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FORMAÇÃO PROJOVEM URBANO

Colégio Estadual Deputado Rogério Rêgo – Salvador/BA

Professor: Luciano de Jesus Silva

Novo Perfil da Educação de Jovens e Adultos (EJA)

A redemocratização (1985) foi Período dos movimentos sociais de renovação


(redemocratização -1985) das relações sociais e das instituições políticas brasileiras,
representando um alargamento do campo dos direitos sociais, legitimou o direito
social dos Jovens e Adultos a educação fundamental, gratuita, pública e universal,
embora tenha feito esse reconhecimento na teoria, na prática foi marcada pela
negação de políticas públicas concretas nesse setor.

A promulgação da Constituição Federal de 1988 e seus desdobramentos atendendo


diferentes demandas sociais marcaram uma ruptura do sistema político
antidemocrático para a democratização em todas as esferas da sociedade,
principalmente no campo da Educação. Embora a lei na teoria tenha favorecido o
EJA, na prática o que se verificou foi uma ausência de políticas públicas para tal.

A nova identidade que a EJA assume contempla duas categorias distintas: pessoas
maduras e idosas que vê na escola uma alternativa de mudança, ou até mesmo um
sonho a ser realizado, e do outro lado, jovens adolescentes excluídos do ensino
regular e que trás consigo uma trajetória conflituosa e mal sucedida na vida
acadêmica sendo visto com o estereótipo de jovem problema. O educador como
mediador desta relação.

Surge então um grande problema: as implicações políticas e pedagógicas da


integração entre educação básica e profissional na EJA, analisando o desafio de
incorporar o trabalho nessa modalidade, sem submetê-la ao mercado e ao mito da
empregabilidade.

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2020
O currículo, então, deve estar embasado em múltiplas dimensões, incorporando
proporcionando a integração de conhecimentos gerais e específicos, e, pela
mediação dos processos histórico de produção cientifica, tecnológica e cultural,
tendo em vista um currículo que integre uma formação geral, técnica e política que
se preocupe com a historicidade do conhecimento gerais e profissionais

Deve-se observar, também, a questão econômica voltada aos jovens e adultos da


classe trabalhadora brasileira à margem de uma política pública coerente que tem
por si só dificuldades ao traçar uma carreira escolar em que a profissionalização -
em nível médio ou superior - seja um projeto posterior à educação básica .

Salientar-se que qualificação profissional é um requisito básico no mundo


globalizado, a qualificação profissional funciona de forma a complementar a
formação, seja ela de nível fundamental, médio ou superior. A preparação para o
trabalho não se compara para o emprego e sim, a uma formação voltada para todos
aspectos do mundo trabalho ,de maneira que o indivíduo compreenda e sinta-se
inserido e atuante na sociedade numa visão crítica, inclusive nas atividades
produtivas, em um mundo em rápida transformação científica e tecnológica.

A inserção ao mercado e ao mudo do trabalho torna-se necessidade prioritária da


população economicamente ativa e especificamente para a população dos bairros
periféricos. A questão do desemprego e salutar a todos os níveis sociais. A opção
pela educação profissional ocorre pela ausência de uma preparação real para o
mundo do trabalho.

Referência

HADDAD, Sérgio; PIERRO, Maria Clara di. Escolarização de jovens e


adultos:Curso de Especialização em Metodologia de Ensino para Educação –
Profissional- Módulo III e IV . Salvador- BA: UNEB:DEDC I 2014. P. 108 a 194.

RAMOS, Marise N. Implicações Políticas e Pedagógicas da EJA integrada à


Educação Profissional:Curso de Especialização em Metodologia de Ensino para
Educação – Profissional- Módulo III e IV . Salvador- BA: UNEB:DEDC I 2014.P. 128-
138

SALVADOR
2020
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