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Introdução
Em geral, admite-se que o modelo biomédico da prática clínica baseia-se na teoria de que
os sintomas são, potencialmente, causados por enfermidades orgânicas, as quais, por sua
vez, são de!nidas como anormalidades anatômicas, in"amatórias, neoplásicas e/ou
bioquímicas. Por esta razão, a responsabilidade do clínico traduz-se na busca do
diagnóstico e, quando possível, proporcionar a cura para determinados sinais e/ou
sintomas apresentados pelos pacientes. Entretanto, no caso desta pesquisa resultar
infrutífera, o diagnóstico proposto passa a ser um transtorno funcional. De qualquer
forma, este tipo de abordagem, durante muito tempo, foi desprovido de um critério
universalmente consensuado, o que caracterizava uma lacuna que necessitava ser
devidamente preenchida, era, portanto, recomendável estabelecer uma validação
apropriada. Para tal !m, em 1989, um grupo de investigadores se reuniram em Roma, e
desenvolveram um consenso para auxiliar no diagnóstico dos transtornos gastrointestinais
funcionais (TGF) para os indivíduos adultos.
:
Os objetivos dos critérios de Roma foram desenvolver um sistema de classi!cação
baseado em sintomas, estabelecer critérios diagnósticos para pesquisa e assistência, fazer
uma revisão sistemática rigorosa da literatura com respeito a essas condições e,
!nalmente, validar e/ou modi!car esses critérios de acordo com um processo baseado em
evidências.
(https://www.igastroped.com.br/wp-
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image.jpeg)A descrição dos TGFs Roma IV
estão apresentados na Tabela 1. Os
critérios de Roma III enfatizavam que os
sintomas deveriam apresentar uma “não
evidencia” de enfermidade orgânica. No
Roma IV a frase, “não evidência de um
processo in"amatório, anatômico,
metabólico ou neoplásico, para explicar os
sintomas apresentados por um
determinado paciente”, foi suprimida dos
critérios diagnósticos. Ao invés disto, foi
incluída a frase “após criteriosa avaliação
médica, os sintomas não podem ser
atribuídos a qualquer outra condição
médica”. Esta alteração permite dar a devida validade, para se estabelecer um diagnóstico
de TGF em um determinado paciente, mesmo na ausência de uma investigação laboratorial
especí!ca. Além disso, vale enfatizar que um determinado transtorno funcional pode
coexistir associado a uma outra condição médica, e, da mesma forma diferentes TGFs
frequentemente estão presentes em um mesmo paciente.
(https://www.igastroped.com.br/wp-
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1.jpeg)Os dados conhecidos sugerem
:
que a prevalência da SVC varia de 0,2%
a 1%, a idade mediana dos sintomas
varia dos 3,5 aos 7 anos, porém a SVC
também pode ocorrer desde os
primeiros anos de vida até a idade
adulta, sendo que 46% dos sintomas se
iniciam aos 3 anos de idade ou mesmo antes. No quadro abaixo estão discriminados os
critérios diagnósticos da SVC.
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2.jpeg)Não existem dados disponíveis na
literatura para a prevalência destas
síndromes, isoladas ou conjuntamente. No
quadro abaixo estão discriminados os
critérios diagnósticos desta síndrome.
A náusea funcional e o vômito funcional devem ser consideradas entidades distintas, mas,
pacientes que sofrem de náusea crônica frequentemente relatam episódios leves de
:
vômitos com frequência variada. A presença de vômitos intensos associados à náusea
representa uma situação diferente na qual devem-se excluir enfermidades do sistema
nervoso central, anormalidades anatômicas do trato digestivo (por exemplo, malrotação),
gastroparesia e pseudo obstrução intestinal. A avaliação psicológica está indicada neste
grupo de pacientes.
Não há dados disponíveis para o tratamento isolado da náusea funcional e/ou do vômito
funcional, porém, há indicação de intervenção da saúde mental naqueles pacientes que
apresentam comorbidades psicológicas evidentes.
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1D- Aerofagia
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2. Regurgitação do Lactente
Quando a regurgitação causa ou contribui para alguma lesão ou in"amação, tais como:
esofagite, apnéia, hiperreatividade da via aérea, aspiração pulmonar, di!culdade de
deglutição ou dé!cit ponderal, caracteriza-se a Doença do Re"uxo Gastroesofágico.
(https://www.igastroped.com.br/wp-
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5.jpeg)No Quadro 5 abaixo estão
discriminados os critérios diagnósticos
da Regurgitação.
3. Cólica do Lactente
O diagnóstico pode ser suspeitado em lactentes de até 4-5 meses de idade sem sinais de
alteração do sistema nervoso central ou do desenvolvimento, com exame físico normal e
bom ganho pôndero-estatural.
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Quanto ao tratamento, tem sido sugerido com e!cácia uma dieta de eliminação que reduz
a ingestão de oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e pólios fermentáveis.
Tratamento comportamental também pode ser recomendado para os pacientes com SII e
o foco primário deste tratamento deve ser voltado para desenvolver uma habilidade de
otimização para superar os sintomas.
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O diagnóstico da CF baseia-se na
história clínica e no exame físico,
sinais de alarme dos sintomas devem
ser utilizados para identi!car uma
doença de base responsável pela
constipação (Tabela 3). Caso apenas
um critério de Roma estiver presente
e o diagnóstico de CF mostrar-se
incerto, um exame de toque retal é
recomendado para con!rmar o
diagnóstico e excluir alguma outra condição médica. Não há uma razão especial para a
realização rotineira de raio-x abdominal para o diagnóstico da CF. Teste rotineiro para a
alergia à proteína do leite de vaca não é recomendado naquelas crianças com constipação,
e que não apresentam sintomas de alarme. Testes laboratoriais para pesquisa de
hipotireoidismo, doença celíaca e hipercalcemia não são recomendáveis nas crianças com
constipação, na ausência de sintomas de alarme. A principal indicação para a realização da
manometria anorretal, na investigação da constipação intratável, refere-se à avaliação da
presença do re"exo do inibidor anorretal. A biópsia retal é o padrão ouro para o
diagnóstico da Doença de Hirshsprung. Enema de bário não deve ser utilizado como uma
ferramenta inicial na avaliação diagnóstica da CF.
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