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APRENDENDO
A FAZER
DIETA
Gabriel Vendito
Gabriel Vendito
Bacharel em Nutrição
Pós graduação em nutrição esportiva e
hipertrofia
Especialização em metabolismo e
emagrecimento
Especialização em nutrição funcional e
bioquímica aplicada à nutrição
1
“Somos uma cultura em busca da dieta perfeita, e como prova
disso há uma porção de pessoas infelizes e inseguras por
ai...Precisamos repensar, retomar uma abordagem simples [...]
Mas somos distraídos e seduzidos por promessas de resultados
rápidos e milagrosos. Perdemos peso rapidamente, voltamos a
engordar, então partimos para outra solução mágica. Essa é
uma formula alimentada pela indústria da dieta para manter as
pessoas gordas”
Louise Foxcroft
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Boas Vindas (e um breve desabafo)
Se você está lendo essas páginas é por que provavelmente você consultou
comigo. Imagino que você ainda não sabe o que esperar enquanto lê o que
está escrito e por não gostar de encheção de linguiça eu vou ser bem direto:
eu quero que você veja seu corpo como a nave mais sofisticada já inventada
e quero te ensinar a pilota-la.
Pronto, é isso.
Conduzir alguém a pilotar uma nave (por mais simples que seja a nave) já
seria algo desafiador. Agora imagina ensinar alguém a conduzir, como eu
disse, a nave mais sofisticada, mais complexa já inventada: o corpo
humano!
Você leu no titulo deste capítulo que há um desabafo meu. Sim, eu preciso
do seu ombro amigo para desabafar: não é fácil ser nutricionista.
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Boas Vindas (e um breve desabafo)
Não é fácil ser um médico cuja vida do paciente está em suas mãos.
Não é fácil ser engenheiro e ser responsável por deixar um edifício em pé.
E não é fácil ser diarista, acordar 5 horas da manhã, pegar ônibus e ainda
voltar para casa e cuidar dos filhos. Não é fácil para ninguém.
Faço essa digressão para não soar que pretendo ser um mártir.
Mas ser nutricionista não é fácil porque trabalhamos com algo que sustenta
todas essas outras profissões: o alimento.
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SUMÁRIO
1 Você precisa se conhecer
8 Um último exercício
Capítulo 1
Você precisa
se conhecer
Você precisa se conhecer
O nutri passou a ter um papel de fiscal alimentar na vida das pessoas (ou já
ouvi até pior: já ouvi gente dizendo “minha nutri-carrasca”) e, isso ao longo
do tempo, só mostrou que a nutrição, assim como todas as ciências do
mundo, precisa evoluir. Mas ela só irá evoluir se nós, nutricionistas,
aprendermos a ouvir os pacientes melhor.
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Você precisa se conhecer
Eu sempre falo que o meu papel é de alguém que te ajuda a ler o seu manual
de instruções. Entender seu metabolismo, entender seu biótipo e dar a nave
para você pilotar.
Por isso, deixe de lado algumas crenças, algumas ideias do que você acha
que é uma boa dieta ou um bom alimento e embarque comigo nesses
estudos. Garanto que você vai entender melhor a sua própria nave. E, antes
de finalizar, eu gostaria que você se respondesse com honestidade:
depois que ler o manual de instruções, você vai ter a coragem necessária?
8
Capítulo 2
Capítulo 2
Carboidrato (não)
engorda
Carboidrato (não) engorda
Você não faz ideia de como as pessoas perguntam isso aos nutricionistas. A
maior dúvida é essa: o que engorda mais afinal? O carboidrato ou a gordura?
Antes de tudo chamo sua atenção para o parêntese nos capítulos. Um
parêntese colocado estrategicamente, pedindo que você observe a sutileza.
Nenhuma afirmativa pode ser afirmativa quando há um parêntese que
muda completamente a natureza dela, certo? Nesse sentido o parêntese
desse capitulo abre a possibilidade de que o carboidrato não engorde. E que
se ele não estivesse ali (o parêntese) eu estaria afirmando que o carboidrato
engorda.
Independente de qualquer regra gramatical, aqui vai o meu significado para
todo e qualquer parêntese que aparece aqui: depende!
Outra coisa que digo bastante por aí (não sei de quem é essa frase) mas é a
seguinte: entre 8 e 80 existem 72 possibilidades.
Percebe isso?
Entre zerar e se entupir de carboidrato existe a justa medida que seu corpo
se adapta bem. E essa medida a gente tem que encontrar para que você pare
de ser refém das dietas da moda. Afinal é esse auto encontro que queremos
em um programa de autoconheci- mento, certo?
Eu diria hoje, sem medo de errar, que as pessoas engordaram não porque
comeram muito carboidrato, mas sim, porque comeram muitas calorias.
Acompanhe essa singela figura:
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Carboidrato (não) engorda
Veja como não é o carboidrato que te engorda: Imagine que você precise de
2000 kcal para manter seu peso. Na Dieta 1 (hipotética, é claro) você estaria
com uma dieta high-carb (porque 100% da energia dela é oriunda de
carboidratos) porém você estaria em déficit (pois você precisa de 2000 e
está ingerindo 1000) ou seja você emagreceria em uma “high-carb”.
Falo que não é uma calculoterapia porque aplicar aqui a ideia reducionista
de que “para emagrecer é só consumir menos do que se gasta” não resume a
nutrição. Primeiro porque isso dá a ilusão de que somos robôs que gastam
todo dia a mesma quantidade de energia. Segundo porque nosso sistema
energético não é um sistema fechado. E terceiro porque se a pessoa não
tiver mitocôndrias saudáveis, nada vai adiantar.
Portanto eu não diria que o déficit energético é tudo, mas sim o começo.
Ninguém vai emagrecer sem déficit energético. É a condição sine qua non
do emagrecimento, mas a nutrição não para por aí. Perceba também a
seguinte confusão: todo carboidrato vira açúcar na corrente sanguínea
certo? Logo não tem diferença ingerir aveia e um copo de açúcar (desde que
equalizados a gramagem total de carboidratos), pois todos irão virar açúcar
no sangue, certo?
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Carboidrato (não) engorda
E se você acha que o que eu falei não tem o menor sentido, é porque
não faz ideia quantos pacientes resumem a sua própria dieta a
calorias. “Gabriel, estava vendo aqui, você me passou alimento x na
dieta. Mas o alimento y tem as mesmas calorias. Posso substituir? ”
Te vejo lá!
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Capítulo 3
Imagine a maravilhosa situação: você recebe todo dia dois mil reais para
gastar. Simples assim. Se você não gastar tudo (se sobrar quinhentos reais
por exemplo) no outro dia, ao receber dois mil reais, você terá R$ 2.500,
certo?
Entenda bem essa analogia.
Então o que isso tem a ver com o que acontece no nosso corpo?
Bom, lembra que eu falei que nosso corpo não era um sistema energético
fechado? Por isso a ressalva. Tem dias que você gasta dois mil, tem dias que
você gasta dois mil e quatrocentas calorias, pois em um dia você caminhou
mais, foi visitar aquela amiga, foi ao shopping bater pernas, etc.
Mas faça de conta que sua média semanal foi de duas mil calorias dia (só
para você entender essa analogia).
Se o seu corpo receber mais que duas mil ele vai acumular. Certo? É como os
dois mil reais. Então você precisa gastar (para que não se acumule, pois, esse
acúmulo de energia não vira mais dinheiro. Vira gordura).
Sendo assim, voltando para a nossa metáfora, imagine que você não quer
que acumule dinheiro. Por qualquer motivo doido você quer sempre zerar a
conta no final do dia. O que você faz então se chegar no final do dia e você
ainda tem mil reais?
Compra uma coisa de mil reais e zerou.
Entende?
O seu corpo não sabe se você vai gastar esses mil reais (ou essas mil calorias)
em uma única atividade ou em 10 atividades. Ele não quer saber. A ingestão
das calorias obedece a mesma regra.
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Você (não) precisa comer de
3 em 3 horas
Seu corpo tem um saldo no final do dia. Se você ingeriu as duas mil calorias
em duas refeições ou em dez refeições não faz diferença.
Mas como falei no primeiro capítulo: nutrição não é contabilidade e nosso
organismo não é um sistema fechado de energia.
Existem alimentos que estimulam mais seu gasto energético (por exemplo:
proteínas) e existem nutrientes que não tem calorias (fibras) e essas mesmas
fibras que, se estiverem em um alimento, te deixarão mais saciado e no final
do dia você ficará em déficit sem passar fome.
Todas essas coisas são importantes para ser levar em conta antes de reduzir
tudo a calorias. E se eu for um paciente com sobrepeso e, portanto, sem
mitocôndrias saudáveis. Não é interessante que eu consuma alimentos que
além de tudo melhore minhas mitocôndrias para corrigir minha
metabolização energética?
Então são essas nuances que temos que falar para não dar a falsa ilusão de
que é só fazer déficit energético.
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Você (não) precisa comer de
3 em 3 horas
16
Capítulo 4
Capítulo
Capítulo
Jejum 3
2
intermitente
(não) emagrece
Jejum intermitente (não)
emagrece
Olha que importante você ter chegado até aqui.
E que importante você ter lido os capítulos anteriores. A sua conclusão fica
praticamente inevitável agora sobre jejum intermitente emagrecer ou não
depois dos exemplos que dei acima, certo?
Para mim, não funciona (não eu como nutri, mas eu como paciente).
Como falei acima, gosto de acordar e comer algo, nem que seja (como naquela
situação hipotética) apenas 250 kcal ou uma fruta que seja. Mas gosto. Não
gosto de ficar com o estomago vazio. É uma tortura pra mim, por exemplo,
ter que fazer algum exame de sangue, deslocar-me a algum lugar e só depois
poder comer.
6:50 – Acordo
7:00 – Faço café
7:20 – Dou comida para o Chester (meu gatinho dorminhoco) e desço com o
Toddy (meu cachorro endiabrado) e faço tiros de corrida com ele.
8:00 – Já tomei minha dose de café preto e começo então a preparar o café da
manhã, só que dessa vez, mais completo e elaborado.
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Jejum intermitente (não)
emagrece
Pego meu cereal matinal (uma mistura que faço de aveia, flocos de arroz,
flocos de milho, linhaça, chia, coco ralado, semente de girassol e abóbora)
com leite ou iogurte e levo para mesa. Esquento um pão de queijo (ou pão
francês) e como com manteiga ou geléia e requeijão. Escolho uma fruta e
pico em pedaços pequenos (o Toddy adora frutas e fica doido nessa hora).
Coloco em um pratinho e jogo aveia ou chia por cima.
Por que eu escrevi tudo isso? Por que imagine agora, eu indo ao
nutricionista e ele me colocando em jejum intermitente. Seria algo mais ou
menos assim:
-Então Gabriel, gostaria que você começasse a se alimentar apenas no
almoço.
-Não consigo. Acho tão gostoso acordar de manhã, tomar um cafezinho com
leite e depois fazer um pãozinho integral na chapa ou um bolinho de
caneca...
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Jejum intermitente (não)
emagrece
Em suma:
Jejum intermitente não tem nada de diferente de uma dieta controlada
como outra qualquer.
Pegando o exemplo das 2000 kcal do capítulo anterior, não adianta você, em
um dia de 24 horas, fazer 16 horas de jejum e nas 8 horas alimentado
consumir 3000 kcal. Vai sobrar 1000 kcal igual. A conta não fecha.
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Capítulo 5
Capítulo
Capítulo 3
2
Frutose (não) faz mal
à saúde
Frutose (não) faz mal à
saúde
O que quero pontuar aqui é que uma coisa é a frutose encontrada nos
produtos alimentícios, outra é a frutose das frutas.
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Frutose (não) faz mal à
saúde
Para bom entendedor meia palavra basta, como dizem.
Percebe? Não fica claro como o dia esse medo bizarro de fruta?
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Capítulo 6
Capítulo
Capítulo 3
2
Para emagrecer
(não) precisa fechar
a boca
Para emagrecer (não)
precisa fechar a boca
Oil = óleo
Chicken = frango
vegetable = vegetais
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Para emagrecer (não)
precisa fechar a boca
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Para emagrecer (não)
precisa fechar a boca
Um ponto crucial agora: Não estou falando para você nunca mais comer as
porcarias que gosta. Quem não gosta de uma besteira? Eu estou pedindo
para você não fazer isso sempre.
Olha que legal esse comparativo aqui:
P = Proteína
C = Carboidrato
F = gordura
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Capítulo 7
Capítulo
Seja regrado 3
Capítulo 2
(mas não seja bitolado)
Seja regrado
(mas não seja bitolado)
Não me interprete errado. Só estou dizendo que as pessoas que não vivem
do mundo fitness podem se dar o direito de ter outras prioridades, afinal o
exercício físico é pra te dar prazer e não pra ser mais uma das tantas
obrigações que já temos na vida.
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Seja regrado
(mas não seja bitolado)
Mas eu falava que não achava justo que uma mulher normal se sentisse
pressionada, com isso será que quero culpar alguém? A ditadura da beleza,
talvez?
Na verdade, não. Não que não existam padrões estabelecidos pelas marcas
de suplementos ou roupas, mas, a pessoa que mais pressiona essa mulher,
as vezes, é ela mesma. E eu vejo em consultório pessoas que tem uma vida
boa, já que apenas deveriam fazer ajustes na dieta e no treino e manter a
consistência, se cobrando demais.
Viver com equilíbrio tem que ser a meta do Nutricionista RAIZ para com seu
paciente. Como acontece em tudo hoje em dia, seja no futebol, na religião, o
discurso “minha tribo x tua tribo” ou “sou superior aos demais porque como
ou deixo de comer isso” encanta num primeiro momento, mas, no longo
prazo isso cega. E tudo que um nutricionista (portanto, um educador da
alimentação) deve evitar é cegar as pessoas, mas sim esclarecê-las.
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Seja regrado
(mas não seja bitolado)
Assim, quando você começar a fazer sua progressão funcional (que você
verá mais adiante no programa) tome cuidado. Se em um dia você não
conseguiu comer os três grupos de alimentos funcionais, tudo bem. Está
tudo certo. Não se culpe e não seja maluco por isso. Diretrizes não são leis.
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Capítulo 8
Capítulo
Capítulo 32
Um último exercício
Um último exercício
Peço que faça um exercício aí mesmo onde você está: feche os olhos e se
imagine contando para você mesmo quando era criança o que foi que você
fez da sua vida. Faça isso. Explique para o seu eu-criança como você chegou
aonde chegou (suas vitórias e suas derrotas) e, se achar necessário, não
pense duas vezes em se desculpar por algo que o seu eu-criança queria e
você não conseguiu.
Pense...
É profundo, não é?
Não sou psicólogo e por isso não tenho autoridade em afirmar certas coisas,
mas, a experiência clínica me deixou uma coisa bem clara: situações mal
resolvidas na infância e sentimentos infantis (nossa criança birrenta) às
vezes fazem com que a gente coma mais do que deveriamos. Às vezes, isso
não está ligado à quantidade do alimento, está ligado à qualidade também.
Então nos encontramos em um mundo de adultos que nos cobra, que temos
horários e prazos para cumprir, boletos a pagar etc. Entramos em conflito.
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Um último exercício
Pense que uma mesma piada, por mais engraçada que seja, se for ouvida
dez vezes acaba perdendo a graça. Isso acontece pela nossa incansável busca
pelo novo. É normal enjoar das coisas, é normal buscar o progresso e ter
sede de sair do lugar. Então, esses dispositivos, assim como a piada que
perde a graça, ou esse resgate atrás de uma emoção que já foi, nunca darão
certo.
Buscar realmente dar novo significado às coisas. Vou dizer algumas delas
aqui para você refletir. Quero que você busque o significado mais leve e
gostoso das palavras a seguir.
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Um último exercício
Agora, serei mais ousado: Se por algum momento, você estivesse se olhando
nu (a) em frente ao espelho e aparecesse um gênio de uma lâmpada mágica e
falasse para você “você pode ter o corpo que você quiser, é só pedir”, que
corpo você teria?
Agora eu pergunto:
-Por que você quer esse corpo?
-Ok, agora você está com o corpo perfeito. Você se ama mais?
Agora quero que feche os olhos e imagine do fundo do seu coração o seu
corpo antigo lhe dizendo: “O que foi que eu fiz de errado para você não me
aceitar? Eu te levei para tantos lugares. Eu suportei momentos tristes
contigo. Por que esse abandono comigo? “ Pense profundamente nisso.
Talvez, já que o gênio não virá mesmo, seja a hora de um pedido de
desculpas, não?
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Após essa breve leitura, espero ter conseguido fazer você
(des)aprender a fazer dieta, e que possa levar a vida com mais leveza,
saúde e autonomia.
FIM
Vendito_gabriel
(11) 941-944-443