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Carboidratos
• Maior fonte de energia na dieta humana
• Formas simples ou complexas na dieta
o Monossacarídeos, dissacarídeos, polissacarídeos
• Absorção no intestino como monossacarídeos
o Exceção: fibras
▪ Ligações β1-4
• Produção de ATP
o Glicólise
▪ Glicose → ATP
▪ Rápida
o Metabolismo anaeróbio
▪ Lactato
▪ Exercício de curta duração, alta intensidade
o Metabolismo aeróbio
▪ Krebs
• Acetil-CoA
▪ Cadeia de elétrons
▪ Exercício de longa duração, baixa/média intensidade
• Estágios
o Investimento de energia
o Geração de energia
• Produz
o 2 piruvatos ou 2 lactatos
o 2 ATP
o 2 NADH
• 10 reações
o Perda inicial de 2 ATP
o 2 cadeias acontecendo
o Ganho final de 4 ATP
• Conversão de glicose a piruvato só gera menos de 10% da energia total da glicose
o Maior parte conservada como piruvato
• Transformação de piruvato em lactato
o Piruvato pode ir para Krebs
o Uso do NADH para reciclar lactato
▪ Lactato desidrogenase
• Glicose pode ser quebrada (glicólise) ou sintetizar glicogênio (glicogênese)
• Pontos de regulação da glicólise
o Glicose-6-fosfato (G-6-P)
▪ Participa de vários sistemas
▪ + glicose
▪ - G-6-P e ATP
o Fosfoquinase (PFK-1)
▪ + AMP, ADP, Pi
▪ - ATP
o Piruvato quinase (PK)
▪ Fosforilação em nível do substrato
▪ + frutose-1,6-bisfosfato
▪ - ATP
o LDH
▪ - ATP
• Curva do lactato
o Em indivíduos saudáveis, não passa de 2Mm
• Destino do NADH + H+
o Formação do piruvato transformado em lactato
▪ Através da lactase desidrogenase
o Com treinamento moderado
▪ Lançadeira de hidrogênio
▪ Metabolismo aeróbio
o Lançadeiras de elétrons
▪ Malato-aspartato
• Coração
• Fígado
• Passagem do NADH
o 3 ATP
o Mais lenta
o Oxaloacetato vai para o Krebs
▪ Glicerol-fosfato
• Músculo esquelético
• Passagem do FAD
o 2 ATP
o Mais rápida
▪ Estágio do Krebs
o Cadeia respiratória
o Fosforilação oxidativa
o Localização da ATP sintase
▪ Entre a matriz mitocondrial e a membrana
o NAD forma mais ATP porque entra antes na cadeia
▪ NAD entra no Complexo I
• Saldo energético
Glicose a 2 2 piruvato 2 acetil no ciclo Cadeia de transporte Total
piruvato a 2 acetil de Krebs de elétrons
Coração 2 NADH 2 NADH 6 NADH 30 ATP 38 ATP
2 FADH2 4 ATP
2 ATP 2 ATP 4 ATP
Músculo 2 NADH 6 NADH 24 ATP 36 ATP
2 FADH2 2 FADH2 8 ATP
2 ATP 2 ATP 4 ATP
• Destinos do lactato
o Ciclo de Cori
▪ Exercícios de alta intensidade
▪ Anaeróbico
▪ Lactato sai do músculo para o fígado, onde é metabolizado e
transformado em glicose, que volta para o músculo
▪ Coração também consegue pegar o lactato e transformar em
energia
▪ Efeito da intensidade
• Aumento das catecolaminas
o Aumento exponencial da noraepinefrina
• Importante no limiar de lactato
o Em torno de 50% do VO2máx
o Aumento progressivo até um pico de aumento
súbito
▪ Aumento de lactato no exercício progressivo
• Limiar de lactato
o No início do exercício, a produção de lactato é pequena
o Com aumento da carga, sobe a participação do sistema glicolítico
o Com aumento da carga, há maior recrutamento de fibras rápidas
o Incremento de carga leva a modificações na taxa de remoção de lactato
▪ Leve – produção = remoção
▪ Moderado – produção > remoção – início de acúmulo de lactato
▪ Intenso – apenas produção – grande acúmulo de lactato
• Efeito do treinamento físico no limiar de lactato
o Aumento
▪ Capacidade de transporte de oxigênio
▪ Capilarização
▪ Densidade mitocondrial
▪ Capacidade oxidativa
▪ Utilização de gordura
▪ Oxidação da glicose
o Consequente redução do acúmulo de lactato no sangue
▪ No atleta, a inflexão vai para mais de 70% do VO2máx
• Exercícios de resistência são melhorados
o Importância do limiar de lactato
▪ Interfere na tolerância do exercício
▪ Predição do desempenho que exigem metabolismo aeróbio intenso
▪ Planejamento da intensidade do treinamento aeróbio
• Exercício de alta velocidade
o Uso da via glicolítica
▪ Aumento
• Fosforilase
• Fosfofrutoquinase
• Lacatato desidrogenase
o Remoção de lactato também melhora no treinamento anaeróbio
▪ Também há aumento nas lançadeiras
o Importância do tipo de fibras
▪ Sóleo (tipo I)
• Diminuição das enzimas envolvidas na oxidação aeróbica
▪ EDL (tipo IIa e IIb)
• Maior recrutamento de fibras glicolíticas
• Melhora nas duas vias
• Conclusões
o Treinamento anaeróbio aumenta a via glicolítica
o Pode aumentar algumas enzimas aeróbias
o Adaptações específicas para cada tipo de fibra
o Aumenta ATP, CP e glicogênio no músculo em repouso
o Aumenta capacidade do músculo de produzir ATP
Gliconeogênese
• Produzir glicose dentro do corpo (sem ingerir a glicose)
• Acontece por exaustão, para manutenção da glicose plasmática
o Única fonte de energia para o cérebro
• Fontes gliconeogenéticas
o Alanina
o Glicerol
o Lactato
• Ciclo de Cori (lactato)
o Principal fonte
• Ciclo da glicose-alanina
o Degradação da proteína do músculo
o Esgotamento das outras vias
o Grupos amina
▪ Reagem com glutamato dentro do músculo
▪ Alanina transamilase
▪ Transformação em alfa-cetoglutaramo
▪ Transformação em alanina
▪ Vai para o fígado
▪ Grupo amina é excretado em forma de ureia
▪ Transformação em piruvato
• Regulação dos precursores
o Processos são acelerados pelo exercício físico
▪ Aumenta a entrega, extração e conversão para glicose
o Intestino
▪ Aumenta captação proteica
o Músculo
▪ Glutamina
o Células adiposas
▪ Glicerol
• Gliconeogênese a partir do lactato
• Destino da cadeira carbonada
o Glicose
o Corpos cetônicos
▪ Cetogenéticos ou cetogênicos
o Aminoácidos
▪ AGL: lipogênese
▪ CK: oxidação
▪ Glicose: neoglicogênese
o BCAA (aminoácidos de cadeira ramificada)
▪ Leucina
• Corpos cetônicos
▪ Valina, isoleucina
• Corpos cetônicos e glicose
• Ciclo glicose-alanina
o Alanina liberada pelo músculo é resultante da transaminação dos
aminoácidos de cadeia ramificada
• Exercício físico prolongado
o Aumento
▪ Glucagon
▪ Glicocorticoides
o Promovem
▪ Decréscimo na síntese
▪ Aumento na produção (?)
• Resumo – slide
• Fosfoenolpiruvatocarboquinase (PEPCK-C)
o Animais transgênicos
▪ Vídeo do super rato!
o Aumento no músculo aumenta a resistência ao exercício
▪ Cronicamente causa diabetes tipo II e câncer
▪ Remoção de lactato não para
• Não há pico
▪ Muitas mitocôndrias
• Aumento na absorção de oxigênio
▪ Gordura intramuscular
• Continua metabolismo oxidativo
▪ Succinato desidrogenase
• Retroalimentação do Krebs
o Doping genético
• Uso de substratos
o Músculo em jejum
▪ Quebra aminoácidos em alanina
o Músculo em esforço intenso
▪ Glicogênio é quebrado em glicose, que vira lactato, que vai para o
fígado
Ciclo de Cori
• Via glicose-lactato-glicose
• Conversão da glicose em lactato, produzido em tecidos musculares
• Seguida da conversão do lactato em glicose no fígado
Remoção do lactato
• Pico da concentração de lactato ocorre em 5-10 minutos após o fim do exercício
o Valores mais altos na recuperação
• O lactato é removido da corrente sanguínea com relativa rapidez
o Recuperação em repouso
▪ Cerca de metade do lactato é removida em aproximadamente 15-
25 minutos
• Independente do nível inicial
▪ Níveis próximos aos de repouso são alcançados cerca de 30-60
minutos
• Independente do nível inicial
o Recuperação ativa
▪ Nível de recuperação é acentuadamente mais rápido para a
recuperação ativa
• Transporte mais rápido nas fibras oxidativas do que glicolíticas
• Aumento de fluxo sanguíneo
Lactato e fadiga
• Fenômeno complexo, multifatorial e pouco compreendido
• Ácido lático → Lactato + H+
o Músculo produz ácido lático
o Ácido lático imediatamente libera H+, formando lactato
• Acidose lática (lactato e H+)
o Competição dos H+ com os íons Ca2+ pela ligação no sítio da troponina
o Inibição da ressíntese da PCr
o Inibição das enzimas chave da via Glicolítica (PFK, fosforilase)
• Mecanismos
o Aumento de H+
o Aumento de ADP
o Aumento de Pi
o Aumento de Cr livre
Níveis de lactato sanguíneo
• Níveis
o Em repouso
▪ 1-2mmol/L ou 9-18mg/100 mL
o Após trabalho máximo
▪ 8 mmol/L ou 72mg/100 mL
• Medição
o Sangue
o Biópsia muscular
Limiar de lactato
• A carga de trabalho mais alta que pode ser mantida ao longo do tempo sem a
elevação contínua do lactato
• Máxima fase estável de lactato
• Ponto de inflexão do lactato
• Razões do aumento exponencial do lactato no sangue
o Aumento de carga do exercício leva à maior participação do sistema
glicolítico para a produção de energia
▪ Essa ativação resulta em muito H+, acima da quantidade que a
mitocôndria consegue absorver
o Maior recrutamento de fibras rápidas (glicolíticas)
▪ LDH5 – favorece a conversão de piruvato para lactato
• Efeito do treinamento
o Aumento do limiar de lactato
• Glicerol
o Não é utilizado pelo tecido adiposo pela falta da glicerol quinase
o Liberado para a circulação e captado principalmente pelo Fígado
o Convertido a intermediários da glicólise e da gliconeogênese
▪ Diidroxiacetona fosfato
• No corpo
o Peso corporal
▪ Água + minerais – 65%
▪ Gordura – 20%
▪ Proteínas – 14%
• Mobilizadas
• Fixas
o Fontes de energia
▪ Gordura – 76%
• Importante reserva energética
▪ Proteínas – 23%
• Tipos de lipídeos
o Simples
o Compostos
▪ Fosfolipídeos
▪ Glicerolipídeos
o Derivados
▪ Colesterol
• Fosfolipídeos
• Componentes de membrana não armazenáveis
Triglicerídeos
• Gorduras mais importantes da nossa dieta
• Presença ou ausência de duplas ligações
o Saturados
▪ Ácidos merístico (14C), palmítico (16C) e esteárico (18C) ocorrem
em maior quantidade em nosso organismo
▪ Mais prejudiciais para nosso organismo
• Aumentam colesterol total e LDL (colesterol ruim)
• Aumentam risco de doença cardíaca
▪ Normalmente têm origem animal (gorduras)
• Comer ovo normalmente não vai aumentar a gordura
corporal (com gema)
• Origem vegetal
o Óleo de coco, manteiga e margarina
o Sólidos
o Insaturados
▪ Mais benéficos para nosso organismo
• Diminuem colesterol total e LDL
• Aumentam colesterol HDL (colesterol bom)
• Diminuem risco de doença cardíaca
• Não podem ser consumidos em excesso
▪ Gorduras vegetais (óleos)
▪ Ácidos palmitoleico (14C) e linoleico (18C) são os mais
importantes
• Monoinsaturados
o Azeite de oliva, óleo de amendoim
• Poli-insaturados
o Óleos de açafrão, milho, girassol, soja
▪ Ideal é variar tipos de óleos durante a
semana (2 a 3 tipos)
o Omega 6
▪ Primeira ligação dupla no C6
▪ Diminui colesterol total, LDL, HDL
o Omega 3
▪ Primeira ligação no C3
▪ Encontrados em peixes (truta e salmão) e
óleo de canola
▪ Ácido graxo essencial
o Manteiga x margarina
▪ Mesmo conteúdo calórico
▪ Manteiga tem mais gordura saturada, menos insaturada e mais
colesterol
▪ Margarina tem mais gordura trans
• Mais fácil de sofrer oxidação
• Mais prejudicial para o organismo
• Hidrogenação deixa a margarina sólida
o Deixar sempre na geladeira para não ocorrer
oxidação
▪ Ambos são prejudiciais – nenhuma é melhor!
• Fontes de gorduras trans (hidrogenadas)
o Margarinas
o Sorvetes cremosos
▪ Quanto mais cremoso, mais gorduras trans
o Biscoitos, bolos, tortas, pães, salgados
o Pipoca de micro-ondas
o Bombom
Digestão e absorção
• Quantidades diárias
o 130g TG (30-40% das calorias totais)
▪ 1 bife de tamanho normal no almoço e na janta supre nossas
necessidades de TG
o 6g fosfolipídeos
o 0,7g colesterol
• Digestão
o Boca
▪ Lipase lingual ainda não age (tempo de mastigação é pequeno)
o Estômago
▪ Lipase lingual e movimentos peristálticos
o Intestino delgado
▪ Condições de detergência
• Dividir bem as gotas de gordura para que sejam absorvidas
• Caso contrário, serão perdidas pelas fezes
• Bile
o Sais biliares
• Pâncreas
o Bicarbonato
▪ Aumenta pH do bolo alimentar
• Detergentes emulsificam a gordura
• Absorção
o Quilomícron
▪ TG com proteínas em volta
• B-48
o Identifica como quilomícron
• Apolipoproteínas
o Fazem parte da estrutura das lipoproteínas
o Sinalizadoras
▪ Transporte na circulação
• Albumina
o Se liga ao ácido graxo
o Transporta para o adipócito
o Reesterificação
• Visão tradicional
o Processo mais simples
o Transporte por difusão para dentro da membrana celular
▪ Como a membrana é camada bilipídica, seria fácil
• Visão atual
o Processo bem mais complexo
o Diversas proteínas ajudam no transporte
▪ CD-36
▪ Proteína binding de ácido graxo
• FABPmp
▪ Estoque dentro das células
• Quando precisamos, elas vão para a membrana celular e
ajudam no transporte
• Aumento de insulina
o Aumento na translocação
▪ Aumento de GLUT-4
▪ Aumento de FAT/CD36
• Contração muscular
o Também ativa processos de aumento de GLUT-4, FAT/CD36 e FABPmp
o Captação de ácidos graxos
β-oxidação
• A cada volta do ciclo, são liberados 2 carbonos
o Reações têm como alvo o carbono β
o Forma acetil-CoA
• Para cada 2 carbonos do ácido graxo são produzidos:
o 12 ATP
o 3 NAD
o 2 FAD
o Total de 17 ATP
• A cada volta do ciclo, são liberados FADH2, NADH e acetil-CoA
o Última volta libera 2 acetil-CoA
• Para o ácido palmítico (16 carbonos) são liberados:
o FADH2 = 7 x 2 = 14
o NADH = 7 x 3 = 21
o Acetil-CoA = 8 x 12 = 96
o Total de 131 ATP
• Para um triglicerídeo (3 ácidos graxos de 16 carbonos)
o 3 x 131 = 393 ATP
• Difícil emagrecer
o Muitos carbonos no TAG para serem consumidos
o Atividade física aeróbica de moderada intensidade (60-70% do VO2 máx)
por pelo menos 20 minutos
▪ A partir desse tempo, começa a mobilização dos TAG no tecido
adiposo
o Atividade intervalada
▪ Músculo metaboliza depois do exercício
o Atividade aeróbica em jejum
▪ Ajuda a gastar gordura, desde que em jejum não muito prolongado
– perde mais peso
▪ Glicemia baixa – risco de desmaio – aumento de corpos cetônicos
– muito prejudicial à saúde
Síntese de corpos cetônicos
• Principais corpos cetônicos
o Cetona
o Acetoacetato
o β-hidroxbutirato
• Formação de corpos cetônicos
o Exercício moderado de longa duração
▪ Reservas energéticas caem
▪ Necessidade de manutenção de glicemia
▪ Intensa β-oxidação
• Todos os tecidos captam o ácido graxo da circulação,
inclusive o fígado
• Fígado faz gliconeogênese
▪ Mitocôndrias do fígado transformam ácidos graxos em corpos
cetônicos
• Acetil-CoA em excesso
• Utilização de corpos cetônicos
o Acetil-CoA se transforma em acetoacetato
o Acetoacetato se transforma em acetona e β-hidroxibutirato
▪ β-hidroxibutirato com captação de H+ (do NADH) – potencial de
energia
o Ambos vão para o sangue
o Captação pelos tecidos extra-hepáticos
▪ Coração é um grande captador de corpos cetônicos
▪ Cérebro também usa no exercício prolongado
o β-hidroxibutirato é transformado em acetoacetato nos tecidos
▪ Usa NAD+, que se transforma em NADH (vai para produção de
ATP)
o Acetoacetato se transforma em acetoacetil-CoA, que se transforma em 2
acetil-CoA, que entra no ciclo de Krebs
▪ Ciclo de Krebs é interrompido
• Aumento da concentração de acetil-CoA
• Origina os corpos cetônicos
o Produção de 27 ATP por corpo cetônico
▪ Próximo a uma molécula de glicose
Distribuição de gordura no músculo esquelético
• Fibras tipo I
o Em indivíduos treinados, tem muito mais gordura bem distribuída pelas
fibras do que em idosos
o Organização da gordura e das mitocôndrias para uso no exercício
otimizada pelo treinamento
▪ Gordura-mitocôndria-gordura
▪ Entre fibras musculares
• Fibras tipo II
o Menor quantidade de mitocôndrias do que na tipo I
Papel da insulina e glucagon na manutenção da glicemia
• Aumento da insulina
o Redução da glicose plasmática com absorção pelos tecidos
▪ Fígado – glicogênese
▪ Músculo – glicogênese
▪ Adiposo – transformação em triglicerídeos
• Aumento do glucagon
o Aumento da glicose plasmática
▪ Fígado – quebra do glicogênio, aminoácidos e glicerol
• Liberação de glicose para a circulação
▪ Adiposo – quebra dos triglicerídeos
• Liberação de ácidos graxos para a circulação
• Liberação de insulina e glucagon no exercício
o Exercício progressivo
▪ Aumento do glucagon
▪ Diminuição da insulina
o Exercício prolongado – com o tempo
▪ Aumento do glucagon
▪ Diminuição da insulina
• Efeito da atividade simpática aumentada sobre o metabolismo de glicose e
gordura durante o exercício físico aeróbico
o Aumento de adrenalina/noradrenalina (catecolaminas)
▪ Aumento de degradação de triglicerídeos na célula adiposa
▪ Aumento de glicogênese no fígado
o Soma-se ao efeito da redução de insulina e aumento de glucagon
• Classificação
o QM - quilomicras
o VLDL - lipoproteínas de densidade muito baixa
o IDL - lipoproteína de densidade intermediária
o LDL - lipoproteínas de densidade baixa
o HDL - lipoproteínas de alta densidade
▪ Composição da HDL
• HDL3: menos proteínas, mais colesterol livre (mais densa)
• HDL2: mais proteínas, menos colesterol livre (menos
densa)
• Composição
o Quanto menor, maior a densidade
o Quanto mais densa, maior é a proporção de proteínas
o Quanto mais densa, menor é a proporção de lipídeos
• Funções das lipoproteínas
o Manter os lipídios solúveis para transporte no plasma, mecanismo
eficiente para entregar seu conteúdo lipídico aos tecidos
o Componentes básicos de membranas
o Precursores de hormônios esteroides da bile e vitaminas
o Os TG são a principal fonte de armazenamento de energia do organismo
• Apolipoproteínas (APO)
o Funções
▪ Estão relacionadas com a estabilização da estrutura das
lipoproteínas e com a modulação do seu metabolismo
▪ Componentes estruturais das partículas (lipoproteínas)
▪ Fornecer sítios de reconhecimento para receptores da superfície
celular
▪ Servem como ativadoras ou coenzimas para as enzimas envolvidas
no metabolismo das lipoproteínas
o Principais APOs
▪ B48
• Requerimento para a síntese do QM no intestino
• Identifica
▪ C-II
• Ativação da LPL (lipase lipoproteica)
▪ C-III
• Inibição da LPL
▪ B100
• Reconhecimento da LDL pelos receptores celulares
específicos (B e E)
▪ E
• Reconhecimento dos remanescentes de QM pelos
receptores celulares específicos (receptor B e E)
Transporte de lipídeos
• Via exógena
o Relacionada com o transporte dos lipídeos provenientes da dieta
o Inicia-se com a síntese dos QM pelo intestino delgado
o Lipase lipoproteica
▪ Ancorada na parede dos capilares da maioria dos tecidos, mas
principalmente
• Tecido adiposo
• Cardíaco
• Músculo esquelético
o Processo
▪ Os TAG da dieta são digeridos no aparelho gastrointestinal para
formar monoglicerídeos e ácidos graxos livres (AGL) por ação de
• Lipase gástrica
• Emulsificação da bile
• Lipase pancreática
▪ Similarmente, os ésteres de colesterol da dieta passam por um
processo de esterificação para formar colesterol livre
▪ Os monoglicerídeos, os AGL e o colesterol são absorvidos pelos
enterócitos da mucosa intestinal
▪ Dentro dos enterócitos, eles são remontados em TAG e
combinados com o colesterol para formar grandes lipoproteínas
(quilomicras)
• Secreção regulada pela APO B-48
▪ Os quilomicras vão para a circulação
• Transferência de APO C-II e E da HDL para os quilomicras
▪ Os quilomicras são responsáveis pelo transporte dos TAG e do
colesterol dietéticos no sistema da circulação
▪ No tecido adiposo e no músculo esquelético, a maioria dos TAG
dos quilomicras pode ser convertida aos ácidos graxos e ao glicerol
para fornecer energia
• Ação da lipase lipoproteica
▪ Esgotado da energia, os restos dos quilomicras ricos de colesterol
viajam de volta ao fígado, com um processo regulado pela APO E
• Devolução da AOP C-II para as HDL
▪ Quilomicras remanescentes são absorvidos pelo fígado e
endocitados
o Metabolismo das quilomicras
▪ Pico de quilomicronemia entre 3 e 6 horas após a refeição
▪ Taxa de remoção plasmática rápida
• Meia vida de alguns minutos
▪ Não são detectáveis após um jejum de 12 horas em indivíduos
saudáveis
• Via endógena
o Relacionada com o transporte dos lipídeos sintetizados pelo fígado.
o Inicia-se com a síntese hepática da VLDL
o Processo
▪ As lipoproteínas podem ser sintetizadas no fígado com TAG e
colesterol endógenos nos hepatócitos, tais como aqueles dos restos
dos quilomicras
▪ O fígado libera as partículas de VLDL na circulação sanguínea
• APO B-100 é importante na síntese de partículas das
VLDL no fígado
▪ As VLDL encontram as HDL, que doam APO C-II e E ao VLDL
▪ O VLDL vai para a circulação sanguínea e vai para os tecidos
periféricos (como os adipócitos e o músculo esquelético)
▪ Por hidrólise, os TAG podem ser divididos para fornecer ácidos
graxos e glicerol
▪ Os restos de VLDL, conhecidos como IDL, têm uma proporção
mais alta de colesterol, porque os TAG foram consumidos
▪ OS IDL circulam até que estejam absorvidos pelo fígado com a
participação da APO E
▪ Alternativamente, os restos podem ser hidrolisados pelo lipase
hepática, liberando mais glicerol e ácidos graxos, para formar as
LDL
• LDL são o tipo de lipoproteína que são as mais ricas em
colesterol
▪ O LDL circula e pode ser absorvido no fígado ou nos tecidos
periféricos, ligando-se a receptores específicos
• Participação da APO B-100
• Ligação entre vias exógena e endógena
Tipos de lipoproteínas
• LDL
o Aka “colesterol ruim”
o Funções
▪ Membrana celular
▪ Produção de hormônios esteroides
• Suprarrenal e gônadas
▪ Síntese de ácidos biliares
• Fígado
o Metabolismo
▪ Fígado
• Produz VLDL
• VLDL leva excesso de carboidratos na forma de TAG
• VLDL nascente tem apenas a APO B-100
▪ Circulação
• HDL doa APOs C-II e E
▪ Vasos
• APO C-II ativa lipase lipoproteica
• Degradação dos TAG do VLDL
• Transformação em IDL ao captar colesterol dos vasos
• Perda das APOs C-II e E para o HDL
• Transformação em LDL
• Vai para o fígado ou tecidos extra-hepáticos
o Biossíntese de colesterol
▪ 60 a 70% do colesterol circulante é formado a partir do acetil-CoA
▪ Ação da HMG-CoA redutase
• Na reação com NADPH que forma NADP+
▪ Estatinas e vastatinas inibem sua ação (terapia hipolipemiante)
o Placa de ateroma
▪ Depósito lipídico na superfície interna das paredes das artérias
▪ Mecanismos pelos quais a LDL participa da formação
• Defeitos no receptor ou na APO B-100
o Dificultam a captação celular da LDL, que resulta
em
▪ Queda plasmática deficiente
▪ Aumento da concentração plasmática de
LDL-c
• Aumento da permanência da LDL no espaço subendotelial
o Pode aumentar a possibilidade de sofrer
modificações na estrutura proteica ou lipídica
• Uma vez modificadas (oxidadas), as LDL passam a não
serem reconhecidas pelos receptores específicos
• São removidas da circulação sanguínea por scavangers
(receptores de varredura) presentes nos macrófagos
• HDL
o Aka “colesterol bom”
o Sistema de defesa
• Configuração espacial
o α-hélice (estrutura secundária) – estruturais
o Cadeia polipeptídica (estrutura terciária) – proteínas dinâmicas
▪ Passagem de íons por dentro delas
• Denaturação
o Perda de forma e função
o Mecanismo de regulação
o Substrato para proteínas funcionais
o Equilíbrio dinâmico
▪ Acontece em quase todas as proteínas do corpo
▪ Meia vida
• Hemoglobina = 120 dias
• Falciforme = 12 minutos
o Tentativa de produzir uma proteína funcional
▪ Sem equilíbrio dinâmico das proteínas do SNC
Aminoácidos
• 20 tipos
o 2,4 x 1018 tipos de proteínas possíveis
• Importância
o Formar proteínas (+ importante!)
o Formar hormônios
o Formar antibióticos
• Iguais em quase tudo
o Carbono α
o Amina
o Carboxila
o Hidrogênio
o Radical
▪ Diferencia os aa
• Categorias
o Essenciais
▪ Adquiridos na dieta
▪ Não produzimos endogenamente
o Não essenciais
▪ Produzidos endogenamente
• Dinâmica do pool de aa circulantes
o Qualidade dos AA ingeridos
o AA endógenos
o Balanço nitrogenado
▪ Ingesta = excreção
o Positivo
▪ Ingesta > excreção
• Crescimento
• Recuperação de doenças
o Negativo
▪ Ingesta < excreção
• Senilidade
• Doenças debilitantes
Utilização dos AAs no organismo
• Catabolismo dos AAs
o Todos os aa são transaminados em glutamato
▪ Aminoácido + α-cetoglutarato – (transaminase) – glutamato + α-
cetoácico
o Glutamato forma AAs, NH4+ e α-cetoglutarato (ciclo)
• Remoção do nitrogênio dos AAs
o Passo inicial para sua utilização
o Mecanismos
▪ Transaminação
• Todos os aa transferem seu grupo amino para o α-
cetoglutarato, transformando-se em glutarato
o Transaminases
▪ ALT: alanina-aminotransferase
• Mais presente nos músculos
esqueléticos
▪ AST: aspartato-aminotransferase
• Mais presente no coração e fígado
▪ Desaminação
• Glutamato desidrogenase
o Libera os grupos α-amino transferidos pelas
transaminases na etapa anterior
o Liberação da amônia
o Formação do α-cetoglutarato
▪ Parte do ciclo de Krebs
o Regulação
▪ Ativado por ADP
▪ Inibido por GTP e NADH
• Destino das cadeias carbonadas dos AAs
o 10 – acetil-CoA
o 5 – α-cetoglutarato
o 3 – succinil-CoA
o 2 – oxaloacetato
o 2 – fumarato
o Cadeias carbonadas podem originar
▪ Glicose
▪ Corpos cetônicos
o Produção de intermediários do ciclo de Krebs
▪ Importante para o exercício prolongado
• BCAA
o AA de cadeia ramificada
o Leucina, isoleucina, valina
o Cadeia de quebra sintetizada por uma única enzima
▪ Via única para utilização
▪ Tratados como um só
o AA essenciais
• Destino da amônia
o Transporte para o fígado
▪ Glutamina
• Síntese é a forma mais importante de transporte e
armazenamento de amônia dos tecidos para o fígado
• Neutro, não tóxico, atravessa membranas celulares
▪ Através do ciclo glicose-alanina
o Excreção através da ureia (mamíferos)
▪ Sintetizada no fígado
▪ Liberada no sangue
▪ Eliminada pelo rim
o Carreamento de 2 grupos amina por glutamina
o Consumo de 1 ATP
o Ciclo da ureia
▪ Transporte para fora da matriz mitocondrial
o Bicicleta de Krebs
▪ Ciclo da ureia + ciclo de Krebs + transaminação e desaminação
▪ Fumarato, oxaloacetato, α-cetoglutarato
• Ligações entre os ciclos
• Não cessam
▪ Sintetiza metabolismo de proteínas
o Ciclo glicose-alanina
▪ Músculo: glicose – alanina
• Quebra de AAs
▪ Transporte pelo sangue
▪ Fígado: alanina – glicose
• Alanina pode entrar no ciclo da ureia