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soro sanguíneo apenas com o HDL preparado com

Metabolismo do Colesterol e
um kit de separação.
Sais Biliares
▪ A testosterona é muito importante para ação.
Colesterol em excesso não faz energia, o lipídeo faz
Hormônio muito importante para dar coragem,
energia.
estimulado pelo cortisol
Colesterol vem da via exógena e nos sintetizamos ▪ Vitamina D: para fazer vitamina D é necessário
através da figa intestino adrenal e gônadas possuir colesterol

O colesterol é feito no estado alimentado com a


▪ Sais biliares: vai sofrer uma modificação para se
produção de insulina.
converter em sais biliares
Para fazer a molécula é necessário gasto de energia  a única dupla do colesterol é reduzida para fazer
os sais biliares
▪ No colesterol só tem um OH e a cadeia é menor
ESTRUTURA DO COLESTEROL:

▪ A aldosterona está relacionada no rim com a


regulação da absorção de sódio e cloreto de
bicarbonato. A zona fasciculada tem cortisol que
também tem colesterol que no inicio do dia está alta
e ao longo do dia diminui

▪ Nós fazemos colesterol


▪ Fígado e adrenal (progesterona e cortisol) fazem
 O colesterol tem uma estrutura bem particular colesterol

 Anfipático, pois possui uma hidroxila polar ▪ Colesterol  Progesterona  testosterona 


Estradiol
▪ O colesterol transportado no sangue precisa estar
dentro das lipoproteínas
▪ Para dosar colesterol utiliza se soro sanguíneo com FONTES DE COLESTEROL
todas as proteínas. Já no caso do HDL utiliza-se o
▪ Dieta contém cerca de 500mg de colesterol/dia;
▪ Cerca de 30 a 60% colesterol absorvido no
intestino;
▪ Ser humano pode sintetizar 1g por dia,
principalmente no fígado;
▪ A velocidade de síntese endógena é determinada
pela quantidade ingerida na dieta

Momento Metabólico da Síntese de Colesterol


▪ Durante o estado alimentado (acetil-CoA
proveniente catabolismo carboidratos, lipídeos e
aminoácidos) e quando há uma ingestão
INSUFICIENTE de colesterol para suprir a
demanda.

 A insulina estimula a produção de colesterol

Local da Síntese de Colesterol

▪ Excesso de acetil que vai virar um importante


intermediário  mevalonato (a enzima que produz
é uma enzima reguladora).
▪ Isopropeno é uma molécula de 5 carbonos e uma
dupla, um precursor de várias moléculas. É ativado
▪ A Acetil vai fazer a ativação da via por fosfato de um ATP
▪ A síntese do colesterol ocorre no citoplasma e RE ▪ Quando ativado isopropeno vira esqualeno e vira
liso colesterol
▪ Para fazer a síntese de Colesterol é necessário
acetilCoA para doar carbono e NADPH para doar BIOSSÍNTESE DO COLESTEROL
hidrogênio
▪ A via do colesterol além de gastar muita energia é a ▪ Na etapa um, é onde a estatina age quando uma
maior via do metabolismo pessoa não consegue controlar o colesterol pela
▪ alimentação
▪ Mevalonato é regulador alostérico da enzima
Acetil-CoA acetil transferase;

 Estatina é um anal-estrutural do mevalonato, ou seja,


uma estrutura muito semelhante; Medicamentos que
contém estatina também irão conseguir se ligar a enzima
e inibir alostericamente essa enzima.

 Excesso de acetilCoA que vem a partir do citrato no


citoplasma

 Tiolase vai juntar dois acetilCoA e virar

▪ AcetoacetilCoA
 HMG-CoA- -sintase vai colocar mais um acetilCoA, Bom grupo de saída – sai junto com carboxila
CoA sai e vira b-Hidroxi-b-metilglutaril-CoA (HMG- deixando dupla ligação
CoA)
 O mevalonato é ativado gastando três ATP, e com a
 As enzimas são as mesmas, porem estão no saída do carbono vira isopreno.
citoplasma, na mitocôndria fazem corpos cetônicos
 Isopreno tem uma isomerase que muda a posição das
duplas ligações.

 HMG-CoA- -sintase é irreversível  reguladora

 HMG-CoA redutase vai reduzido o HMG-CoA, que


vai virar mevalonato

 Essa é a primeira etapa da via.

 Reações favorecidas energeticamente – envolvem


quebra da ligação tioéster e liberação de CoA

SÍNTESE DO ISOPRENO...

▪ CH2 =C-CH=CH2 CH3 Isopreno


▪ Três grupos fosfato são transferidos de 3 ATPs para
mevalonato;
▪ Descarboxilação resulta nas unidades isoméricas do
isopreno

 Mevalonato 5-fosfotransferase: transferência de  Os dois isoprenos vão ser utilizados na próxima


fosfato para o mevalonato que está sendo ativado etapa. Onde vão ser aumentados de 5 em 5 isoprenos.

 Fosfomevalonato quinase: a quinase transfere outro


fosfato para o fosfomevalonato pirufosfomevalonato
▪ Colesterol
 Pirofosfomevalonato descarboxilase: vai colocar
 Hormônios Esteróides
mais um fosfato em outra posição  3-Fosfo-5-
pirofosfomevalonato  Ácidos Biliares

▪ Na etapa seguinte esse fosfato, que entrou, já sai  Vitamina D

 Facilita a saída do CO2  descarboxilação


 SÍNTESE DO LANOSTEROL –CICLIZAÇÃO
▪ 3-Isopentenil-pirofosfato
DO ESQUALENO
 Vitamina A, vitamina E e vitamina K

 Borracha ▪ Para fazer o isopreno é necessário três acilCoA e


três ATP
 Cadeia fitol da clorofila
▪ Cada isopreno formado vem de um mevalonato,
Transportadores de elétrons tipo quinona: mais 3 ATP
Ubiquinona e plastoquinona ▪ Seis ATP no total, ou seja, não é possível fazer a
reação em jejum
 Carotenóides
 Utilização do oxigênio molecular para formação do
epóxido
❖ Terceira Etapa  Esqualeno
 NADPH reduz o outro átomo de oxigênio do O2 em
H2O.

▪ Os dois isômeros possuem 5 carbonos cada. Então  Animais lanosterol


serão necessários seis isoprenos
 Vegetal vira estigmasterol
▪ A diferença entre eles é só a posição da dupla
▪ O próximo passo é uma condensação  Fungos vira ergosterol

 Vão ser ligados isoprenos de 5 em 5 cabeça com OBS: Alguns latifúndios agem impedindo a síntese de
calda onde: cabeça é a parte com fosfato e calda ergosterol, impedindo que o fungo faça síntese de
hidrocarbonetos colesterol, desestabilizando a estrutura de membrana,
matando o fungo
 Preniltransferase (condensação cabeça com cauda)
Acrescenta um átomo de oxigênio do O2 formando

▪ Esqualeno: Hidrocarboneto de 30Ccom 6 duplas um epóxido

que permitem se dobrar em um anel semelhante a  Ciclase tira um hidrogênio e fecha o anel
um núcleo esteroide.

 As duplas vão se fechar entrando um monte de


NADPH. As duplas vão ser retiradas através de redução
da molécula e tirando o hidrogênio e o anel é fechado
 Colesterol que está em excesso sai do fígado pela
VLDL
 O precursor formado do colesterol tem os quatro
 A VLDL também te Apo C II e distribui AG para os
anéis formados  Lanosterol contém os 4 anéis
tecidos que utilizam, perdendo triacilglicerol e virando
característicos do núcleo esteroide.
LDL
Lanosterol  Colesterol:  Quando vira LDL a proteína B100 fica exposta e se
liga as células que possuem seu receptor – células que
 Série de 20 reações que incluem migração e remoção
precisam de colesterol
de grupos metila
 B100 é importante para captação de LDL
 Alguns rearranjos vão ocorrer para formação do
colesterol

REGULAÇÃO DA BIOSSÍNTESE DO
COLESTEROL

▪ Síntese do colesterol processo complexo e grande


consumidor de energia;
▪ Excesso não pode ser catabolizado para uso como
energia

 Via precisa ser regulada pois só complementa a  O receptor de LDL liga apoB-100 da LDL, e é
alimentação internalizada junto com o receptor  iniciando a
endocitose e facilitando a invaginação da membrana
 Não existe estoque de colesterol, além de não dar
energia e nem virar triacil  O receptor volta para superfície da membrana para
se ligar a outro LDL
 A concentração de colesterol intracelular é o
principal fator de regulação para a síntese  LDL se fundem com o lisossomo (responsável pela
digestão – estômago da célula- pH ácido), e vai liberar
 Fonte de colesterol: Fígado e alimentação. O
aminoácidos e colestol
colesterol não fica livre no sangue e fica dentro das
lipoproteínas  O colesterol vai ser utilizado pelas células para fazer
membrana, hormônios ou nucleases.
▪ A concentração de colesterol intracelular é o principal
fator regulador da síntese celular de colesterol. ▪ O colesterol em excesso é esterificado pela enzima
ACAT e armazenado nas células
▪ Quilomícron  quando o triacil vai circular pelas
células e distribuir triacil sobrando remanescente de ▪ Excesso de colesterol:
triacilglicerol, e o que sobra dento da lipoproteína é o
 O mevalonato inibe a ação da HMG-CoA redutase,
colesterol que vai pro fígado.
parando a síntese de colesterol

 O fígado transforma todo excesso em triacilglicerol  Inibição alostérica


 Ativa a esterificação para o armazenamento, depois ▪ SREBP- proteínas de ligação aos elementos
sai em HDL que tira colesterol que está em excesso e reguladores de esterol (sterol regulatory element-
leva para o fígado. binding proteins);
▪ SCAP – Proteína ativadora da clivagem da SREBP
 Colesterol presente no fígado inibe síntese de (cleavage-activating protein);
receptores LDL ▪ Insig – Insulin induced gene protein

▪ Quando níveis do col. estão altos, SREBPs são


REGULAÇÃO DE CURSO PRAZO DA mantidas no RE complexadas à proteínaSCAP, que
ATIVIDADE DA HMGCOA REDUTASE por sua vez, se encontra ancorada à membrana do
RE pela interação com Insig;
▪ É realizada por alteração covalente reversível –
fosforilação ▪ Quando níveis do colesterol declinam, o complexo
▪ Os hormônios que controlam a regulação global do SCAP-SREBP é escoltado por proteínas secretórias
metabolismo de lipídeos e carboidratos também atuam para o CG, onde duas clivagens proteolíticas de
sobre a HMG-CoA redutase SERBP liberam um fragmento regulatório que entra
no núcleo e ativa a transcrição dos genes alvo

▪ Glucagon fosforilação  inativação (HMG-CoA sintase, HMG-CoA redutase,

▪ Insulina desfosforilação  ativação receptores de LDL).

 Aumentando enzima chave da via de síntese,


 Insulina tira fosfato aumentando o receptor de LDL para captar mais
Glucagon coloca fosfato  ativa AC produzindo colesterol por meio da ?????
cAMP ativando PKA que fosforila HMG-CoA redutase
▪ Quando níveis dos esteróides aumentam novamente
ocorre ubiquitinação dos domínios ativos existentes
 AMPK quinase ativada pelo AMP
que resulta em rápido desligamento das gentes alvo.
 Baixa concentração de ATP não faz colesterol,
inibindo a AMPK.  baixa glicemia e baixo acetiCoA
▪ Em longo prazo, o nível da HMG-CoA redutase
 Muito AMP não faz malonil pois não tem energia,
também é regulado por degradação proteolítica.
inibindo a ACC que faz malonil.
Altos níveis de colesterol são detectados pela Insig,
que dispara o acoplamento de moléculas de
 Uma parte do colesterol é oxidada e vira oxiesterol,
ubiquitina à HMG-CoA redutase, levando à sua
sendo um dos mediadores de regulação.
degradação pelo proteossomo.
 O oxiesterol inibe a via pois sinaliza a existência de
colesterol ▪ O receptor hepático X é um fator de transcrição
 Nível de colesterol alto oxiesterol alto nuclear ativado por ligantes oxiesteróis (refletindo
altos níveis de colesterol) que integra metabolismo
▪ A longo prazo, o número de moléculas de HMG- de AG e glicose. Quando ligado a um oxiesterol, os
CoA redutase aumenta ou diminui em resposta às RHX formam heterodímeros com um segundo tipo
concentrações celulares de colesterol. de receptor nuclear, receptor X de retinóides (RXR)
e o dímero ativa a transcrição de um conjunto de os ácidos biliares são os produtos metabólicos mais
gentes. Quando seus ligantes estão ausentes, RXR e importantes do colesterol.
RHX associam-se a uma proteína correpressora,
▪ Os 4 ácidos biliares principais possuem 24 C (3
prevendino a transcrição dos genes associados.
removidos);
▪ Possuem núcleo esteroide saturado;
▪ Diferem no número e posição dos grupos OH
ELIMINAÇÃO DO COLESTEROL
adicionais (3,7,12);
▪ O colesterol não pode ser digerido no intestino ou ▪ Todos configuração (abaixo do plano do anel).
quebrado pelas células em dióxido de carbono e
água; OBS: um dos ácidos biliares pode perder OH no
▪ Sua remoção é dependente da transferência para o intestino, e virar glicoquenodesoxicólico e
intestino antes da excreção através das fezes; tauroquenodesoxidocólico  primários
▪ Aproximadamente 1 g de colesterol é eliminado do OBS: na forma secundária deixam de ser
corpo a cada dia pelas fezes; secundários e são apenas ácidos
▪ Aproximadamente 50% são excretados após a
conversão a ácidos biliares;  No caso de colesterol alto: vai ativar a 7α
▪ O restante é excretado como esteróides neutros hidroxilase para ativar a via
saturados isoméricos coprostanol (5β) e colestanol
 Ajuda a digerir lipídeos
(5α), produzidos por redução bacteriana.
 Colesterol alto aumenta tanto a transcrição das
enzimas como dos transportadores e secretar
mais sais biliares.
PRINCIPAIS ROTAS PELAS QUAIS
O COLESTEROL DEIXA O FÍGADO
▪ Biossíntese dos ácidos biliares ocorre nas células
parenquimatosas do fígado;
▪ Secreção de VLDL
▪ Etapa limitante da reação é catalisada pela 7α
hidroxilase microssomal (CYP7A1) que coloca OH
▪ Colesterol livre secretado na bile
no carbono 7 do anel;  enzima reguladora
 no intestino a dupla é reduzida a dois compostos: ▪ Ácidos biliares são conjugados através do grupo
carboxila formando ligação amida com glicina e
Colestanol
taurina;
Coprostanol
▪ No homem proporção 3:1 dos conjugados de glicina
▪ No pH fisiológico os ácidos biliares estão na sua
▪ Conversão em ácidos e sais biliares
forma ionizada, na forma de sais com sódio e
potássio
▪ Colesterol é bombeado para bile pelas proteínas
SÍNTESE DOS SAIS BILIARES
ABCG5 e ABCG8
Os sais biliares compõem 80% da bile. Eles são
sintetizados no fígado e, posteriormente, são
transportados até o duodeno, através do ducto biliar, ou
são armazenados na vesícula biliar. Quantitativamente,
▪ Água Ácidos e Sais Biliares Pigmentos, Lipídeos
(AG, colesterol, fosfatidilcolina e gorduras
neutras), lecitinas, bilirrubina

▪ A conjugação dos ácidos biliares com a glicina e a


taurina reduz os valores de pKs destes ácidos,
tornando-os ionizados no pH intestinal. Formam
sais biliares e este são detergentes mais efetivos
(natureza anfipática aumentada).

CIRCULAÇÃO ENTEROHEPÁTICA  AG diminui à medida que é distribuído. Sobrou


remanescentes de quilomícron que vão para o intestino
▪ Cerca de 95% de sais biliares são via transporte -via exógena
passivo de absorção  vai ate a veia porta e é segue
 Via endógena: VLDL e LDL. O colesterol é
para o fígado novamente. Do fígado vai para o
entregado para o fígado pelo remanescente
intestino, digere no rim é absorvido, vai para o
sangue para reaproveitar os sais biliares  Fígado recebe colesterol do LDL e do remanescente
do quilomícron. O fígado também sintetiza
▪ Colestina é uma resina que liga aos sais biliares e triacilglicerol.
ajuda a baixar o colesterol, pois preso na resina o
 VLDL Apo B 100 se liga nas células com receptor
fígado é forçado a pegar o colesterol em excesso e
para VLDL se ligar nos vasos
transformar em sais biliares  se a colestina está
ativada, os sais não são absorvidos e são eliminados  HDL faz o transporte reverso de colesterol. Tira o
nas fezes colesterol das células e leva para o fígado.

 colestina inibe a reabsorção

 estatina inibe a síntese COLESTEROL E ATEROSCLEOSE

▪ LDL entra na parede vaso, monócito sai do sangue


e no tecido e vira macrófago tentando fagocitar
Ultracentrifugação
LDL;
▪ O quilomícron remanescente (perderam maior parte ▪ Macrófago não consegue destruir o lipídeo e sofre
TG) vão para fígado onde se ligam via apoE (aos necrose;
receptores de LDL – receptores apoB/E- sendo ▪ A célula libera interleucinas no sangue atraindo
captados via endocitose. diversos monócitos, que não conseguem tirar o
▪ No fígado QM liberam colesterol e são degradados lipídeo;
nos lisossomos. ▪ Somente HDL consegue tirar LDL. Então
macrófago vai entupir o vaso, com a célula
 Tanto quilomícron quanto VLDL tem Apo C II
muscular isolando o LDL;
 O quilomícron sai do sangue pela Apo C II que se ▪ A placa pode soltar fazendo com que um coagulo
liga na lipase para liberar o AG circule pelo organismo causando sérios problemas.

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