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08/04/2013

BIOSSEGURANÇA

BIOSSEGURANÇA Conjunto de ações voltadas para prevenção,


minimização ou eliminação de riscos inerentes
EM às atividades de pesquisa, produção,
ensino, desenvolvimento tecnológico e
prestação de serviços, as quais possam
LABORATÓRIOS BIOMÉDICOS
comprometer a saúde do homem, dos
animais, do meio ambiente ou a qualidade dos
trabalhos desenvolvidos.

(Teixeira & Valle, 1996)

RISCOS RISCOS
(Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78)

Entende-se por agente de risco qualquer


componente de natureza FÍSICA, QUÍMICA – Acidentes
ou BIOLÓGICA que possa “comprometer a – Ergonômicos
saúde do homem, dos animais, do meio – Físicos
ambiente ou a qualidade dos trabalhos – Químicos
desenvolvidos” – Biológicos

RISCO DE ACIDENTES RISCOS FÍSICOS


Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o Diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões
estar físico e moral. anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
Ex.: máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão,
infraestrutura física inadequada, armazenamento inadequado, etc. radiações não ionizantes, ultra-som, materiais cortantes e
ponteagudos, etc.
RISCOS ERGONÔMICOS
RISCOS QUÍMICOS
Qualquer fator que possa interferir nas características Consideram-se agentes de risco químico as substâncias,
psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou compostas ou produtos que possam penetrar no organismo
afetando sua saúde. pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
Exemplos: o levantamento e transporte manual de peso, o ritmo excessivo de
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
trabalho, a monotonia, a repetitividade, a postura inadequada de trabalho, o atividade de exposição, possam ter contato ou ser
trabalho em turnos, etc. absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

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RISCOS BIOLÓGICOS
Agentes de risco biológico: bactérias, fungos, parasitos, MAPA DE RISCO
vírus, microrganismos patogênicos em geral.

Representação gráfica do conjunto de fatores


Classificação de risco biológico
Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em quatro classes presentes nos locais de trabalho capazes de
de 1 a 4 por ordem crescente de risco, classificados segundo os seguintes
critérios: acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores:
· Patogenicidade para o homem
· Virulência. acidentes e doenças de trabalho.
· Modos de transmissão
· Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes
· Disponibilidade de tratamento eficaz NÃO EXISTE RISCO ZERO
· Endemicidade

MAPA DE RISCO
MAPA DE RISCO Cores usadas no Mapa de Risco e Tabela de Gravidade

Instrumento de levantamento preliminar de riscos, de


informação para empregados e visitantes, e de
planejamento para as ações preventivas a serem adotadas

Identificação dos riscos existentes no local

analisado, conforme a classificação

específica dos riscos ambientais

Exemplo de um Mapa de Risco


MAPA DE RISCO
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LEGENDA: 1

CORES TAMANHO DOS CIRCULOS


Numeral dentro dos
2
círculos - quantidade de 8 8
INDICA RISCOS FÍSICOS INDICA RISCO PEQUENO trabalhadores expostos
INDICA RISCOS QUÍMICOS ao(s) risco(s)
3
INDICA RISCO MÉDIO 2
INDICA RISCOS BIOLÓGICOS Setas - riscos em todo o
setor.
INDICA RISCOS ERGONÔMICOS
INDICA RISCO GRANDE
INDICA RISCOS DE ACIDENTES Grande Físico
Químico
Biológico
Médio
Ergonômico
Acidente
Pequeno

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Métodos de Controle de agentes de risco Princípios de Biossegurança

PRINCÍPIOS DA BIOSSEGURANÇA Contenção

Métodos de contenção primária Métodos de segurança usados na


Métodos de contenção secundária
manipulação de materiais contaminados
em laboratório

Princípios de Biossegurança Princípios de Biossegurança

Contenção Contenção Primária


Primária Proteção da equipe laboratorial e do
ambiente de trabalho à exposição de
Secundária
agentes infecciosos

Princípios de Biossegurança Princípios de Biossegurança

Contenção Primária Contenção Secundária


BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS Proteção do ambiente externo ao
laboratório à exposição de agentes
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
infecciosos

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Princípios de Biossegurança Princípios de Biossegurança

Contenção Secundária Contenção Primária


PROJETO DE INSTALAÇÃO BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Boas Práticas Laboratoriais


Boas Práticas Laboratoriais BPL
BPL PRINCÍPIOS GERAIS

• Não consumir alimentos e bebidas no laboratório.


Também chamadas de Precauções Padrão são técnicas, •Usar os equipamentos do laboratório apenas para seu propósito
designado.
normas e procedimentos de trabalho que possuem o •Informar ao responsável pelo laboratório qualquer condição de falta de
segurança.
objetivo de minimizar, controlar, prevenir e eliminar os •Conhecer a localização e o uso correto dos equipamentos
riscos inerentes às atividades desenvolvidas. • de segurança disponíveis.
• Evitar perturbar ou distrair quem esteja realizando algum trabalho no
laboratório.
•Verificar que tanto alunos quanto visitantes estejam equipados com os
equipamentos de segurança apropriados.

Boas Práticas Laboratoriais Boas Práticas Laboratoriais


BPL BPL
PRINCÍPIOS GERAIS
• Conhecer a localização e o uso correto dos equipamentos de segurança Cuidados com materiais perfuro-cortantes
disponíveis.
• Evitar perturbar ou distrair quem esteja realizando algum trabalho no Manusear materiais cortantes com cuidado
laboratório.
Não reencapar agulhas
•Verificar que tanto alunos quanto visitantes estejam equipados com os
Não desconectar as agulhas das seringas
equipamentos de segurança apropriados.
Não quebrar ou entortar as agulhas
•Assegurar-se que todos os agentes que ofereçam algum risco estejam
rotulados e estocados corretamente. Não deixar agulhas na bancada
•Consultar os dados de segurança existentes ao manusear reagentes Não usar agulhas para pregar cartazes nos murais
químicos e seguir os procedimentos apropriados ao manusear ou Não jogar perfuro-cortantes no lixo comum
manipular agentes perigosos. Desprezar perfuro-cortantes em recipiente adequado
•Seguir os procedimentos de descarte adequados para cada reagente ou Não ultrapassar a capacidade do coletor de material perfuro cortante
material de laboratório. Utilizar luvas de procedimentos para punção venosa e coleta de sangue

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Boas Práticas Laboratoriais Boas Práticas Laboratoriais


BPL BPL
PRINCÍPIOS GERAIS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO
•Nunca pipetar ou sugar diretamente com a boca materiais biológicos, – POP -
perigosos, cáusticos, tóxicos, radioativos ou cancerígenos.
•Manter a bancada livre de material (bolsas, cadernos, etc) Objetivo
•Lavar as mãos antes e após o trabalho Padronizar todas as ações
Pessoas que executam uma tarefa, a façam de forma uniforme.

Princípios de Biossegurança Equipamentos de Segurança

Contenção Primária Barreiras Contenção Primárias


Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’s)
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
Equipamento Proteção Coletiva (EPC’s)
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Equipamentos de Proteção Individual - (EPI’s) Equipamentos de Proteção Individual - (EPI’s)

Cabines de Segurança Biológica


(Barreira Primária)

Classe I
• Jaleco comprido • Gorro Classe II
• Luvas • Luvas criopreservação
Classe III
• Óculos/Proteção facial • Luvas material aquecido
• MáscaraProteção • Respirador
• Sapatos • Vacinação

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Equipamentos de Proteção Coletiva - (EPC’s)


Princípios de Biossegurança
Equipamentos de segurança destinados a
proteger um grupo de pessoas que realiza
determinado trabalho aos riscos de Contenção Secundária
contaminação.
Chuveiro descontaminação PROJETO DE INSTALAÇÃO
Lava-
Lava-olhos
Kit primeiros socorros
Extintores
Capela Segurança Química
Exaustor

Contenção Secundária Contenção Secundária

Restrição de acesso a área de trabalho


PROJETO DE INSTALAÇÃO

Dependências/Equipamento para descontaminação


Barreiras Secundárias para:
(autoclaves)

Sistema tratamento do ar •Proteção para pessoas fora do laboratório


Dependência para lavagem de mãos, etc •Proteção contra ag. infecciosos liberados
acidentalmente do laboratório

Níveis de Biossegurança Níveis de Biossegurança

1. NB-1
2. NB-2
Combinação de:
3. NB-3
Práticas
4. NB-4

Equipamento de segurança
Crescentes no maior grau de contenção e
complexidade do nível de proteção biológica
Instalações

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Nível de Biossegurança – NB-


NB-1 Nível de Biossegurança – NB-
NB-2

NB-1 – Agentes nunca descritos como causadores NB-2 – Agentes associados com doença humana com
de doenças e que não constituem risco para o meio pouco risco para os profissionais de laboratório.
ambiente. Baixo risco individual e coletivo. Moderado risco individual e baixo risco coletivo.

Ex.: Laboratórios didáticos Ex.: Maioria dos laboratórios de pesquisas


biomédicas

Nível de Biossegurança – NB-


NB-3 Nível de Biossegurança – NB-
NB-4

NB-3 – Patógenos associados com doença humana NB-4 – Agentes perigosos/exóticos que causam graves
podendo causar graves enfermidades aos profissionais doenças para o homem e representam elevado risco para
de laboratório. Risco individual elevado e risco os profissionais de laboratório e para a coletividade.
coletivo baixo.
Ex.: Laboratórios que trabalham com agentes altamente
Ex.: Laboratórios para pesquisa de AIDS e tuberculose infecciosos e que se propagam facilmente podendo
levar a morte (vírus Ebola, da Raiva, etc)

Sinalização Simbologia
Exemplos Exemplos

Produto Corrosivo Produto Explosivo


Os produtos com este símbolo corroem a pele, os olhos e as Os produtos com este símbolo explodem em presença de
mucosas do nariz e da garganta, quando respirados uma chama ou através do choque.
directamente.Também corroem os tecidos do vestuário

Produto Tóxico Produto Inflamável


Os produtos com este símbolo atuam como venenos Os vapores destes produtos inflamam-se em presença
de uma chama ou de uma fonte de calor.

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05/12/2017

Órgãos linfóides
Prática TIMO
Cápsula
Lâminas Septo

Timo
Linfonodo
Baço
Apêndice cecal
Tonsilas
Placas de Peyer Coloração Hematoxilina e Eosina

TIMO TIMO
Cápsula

Lóbulos
córtex: céls.
céls. imaturas
Septo medula: céls.
céls. maduras

TIMO Linfonodo

Corpúsculo de Hassal

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Linfonodo Linfonodo
Nódulos linfóides •Córtex:
Linfócitos B
Paracórtex
•Paracórtex:
Linfócitos T

•Medula:

Linfonodo Baço
Nódulos linfóides Arteríola

Cápsula polpa branca

Coloração Hematoxilina e Eosina

Baço Tonsila
Epitélio estratificado pavimentoso

Arteríola

Nódulos linfóides
•Bainha periarteriolar: Linf. T
•Folículos zona marginal: Linf. B Coloração Hematoxilina e Eosina

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Apêndice Apêndice

CL – Criptas de Lieberkuhn
NL - Nódulos linfóides
submucosa

Coloração Hematoxilina e Eosina

Apêndice Placas de Peyer


1- Epitélio cilíndrico
simples do intestino

2- Folículos linfóides
da submucosa

Coloração Hematoxilina e Eosina

Placas de Peyer Placas de Peyer

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09/04/2013

Coleta sangue e preparo de esfregaço


Material necessário

Algodão
Álcool
Confecção esfregaços sanguineos
Lanceta
Lâminas
Luvas
Papel filtro
Lápis

Coleta sangue por punção capilar Coleta sangue por punção capilar

Assepsia

Identificação do material Punção Coleta


sangue

Preparo do esfregaço de sangue Coloração – Giemsa

1. Fixar o esfregaço: cobrir a lâmina com álcool metílico. Deixar 3-5 min.

2. Escorrer o excesso e secar ao ar ou agitando


3. Coloração do esfregaço: cobrir todo a lâmina com solução Giemsa diluída
(preparada no momento do uso). Deixar 15-30 min.

4. Lavar com água corrente ou água destilada


Confecção do 5. Escorrer
esfregaço
6. Observar ao microscópio

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Visualização do material corado

Células sanguíneas

Leucócitos

LEUCÓCITOS Granulócitos
Neutrófilos
Granulócitos
Monócitos
Linfócitos
•Polimorfonucleares
•50-60% dos leucócitos circulantes

Granulócitos Granulócitos
Basófilos Eosinófilos

> 1% dos leucócitos circulantes •2-5% % dos leucócitos circulantes


•Imunidade antiparasitária

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Linfócitos Monócitos

•25-35% dos leucócitos circulantes •~5% % dos leucócitos circulantes


• Linfócitos B : 20-30% •Fagocitose/Apresentação de Ag
•Linfócitos T : 65-70%
•LGL/céls. NK: ~5%

Comparação do Linfócito com o Monócito Comparação do Eosinófilo com o Basófilo

Linfócito Monócito Eosinófilo Basófilo


O núcleo do linfócito ocupa quase toda a célula Eosinófilo tem grânulos eosinofílicos
O núcleo do monócito ocupa 1/2 da célula
O núcleo de monócito é em forma de ferradura Basófilo tem grânulos grosseiros escuros

Comparação do Eosinófilo com o Neutrófilo

Eosinófilo Neutrófilo
Eosinófilo tem grânulos eosinofílicos grandes
Neutrófilo tem grânulos pequenos

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Plasma
Porção fluida do sangue não
coagulado. Contém fatores de Plasma
Plaquetas/

coagulação, exceto aqueles Leucócitos

Hemácias

OBTENÇÃO DE SORO E PLASMA removidos pelo anticoagulante

Sangue total
com Plasma
anticoagulante
Céls. brancas e
plaquetas
Hemácias

Centrífuga

Soro
Porção líquida do sangue, após a Soro
Soro x Plasma
coagulação e remoção do coágulo.
Não contém elementos celulares, Coágulo Amosta de Coágulo
sangue sem
nem fatores de coagulação. anticoagulante
Soro

Soro claro
(amostra aceita)
Amosta de
Temperatura Coágulo sangue com Plasma
Amosta de
anticoagulante
sangue sem Céls. Sang.
anticoagulante ambiente
Glóbulos vermelhos Soro mais
Centrífuga
Soro hemolisado Células brancas e fatores de
(amostra rejeitada) Plaquetas coagulação
Coágulo

Soro x Plasma
Amosta
de Plasma
sangue
Céls. Sang.

+ outros
Plasma Soro Fibrinogênio fatores de
coagulação

+ outros
Soro Fibrinogênio
Plasma fatores de
coagulação

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Antígenos nas hemácias

Sistema ABO
Prática Grupos Sanguíneos • Ag presente nas hemácias e em outras células do
organismo, exceto SNC (leucócitos, endotélio
vascular, etc)

• Ag presente também em secreções (saliva, lágrima,


esperma, etc)

O sangue é diferente nos indivíduos que compões a população,


podendo ser classificado de diversas formas: pela ausência ou
presença de certos antígenos na superficie das hemácias do
individuo. O sistema ABO é o de maior importância na prática transfusional

Sistemas sanguíneos por ser o mais imunogênico, ou seja, por ter maior capacidade de
ABO
São conhecidos mais de 270 antígenos provocar a produção de anticorpos, seguido pelo sistema Rh.
Rh
eritrocitários herdáveis, constituindo MNS
mais de 20 sistemas de grupo Kell
sangüíneos. Lewis
Duffy
Kidd
etc...

Anticorpos no Soro Anticorpos no Soro

Naturais Imunes
Presentes sem imunização anterior Presentes somente se houver imunização anterior
IgM IgG
Origem (α
(α-Ag presentes em microorg. e vegetais) Reação com o Ag > 37º
37º (Ac quentes)
Aparecem meses após o nascimento
Reação com o Ag < 37º
37º (Ac frios)

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Anticorpos dos Grupos Grupo ABO


Sanguineos
Hemácia (Ag) Soro (Ac-IgM)
Naturais
ABO A Anti B

Imunes B Anti A
Gravidez: Rhesus, Kell, + Outros AB -
Transfusão: Rh, Kell, + Outros
O Anti A/Anti B

Sistema ABO e transfusão de sangue


Fator Rh

• Antígenos C, D e E

• Grupo O - doador universal • O antígeno D é o mais imunogênico.

• Grupo AB - receptor universal • Rh positivo significa que o antígeno D está presente

• Rh negativo significa que o antígeno D está ausente


Antígeno D

Nas transfusões deve-se levar em conta principalmente


a possibilidade de Ac’s do receptor aglutinarem as
hemácias do doador

Eritrobastose Fetal
Frequência de Grupos ABO & Doença Hemolítica do RN (DHRN)
Rh(D)
TIPO SANGUÍNEO INCIDÊNCIA
O Rh+ 38 %
O Rh- 7%
A Rh+ 35 %
A Rh- 6 %
B Rh+ 8 %
B Rh- 1 %
AB Rh+ 3 % O antígeno D é a mais importante causa de DHRN
AB Rh- 2 % (mãe D neg, pai D pos, e feto D pos), na 2ª gestação

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Prevenção da DHRN Tipagem Sanguínea

A determinação do grupo sangüíneo é feita usando dois tipos de teste:

1 – Classificação ou tipagem direta: através da identificação da


Imunoglobulina Anti-D presença de antígenos nos eritrócitos, usando reativos compostos
(redução da incidência de 18% 1%) de anticorpos conhecidos (anti-A, anti-B, anti-AB).

2 – Classificação ou tipagem inversa (reversa): através da


identificação da presença de anticorpos no soro/plasma usando
reativos compostos de antígenos conhecidos (hem. A e hem. B).

Reação de Aglutinação em Lâmina Prova Cruzada

Aglutinação Ausência de Aglutinação A compatibilidade entre o sangue de dois indivíduos


é determinada através a chamada "Prova Cruzada".

O sangue do doador é testado contra o sangue do


receptor, para verificar a ocorrência de aglutinação
das hemácias (formação de grumos), indicativa de
incompatibilidade.

A presença ou ausência de aglutinação determina o tipo de


sangue encontrado

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Imunodiagnóstico
• Anticorpo
• Antígeno
g
Sorologia ou Diagnóstico sorológico

Imunodiagnóstico
Sinalizadores da interação Ag-Ac

Vantagens dos Testes


Imunodiagnóstico Material biológico
Sangue
¾ Rapidez
Medula
¾ Simplicidade
¾ Possibilidade de automação

Líquor
¾ Armazenamento de material biológico Urina
¾ Baixo custo operacional Fezes
¾ Oferta de kits comerciais padronizados Saliva
Secreções
Fatores que influenciam nas reações Ag/Ac Fatores que influenciam nas reações Ag/Ac

Concentração de Ag ou Ac •Afinidade
pH
H •Avidez
Temperatura
Tempo de reação

Afinidade Afinidade
• Força da reação entre um determinante antigênico
e um único sítio de ligação do anticorpo

Ac
Ac

Define a estabilidade do imunocomplexo Ag – Ac


Ag Ag
Quando a afinidade é baixa, o Ac pode interagir mais
facilmente com sistemas antigênicos heterólogos (outros
Afinidade = Σ forças atrativas e repulsivas Ag)
Define a estabilidade do imunocomplexo
Avidez Avidez
• A força total de ligação entre um Ag com
vários determinantes e Ac´s multivalentes

Avidez Avidez

Soma das afinidades de todos epitopos envolvidos

Especificidade do Anticorpo Reatividade Cruzada

Capacidade do sítio de combinação de um


Capacidade do sítio de combinação de um anticorpo em reagir com mais de um determinante
antigênico.
p em reagir
anticorpo g especificamente
p com um
Reações cruzadas
determinante antigênico.

Epitopo compartilhado Epitopo semelhante


Reatividade Cruzada Reatividade Cruzada
Ag’s apresentam o mesmo epitopo
É a interação de um Ac com um Ag (heterólogo) que
ou
não tenha sido aquele que induziu a sua formação
Ag’s apresentam epitopos semelhantes
(homólogo)

Reações cruzadas Reações cruzadas


Reações cruzadas

Epitopo compartilhado Epitopo semelhante Epitopo compartilhado Epitopo semelhante


Epitopo compartilhado

Sensibilidade Sensibilidade
• Capacidade que o teste tem de discriminar,
dentre os suspeitos de uma patologia, aqueles
realmente infectados.

• Quanto maior a sensibilidade da técnica menor a


probabilidade de gerar reações falsos negativas.
Pacientes com diagnóstico Pacientes com diagnóstico
positivo negativo

Quanto > a sensibilidade da técnica < a probabilidade de gerar reações falsos


negativas.
Especificidade Especificidade
• Capacidade que o teste tem de ser negativo, em
face de uma amostra de indivíduos que
sabidamente não tem a infecção em questão.

• Quanto mais puro o antígeno, maior será a


especificidade da técnica e menor a
probabilidade de gerar reações positivas falsas.
Pacientes com diagnóstico Pacientes com diagnóstico
positivo negativo

Quanto > maior a especificidade da técnica e < a probabilidade de gerar reações


positivas falsas.

Considerações Práticas Reprodutibilidade


• Quanto mais específico o teste – menor o nº Obtenção de resultados iguais em testes
de falso positivos/maior o nº de falso
negativos realizados com a mesma amostra do material
biológico, quando feito por diferentes
• Quanto mais sensível o teste – menor o nº de técnicos em diferentes laboratórios
falso negativos/maior o nº de falso positivos
Título
Precisão
Diluição mais alta (Ac ou Ag) na qual ainda se
Parâmetro que determina existir
concordância dos resultados, quando o observa reação
mesmo teste é feito várias vezes.

Limiar de reatividade Interpretação do teste


• Fase da doença (aguda/crônica)
Ponto de corte
•Infecção passada
(cut off)
•Infecção presente
Título acima do qual se considera o
resultado como positivo. • Diagnóstico de doença congênita

• Avaliação:
•Prognóstico da doença
•Eficácia terapêutica
•Estado imune
Reações Ag/Ac

Reações Antígeno-Anticorpo Todos os testes baseados em reações Ag/Ac


(A A )
(Ag-Ac) podem ser usados para detecção de Ag ou Ac

Reações Ag/Ac Imunoensaios

Artifício laboratorial para demonstrar a reação Os ensaios imunológicos podem ser realizados por
meio de técnicas não quantitativas (qualitativas ou semi
q
quantitativas)
)
Antígeno X Anticorpo
Reações de precipitação e aglutinação
Imunoensaios Imunoensaios

Os ensaios imunológicos podem ser realizados por Testes de Precipitação


meio de técnicas quantitativas
Utilizados p
para a detecção
ç de Ag g solúveis
ELISA, Radioimunoensaio, Citometria de fluxo, etc (proteínas, glicoproteínas)

Imunoensaios Reações de Precipitação

Testes de Aglutinação Ac - Ag solúvel


ç de antígenos
Detecção g p
particulados
(hemácias, bactérias, células diversas)
Rede que pode desenvolver um precipitado
visível
Reações de Precipitação

Ac - Ag solúvel
Reações de Aglutinação

Aglutinação/Hemaglutinação

• Definição – testes cujo princípio consiste na aglutinação


de antígenos particulados. Ensaio Imunoenzimático (ELISA)
– Aglutinina/hemaglutinina

Pesquisa de Ac

+
Ensaio Imunoenzimático (ELISA)

Anticorpo
Substrato secundário
Ensaio Imunoenzimático (ELISA)
Produto
colorido
Pesquisa de Ag
Anticorpo
primário

Antígenos na placa

Ensaio Imunoenzimático (ELISA)


Ensaio Imunoenzimático (ELISA)
Sandwich ELISA

+
substrato
Imunofluorescência
• Direta
– Ac contra Ag fixado a lâmina é marcado com
Reações para detectar fluorocromo

antígenos
g associados a células A marcado
Ac d
com
fluorocromo

Ag
Tecido

Imunofluorescência Imunocromatografia
• Indireta
– Ag fixado na lâmina
– Ac teste (não marcado)
– Anti-Ac marcado com fluorocromo é usado para
detectar o 1º anticorpo.

POSITIVO

NEGATIVO

INVÁLIDO

Ag Ag

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