Você está na página 1de 11

BIOFÍSICA

Biofísica + fisioterapia = entende a física dos sistemas biológicos.

Enxerga o ser vivo como uma matéria que produz energia, ocupa um espaço e vive na
dimensão do tempo.

Teoria dos campos

Matéria (corpos) e energia - a matéria emite um campo (energia) e esse se manifesta como
uma força que pelo seu deslocamento produz o trabalho

matéria - energia - força - trabalho

Trabalho (resultado final):

● Ativo - Se opõe às forças do campo (gasta ATP)


● Passivo - Segue as forças do campo (não gasta ATP)
● Combinado - Segue as forças do campo também ajudado pela força do corpo

Campos

Gravitacional - força de atração a longa distância (ação nas vísceras, coluna vertebral)

Eletromagnética - força de atração e repulsão (células)

Nuclear - Força de atração e repulsão muito fortes (átomo)

Transporte de membrana

● Difusão - passa soluto

Simples - Não gasta ATP, a favor do gradiente de concentração. Passa pela bicamada, poros
sempre abertos. Canais proteicos: dependentes de voltagem ou de ligantes. Não satura

Facilitada - Passa por meio de proteínas transportadoras. Satura

Fatores que interferem na magnitude do fluxo efetivo:

➔ Temperatura
➔ Massa molecular
➔ Tamanho da área de superfície
➔ Meio onde as moléculas se encontram
➔ Permeabilidade da membrana
● Difusão - passa solvente

Osmose - passam pelas aquaporinas

➔ Solução hipotônica: Crescimento da célula


➔ Solução hipertônica: Retração da células
➔ Solução isotônica: Célula mantém o tamanho

● Transporte Ativo

Gasta ATP, contra gradiente de concentração, usa proteínas transportadoras

➔ Primária: o canal é da proteína que irá passar nela.


➔ Secundária: outra proteína vai de carona, a que esta primeira é dona do canal.

Cotransportador: vão no mesmo sentido.

Contratransportador: vão em sentidos opostos

Endocitose -

Exocitose -

Potencial de ação

● A bomba de sódio-potássio, faz com que a maioria do potássio fique dentro da célula,
enquanto a maioria do sódio fica fora da célula.
● A membrana em repouso é altamente permeável ao potássio.
● Dessa maneira se estabelece uma negatividade na superfície interna da membrana.

Abertura de canais de membrana (proteínas) que, no repouso, estão fechados devido à


diversas condições físicas e químicas do meio, tais como:

● alteração de campo elétrico,


● alteração de pH,
● tensão mecânica sobre a membrana,
● alteração da temperatura,
● ação de substâncias químicas diversas (neurotransmissores, hormônios) etc.
1. Potencial de repouso:
2. Despolarização (até atingir o limiar – lei do tudo ou nada): estímulo despolarizante
estimula a abertura de alguns canais de Na+ dependentes de voltagem e ocorre influxo
de Na+ até atingir o limiar crítico.
3. Despolarização rápida: abre mais canais de Na+ dependentes de voltagem, o que
causa mais despolarização e assim por diante.
4. Despolarização (alcança o pico): a permeabilidade ao Na+ cai de maneira abrupta, à
medida que os portões de inativação rompem o ciclo do feedback positivo pelo
bloqueio dos canais de Na+ abertos.
5. Repolarização: abre canais de K+ dependentes de voltagem relativamente lentos, e o
resultante efluxo de K+ para fora da célula repolariza a membrana com rapidez em
direção ao seu valor de repouso
6. Pós-hiperpolarização: período em que a permeabilidade de K+ permanece acima dos
níveis de repouso
7. Potencial de repouso: canais de K+ se fecham e se restabelece a concentração de íons
intra e extracelular.
Bimestre 2 –

Biofísica da respiração

Funções primárias

Troca gasosa entre atmosfera e o sangue

Regulação de PH do sangue – hidrogênio deixa o PH ácido e então terá um aumento na função


respiratória para regular o PH

Proteção das vias respiratório contra patógenos e substâncias

Vocalização

Respiração externa –

4 processos

Ventilação - troca do ar entre atmosfera e pulmões

Difusão – troca de 02 e de C02 entre pulmão e sangue

Interfusão - Transporte de 02 e c02 pelo sangue

Troca de gases entre sangue ...

Base do pulmão tem mais alvéolos e tem mais troca gasosa

Pequena circulação – sangue sai do ventrículo direito e é transportado pela artéria pulmonar
até o pulmão e dessa artéria se ramificam aos alvéolos para realizar a troca gasosa

Em pé – ação da gravidade – pressão maior na base

Deitado – não há diferença na pressão

Trato respiratório superior –

Cavidade nasal

...
Traqueia ate os bronquíolos terminais – aquece, umidifica e filtra; células ciliadas secretoras de
muco e musculo liso com intervenção simpática e parassimpática

Brinquiolos respiratórios até sacos alveolares – trocas gasosas – células com pneumócitos tipo
I (facilita a difusão) e do tipo II ...

Ossos e músculos de tórax que circundam os pulmões

Caixa torácica –

Diafragma ...

Inspiração normal – diafragma e intercostal externo

Inspiração forçada – esternocleidomastoide, peitoral menor e escalenos

Expiração normal – sem ação de musculo – passiva

Expiração forçada – intercostal interno e reto abdominal

Volumes e capacidades

Volume corrente – inspiração e expiração normal (500ml)

Volume de reserva inspiratório – inspiração forçada (3000ml)

Volume de reserva expiratório – expiração forçada (1200ml)

Volume residual – permanece nos pulmões após expiração máxima (1200ml)

Capacidade inspiratória VC + VRI (3500ml)

Capacidade residual funcional VRE + VR (2400ml) permanece nos pulmões após expiração do
VC

Capacidade vital / capacidade vital forçada – VC+VRI + VRE ...

Ventilação minuto –

Volume corrente x frequência respiratória

12 a 14 respirações por minuto

Espaço morto (espaço de ar perdido na expiração nas vias de condução) – aprox. 150ml por
respiração
Espaço morto anatômico + espaço morto alveolar = espaço morto fisiológico

Ventilação e mecânica pulmonar

Fluxo – aumento da capacidade e velocidade

Fluxo é proporcional à diferença de pressão entre dois pontos e inversamente proporcional à


resistência

Quando a Palv é menor que a Patm o fluxo de ar é dirigido para dentro (inspiração)

Quando a Palv é maior que a Patm o flixo de ar é dirigido para fora (expiração)

Lei de Boyle –

Pressão inversamente proporcional ao volume, ou seja, á medida que o volume pulmonar


aumenta, a pressão nos pulmões deve diminuir

...

Pulmão – estrutura elástica e passiva, fixados na caixa torácica

Em repouso

Pressão alveolar – 0

Pressão intrapleural - -4

Pneumotórax – perfuração no espaço pleural...

Inspiração –

Pressão atm 0

Pressão alveolar - -1

Pressão intrapleural - -6 e -7

Expiração –

Pressão alveolar – 1 (recuo do pulmão)


Pressão intrapleural - -5

Lei de Laplace –

Descreve relação entre a pressão, tensão superficial e o raio de um alvéolo

Pressão sempre tem tendencia ao fechar o alvéolo é a surfactante que mantém eles abertos

Alvéolo pequeno a pressão é maior e tem mais surfactante

...

Lei de Poiseuille – o fluxo é inversamente proporcional a resistência

...

Alterações na resistência das vias aéreas –

Difusão de gases – lei de Fick

...

Potencial em ponta –
Repouso – eletronegativo

Dentro tem potássio (+) e fora tem sódio (+)

Proteína faz o interior ficar negativo

Canal de vazamento de potássio – onde ele sai a todo momento

Estímulo faz a célula sair do repouso com a abertura do canal de sódio e assim a célula vai
começar a ficar positiva (despolarização) ao atingir o limiar será gerado o potencial de ação

Potencial de ação cardíaco –


Musculo cardíaco é o mais forte de todos os músculos

Músculo do coração não precisa de estímulo para contrair ele é autoestável, ou seja, se
autocontrai, dessa forma seu canal de sódio está sempre aberto, e conforme entra um sódio
abre outro canal e esse canal só é aberto pois o repouso é menos eletronegativo

Para o coração contrair somente o sódio não é suficiente e a partir do limiar (-40) abre o canal
de cálcio (+) e ele é lento, fica aberto durante todo o platô (acima do limiar)

No pico ocorre o fechamento do canal de sódio e abre o canal para sair o potássio e o potássio
é mais rápido que o cálcio causando essa estabilidade – platô - que traz a força de contação

Repolarização – canal de potássio continua aberto e fecha o canal de cálcio

Hiperpolarização – ela existe, mas é menor do que a do músculo esquelético pois o coração
não para - canal de potássio é lento e demora mais para fechar, porém como o canal de sódio
já está aberto ele começa a entrar

Para voltar ao repouso – bomba de sódio e potássio e está faz a célula perder ións pois saem 3
sódios e entram apenas 2 potássios
Onda T – diástole do ventrículo

Segmento PQ / PR – tempo da demora do ventrículo bater após o átrio

Segmento QT – tempo entre a sístole e a diástole ventricular

Segmento ST – todo o ventrículo está despolarizado

Fluxo sanguíneo – volume que flui através de qualquer tecido em determinado período de
tempo

Fluxo sanguíneo total: sangue que circula...

Sangue flui de maior pressão para menor pressão

Depende da pressão – de um ponto para outro - fluxo – resistência – dificuldade para passar
de acordo com o diâmetro do vaso

Lei de Ohm – fluxo de sangue é inversamente proporcional de resistência e o sangue flui de um


local de maior pressão para menor pressão

Lei de poiseuille – resistência é inversamente proporcional á viscosidade do sangue; a


resistência é diretamente proporcional ao comprimento do vaso; a resistência é inversamente
proporcional ao raio do vaso

PA – Medida de pressão sistólica

Contração e relaxamento ventricular


Depende:

Débito cardíaco – quantidade de fluxo sanguíneo

Resistência periférica – impedimento ao fluxo sanguíneo dentro de um vaso que o coração


precisa vencer

Conforme o sangue sai da aorta e flui ao longo da circulação sistêmica, sua pressão cai
progressivamente á medida que a distância do ventrículo esquerdo aumenta

A pressão vai para ...

Sons de Korotkoff

...

Gama - ionização menor com grande penetração causando muitos danos ao tecido -
cintilografia

Você também pode gostar