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CARBOIDRATOS

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– Gliconeogênese:
• Síntese de glicose, principalmente no fígado, apartir de
resíduos de carbono de outros compostos(aminoácido,
Piruvato lactato)
– Após a absorção a glicose pode:
• Se tornar energia para fonte metabolismo celular;
• Formar glicogênio para ser armazenado no fígado ou
musculo;
• Se transformar em gordura (triacilglicerol) estoque de
energia.

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– Oligossacarídeos → poucos de 2 a 10
monossacarídeos
• Dissacarídeos ou açucares duplos
– Sacarose → glicose + frutose → ocorre
naturalmente na maioria dos alimentos → cana-de-
açucar, beterraba, açúcar mascavo e mel.
– Lactose → glicose + galactose → existe na forma
natural no leite quando processado
individualmente é muito calórico.
– Maltose → glicose + glicose → açúcar do malte→
beterraba, cereais para o desjejum, semente em
germinação.
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• Açucares complexo: Polissacarídeos
– União de milhares de moléculas de açúcar.
– Formado a partir da síntese por desidratação uma
reação com perda de água forma uma molécula
mais complexa.
– Polissacarídeos vegetais: amido e fibras

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– Amido:
• Armazenado nas plantas
• Ocorre nas sementes → milho, grão do pão, cereais,
massas e produtos de pastelarias
• Existem em grande quantidade nas ervilhas, feijões,
batatas e raízes
• Funciona como reserva de energia para futuras
utilizações
• Existem em duas formas:
– Amilose – cadeia espiral helicoidal – absorção lenta -
– Amilopectina – cadeia ramificada – absorção rápida –

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• Fibras
– Celulose: plantas, folhas, caules, sementes e cascas.
• Mais abundante na terra
• Resistente ao fracionamento químico por partes das nossas
enzimas digestivas.
• Uma parte pequena é fermentada por bactérias intestinais e
acaba participando de reações metabólicas.
– Deficiência de fibras:
• Está associada á ocorrência de obesidade, diabetes, distúrbios
digestivos incluindo canceres de boca, faringe, esôfago e
estomago
• Ajudam na raspagem das paredes intestinais
• Fixam substancias químicas que prejudicam nosso organismo
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– Polissacarídeo animal:
• Glicogênio
– Armazenamento peculiar (reserva) nos músculos e
fígado.
– Formado como um grande polímero polissacarídico
a partir de um processo de glicogênese (enzima
glicogênio sintase) aproximadamente 30.000
moléculas de glicose unidas.
– Glicogênio intramuscular – principal fonte de
energética na forma de carboidrato; o hepático que
transformado rapidamente em glicose e é lançado
no sangue (Glicogenólise)

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Carboidratos totais pessoa 80kg (503g / 2012kcal)
1%

20%
Glicogênio Muscular
400g/1.600kcal
Glicogênio Hépatico
100g/400kcal
Glicose plasmática
79% 3g/12kcal

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• PAPEL DOS CARBOIDRATOS
– Fonte de energia – principal combustível
energético principalmente em exercícios
de alta intensidade
– Preservação das proteínas – sua
preservação é essencial para:
• Manutenção tecidual no reparo e
crescimento;
– Ativador metabólico – funciona com um
substrato ativador no metabolismo das
gorduras.
– Combustível para o SNC.

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• Dinâmica dos carboidratos:
– Fatores como intensidade, aptidão, estado
nutricional determinam a mistura dos
combustíveis utilizados durante a exercícios.
– Fígado libera glicose afim de ativar o músculo a
medida que o exercício progride de baixa para alta
intensidade;
– O glicogênio muscular representa a fonte
energética predominante, na forma de
carboidrato nos estágios iniciais a quando A
intensidade aumenta;
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– Nos exercícios aeróbicos de alta intensidade os carboidratos
tem preferencia na utilização pois fornecem ATP
rapidamente graças ao processo oxidativo.
– Nos exercícios anaeróbicos o carboidrato constitui o único
macronutrientes que contribui com ATP.
– A concentração sanguínea de glicose funciona como
feedback para produção no fígado.
– A disponibilidade de carboidrato durante o exercício ajuda a
regular a mobilização de gordura. Ex: ingerir carboidrato de
alto índice glicêmico inibe a oxidação de AG de cadeia
longa e a liberação de AGL do tecido adiposo.

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– Exercício intenso
• Nos exercícios vigorosos fatores neuro-
humorais aumenta a produção de
adrenalina, noradrenalina e glucagon e
reduzem a liberação de insulina. (ativa
enzima Glicogênio fosfotilase)
• Facilita da conversão glicogênio-glicose
(Glicogenólise) no fígado e músculos ativos.
• O glicogênio muscular fornece energia sem
oxigênio importante nos minutos iniciais do
exercício quando o oxigênio não consegue
atender a demanda.
• A medida que o exercício vigoroso prossegue
a glicose carreada aumenta sua contribuição.
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– Exercício Moderado e prolongado
• O glicogênio armazenado fornece
energia da transição do repouso para
o exercício moderado.
• Durante 20 minutos iniciais o
glicogênio hepático supre 40 a 50%
da demanda energética o restante é
proporcionado pelo metabolismo das
gorduras e sua utilização limitada
pela proteína.
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– No exercício leve a gordura é o principal
substrato energético.
– A mistura dos nutrientes (CHO e lipídios)
depende da intensidade relativa do
exercício.
– Com prosseguimento do exercício leve e
a diminuição do glicogênio muscular a
glicose sanguínea passa a ser a principal
fonte de energia derivada dos CHO
enquanto o catabolismo das gorduras
fornece um percentual cada vez maior
de energia
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LÍPIDIOS

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FÓRMULA → CHO, mais especificamente a relação de H
e O ultrapassa consideravelmente o C.

Carboidratos Lipídios
ESTEARINA (ÁCIDO ESTEÁRICO)
glicose Lipídio comum, componente de alguns
𝐶6 𝐻12 𝑂6 → (𝐶𝐻2 0)𝑛 → relação H:O = 2:1 sabonetes
Amido 𝐶57 𝐻110 𝑂6 → relação H:O = 18,3:1
𝐶6 𝐻10 𝑂5
Frutose TRIAGLICERÍDEO – glicerol + 3 ácidos
𝐶6 𝐻12 𝑂6 graxos
Lactose 𝐶55 𝐻98 𝑂6 → relação H:O = 16,3:1
𝐶12 𝐻22 𝑂11

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• TIPOS E FONTES -
– TIPOS: Simples
• Triacilglicerol → glicerol + 3 ácidos graxos
• Ácidos graxos saturados → contem
ligações covalentes simples → estão
associados as doenças cardiovasculares →
carne bovina, de porco, gema de ovo,
manteiga
• Ácidos graxos insaturados → contem
ligações duplas ou nas ligações da cadeia
(monoinsaturados e poliinsaturados) –
são mais saudáveis → óleo de soja,
canola, girassol, milho
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Ácido graxo saturado Ácido graxo
insaturado

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Esterificação

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– Formação → chamado de esterificação → ácido graxo +
Coezima A forma a acil-CoA adiposa é transferida ao
glicerol, em seguida mais 2 Acil-CoA se unem formando o
triacilglicerol.
– Fracionamento do triacilglicerol → lipólise →catabolismo
do triacilglicerol e produz glicerol e ácidos graxo esse se
predomina em condições:
• Exercício baixo a moderado;
• Dieta pobre em calorias;
• Estresse induzido pelo frio; - (inverno e emagrecimento)
• E exercícios prolongados que depledam as reservas de
glicogênio.
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– Tanto a esterificação quanto a
lipólise ocorrem no citosol do
adipócito.
– Os ácidos graxos liberados na
lipólise podem:
• 1. Serem reesterificados,
• 2. Sair do adipócito, combinar
com a albumina e e circular pelo
corpo na forma de Acido graxo
livre. Fica claro uma das funções
da albumina no emagrecimento.
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• COMPOSTOS
– Fosfolipídios – membranas celulares, coagulação
sanguinea e isolante das fibras nervosas
– Glicolipídios – ácidos graxos ligados com CHO e
nitrogênio.
– Lipoproteínas
• HDL – colesterol bom
• LDL – colesterol ruim
• VLDL – produtor de LDL

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• DERIVADOS
– Colesterol
• Construção das membranas celulares
• Precursor da síntese de vitamina D e hormônios sexuais
estrogênio, androgênio e progesterona
• Emulsificar os lipídios na digestão
• Formação de tecidos
• Formação fetal

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• PAPEL DOS LIPIDIOS
– Fontes e reservas de energia
– Proteção dos órgão vitais
– Isolante térmico
– Carreador de vitaminas lipossolúveis
– Depressor da fome.

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• DINAMICA NO EXERCICIO
– AGL + triacilglicerol intramuscular e plasmático
(VLDL) supre de 30 a 80% de energia da
atividade física dependendo do estado
nutricional, aptidão, intensidade e duração do
exercício.

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Proteínas
• Combinação de aminoácidos;
• Adulto → 10 a 12 kg → 60 a 75% do músculo;
• Ser humano ingere 10 a 15% de proteína;
• Na digestão a proteína é hidrolisada em
aminoácidos afim e serem absorvidos no
intestino.
• Conteúdo proteico é estável não existindo
“reservas” de aminoácidos.
• O conteúdo não utilizado na síntese proteica
ou hormônios são utilizado no metabolismo
energético (gliconeogênese) ou na forma
triacilglicerol para armazenamento no
adipócitos.
Proteínas
Estrutura
Grupo Amina

}
20 aminoácidos
Ácido orgânico → grupo carboxila → COOH permite um grande
numero de
Grupo R – cadeia lateral combinações

Ex: Combinações com 3 aminoácidos

203 = 8000 proteínas


Proteínas
• Tipos aminoácidos:
– Essenciais – organismo NÃO consegue sintetizar
• Ex: Leucina, Isoleucina e Valina - BCAA
– Não essenciais – crescimento e reparo.
Proteínas
• Tipos proteínas:
– Proteína completa – alta
qualidade com todos os
aminoácidos essenciais
– Proteína incompleta – baixa
qualidade que pode levar à
desnutrição proteica.
• Fontes: ovos, leite, carnes,
peixe e aves.
Proteínas
• Alta qualidade: soro do leite, colostro, caseína,
proteína do leite e ovos → representam a mistura
ideal de aminoácidos essenciais.
VALOR BIOLÓGICO

Animais Vegetais
ALTO VALOR BAIXO VALOR
BIOLÓGICO BIOLÓGICO
Feijão, lentilha, ervilha
e cereais.
Ingesta recomendada
Massa muscular não aumenta apenas pela
ingesta excessiva de proteína.(MCARDLE,2008)

13% Carne, peixe, aves e ovos

Laticínios
19% 44%
Cereais

Frutas, vegetais, feijões,


24% gorduras e óleos
Ingesta recomendada

• Atletas (endurance ou resistência)


– ↑ 2 a 3 x na ingesta
• Proteína excessiva → após a desaminação
pode → energia ou gordura
Papel das proteínas
• Fontes corporais
– Plasma
– Tecido visceral
– Músculos
Papel das proteínas
• Estrutura tecidual
• Componentes do metabolismo, transporte e hormonal
• Conteúdo proteico no músculo
• Componentes sanguíneo: plasma, coagulação e carreador de
oxigênio.
• Hormônios → adrenalina, serotonina, etc
• Ativador de vitaminas reguladoras do metabolismo e
fisiológicos
• Crescimento
• Reparo tecidual
• Componentes da membrana celular e núcleo (RNA, DNA)
• Controle do pH → tamponamento → Ex: exercício vigoroso.
Hemácia

Oxihemoglobina – HbO2

Carboxihemoglobina – HbCO2

Fisiologia Respiratória - Profº


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Amarildo César
Hematose – Troca gasosa
HCO3 H2O

H2O

𝐶𝑂2 + 𝐻2𝑂  H2CO3  HCO3 + H+


ANIDRASE
CO2 CARBÔNICA HbO2 → HHB + 02
𝐶𝑂2 + 𝐻𝑏𝑂2 − 𝑁𝐻2  Hb − NHCOO− + O2 + H+

O2

Fisiologia Respiratória - Profº


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Amarildo César
Dinâmica das proteínas
• No catabolismo
– Proteína é degradada
– Aminoácido → desaminação no
fígado (NH2)→ ureia
– Novo aminoácido
• Energia → carboidrato → glicose
• Gordura → ácido graxo
Proteínas no exercício
↑CO2 → PROVENIENTE AMINOÁCIDOS.

↑ INTENSIDADE ↑ URÉIA PLASMÁTICA

↑ N → SUOR
EXERCÍCIO

GLICONEOGÊNESE – FÍGADO
↓ RESERVAS DE
GLICOGÊNIO
MANUTENÇÃO GLICOSE SANGUINEA.
Glicogênio
↑ Glicose ↓
Glicose  Glicogênio ↓ ↓
↑ Piruvato
NH2 
Piruvato ↓
↓ NH2 →
URÉIA ↑
Aminoácido

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