de 84 % em máscara de venturi com 15 litros por minuto, usando musculatura acessória da respiração e com as
drogas broncodilatadoras otimizadas no serviço de urgência. Ausculta pulmonar com redução do murmúrio vesicular,
estertores inspiratórios e sopro tubário em terço inferior direito. Leucograma 19.000 / mm³ leucócitos com presença de
10% de bastões. Gasometria arterial com PaCO₂: 75; PaO₂ / FiO₂: 160.
O diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica deve ser baseado em uma história clínica, além de ser acompanhado
de alguns exames complementares. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
A A história clínica de exposição aos fatores de risco associado à presença de limitação ao fluxo aéreo são dados
que pouco auxiliam no diagnóstico.
D A gasometria só está indicada no indivíduo que apresentar saturação de oxigênio menor do que 78% em ar
ambiente.
Essa questão possui comentário do professor no site 4 000070724
Na doença pulmonar obstrutiva crônica com predomínio de enfisema pulmonar é característico observar-se a presença de
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A Cardiomegalia.
C Pulmões hiperinsuflados.
E Escarro mucopiosanguinolento.
Homem, 62 anos com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), refere dispneia aos médios esforços
(subir 20 degraus de escada). No último ano relata 1 episódio de exacerbação da doença sem necessidade de internação.
VEF₁ (pós broncodilatador) = 63%. A classificação da doença e o medicamento a ser prescrito são:
I. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma condição lentamente progressiva, caracterizada por limitação do
uxo de ar, que é em grande parte irreversível. O tabagismo é o principal fator etiológico. Portanto, a patogênese da DPOC
está fortemente relacionada aos efeitos do fumo do cigarro nos pulmões. A história de tabagismo e a gravidade da limitação
do fluxo de ar geralmente são relacionadas, mas com grande variação individual;
II. A patogênese da DPOC engloba uma série de processos lesivos, que incluem a resposta in amatória anormal dos
pulmões a partículas inaladas e gases. Outros processos, tais como a resolução de ciente da in amação, a falha na
reparação de células anormais, a apoptose precoce, a destruição da matriz extracelular pelo desequilíbrio
protease/antiprotease e oxidante/antioxidante são mecanismos patogênicos envolvidos na doença. As respostas
inflamatórias crônicas subsequentes levam a hipersecreção de muco, remodelação das vias aéreas e destruição alveolar;
III. A DPOC é uma doença in amatória com participação ativa de macrófagos, neutró los e linfócitos CD8, associados ao
estímulo de oxidante que ferem diretamente a estrutura do pulmão. Estas reações bioquímicas desenvolvem
progressivamente alterações nas pequenas vias aéreas e levam um novo modelo de irreversibilade da estrutura pulmonar.
Subustâncias libertadas pelas células recrutadas e pelo estresse oxidante trazem desequilíbrio temporário de mecanismos de
defesa pulmonar.
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A Todas estão corretas
A doença pulmonar obstrutiva crônica é caracterizada pela redução lenta, progressiva e irreversível, ou pouco reversível, do
uxo expiratório. Quanto ao melhor parâmetro espirométrico para estimar a gravidade dessa doença, assinale a alternativa
correta.
A Capacidade vital.
D Volume corrente
E Volume residual.
B A nova definição do DPOC é uma doença comum, previnível e tratável caracterizada por sintomas respiratórios
persistentes e limitação ao fluxo aéreo, que é devido a alterações nas vias aéreas e nos alvéolos causadas por
exposições significativas a partículas e gases nocivos.
C A espirometria pós-broncodilatador não é necessária para o diagnóstico e classificação da DPOC, vale somente
como definidor de prognóstico.
D O DPOC é classificado atualmente como ABCD. São parâmetros para classifica-lo: sintomas referidos, no mínimo
3 resultados de proteína C reativa no último ano e Hb> 15 no último ano.
E O DPOC coexiste com outras doenças que podem ter um impacto significativo na qualidade de vida e
prognostico do paciente. Dentre essas comorbidades estão a doença cardiovascular, síndrome metabólica,
hipotireoidismo e retocolite.
Essa questão possui comentário do professor no site 4 000054 333
Paciente do sexo feminino de 64 anos, portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica há 2 anos em uso de B2 de longa
duração, apresenta quadro de aumento da expectoração e mudança do aspecto do escarro, após resfriado comum. A sua
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A O uso de antibióticos deve ser empregado mesmo em casos de exacerbações causadas por vírus.
C O uso de teofilina é recomendável em casos como da paciente que já usava B2- agonista de longa duração.
D Se a saturação da paciente for previamente abaixo de 90%, não existe necessidade do uso de O2 suplementar.
E O uso de brometo de ipratrópio deve ser reservado para os casos refratários ao uso de B2 agonistas de curta
duração.
4 00004 7553
Josias tem 52 anos, pardo, tabagista ativo (35 anos/maço), queixa de tosse produtiva e dispneia aos moderados esforços,
não consegue acompanhar a sua esposa na caminhada, que é da mesma idade. No último ano, apresentou 02
exacerbações incluindo uma internação hospitalar. Tem espirometria com: VEF1/CVF pós-bd =0,60 e VEF1= 45% e sem
resposta ao broncodilatador. Gasometria arterial coletada em repouso e em ar ambiente evidencia PaO2 = 60mmHG,
PaCO2=47mmHG e SaO2=89%. Ecocardiograma transtorácico com fração de ejeção do VE de 60%, re uxo triscúpide
leve e pressão sistólica da artéria pulmonar de 50 mmHg. Diante do diagnóstico de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica), classifique este paciente conforme o GOLD 2017:
A DPOC GOLD B;
B DPOC GOLD A;
C DPOC GOLD C;
D DPOC GOLD D.
Com relação à função pulmonar na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), podemos afirmar que:
A O volume residual (VR) frequentemente está aumentado mesmo nos casos leves de dpoc.
C A capacidade pulmonar total (CPT) está comumente diminuída na dpoc grave, devido à retração elástica
aumentada.
B São fatores de risco para exacerbações freqüentes da DPOC: idade avançada, função pulmonar muito
comprometida, tosse com expectoração, doença do refluxo gastroesofágico e, principalmente, antecedentes
de exacerbações da DPOC.
C Os objetivos do tratamento da DPOC são redução de sintomas, que inclui alívio da dispnéia e tosse; melhora do
estado de saúde e da tolerância ao exercício; redução de riscos, que engloba mitigar a progressão da doença;
prevenção e tratamento das exacerbações; mas não reduz a mortalidade.
D A Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease recomenda o uso de broncodilatador de curta ou longa
duração para aliviar a dispnéia e se aplica aos pacientes com DPOC leve e escore da escala Medical Research
Council (MMRC) de 0-1.
Essa questão possui comentário do professor no site 4 000025550
Com relação ao tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), é correto afirmar:
A o uso da xantinas, apesar de ter menor grau de evidência, traz benefícios pelo efeito vasodilatador coadjuvante
no início da terapia
B a N-acetilcisteína é indicada na fase de exacerbação por diminuir o estresse oxidativo causado pela inalação de
fumaça em tabagistas ativos
C o emprego de corticoides sistêmicos na fase estável tem o propósito de reduzir o número de exacerbações
D a oxigenoterapia domiciliar está indicada quando a paO2 está entre 56 e 59 mmHg, na presença de cor
pulmonale ou policitemia
Paciente, 54 anos, feminina, tabagista evoluindo com falta de ar e tosse há 7 meses, além de expectoração esbranquiçada
persistente nos últimos 3 meses. Refere limitação funcional moderada em relação às atividades de rotina por conta do
"problema de pulmão" e piora da falta de ar ao subir escadas. No último ano, apresentou um episódio de "pneumonia"
(aumento da secreção, que se tornou esverdeada e precisou usar levo oxacino, sem necessidade de internamento). Nega
comorbidades. Trouxe radiogra a de tórax com hiperinsu ação e espirometria com VEF1/CVF = 0,56 e VEF1= 1,1 litro (57%
do previsto), ambos, pós Broncodilatador (BD). Não houve variação signi cativa pós-BD e a CVF foi normal. Legenda:
VEF1: volume expiratório forçado no 1º segundo; CVF: capacidade vital forçada. Qual a estratégia terapêutica por via
inalatória mais adequada, dentre as citadas abaixo, para a terapia de manutenção?
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença comum, prevenível e tratável caracterizada por sintomas
respiratórios persistentes e limitação ao uxo aéreo, que é devido a alterações nas vias aéreas e nos alvéolos causadas por
exposições signi cativas a partículas e gases nocivos. De acordo com a atualização de tratamento de DPOC proposta pela
iniciativa GOLD (Global Initiative for Chronic Obstrutive Lung Disease), em 2017, a estratégia de manutenção da DPOC
estável deve ser predominantemente baseada na classi cação individual dos sintomas e no risco futuro de exacerbações.
Sendo assim,
A pacientes do Grupo A devem ser tratados apenas com broncodilatador de curta ação.
B pacientes do Grupo B, com sintomas persistentes, devem passar para o tratamento combinado b2 agonista de
longa duração, anticolinérgico de longa ação associado a corticoide sistêmico.
M.C.S., masculino, 58 anos, ex-tabagista, parou de fumar há 10 anos, apresenta quadro de dispneia aos esforços e tosse
seca diária com predomínio matinal iniciado há 6 anos. Atualmente refere ter que parar para descansar por diversas vezes
quando anda 100 metros no plano. Toma banho sozinho e consegue realizar atividades domésticas. Refere quadro
frequente de piora da dispneia com tosse produtiva com necessidade de uso de antibiótico de quatro vezes no último ano.
Espirometria evidencia distúrbio ventilatório obstrutivo grave sem resposta ao broncodilatador.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a prevalência da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) está
aumentando, constituindo-se em um grande desa o para a assistência médica das próximas décadas. Sobre essa doença,
NÃO podemos afirmar:
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A A dispneia é o sintoma associado à maior incapacidade e ao pior prognóstico.
B O exame físico frequentemente mostra prolongamento do tempo expiratório, diminuição dos sons pulmonares e
evidência de hiperinsuflação.
C Muitos pacientes podem apresentar sibilância, sendo um importante fator de confusão ao poder induzir ao
diagnóstico de asma.
D O principal distúrbio funcional é a obstrução ao fluxo aéreo, caracterizada essencialmente por redução do VEF1,
da relação VEF1/CVF, VR (volume residual) e CPT (capacidade pulmonar total).
E Bactérias chamadas de "atípicas", como Chlamidia, Legionella pneumophila e Micoplasma pneumoniae são
responsáveis por uma pequena parcela das exacerbações infecciosas.
Essa questão possui comentário do professor no site 4 000000103
Em um paciente com DPOC avançado, você indicaria oxigenioterapia de longa duração em qual das situações abaixo?
A Gasometria arterial com pO2 < 55mmHg antes de otimizar o tratamento inalatório.
D Gasometria arterial com pO2 < 60 mmHg sem sinais de cor pulmonale.
Quanto ao uso de oxigenioterapia, podemos conceituar como correto as seguintes observações, com EXCEÇÃO de uma
delas. Indique-a.
B Asmáticos podem utilizar inalação com oxigênio em altos fluxos sem risco.
C Nos casos de infarto agudo do miocárdio, habitualmente a suplementação de oxigênio é mantida por até 4 horas
após o desaparecimento da dor.
D A administração desnecessária de oxigênio por tempo prolongado pode causar vasoconstrição sistêmica e até
mesmo ser prejudicial.
4 00010334 2
Dentro da epidemiologia do DPOC, que se trata de uma doença frequente, prevê nível e é tratável, sendo heterogênea em
sua apresentação clínica e evolução. É caracterizada:
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A Pela pequena prevalência de subdiagnóstico.
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se pela presença de obstrução crônica ao uxo aéreo
geralmente progressiva e associada à resposta in amatória anormal do tecido pulmonar à inalação de agentes exógenos
principalmente o tabaco. Em relação a DPOC, é CORRETO afirmar que:
A A descompensação cardíaca constutui a principal causa de agudização em pacientes com doença pulmonar
obstrutiva crônica.
C O brometo de tiotrópio é um anticolinérgico de longa duração, mais eficaz que o ipratópio, com seletividade
farmacocinética para os receptores muscarínicos M1 e M3.
Os principais fatores etiopatogênicos da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e doença cardiovascular são:
A A inflamação crônica do pulmão pode desencadear a circulação de citocinas e mediadores (p. ex. TNF-alfa ou
PCR), e acelerar o desenvolvimento de aterosclerose.
B A inflamação pulmonar aguda pode predispor ao desenvolvimento de eventos cardíacos agudos por mecanismos
adicionais, inclusive arritmia, estado de coagulação elevado mediado pela IL-6, e recrutamento de neutrófilos
mediados pelo fator estimulante de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF).
C Hiperinsuflação pulmonar que causa redução do enchimento diastólico do ventrículo direito, com consequente
insuficiência cardíaca diastólica e redução do enchimento coronariano, levando a isquemia relativa do miocárdio.
Sob a ótica da promoção da saúde, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo. Como é
conhecido o produto do número de maços utilizados em dia pelo número de anos que o paciente fumou?
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A Carga tabágica.
B Produto de fumo.
E Índice de Fagerström.
4 000029299
Na radiogra a de tórax (posteroanterior e per l) de um paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica avançada,
encontramos, caracteristicamente, EXCETO:
No tratamento de pacientes bronquíticos crônicos portadores de cor pulmonale com descompensação cardíaca, deve-se
considerar como principal item da prescrição o uso de:
A Corticoterapia.
B Antibioticoterapia.
C Broncodilatadores.
D Teofilina.
E Oxigenoterapia.
Homem, 70 anos, tabagista crônico (130 maços/ano), está sob acompanhamento clínico por apresentar falta de ar
progressiva há 5 anos. Atualmente a falta de ar ocorre aos pequenos esforços. Apresenta cianose de extremidades, lobos
de orelhas e língua. A freqüência respiratória em repouso é de 24 movimentos/min, a freqüência cardíaca é de 96
batimentos/min, a pressão arterial (semelhante às medidas anteriores) = 118X78 mmHg. Observa-se ingurgitamento jugular e
desaparecimento da amplitude de pulso radial na inspiração. Bulhas cardíacas rítmicas e hipofonéticas, sem sopros; fígado
percutível a partir do 6° espaço intercostal direito e palpável a 3 cm de rebordo costal, edema de membros inferiores de
intensidade moderada. O conjunto de condutas e orientações para o caso, considerando a qualidade de vida e sobrevida, é:
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A cessação do tabagismo, realização de espirometria e avaliação com vistas à indicação de oxigenoterapia
domiciliar.
B cessação do tabagismo, pois a espirometria não modificará a conduta clínica e a oxigenoterapia é precoce para
o caso.
C avaliação com vistas à indicação de oxigenoterapia domiciliar e cessação do tabagismo, pois a oxigenoterapia
não trará impacto na sobrevida.
D realização de espirometria e avaliação com vistas à indicação de oxigenoterapia domiciliar, pois a cessação do
tagismo não trará impacto.
E oxigenoterapia domiciliar, pois a cessação do tabagismo não trará impacto e a espirometria não modificará a
conduta clínica.
Essa questão possui comentário do professor no site 4 000074 701
Na descompensação infecciosa de causa bacteriana em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica, os três
principais agentes causais, em ordem decrescente de importância, são:
Em relação ao tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), assinale a alternativa CORRETA.
D Os mucolíticos e os antitussígenos são medicamentos que devem ser usados rotineiramente nos pacientes com
DPOC, devido à baixa incidência de efeitos colaterais
Essa questão possui comentário do professor no site 4 000016002
Paciente, masculino, 65 anos, sabidamente portador de DPOC há dez anos. Realiza tratamento em casa com
broncodilatadores por via inalatória (Salmeterol/Fluticasona) e Tiotrópio. Refere que apresentou três agudizações no último
ano. Sua espirometria mostra CVF = 2,3 l (78%) VEF1 = 1,32 (48%) VEF1/CVF = 57%; seu escore de dispneia de MRC = 2,0,
e CAT = 12. Qual a classificação do DPOC, segundo a estratégia GOLD?
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A GOLD A.
B GOLD B.
C GOLD C.
D GOLD D.
Em se tratando do manejo da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), é necessário fazer sua estrati cação de risco
para melhor nortear a conduta clínica. Para isso, é importante a análise de determinados aspectos que podem in uenciar a
decisão terapêutica. Considere os aspectos enumerados a seguir:
I - Níveis de sintomas;
II - Classificação espirométrica;
IV - Alterações radiográficas.
Para que se tenha uma conduta clínica adequada, o médico deve levar em consideração, para cada paciente
individualmente, os aspectos dos itens:
B II e IV apenas.
C I e III apenas.
D I, II e III.
Paciente feminina de 65 anos é reinternada em segundo episódio no ano com infecção respiratória bacteriana e
descompensação de DPOC com broncoespasmo. No manejo desta situação e prevenção de novas exacerbações
devemos considerar:
I. Corticosteróide inalatório melhora sintomas, reduz exacerbaçãoes e melhoram função pulmonar nos pacientes com
FEV1<60%.
II. Oxigenioterapia >15 horas por dia aumenta sobrevida em pacientes com hipoxemia de repouso.
III. Vacinação para Influenza reduz severidade da doença, mas não diminui a frequência de internação hospitalar.
A Glicocorticoides orais, agentes anticolinérgicos e broncodilatadores são intervenções terapêuticas que não
reduziram a mortalidade dos pacientes com DPOC.
B Pacientes com hipoxemia em repouso (SO2 < 88% ou < 90% com sinais de hipertensão pulmonar ou insuficiência
cardíaca direita) a administração de oxigênio suplementar diminuiu mortalidade.
D As provas de função pulmonar no DPOC mostram obstrução ventilatória com reduções do VEF1 e da razão
VEF1/CVF e com o agravamento da doença o volume residual e a capacidade pulmonar total aumentam.
E O enfisema pan-acinar é mais frequente nos lobos superiores e são mais observados em pacientes com
deficência de alfa 1 antitripsina.
Essa questão possui comentário do professor no site 4 00008 98 59
Sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) em fase estável, considere as afirmativas a seguir.
I. O formoterol, droga beta-2-agonista de longa duração, atua abrindo os canais de potássio e aumentando o AMP cíclico.
II. O uso contínuo de corticoide inalatório diminui a mortalidade de pacientes com Volume Expiratório Forçado no primeiro
segundo (VEF1) menor que 60% do predito.
III. Pacientes com cor pulmonale e hipertensão pulmonar decorrentes da DPOC têm indicação de utilizar sildena l para
obter melhor controle da hipertensão pulmonar e da dispneia.
IV. Pacientes que apresentam duas gasometrias arteriais (em semanas consecutivas) com pressão parcial de oxigênio menor
que 55 mmHg têm indicação de utilizar oxigenoterapia domiciliar.
Qual dos tratamentos abaixo é o único indicado em todos os estágios da DPOC e o que tem melhor efeito na qualidade de
vida:
A Reabilitação Pulmonar
B Corticoide Inalatório
C Oxigenioterapia domiciliar
Homem, 40 anos, vem apresentando há cerca de 4 meses dispneia aos esforços, com episódios de sibilância e tosse.
Nega tabagismo ativo ou passivo. Nega exposição a substâncias tóxicas. Nega outros antecedentes. Tem irmão com
quadro semelhante. Espirometria: VEF1 = 70%; VEF1/CVF = 0,5; Radiogra a de tórax: sinais de hiperinsu ação. Redução da
trama broncovascular e áreas de hipertransparência, ambos de predomínio nas bases. Tomogra a de tórax = simpli cação
da arquitetura pulmonar, redução da atenuação do parênquima e diminuição do número e calibre dos vasos, principalmente
nas bases. O exame fundamental para o diagnóstico etiológico do quadro clínico acima é:
A Alfa-1-antitripsina.
B Anticitoplasma de neutrófilos.
E Alfafetoproteína.
C Espirometria.
D Gasometria arterial.
Paciente 68 anos, portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), chega ao pronto atendimento com queixa de
piora da dispneia, tosse produtiva com secreção amarelada e queda do quadro geral. HAS em tratamento regular com
Losartan 50 mg \ dia e Anlodipino 5 mg \ dia. Em uso de broncodilatador de longa duração associado a corticoide inalatório
de 12\12h e Tiotrópio inalatório 24\24 hs. Exame físico: PA 130/80 mmhg, FC 100 bpm, Sato₂ 85% ar ambiente, FR 28 ipm.
Sobre o caso clínico assinale a alternativa incorreta:
B Uso de antibiótico com frequência, hospitalização recente e VFE1 < 50 %, são fatores de risco para infecção por
Pseudomonas aeruginosa.
C O uso de antibiótico não é obrigatório neste paciente, caso a radiografia de tórax esteja normal.
Em um paciente com quadro de dispneia e achados de obstrução persistente ao uxo, na espirometria, devemos solicitar a
dosagem de alfa-1 antitripsina para todos abaixo, exceto:
Dentre as medidas terapêuticas abaixo, qual a que possui evidência comprovada para redução de mortalidade em pacientes
com DPOC grave, com sinais de hipertensão pulmonar.
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A Agentes anticolinérgicos inalatórios.
C Corticosteróides.
D Suplementação de oxigênio.
E N-Acetil-cisteína.
Em relação à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), é correto afirmar que o principal fator determinante:
Homem de 70 anos, portador de DPOC, em uso de formoterol e tiotrópio. Procura atendimento com dispneia e tosse
produtiva purulenta. Na admissão, foi monitorizado, obteve-se acesso venoso e ofertou-se O2 sob máscara. Em 30
minutos, evolui com rebaixamento de consciência. Coletada gasometria arterial: pH 7,29; PCO2 60 mmHg; PO2 120
mmHg; Bic 36 mEq/L. Qual a melhor conduta?
A Suspender O2 e CPAP.
B Suspender O2 e BiPap.
C Intubação orotraqueal.
1 B 2 A 3 B 4 C 5 B 6 A 7 E 8 B 9 C 10 C 11 B
12 A 13 B 14 A 15 A 16 C 17 C 18 A 19 D 20 D 21 C 22 D
23 A 24 C 25 A 26 D 27 C 28 D 29 C 30 C 31 A 32 C 33 C
34 A 35 A 36 A 37 B 38 D 39 B 40 C 41 B 42 A 43 A 44 E
45 D 46 D 47 B 48 C 49 D 50 D 51 D 52 C 53 D 54 E 55 B
56 A 57 B 58 B 59 C 60 E 61 A 62 B 63 C 64 A 65 A 66 C
67 B 68 A 69 D 70 A 71 B 72 D 73 B 74 D 75 C 76 D 77 B
78 B 79 C 80 C 81 D 82 A 83 E 84 E 85 A 86 C 87 C 88 D
89 D 90 B 91 E 92 B 93 A 94 A 95 C 96 C 97 D 98 D 99 D
100 C
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