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PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

Instrumento para avaliação dos macroprocessos da Atenção Primária à Saúde

ITEM VERIFICAÇÃO
(descrição da forma ótima)

Monitoramento das atividades das ETAPAS PREPARATÓRIA e 1


Gerente na UBS Existe o Coordenador Municipal de APS
e/ou Coordenador Existe o gerente na UBS (profissional com dedicação específica para a gerência)
Municipal da APS
O gerente da unidade e/ou Coordenador Municipal de APS é uma liderança comprometida com a Planificação da Atenção à Saúde
O gerente da unidade e/ou Coordenador Municipal de APS acompanha, motiva e apoia a equipe para o cumprimento de prazos e entrega dos
resultados
O gerente da unidade e/ou Coordenador Municipal de APS elabora e gerencia escala de férias, folgas, horas extras, atestados médicos e licenças dos
profissionais da unidade, com atenção à saúde dos trabalhadores e os interesses da comunidade
O gerente da unidade e/ou Coordenador Municipal de APS gerencia os processos finalísticos na unidade
O gerente da unidade e/ou Coordenador Municipal de APS gerencia os processos de apoio e logísticos da unidade
O gerente da unidade e/ou Coordenador Municipal de APS faz o controle do patrimônio da unidade
Gestão de pessoas A unidade disponibiliza a relação de profissionais que compõe a eSF, eSF-SB, NASF e Equipes de Apoio, com informações sobre categoria profissional,
formação específica em Saúde da Família, tempo de atuação na APS, tempo de atuação na UBS, tipo de contrato, carga horária semanal e horário de
atendimento.
Existe eSF, com médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem e ACS contratados de acordo com os parâmetros propostos pela PNAB para a
composição da equipe e cobertura populacional
Existe eSF-SB, com cirurgião dentista, técnico ou auxiliar em saúde bucal contratados de acordo com os parâmetros propostos pela PNAB para a
composição da equipe e cobertura populacional
Existe equipe de NASF, com outros profissionais de saúde para complementar a equipe multidisciplinar da APS contratados de acordo com os
parâmetros propostos pela PNAB para a composição da equipe e cobertura populacional
Os profissionais cumprem a carga horária estabelecida nos contratos de acordo com os critérios da PNAB
É realizada revisão periódica do quadro de pessoal, com levantamento de necessidades e planejamento de curto e médio prazos para recomposição
ou expansão das equipes.
São realizadas ações voltadas à fixação do profissional
Existe um programa de Saúde do Trabalhador com registro mínimo da documentação do profissional, comprovação de vacinação e
acompanhamento de saúde com exames periódicos previstos.
São realizadas ações voltadas para a melhoria das condições de trabalho dos profissionais.
É realizada periodicamente pesquisa de satisfação do trabalhador
Existe um Programa de Educação Permanente definido pela SMS, acessível a todos os profissionais da unidade e com horário protegido na agenda de
atendimentos
Os profissionais participam sistematicamente das atividades de educação permanente.
Os profissionais recebem apoio matricial, presencial e/ou a distância, da equipe especializada de referência.
Existe carga horária disponível na agenda do enfermeiro para supervisão da equipe de enfermagem e ACS.
O enfermeiro realiza supervisão da equipe de enfermagem sistematicamente.
O enfermeiro realiza supervisão dos ACS sistematicamente.
Gestão compartilhada Existe Colegiado Gestor na UBS, constituido por profissionais das várias equipes, categorias e setores, com encontros regulares e metodolgogia
focada na melhoria contínua dos processos de atenção à saúde e nos resultados para a população da área de abrangência ou espaço similar de
gestão compartilhada entre o coordenador municipal da APS e a equipe
Existe Conselho Local de Saúde constiuído, integrado à equipe da unidade, com encontros regulares e participação ativa no planejamento,
monitoramento e avaliação das ações de saúde
A equipe estabele parcerias com os conselhos, entidades e lideranças comunitárias voltadas para o cuidado da população do território.
Tecnologia da A unidade tem acesso à internet, com link seguro e estável
informação Existem computadores disponíveis nos espaços de atendimento (minimamente: recepção, consultórios, sala de vacina, coordenação)
O e-SUS está implantado ou existe um sistema de prontuário eletrônico que faz interface com o e-SUS, exportando os dados de acordo com as
pactuações definidas
A equipe extrai e analisa relatórios de cadastro e atendimento do sistema eletrônico, utilizando-os regularmente para o monitoramento e avaliação
da saúde da população
Existe um plano de contingência para falhas no sistema (bloqueios, quedas de link ou energia) elaborados e apropriados por todos os profissionais,
com disponibilidade de formulários de papel
Diretrizes clínicas A secretaria municipal de saúde disponibiliza diretrizes clínicas de elaboração própria ou em adesão a diretrizes das Secretarias Estaduais de Saúde
ou Ministério da Saúde
As equipes conhecem e foram capacitadas sobre o manejo clínico e sobre a organização dos processos de cuidado recomendados pelas diretrizes,
especialmente a confirmação diagnóstica, estratificação de risco de condições crônicas, manejo de acordo com o estrato de risco, monitoramento
clínico e establização clínica

Normas e rotinas da A UBS possui um Manual de Normas e Rotinas, de conhecimento de toda a equipe e base para a elaboração dos POP's
unidade A Carteira de Serviços da unidade está atualizada e é de conhecimento de toda a equipe
A UBS disponibiliza Equipamentos de Proteção Individual - EPI para a equipe, de acordo com as normas estabelecidas
Existe um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS na UBS
A UBS possui Alvará Sanitário
Existe plano de contingência para queda de energia na sala de vacina
Estrutura e A unidade possui um número de consultórios ou espaços de atendimento suficientes para a atuação de todos os profissionais.
funcionamento da Os consultórios e espaços de atendimento dispõem de equipamentos mínimos para exame físico, avaliação antropométrica e de sinais vitais.
unidade
A unidade dispõe de pelo menos um oftalmoscópio para utilização pelas equipes.
Estrutura e
funcionamento da
unidade
A unidade dispõe de espaços para espera de atendimento adequados.
A unidade dispõe de espaço para realização de atividades em grupo ou acessa algum espaço disponível em instituições parceiras na comunidade.

A unidade dispõe de espaço exclusivo para vacinação.


A unidade dispõe de espaço exclusivo para curativo.
A unidade dispõe de espaço para farmácia.
A unidade dispõe de espaço para coleta de exames.
A unidade de saúde garante acessibilidade a pessoas com deficiência e idosos.
Os espaços de circulação, espera e atendimento são periodicamente reavaliados com relação à qualidade da ambiência, seguindo os critérios de:
iluminação; ventilação / climatização; acústica / som ambiente; conservação / limpeza; acessibilidade; sinalização; conforto e privacidade para o
usuário; conforto e privacidade para o profissional.
A unidade possui placa de identificação na entrada, de acordo com o padrão da SMS.
A unidade possui sinalização visível e compreensível para o usuário, para indicar os fluxos internos, ambientes e serviços ofertados.
O horário de funcionamento é definido de acordo com a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB.
A unidade funciona de maneira ininterrupta (incluindo o horário de almoço), em todos os dias úteis, para todos os serviços.
A unidade disponibiliza atendimento no "horário do trabalhador" pelo menos uma vez por semana.
A unidade de saúde possui quadro atualizado com a identificação dos profissionais, dias e horários de atendimento na unidade, em local visível à
população.
A unidade possui mapa de risco ocupacional e ambiental atualizado e exposto na recepção em local visível.
Visita domiciliar pelo A visita domiciliar do ACS é realizada regularmente, com periodicidade definida a partir da classificação de risco da família
ACS A visita domiciliar do ACS é estruturada com roteiros ou checklists para cadastro, acompanhamento e vigilância para as situações mais frequentes

Teleassistência A equipe tem acesso e utiliza rotineiramente dos serviços de teleassistência para discussão de caso e segunda opinião.
O serviço de teleassistência emite laudos a distância (ex: ECG, Mamografia, Retinografia)
Apoio diagnóstico A equipe tem acesso a protocolos de exames laboratoriais e os utiliza rotineiramente para a decisão sobre a solicitação do exame, orientação de
preparo e interpretação do resultado.
Todos os profissionais da equipe estão capacitados para orientar o usuário sobre o preparo para a coleta dos exames.
A coleta do material biológico é realizada na própria unidade.
O POP para coleta de material biológico está implantado na unidade e é supervisionado periodicamente.
O tempo para coleta de exames é oportuno.
Existe garantia para a realização de todos os exames previstos nas diretrizes clínicas para o acompanhamento dos usuários.
O tempo para o resultado de exames é oportuno.
Assistência A equipe tem acesso a protocolos de medicamentos e os utiliza rotineiramente para a decisão sobre a prescrição, orientação do usuário e vigilância
farmacêutica de efeitos adversos.
A equipe tem acesso e conhece a Relação Municipal de Medicamentos - REMUME.
A dispensação de medicamentos é realizada na própria unidade.
Assistência
farmacêutica

O POP para dispensação de medicamentos controlados e não controlados está implantado e é supervisionado periodicamente.
Transporte sanitário A equipe dispõe de transporte para visita / atendimento domiciliar ou atividades em grupo ou na comunidade, principalmente para as áreas rurais.

Existe garantia para o transporte dos usuários de alto risco para o atendimento no ambulatório de atenção especializada.
Microprocessos O POP para idenficação do usuário está implantado na unidade e é supervisionado periodicamente.
assistenciais O POP para vacinação está implantado na unidade e é supervisionado periodicamente.
O POP para a realização de curativos está implantado e é supervisionado periodicamente.
O POP para aferição de sinais vitais e antropometria está implantado e é supervisionado periodicamente.
O POP para aferição de pressão arterial está implantado e é supervisionado periodicamente.
O POP para aferição da glicemia capilar está implantado e é supervisionado periodicamente.
Os POP's para outros procedimentos de enfermagem estão implantados e são supervisionados periodicamente.
Microprocessos O POP para higienização e limpeza está implantado e é supervisionado periodicamente.
relativos à segurança O POP para higienização das mãos está implantado e é supervisionado periodicamente.
O POP para esterilização está implantado e é supervisionado periodicamente.
O POP para gerenciamento de resíduos está implantado e é supervisionado periodicamente.
O POP para utilização de equipamentos está implantado e é supervisionado periodicamente.
O POP para acidentes com material biológico está implantado e é supervisionado periodicamente.
O POP para limpeza de reservatório de água está implantado e é supervisionado periodicamente.
O POP para controle de insetos e pragas está implantado e é supervisionado periodicamente.
Processos Existe POP para emissão de atestado médico implantado
administrativos Existe POP para renovação de receita implantado
relativos a demandas
não clínicas Existe POP pop para análise de resultado de exames implantado
Existe POP para marcação de consulta ou exame especializado implantado
Processos Os processos relativos ao Registro Sanitário estão organizados
administrativos Existe POP para atualização do CNES implantado
relativos à gestão da
unidade Existe POP para emissão do Cartão Nacional do SUS implantado
Existem POP’s relativos à segurança do trabalho implantados
Existe POP para emissão de relatórios de gestão implantado
Existe POP para preparação dos consultórios implantado
Existe POP relativo ao prontuário físico ou eletrônico implantado

Monitoramento das atividades da ETAPA 2


Territorialização Existe uma demarcação geográfica precisa para as microáreas, área de abrangência da equipe e área de abrangência da unidade.
Territorialização
A cobertura populacional da área de abrangência da eSF e das microáreas é reavaliada periodicamente, considerando os parâmetros do MS e
também os determinantes relativos a áreas com maior vulnerabilidade socioeconômica, com maiores índices de violência ou rurais, como também
áreas de rápida expansão populacional.
A partir da reavaliação periódica, são realizados ajustes entre as microáreas ou áreas de abrangência de equipes de uma mesma unidade ou de
unidades vizinhas que não dependam de novos investimentos.
A partir da reavaliação periódica, é realizado o planejamento de investimentos para novas unidades e equipes quando necessário (Planejamento da
Infraestrutura e Equipes da APS)
Existe um diagnóstico atualizado sobre o território de abrangência, com dados demográficos, socioeconômicos, culturais, ambientais e
epidemiológicos.
Existe um diagnóstico sobre o acesso à unidade, considerando as barreiras e recursos do território.
Existe um mapeamento dos recursos comunitários (equipamentos sociais, conselhos e comissões representativos, entidades e lideranças), com um
cadastro atualizado periodicamente.
Existe um Mapa Inteligente da área de abrangência, com discriminação das microáreas e marcação das informações coletadas no diagnóstico do
território.
O Mapa Inteligente é atualizado periodicamente e utilizado como instrumento de gestão do território.

Cadastro familiar e Existe um cadastro das famílias e indivíduos, por microárea e área de abrangência, atualizado no último ano.
individual O cadastro das áreas descobertas por ACS é atualizado pela equipe.
O Cartão Nacional do SUS é emitido para todos os indivíduos cadastrados.
Os dados cadastrais das famílias e indivíduos são devidamente registrados no prontuário eletrônico ou na plataforma do eSUS.
A equipe realiza uma análise dos dados cadastrais, com o objetivo de conhecer as famílias e indivíduos residentes na sua área de abrangência.

Classificação de risco É realizada classificação de risco para todas as famílias cadastradas nas áreas de abrangência, utilizando as escalas disponíveis e recomendadas, com
familiar atualização no último ano.
As famílias de alto risco são sinalizadas no Mapa Inteligente e a equipe define estratégias de abordagem familiar para apoiá-las nas suas
necessidades.

Subpopulações com Existe um cadastro atualizado dos indivíduos e/ou famílias em situação de vulnerabilidade: população em situação de rua; privada de liberdade;
vulnerabilidade índigena; quilombola; assentamentos; institucionalizada; profissionais do sexo; situação de violência; viajante; flutuante; trabalhadora na área de
abrangência.
A equipe define estratégias para a abordagem e cuidado desses usuários e famílias.

Vacinação A população tem acesso garantido à vacinação.


A vacinação é realizada na própria unidade.
O processo de vacinação é organizado de acordo com o POP específico
Vacinação

O registro dos usuários vacinados no sistema eletrônico ou cartão espelho e no cartão de vacinação é realizado rotineiramente e com qualidade.

A equipe realiza monitoramento do estado vacinal para as populações alvo, de acordo com o calendário vacinal vigente.
O fluxo para vacinação em situações especiais nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais – CRIE's é pactuado e de conhecimento de
todos os profissionais.

Monitoramento das atividades da ETAPA 3


Perfis de demanda A equipe conhece os diferentes perfis de demandas da população, a partir da elaboração da lista de problemas e/ou diagnósticos identificados:
demanda por condições agudas, demanda por condições crônicas agudizadas, demanda por condições gerais e inespecíficas, demanda por condições
crônicas não agudizadas; demanda por enfermidades; demanda por pessoas hiperutilizadoras; demandas administrativas; demanda por atenção
preventiva; demanda por atenção domiciliar; demanda por autocuidado apoiado; e demanda por cuidados paliativos.

Fluxos de É realizada rotineiramente primeira escuta do usuário, preferencialmente no ingresso da unidade, por um profissional específico, ou na recepção,
atendimento internos para conhecimento da "demanda do dia" e direcionamento nos fluxos internos da unidade.
Os fluxos internos da unidade, desde a porta de entrada até cada setor de atendimento, estão definidos para os diversos tipos de demanda,
documentados graficamente, apropriados e pactuados pela equipe e de conhecimento da população.
Os tempos de espera para o atendimento inicial na recepção ou diretamente nos serviços específicos, bem como a duração dos atendimentos e o
tempo total de permanência (ciclo completo de atendimento) do usuário na unidade são medidos e avaliados periodicamente, gerando ações
corretivas para melhoria dos processos.

Recepção A estrutura da recepção da unidade possui espaço adequado para atendimento dos usuários e favorece o conforto e agilidade do atendimento, sem
barreiras de contato.
A estrutura da recepção da unidade possui condições adequadas de ergonomia para os atendentes.
A recepção é informatizada, com equipamentos suficientes e link estável de internet.
Os atendentes da recepção conhecem as rotinas e regras de funcionamento da unidade e foram preparados quanto à postura, escuta e diálogo com
os usuários.
A recepção tem uma rotina estabelecida para receber o usuário, escutar a demanda do dia, confirmar a presença para atendimentos agendados
(programados), orientar sobre os fluxos internos e fazer o encaminhamento para os vários setores da unidade, esclarecer dúvidas, orientar sobre
exames, dispensação de mediamentos e consultas subsequentes, agendar retornos e concluir o atendimento, com orientação final e dispensa do
usuário.

A recepção realiza diariamente o levantamento dos faltosos na agenda programada e comunica à equipe responsável.
A recepção realiza rotineiramente a abertura de novos prontuários familiares e individuais, eletrônicos ou em papel, e o arquivamento e
desarquivamento de prontuários em papel, seguindo o POP estabelecido.
A recepção realiza rotineiramente a emissão do Cartão Nacional do SUS.
A recepção realiza rotineiramente a atualização de cadastros individuais e familiares.
A recepção realiza, quando não existe um setor específico para isso, o agendamento de consultas e exames especializados.
A recepção realiza, quando não existe um setor específico para isso, a entrega de resultado de exames realizados.

Prontuário Prontuário em papel


O prontuário em papel é organizado por família cadastrada, com sinalização do risco familiar, genograma ou outro instrumento, e existência de
integrantes com condições crônicas acompanhados pela equipe, favorecendo a abordagem familiar a cada atendimento realizado.

O prontuário em papel é único, para registro de todos os profissionais da unidade (eSF, eSF-SB, NASF e Equipes de Apoio)
São utilizados formulários padronizados, com o registro mínimo previsto no roteiro de atendimentos sugerido pelas diretrizes clínicas.

O arquivamento é realizado em local apropriado, de fácil acesso e identificação pelos profissionais e de acordo com as regras de temporalidade e
sigilo.
Prontuário eletrônico
O sistema de prontuário eletrônico utilizado possui as funcionalidades mínimas de cadastro; estratificação de risco das condições crônicas;
acompanhamento individual e familiar; alertas; agendamento; plano de cuidado e autocuidado.
Todos os profissionais estão capacitados para a utilização do sistema eletrônico.
O sistema de prontuário eletrônico emite relatórios que permitem o monitoramento clínico individual e a gestão da condição de saúde.

O sistema de prontuário eletrônico garante segurança dos dados, com backup realizados rotineiramente e servidores potentes.
O sistema de prontuário eletrônico permite a certificação digital ou é realizada a impressão com assinatura e carimbo do profissional de todos os
atendimentos.
Existe Comissão de Revisão de Prontuário que, periodicamente, realiza auditorias e ações educativas voltadas para a qualificação do registro

Atenção às pessoas A equipe identifica rotineiramente, por uma percepção qualitativa ou por meio da análise quantitativa de atendimentos, as pessoas que utilizam
hiperutilizadoras muito a unidade (de maneira superior à média de atendimentos ou ao preconizado para o acompanhamento durante um determinado período).

A equipe realiza avaliação das pessoas hiperutilizadoras, identificando os motivos para a maior frequência e elaborando e monitorando o plano de
cuidados para todas as situações necessárias.

Monitoramento das atividades da ETAPA 4


Estratificação de risco A equipe realiza rotineiramente a estratificação de risco de todos os usuários com condições crônicas, de acordo com as diretrizes clínicas.
das condições
crônicas
Atenção aos usuários Existe um planejamento regional, municipal e/ou local para a organização do cuidado das condições crônicas, com definição de metas e estratégias
com condições de melhoria e com claro posicionamento das lideranças para o seu cumprimento.
crônicas
A equipe tem acesso a diretrizes clínicas para as condições crônicas mais prevalentes e as utiliza rotineiramente para o diagnóstico, solicitação de
exames complementares para o diagnóstico ou acompanhamento, estratificação de risco, manejo e encaminhamento para a atenção especializada
quando for necessário.
Os processos relativos às linhas de cuidado estão organizados para as condições crônicas mais prevalentes, minimamente para os momentos de
captação, confirmação diagnóstica, estratificação de risco, manejo de acordo com o estrato de risco, interconsulta na atenção especializada,
elaboração e monitoramento do plano de cuidado e do plano de autocuidado.
Além do médico, enfermeiro e dentista, outros profissionais do NASF, da Saúde Mental ou de apoio integram com a equipe multiprofissional no
acompanhamento dos usuários com condições crônicas.
A equipe multiprofissional atua de maneira interdisciplinar, tendo como principal ferramenta a elaboração e monitoramento do plano de cuidado do
usuário.
A equipe multiprofissional inclui o farmacêutico que desenvolve o cuidado farmacêutico: avaliação e acompanhamento farmacoterapêutico;
dispensação do medicamento; orientação terapêutica; revisão da farmacoterapia; conciliação dos medicamentos; adesão terapêutica; uso racional
dos medicamentos; farmacovigilância; empoderamento das pessoas para o autocuidado apoiado; educação em saúde (para a pessoa, família e
comunidade).

A equipe está capacitada e utiliza rotineiramente as tecnologias voltadas para a mudança de comportamento e os novos formatos de prática clínica:
atenção contínua, atenção compartilhada em grupo, grupo operativo, autocuidado apoiado, grupo de pares.
As atividades em grupo são propostas rotineiramente para os usuários com condição crônica.
A equipe monitora o plano de cuidado elaborado pela equipe especializada para os usuários de alto e muito alto risco.
A equipe propõe para todos os usuários com condição crônica a elaboração e monitoramento do plano de autocuidado.
Os ACS realizam visitas domiciliares diferenciadas para os usuários de alto e muito alto risco para monitorar o plano de cuidado, realizar a vigilância
de fatores de risco e sinais de alerta e orientar o usuário, seguindo os protocolos estabelecidos.
A equipe conhece e utiliza a gestão de caso para acompanhamento dos usuários com critérios definidos pelas diretrizes clínicas.
A equipe realiza o registro coletivo dos usuários, com ferramentas informatizadas ou em papel, e o utiliza para o monitoramento do cuidado dos
usuários.
A equipe monitora sistematicamente o painel de indicadores de processo, resultados clínicos intermediários e resultados finais do acompanhamento
dos usuários com condições crônicas.

Gestão da condição A equipe conhece a tecnologia de Gestão da Condição de Saúde e utiliza suas ferramentas: fluxogramas representativos da linha de cuidado, checklist
de saúde de processos, dimensionamento estimativo da subpopulação alvo, estratificação de risco, parametrização assistencial, programação das ações de
vigilância e cuidado, monitoramento clínico focado na estabilização, educação em saúde para os usuários e educação permanente para os
profissionais.

Os processos relativos à gestão da condição de saúde da criança estão organizados.


Os processos relativos à gestão da condição de saúde do adolescente estão organizados.
Os processos relativos à gestão da condição de saúde da mulher (minimamente para gestação e câncer de mama e colo de útero) estão organizados.
Os processos relativos à gestão da condição de saúde do adulto (minimamente para hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus) estão
organizados.
Os processos relativos à gestão da condição de saúde do idoso estão organizados.
Os processos relativos à gestão da condição de saúde de subpopulações em situação de vulnerabilidade estão organizados.

Programação da A equipe elabora a programação da atenção à saúde a partir dos perfis de demanda da população, com o objetivo de: analisar a cobertura do
atenção acompanhamento das condições crônicas e definir as metas para o ano programado; distribuir de maneira equilibrada a carga horária dos
profissionais nas várias atividades de atendimento individuais e em grupo, visita e atendimento domiciliar, reunião de equipe e educação
permanente, atividades de supervisão e administrativas.

Agenda e As regras para agendamento são revisadas periodicamente (de acordo com o estudo dos tipos de demandas dos usuários), pactuadas com a equipe e
agendamento comunicadas a todos os profissionais da unidade e para os usuários.
As regras para agendamento preveem a distribuição equilibrada dos atendimentos nas suas várias modalidades (individuais e em grupo, visita e
atendimento domiciliar), protegendo também o tempo necessário para as reuniões de equipe, educação permanente, tutoria, atividades de
supervisão e administrativas.
A elaboração da agenda inclui um plano de contingência para ausência dos profissionais, devido a faltas, licenças, férias, vacância do cargo.

O agendamento é realizado de acordo com a disponibilidade e preferências do usuário e procura otimizar a sua vinda à unidade para o atendimento
de todas as suas necessidades.
É possível o agendamento por telefone, e-mail ou whatsapp.
O agendamento para as demandas programadas é realizado por bloco de horas.
O agendamento de retornos é realizado pelos próprios profissionais no final do atendimento.
A periodicidade do agendamento para usuários com condições crônicas é definida de acordo com o estratificação de risco.
O agendamento para a renovação de receita ou avaliação de resultados de exames coincide, na medida do possível, com os atendimentos
subsequentes programados para o usuário.
É garantido o agendamento de usuários de alto risco após a interconsulta na atenção especializada, para monitoramento do plano de cuidado.

É realizado o monitoramento da agenda para a identificação de faltosos e busca ativa; estudo do comportamento da demanda; estudo do
absenteísmo.

Atenção aos usuários O fluxo para atendimento aos usuários com eventos agudos está definido e patcutado com toda a equipe.
com eventos agudos Os usuários com eventos agudos são acolhidos durante todo o funcionamento da unidade.
O atendimento dos usuários com eventos agudos é realizado pela própria equipe de referência sempre que estiver presente na unidade,
favorecendo o princípio da vinculação.
Existe uma escala pactuada para acolhimento de usuários na ausência do enfermeiro e/ou médico da equipe de referência do usuário.
O enfermeiro realiza a classificação de risco do usuário com evento agudo, utilizando os protocolos disponíveis.
A equipe atua de maneira integrada no atendimento do usuário com evento agudo, sendo resolutiva para a maioria dos casos, no mesmo dia.

Existe uma sala para observação de usuários para procedimentos terapêuticos, organizada com todos os equipamentos, medicamentos e insumos
necessários.
Os equipamentos e medicamentos de emergência estão prontamente disponíveis, em local de fácil acesso e em condições adequadas, de acordo
com o POP específico.
A equipe está preparada para o atendimento de resposta rápida para emergências, de acordo com os protocolos de suporte básico e avançado de
vida.
Os fluxos de encaminhamento de usuários com maior gravidade ou de usuários com evento agudo na ausência do médico e/ou enfermeiro na
unidade está pactuado com o SAMU / Transporte de urgência, a equipe do pronto atendimento, pronto socorro ou hospitais de referência.

A equipe faz a vigilância de usuários com agudização de condições crônicas (podendo ser considerado um evento sentinela), reavaliando ou iniciando
o acompanhamento longitudinal do mesmo.
A equipe recebe apoio dos profissionais de saúde mental em urgências dessa natureza.
Existem planos de contingência para surtos e epidemias e as equipes conhecem e estão preparadas para implantá-los.
AVALIAÇÃO PONTUAÇÃO
(selecionar uma das opções)

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