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Nutrição 1ºano – 1º semestre

(continuação na folha)

Lípidos
➔ Classificação:

(acabar)

Se o produto que estou a comprar tem caraterísticas semelhantes ao natural, mesmo que tenha
gorduras trans serão em pequenas quantidades.

As gorduras, na generalidade, são saudáveis desde que se não se excedam determinados limites.
Ao transforma-las em gorduras trans, estas vão afetar a nossa saúde, a recomendação é eliminá-
las completamente da nossa dieta.

As gorduras trans, na sua maioria, provem de gorduras insaturadas, alterando a sua


configuração.

→A configuração Cis e Trans são configurações das moléculas no geral.

Hidratos de carbono
Biomoléculas mais abundantes na natureza, em todas as formas de vida.

Macronutriente mais simples e com função energética por excelência, uma vez que é aquele
pelo qual conseguimos obter energia mais rapidamente.

→Por exemplo, numa situação de fight or flight em que é necessário mobilizar


energia rapidamente, recorre-se aos hc.
Função energética: 4kcal/g

Reserva enrgetica: glicogénio (músculos e figado), amido (plantas)

Ex.: Um ciclista, quando sobe a montanha, o que vai fazer com que tenha capacidade de
pedadalar esse percurso é o glicogénio.

Estrutural: celulose que contitui a parede celular das plantas.

HC disponíveis são aqules que conseguimos uktizar p produir energia: amidos e acucares

HC resitentes são importantes para a nossa saúde mas não os conseguimos absorver por não
termos enxzimas para tal – fibras (resistentes aos processos de dis«gestão e na«bsorçao do trato
gastro intestinal)

O consumo gra uma resposta glicémica e o aumento da glicemia sanguínea, fornecendo engia
oara o c erebro, medula, nervos, periféricos, coracao e células vermelhas do sangue.

(falta frase) HC resistentes fazem

HC resistentes => mais flatulência

Glicose é a molécula mais simples dos HC.

A glicose necessita de insulina para atravessar a membrana celular, para possa haver obtenção
de energia.

Ciclo de Krebs/ do acido cítrico (ocorre na mitocôndria) em que se parte a molécula de glicose,
sendo necessário O, produzindo-se ATP e H2O.

O aumento da glicemia do sengue compromete o sistema cardiovascular, daí os mais problemas


das pessoas que sofrem diabetes serem cardíacos.
Monossacáridos
são classificados de acordo com o nº de carbonos da cadeia carbonada (3 a 7 carbonos).

Contiuaaaaa

➔ Glicose:
Frusta, milho, xarope de milho, mel…

Forma de açucar encontrada na corrente sanguinea e é a forma mais comum de obtençao de


energia.

Em condiçoes normais, é a principal fontes de energia do SNC. Se estivermos os noveis de glicose


muito baixos, estaremos a comprometer o SNC. Se a glicose descer abruptamente na corrente
sanguinea irá reduxir as capacidades cognitivas, ao reduzir o gasto de energia do cérebro
drasticamente. Crise de hipoglicemia acontece, geralmente, quando há, por exemplo, um
esforço fisico muito intenso. Neste caso, para resolver esta situação basta colocar meio pacote
de açucar de baixo da lingua que, através da ação da amilase salivar, a glicose irá entrar na
corrente sanguinea restaurando os seus níveis.

Como não requer digestão pode ser administrada por via endovenosa e doentes incapazes de
ingerir/digerur alimentos (nutrição parentérica), através de soros glicossodicos.

Sincope = desmaio

Ataques de panico são considerados na literatura como algo de tempo relativamnete curto, mas
a pessoa sente que é um processo extremamente longo, mas que não se relaciona com a falta
de glicose no sangue. Tem muitos outros fatores muito mais relevantes para esta condição.

É oxidada nas celulas para obtençao de energia (referido em cima) e armazenada sob a forma
de glicogénio no fígado e no músculo.

Émese = vomitar

A frutose é rapidamente absorvida e este processo é facilitado pela presença simultânea de


glicose (e frutose).

Sacarose, mel, misturas de glicose-frutose (50:50) e xarope de milho rico em frutose (HFCS)
parecem ser absorvidos do mesmo modo.

A frutose é essencialmente metabolizada a nível hepático, enquanto a glicose é


maioritariamente libertada para a circulação e utilizada perifericamente. A níveis plasmáticos
de frutose são 10 a 50 vezes mais baixos que os de glicose, a frutose provoca uma resposta
modesta. É metabolizada pelo fígado e é convertida em triglicéridos. Em pessoas que substituem
sacarose por frutose, criando uma camada de gordura no fígado (fígado gordo), esteatose
hepática. Também acontece em alcoólicos e pessoas com muito excesso de peso, pois a frutose
é metabolizada de forma semelhante ao álcool.
➔ Galactose:
Metabolizada a nível hepático e maioritariamente é convertida em glicogénio. Os desportistas
consomem muitos lacticínios por causa das proteínas do leite e porque é uma forma mais “fácil”
de obter energia muscular.

Dissacarídeos
Sacarose, açúcar comum de mesa – glicose + frutose

Lactose, principal açúcar do leite – glicose + galactose

Maltose, produto da hidrolise do amido – glicose + glicose

Polissacarídeos
Polímeros de hexoses por ligações glicósidicas, formados por monossacarídeos.

Glicogénio – músculos e fígado.

Rem uma estrutura semelhante à amilopectina, mas tem ainda mais ramos. As cadeias estão
organizadas numa forma globular, em redor de uma proteína central, a glicogenina.

É a forma prontamente mobilável de armazenamento de glicogénio. A degradação de glicogénio


hepático e a subsequente libertação de glicose na corrente sanguínea aumenta a quantidade de
glicose durante períodos de jejum (entre refeições e jejum noturno - é quando tem os níveis de
glicose mais baixos) →glicogenólise .

Para a manutenção de um nível relativamente constante de glicose sanguínea (80 – 100mg/dL).

Amido – plantas, é análogo do glicogénio.

As plantas armazenam a energia sob a forma de amido (polímero da glicose), que utilizam
durante o crescimento e a reprodução.

→Alimentos ricos em amido: - Cereais: arroz, trigo, milho, aveia…


- Leguminosas: ervilha, feijão, lentilhas…
- Tubérculos: batata, batata doce, mandioca…

Amilose (polissacarídeo linear: 10-20% dos polissacarídeos existente num grão de amido).

Amilopectina é muito ramificada (80-90% dos polissacarídeos existente num grão de amido),
sendo que tem uma digestão mais lenta.

Celulose –plantas, parede celular.

Os animais conseguem digerir a celulose por causa do processo de ruminar e os humanos não a
conseguem digerir porque não têm enzimas.

Polímero de ß-glicose (estrutura mais rígida), confere rigidez e estrutura à parede celular das
células das plantas.
Não é hidrolisada pelo organismo, ou seja, o
organismo não consegue quebrar as suas ligações.

É insolúvel em H2O.

Fibra
Fibras solúveis: solúveis em água, formando um gel. Tem uma absorção mais lenta, uma vez que
aumentam o volume do bolo alimentar e atrasam o esvaziamento gástrico
→Fontes alimentares: frutas, hortícolas, vegetais, aveia e leguminosas.

Fibras insolúveis não se dissolvem em agua e são responsáveis pela estrutura dura e fibrosa dos
vegetais (celulose, hemicelulose e lignina). Têm como função estimular o peristaltismo
intestinal. É necessário ingeri-las juntamente com água.
→Fontes alimentares: cereais intestinais, hortícolas, farelo de trigo, sementes.

SDS – slowly digested starch (amidos de digestão lenta); RDS – rapidely digested and absorbed
starch (amidos de rápida absorção e digestão); RS – resistent starch (amidos resistentes, fibras)

Índice glicémico
Está relacionado com o quanto aumanta a glicose na corrente sanguinea. Ao comer os HC, a
glicemia do nosso sangue irá aumentar. Quanto maior o indice glicemico do alimento, mais irá
aumentar a glicémia do sangue. É determinado, em termos laboratoriais, pegando em 50g de
HC digeriveis e emdindo o efeito nos valores de glicose sanguínea durante as duas horas
seguintes (área por baixo da curva de um gráfico glicose sanguinea/tempo).

Mede o efeito do alimento nos níveis de glicose sanguínea.


→TESTE! O indice glicémico tem a ver com quão
aumenta a glicose no sangue, nas duas horas
seguintes.

Carga glicémica (Gycemic load)


Similar ao IG mas entre em consideração com a quatidade HC numa porção de um determinado
alimento.

Recomendações de consumo de HC

Os níveis de HC recomendados
a serem consumidos por dia são
130g/dia, exceto nas gravidas e
nas senhoras que estão a
amamentar.

Esta é a quantidade mínima


recomendada, mas podem
haver alterações nesse valor de
referencia se o individuo tiver
um estilo de vido muito
diferente do “regular”.

Percentagem da energia
que deve ser proveniente
de cada macronutriente

Ex. 2000 Kcal valor energético total diário da dieta desta pessoa

→1000 Kcal HC – 50% HC – 250gr HC (250gr HC * 4 Kcal/gr)

400 Kcal proteínas – 20% proteínas – 100gr (100gr proteína * 4Kcal/gr)

600 Kcal lípidos – 30% lípidos – 66.6 gr (66.6gr lípidos * 9 Kcal/gr)


Ainda é muito utilizada, apesar
de já se considerar
desatualizada.

Recomendações para a ingestão de fibra

Num adulto saudável, a recomendação diária varia entre 26gr e 38 gr.

Recomendações para uma dieta saudável

Recomenda que a ingestao de açucar ao longo da vida deve ser o minimo possivel.

Dadas as evidencias cientificas, os açi«ucares livre, ou seja, que são adicionados, não devem
ultrapassar 10% do total ingerido.

Nos açucares intrinssecos, por exemplo existentes na matriz da fruta, não necessitam de
limitação. Isto acontece porque estão associados a fibras, o que altera a forma como são
digeridos estes açúcares.

Segundo uma evidencia cientifica, devemos beber sempre água. Caso seja necessário beber um
referigerante, é menos mau se contiver adoçantes artificiais, relativamente à doença
cardiovascular.

A dieta mediterranea é considerada das melhores dietas relativamente às doenças


cardiovasculares por ter HC de muito boa qualidade, e percentagem de gordura superior ao
recomendado relativamente ao valor energetico total.

Energia e metabolismo
Funções: respiração, circulação, síntese proteica.

Caloria (cal) – a energia necessária para aumentar a temperatura de 1gr de agua em 1◦C.

Quilocaloria (Kcal) - a energia necessária para aumentar a temperatura de 1000gr de agua em


1◦C.

Quilo joule (KJ) – é a unidade SI de energia

A energia de um alimento mede-se através da combustão desse alimento num calorímetro ou


bomba calorimétrica.
A quantidade de energia que aproveitamos é ligeiramente inferior à energia que o alimento
disponibiliza. Isto acontece porque há perdas de energia durantes os processos de metabolismo.

Como os organismos obtêm a energia?

A combustão ocorre através de 4 séries de reações químicas:

1. Glicólise
2. Beta oxidação
3. Ciclo do ácido cítrico
4. Cadeia respiratória

Da combustão resultam H2O, CO2 e NH3 (surgindo a ureia).

Necessidades energéticas totais

1. Taxa de metabolismo basal - Conjunto de processos para a conservação das funções


vitais. 50 a 70% do valor energético total e é muito pouco variável. Medido apenas em
laboratório, muito difícil de medir. Varia com a idade (em crescimento a TMB é
superior), stress (+stress, + TMB), febre, altura (por ter uma maior área de superfície
corporal), ambientes extremos, fome, perda de peso, tabaco (aumenta por causa da
cafeina), cafeina(aumenta), algumas drogas e paralisia e sono.

2. Efeito térmicos dos alimentos – energia necessária para a digestão, absorção,


transporte, metabolização e armazenamento dos alimentos. Depende da quantidade de
energia e da composição da refeição: gordura (3-5%), glucose (5 a 10%) e proteína (20-
30%). Para um individuo com um estilo de vida padrão, o efeito térmico é ≈ 10% das
necessidades energéticas totais.

3. Atividade física espontânea – é aquela que não controlamos diretamente

4. Efeito térmico da atividade – atividade física estruturada (ex.futebol), não estruturada


(ex. ir a pé para a escola). em sedentários 10 a 15% em indivíduos muito ativos pode
chegar a 50%.

Como medir as necessidades energéticas?

Calorimetria direta – em laboratório, medido a quantidade de CO2 libertado e a temperatura.

Calorimetria indireta – ex. ou paciente em UCI que necessita de um equilíbrio de cal especifico,
dependendo das necessidades energéticas. Faz-se atras de uns calorímetros em que se estima
os gastos energéticos do doente.
→água duplamente marcada – é dada uma quantidade de água a pessoa em que é marcada
atomicamente marcada e depois “ver” a quantidade de moléculas de H 2O que são excretadas
na urina e desta forma saber as necessidades energéticas. É um método indireto.

Fórmulas para estimar as NET

Fórmulas para estimar a TMB

Mais utilizada é a Harris-Benedict (1919).

Cunningham é mais simples (1980).

→Diz-nos que necessitamos de mais energia para o músculo e mantêm a reserva de tecido
adiposo.

Normalmente sobrestimam a TMB em 7 a 24%, ou seja, geralmente o valor em kcal, obtido pela
fórmula, é ligeiramente superior à TMB do individuo.

Calculo das necessidades energéticas totais

NET = TMB * fator de atividade * fator de lesão * fator térmico

Fator de atividade: Fator de lesão Fator térmico


Acamado – 1.2 Paciente não complicado – 1 38 – 1.1
Acamado e móvel – 1.25 Pós-operatório oncológico – 1.1 39 – 1.2
Deambulando – 1.3 Fratura ossos longos – 1.2 40 – 1.3
Sepse moderada – 1.3 41 – 1.4
Peritonite – 1.4
Politrauma em reabilitação – 1.5
Politrauma + sepse – 1.6
Queimadura 30 a 50% - 1.7
Queimadura 50 a 70% - 1.8
Queimadura 70 a 90% - 2

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