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Trabalho Diversos.
“A Retórica”
INTRODUÇÃO
Discorrerei para os irmãos sobre uma antiga profusão de uma ideia e o convencimento,
sem obstante deixar de que saibam os irmãos que esta ferramenta, está abastando os
seus mais de 2500 anos, neste atravessar das areias do tempo, constrói-se também
castelos de sabedorias e monumentos clássicos do saber.
No que iremos retratar neste trabalho, encontrei a definição que me satisfaz em
Wikipédia – Enciclopédia livre, sim, e desejo afirmar que o pesquisador não deve, não
poderia vilipendiar conteúdos, mas sim estar pronto a refutar, e a mesmo e tal modo
tenho operando ao consultar este mesmo site que em muitas questões e apontamentos
me apraz.
A retórica nasceu no século V a.C., na Sicília, e foi introduzida em Atenas pelo sofista
Górgias, desenvolvendo-se nos círculos políticos e judiciais da Grécia antiga.
Originalmente visava persuadir uma audiência dos mais diversos assuntos, mas acabou
por tornar-se sinónimo da arte de bem falar, o que opôs os sofistas ao filósofo Sócrates e
seus discípulos. Aristóteles, na obra Retórica, lançou as bases para sistematizar o seu
estudo, identificando-a como um dos elementos chave da filosofia, junto com a lógica e
a dialética. A retórica foi uma das três artes liberais ensinadas nas universidades da
Idade Média, constituindo o trivium, junto com a lógica e a gramática. Até o século XIX
foi uma parte central da educação ocidental, preenchendo a necessidade de treinar
oradores e escritores para convencer “audiências mediante argumentos”.
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- Ethos
- Pathos
- Logos
A retórica é uma ciência (no sentido de um estudo estruturado) e uma arte (no sentido
de uma prática assente numa experiência, com uma técnica). É, igualmente, um
conhecimento que envolve aprendizagem. Ela possui os seus próprios ensinamentos
podendo ser transmitida de geração em geração e ensinada entre um especialista – o
Retor – e os seus alunos.
A oratória é um dos meios pelos quais se manifesta a retórica, mas não o único. Pois,
certamente, pode-se afirmar que há retórica na música
"Para não dizer que não falei das Flores" - Geraldo Vandré retórica musical
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E, obviamente, na publicidade. Logo, a retórica, enquanto método de persuasão, pode se
manifestar por todo e qualquer meio de comunicação. É por isso que:
“Quem deseja ter razão decerto a terá com o mero fato de possuir língua”.
SEQUÊNCIA
Meu segundo narrador (Aristóteles), permite que eu fale dele, pois está escrito sobre
suas operações:
Aristóteles (384 à 322 a.C.) desenvolveu um tratado alargado sobre a retórica, que
ainda é alvo de estudo cuidadoso. Na frase de abertura de “A Arte da Retórica”, afirma
que "a retórica é a contraparte (literalmente, antístrofe) da dialética". Assim, enquanto
os métodos dialéticos são necessários para encontrar a verdade em questões teóricas,
métodos retóricos são necessários em assuntos práticos, tais como a defesa da culpa ou
inocência de alguém, quando acusado perante a lei ou para decidir um curso de ação
prudente a ser tomado por uma assembleia deliberativa.
MEIOS DE PERSUASÃO
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Primeiro, a persuasão é conseguida através do próprio orador que, pelo seu carácter e
forma como discursa, nos consegue fazer pensar que é credível.
Segundo, a persuasão pode vir de dentro dos próprios ouvintes, quando o discurso
desperta as suas emoções.
Terceiro, a persuasão é feita através do próprio discurso, quando prova uma verdade por
meio dos argumentos adequados. Cada DISCURSO combina os três apelos,
equilibrando ou enfatizando o ETHOS, o PATHOS ou o LOGOS.
- Ethos: é a forma como o orador convence o público de que está qualificado para falar
sobre o assunto, como o seu caráter ou autoridade podem influenciar a audiência. Pode
ser feito de várias maneiras: por ser uma figura notável no domínio em causa ou por ser
relacionado com o tema em questão. Por exemplo, quando uma revista afirma que um
professor do Instituto de tecnologia de Massachussets (MIT) prevê que a era robótica
chegará em 2050, o uso do nome "MIT" (uma universidade americana de renome
mundial para a investigação avançada em matemática, ciência e tecnologia) estabelece
uma credibilidade "forte".
- Pathos: o uso de apelo emocionais para alterar o julgamento do público. Pode ser feito
através de metáforas e outras figuras de retórica, da amplificação, ao contar uma história
ou apresentar o tema de uma forma que evoca fortes emoções na plateia.
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raciocínio dedutivo usa geralmente proposições aceites para extrair conclusões
específicas. Argumentos logicamente inconsistentes ou enganadores chamam-
se falácias.
A RETÓRICA NA MAÇONARIA
Todo o Maçom aprende sobre a importância das artes e ciências liberais, nas quais ele é
instruído que são sete, nomeadamente, Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética,
Geometria, Música e Astronomia. Infelizmente, poucos maçons hoje assumem esta
instrução com seriedade e não fazem grandes esforços para examinar a natureza dessas
artes. Tal como grande parte da Maçonaria, as artes liberais e as ciências vêm até nós a
partir do período medieval, quando se acreditava que eram a soma total de todo o
conhecimento que valesse a pena para uma educação completa. Elas eram conhecidas
como “artes liberais” do latim “Liber” significando Livre. Nesse sentido, elas eram os
temas disponíveis para os homens livres e eram um contraste com as “artes iliberais”,
que eram ensinadas por razões puramente econômicas para que um homem pudesse
ganhar a vida. Estas artes eram as artes operativas dos trabalhadores e eram
consideradas atividades educacionais menos desejáveis. Embora tenhamos adotado as
sete artes e ciências liberais da era medieval, elas eram conhecidas nas eras Pitagórica e
Platónica.
As sete artes liberais e ciências foram divididas em dois grupos. Um sobre a linguagem
e outro sobre matemática.
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O primeiro era o “Trivium” ou caminho de três caminhos e incluía gramática, retórica e
lógica. Gramática é aquela parte da linguagem que nos permite afinar o nosso discurso
tornando-o polido e remover todas as expressões bárbaras. A retórica é a arte que nos
permite persuadir e influenciar o ouvinte. A última e talvez mais importante arte
do Trivium é a lógica, que nos permite o dom do raciocínio. Num sentido puramente
maçônico, permite-nos entender os nossos deveres para com Deus e uns para com os
outros.
Interessante ponto aborda o ir Aildo Virginio carolino, pois o mesmo em sua pratica
nota no portal do Gob no boletim, 394 para o dia 30 de abril de 2013.
Ele escreveu:
“Trata-se, portanto, de uma técnica argumentativa, a qual não se baseia na lógica, nem
mesmo no conhecimento, mas tão somente na habilidade e eloquência do Orador em
empregar seu verbo para impressionar, favoravelmente, o público alvo”.
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CONCLUSÃO
Neste Trabalho, meus iguais, lido e operar-se –há a dúvida e a vontade de manifestar-
nos em assembleia com a preocupação de falar certo, em momentos pausados, a
lembrança de escritos dos grandes expoentes do assunto em questão, em nosso caso a
Arte Real e os nossos augustos mistérios, não havendo muita coisa a ser acrescentado,
pois neste excerto as razoáveis explicações nos colocam a par de que precisamos estar
sempre atentos e no caminho da progressão, nunca estatizados.
BIBLIOGRAFIAS
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Quem aqui aprende convosco sois….
M.’.M.’.
Em Pé e a Ordem!!!
Oriente de Guarulhos - SP