Mapas Mentais Processo Penal

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.
318-66
INQUISITIVO ESCRITO
Não há observância do Todas as peças do inquérito serão
contraditório e da ampla reduzidas a escrito. Há
defesa. possibilidade da utilização de
recursos de gravação audiovisual,
mas terá que ser reduzido a termo.
DISPENSÁVEL
Não é um caminho
necessário para o
oferecimento da ação penal.
Existem casos que o titular da
INQUÉRITOPOLICIAL OFICIOSIDADE
Sabendo da existência de crime de
ação já tem tudo que necessita
para entrar com a ação penal.
(características) ação penal pública incondicionada, o
delegado deve instaurar o IP de
ofício.
SIGILOSO Procedimento administrativo

inquisitório e preparatório presidido
Há sigilo. Não alcança o juiz, o pela autoridade policial, com a finalidade
MP e o advogado do indiciado. de buscar prova da materialidade e
Pode ser limitado o acesso indícios de autoria para fundamentar a
procedimentos que ainda não foram ação penal.
produzidos ou que ainda não foram INDISPONÍVEL
documentados.
Uma vez iniciado o inquérito, a
autoridade policial não pode
DISCRICIONÁRIO arquivar, em nenhuma hipótese.
O delegado possui discricionariedade para adotar

medidas e diligências que entender adequadas para o
caso concreto.
Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

OBS: a denúncia anônima não é
suficiente para a instauração do IP. É o conhecimento da
Serve somente para movimentar prática de crime de ação
os órgãos responsáveis para pública incondicionada
DE OFÍCIO por meio de suas
investigarem se o teor da
denúncia anônima procede. atividades rotineiras,
devendo instaurar o IP
NOTÍCIA DO CRIME: é o de ofício.
conhecimento pela
autoridade, espontâneo ou POR
É uma imposição, portanto, a autoridade
provocado, de um fato REQUISIÇÃO DO policial está obrigada a instaurar o IP nas ações
aparentemente criminoso. MEMBRO DO MP públicas incondicionadas.
OU DO JUIZ
INQUÉRITO INSTAURAÇÃO
POR
REQUERIMENTO
É o pedido da vítima para que seja instaurado o
IP. Válido para os crimes de ação penal privada
POLICIAL DO OFENDIDO e pública incondicionada.
POR A representação da vítima, nos crimes de ação

REPRESENTAÇÃO penal pública condicionada à representação,
DA VÍTIMA funciona como condição de procedibilidade e,
ATENÇÃO! Artigo incluído pelo Pacote Anticrime. sem ela, não pode ser instaurado o IP.
Art. 14-A: Nos casos de servidores vinculados REQUISIÇÃO DO
às intituições dispostas no art. 144, CF figurarem como
MINISTRO DA
investigados em inquérito policiais, inquéritos policiais
militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo JUSTIÇA
objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso
da força letal praticados no exercício profissional, de Qualquer pessoa, em caso de delito de ação
forma consumada ou tentada, o indiciado poderá POR penal pública incondicionada, pode provocar
constituir defensor. PROVOCAÇÃO a autoridade policial para que se instaure o IP.
DE QUALQUER
A regra é que no IP não há direito ao contraditório e à DO POVO
ampla defesa (é inquisitivo), entretanto, em alguns pontos
específicos existiria o direito de defesa, exercido por
advogado/defensor. PELA PRISÃO EM O próprio auto de prisão em flagrante instaura
Dispositivo criado com a intenção de conferir mais proteção FLAGRANTE o IP.
aos agentes de segurança púbica e agentes das forças
armadas.

PROVAS CAUTELARES,
IRREPETÍVEIS E ANTECIPADAS PROVAS CAUTELARES
INQUÉRITO São provas que precisam ser

produzidas antes do inicío da
Precisam ser produzidas para evitar o seu
desaparecimento.
POLICIAL ação penal. Aqui, a manifestação

da defesa está sujeita ao
contraditório diferido ou
Ex: interceptação telefônica
postergado. PROVAS NÃO REPETÍVEIS
Aquela que a sua reprodução em juizo é impossível em razão do

val or probatório desaparecimento do vestígio.
Ex: corpo de delito
ELEMENTOS DE PROVAS ANTECIPADAS

INFORMAÇÃO
Aquela prova que, por questão de tempo, provavelmente não poderá ser
São elementos colhidos no inquérito policial e devem ser realizada em juízo.
repetidos na fase processual, sob o crivo do contraditório e da Ex: testemunho de idoso
ampla defesa.
Os elementos de informação não podem, sozinhos,
fundamentar uma sentença condenatória. Após a conclusão do
relatório, o IP será
encaminhado para o juiz e
PRAZOSPARACONCLUSÃODOINQUÉRITOPOLICIAL este passará ao MP.
INDICIADO PRESO INDICIADO SOLTO

REGRA 10 dias. Improrrogável. 30 dias. Prorrogável.
INQUÉRITO POLICIAL 15 dias. Prorrogável por igual
FEDERAL período.
30 dias. Prorrogável.
ATENÇÃO!!
30 dias. Prorrogável por igual 90 dias. Prorrogável por igual
LEI DE DROGAS No pacote anticrime, o prazo
período. período.
de duração do inquérito, para
CRIMES CONTRA A indiciado preso pode ser
10 dias. Improrrogável. 10 dias. Improrrogável.
ECONOMIA POPULAR prorrogado, por uma única
vez, por 15 dias. Porém, essa
INQUÉRITO MILITAR 20 dias. Improrrogável. 40 dias. Prorrogável por + 20 dias. redação está SUSPENSA por
decisão do STF, sendo válido,
PRISÃO TEMPORÁRIA DE portanto, o que está no quadro.
30 dias. Prorrogável por + 30
CRIME HEDIONDO OU Não se aplica.
dias.
EQUIPARADO

É necessário a existência de
MINISTÉRIO PÚBLICO prova de materialidade do fato e
OFERECE A DENÚNCIA indícios suficientes de autoria.
1) Oferecerá a denúncia, caso não

MINISTÉRIO PÚBLICO No caso do juiz considerar improcedentes as razões entenda pelo arquivamento.
REQUER O invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de
ARQUIVAMENTO informação ao procurador-geral e este: 2) Designirá outro órgão do MP para
oferecer a denúncia.
Sem Pacote Anticrime!
3) Insistirá no pedido de
REDAÇÃO QUE ESTÁ OBS: Quem promove o arquivamento do IP é o arquivamento, o qual o juiz está
VÁLIDA HOJE!! juiz, mediante requerimento do MP. obrigado a atender.
INQUÉRITO ATENÇÃO!!
POLICIAL
OBS: Se a vítima ou seu representante legal
O art. 28 foi modificado pelo não concordarem com o arquivamento do
Pacote Anticrime, no entanto, inquérito policial, poderão, no prazo de 30
encontra-se suspenso por decisão dias do recebimento da comunicação,
do STF. O que vale é a redação submeter a matéria à revisão da instância
anterior! Mas é importante saber a competente do órgão ministerial, conforme
redação do artigo modificado, dispuser a respectiva lei orgânica.
ainda que suspenso.
MINISTÉRIO PÚBLICO O órgão do Ministério Público comunicará à vítima,

PROMOVE O ao investigado e à autoridade policial, em seguida
ARQUIVAMENTO encaminhará os autos para a instância de revisão
ministerial para fins de homologação, na forma da lei.
Com Pacote Anticrime!
REDAÇÃO SUSPENSA! OBS: Quem promove o arquivamento do IP é o
MP. Acabou o controle judicial do arquivamento!

ATENÇÃO!! ATENÇÃO!!
O preso em flagrante ou por força de
A competência do juiz das garantias abrange todas as infrações penais, exceto as de menor
mandado de prisão provisória será
potencial ofensivo, e cessa com o recebimento da denúncia ou queixa na forma do art. 399 deste
encaminhado à presença do juiz de garantias
Código.
no prazo de 24 horas, momento em que se
realizará audiência com a presença do
Obs: As decisões proferidas pelo juiz das garantias não vinculam o juiz da instrução e julgamento,
Ministério Público e da Defensoria Pública ou
que, após o recebimento da denúncia ou queixa, deverá reexaminar a necessidade das medidas
de advogado constituído, vedado o emprego
cautelares em curso, no prazo máximo de 10 dias.
de videoconferência.
Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das garantias ficarão acautelados na
secretaria desse juízo, à disposição do Ministério Público e da defesa, e não serão apensados aos
autos do processo enviados ao juiz da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos
às provas irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que deverão ser
remetidos para apensamento em apartado.
JUIZDAS COMPETÊNCIA DO JUIZ DAS GARANTIAS:

I - receber a comunicação imediata da prisão, nos termos do inciso LXII do caput do art. 5º da Constituição Federal;
II - receber o auto da prisão em flagrante para o controle da legalidade da prisão, observado o disposto no art. 310 deste Código;
GARANTIAS III - zelar pela observância dos direitos do preso, podendo determinar que este seja conduzido à sua presença, a qualquer tempo;
IV - ser informado sobre a instauração de qualquer investigação criminal;
V - decidir sobre o requerimento de prisão provisória ou outra medida cautelar
VI - prorrogar a prisão provisória ou outra medida cautelar, bem como substituí-las ou revogá-las, assegurado, no primeiro caso, o exercício do
contraditório em audiência pública e oral, na forma do disposto neste Código ou em legislação especial pertinente;
VII - decidir sobre o requerimento de produção antecipada de provas consideradas urgentes e não repetíveis, assegurados o contraditório e a ampla
O juiz das garantias é responsável pelo defesa em audiência pública e oral;
controle da legalidade da investigação VIII - prorrogar o prazo de duração do inquérito, estando o investigado preso, em vista das razões apresentadas pela autoridade policial
criminal e pela salvaguarda dos IX - determinar o trancamento do inquérito policial quando não houver fundamento razoável para sua instauração ou prosseguimento;
X - requisitar documentos, laudos e informações ao delegado de polícia sobre o andamento da investigação;
direitos individuais cuja franquia tenha
XI - decidir sobre os requerimentos de:
sido reservada à autorização prévia do a) interceptação telefônica, do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática ou de outras formas de comunicação;
Poder Judiciário. b) afastamento dos sigilos fiscal, bancário, de dados e telefônico;
c) busca e apreensão domiciliar;
d) acesso a informações sigilosas;
e) outros meios de obtenção da prova que restrinjam direitos fundamentais do investigado;
XII - julgar o habeas corpus impetrado antes do oferecimento da denúncia;
XIII - determinar a instauração de incidente de insanidade mental;
XIV - decidir sobre o recebimento da denúncia ou queixa, nos termos do art. 399 deste Código;
XV - assegurar prontamente, quando se fizer necessário, o direito outorgado ao investigado e ao seu defensor de acesso a todos os elementos
informativos e provas produzidos no âmbito da investigação criminal, salvo no que concerne, estritamente, às diligências em andamento;
XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção da perícia;
XVII - decidir sobre a homologação de acordo de não persecução penal ou os de colaboração premiada, quando formalizados durante a investigação;
XVIII - outras matérias inerentes às atribuições (deixou em aberto para outras competências)

açãopenal
A denúncia ou queixa conterá a
açãopenal A titularidade é
sempre do
exposição do fato criminoso, com
todas as circunstâncias, a
A titularidade é sempre
do ofendido ou dos açãopenal Prazo para oferecimento
seus representantes. A
PÚBLICA Ministério Público.
A peça acusatória
qualificação do acusado ou
esclarecimentos pelos quais
peça acusatória é a
queixa.
PRIVADA da queixa: prazo
decadencial de 6 meses,
é a denúncia. possa identificá-lo, a a contar do conhecimento
classificação do crime e o rol das
da autoria da infração.
testemunhas.
INCONDICIONADA
princípiosdaaçãopenal
EXCLUSIVA
AÇÃOPENALPÚBLICA AÇÃOPENALPRIVADA
É a regra. O oferecimento não depende OBRIGATORIEDADE: o MP É aquela que só pode ser proposta pelo ofendido, seu
de nenhuma condição. tem o dever de promover a OPORTUNIDADE: o representante legal ou legitimados do art. 31, CPP.
ação penal, preenchidos os ofendido não é
Ofendido menor de 18 anos; OU
requisitos legais (A transação obrigado a propor a
CONDICIONADA À Mentalmente enfermo ou retardado mental.
penal no JECRIM mitiga o ação penal.
REPRESENTAÇÃO princípio da obrigatoriedade). +
Não tiver representante legal ou os seus interesses colidirem
O oferecimento depende de INDISPONIBILIDADE: o MP com os de seu representante
representação do ofendido ou dos não pode desistir da ação =
DISPONIBILIDADE: o
legitimados do art. 31, CPP. penal (A suspensão O direito de queixa poderá ser exercido por curador especial.
ofendido pode desistir
condicional do processo
da ação penal. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes
Prazo decadencial para a mitiga o princípio da
representação do ofendido é de 6 indisponibilidade). especiais, devendo constar o nome do querelado e a
menção do fato criminoso.
meses, a contar do conhecimento INDIVISIBILIDADE: Poderá ser aditada pelo MP, podendo intervir em todos os
da autoria da infração. DIVISIBILIDADE: o MP pode indícios de autoria termos subsequentes do processo.
dividir a denúncia, ou seja, contra coatores e
pode denunciar somente partícipes = denunciar PERSONALISSÍMA
O direito de representação poderá alguns. todos eles (MP = fiscal É aquela que só pode ser proposta pelo ofendido.
ser exercido pessoalmente ou por da indivisibilidade).
procurador com poderes especiais. INTRANSCEDÊNCIA:
SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA
INTRANSCEDÊNCIA: ação É aquela que é proposta pela vítima ou representante
ação penal deve ser
penal deve ser promovida legal quando o MP deixa escoar o prazo para
promovida contra o
contra o autor do fato, não oferecimento da denúncia.
autor do fato, não
CONDICIONADA À atingindo sucessores.
atingindo sucessores.
REQUISIÇÃO DO Prazo: 5 dias, estando o réu preso, e 15 dias, estando o réu
solto.
MINISTRO DA JUSTIÇA OFICIALIDADE: orgão oficial
é o MP. A vítima terá o prazo decadencial de 6 meses para
oferecer a denúncia, contados após o prazo do MP ter se
esgotado.

açãopenal
Vigora o sistema da independência entre as instâncias cível e penal, no que
toca à reparação do dano causado pela infração penal. No entanto, tal
independência é mitigada, pois a ação penal condenatória pode servir de
título executivo judicial, não descartando a hipótese de ajuizamento de
AÇÃOCIVIL ação civil própria (ação civil ex delicto). ATENÇÃO!!

ex del icto MINISTÉRIO PÚBLICO
OFERECE A DENÚNCIA
São legitimados ativos:
- A vítima;
- Seu representante legal;
- Em caso de óbito da vítima ou ausência declarada judicialmente, os herdeiros; São necessários: a existência de
- Defensoria Pública (em caso de hipossuficiência). prova de materialidade do fato e
indícios suficientes de autoria.
institutos daaçãopenal privada

renúnciaao perdãodo
direitodeação ofendido perempção - Quando, iniciada a ação penal, o querelante deixar
de promover o andamento do processo durante
30 dias seguidos;
- Quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua
Perdão do querelante. Somente Consequência de incapacidade, não comparecer em juízo, para
Manifestação da vontade da
possível após o ingresso da desídia do querelante prosseguir no processo, dentro do prazo de 60
vítima no sentido de não
querer promover a ação penal, queixa e antes do trânsito em após a instauração do (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem
ou seja, acontece antes do julgado. processo. couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;
ingresso da queixa. - Ato bilateral (é necessária - Quando o querelante deixar de comparecer, sem
- Ato unilateral da vítima; a aceitação do querelado); motivo justificado, a qualquer ato do processo a
- Irretratável; - Irretratável; que deva estar presente, ou deixar de formular o
- Indivisível - a renúncia ao - Indivisível - o perdão pedido de condenação nas alegações finais;
exercício do direito de concedido a um dos - Quando, sendo o querelante pessoa jurídica, se
queixa se estenderá a todos. querelados aproveitará a extinguir sem deixar sucessor.
todos, exceto ao que o
recusar.

aCORDODENÃOPERSECUÇÃOpenal
ATENÇÃO!! Art. 28-A foi incorporado ao ordenado pelo Pacote Anticrime.
O juiz não atua no acordo. Ele apenas

homologa e analisa a voluntariedade e
MINISTÉRIO PÚBLICO legalidade em audiência. Cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada
OFERECE ACORDO DE pelo Ministério Público, desde que proporcional e
NÃO PERSECUÇÃO PENAL compatível com a infração penal imputada;
(art. 28-A) Instituto despenalizador, fazendo com que o
Renunciar, voluntariamente, a bens e direitos indicados
MP não ofereça a denúncia, desde que:
pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou
proveito do crime;
- Não seja caso de arquivamento;
- Investigado ter confessado formal e Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na
circunstancialmente; impossibilidade de fazê-lo;
NÃO SE APLICA O ACORDO : - Infração penal não pode envolver
- Transação penal; violência ou grave ameaça;
- Reincidente; Pagar prestação pecuniária à entidade pública ou de
- Pena mínima inferior a 4 anos; interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução,
- Conduta criminal habitual,
- Instituto deve ser necessário e suficiente que tenha, preferencialmente, como função proteger bens
reiterada ou profissional;
- Beneficiados pelo acordo
para a reprovação e prevenção do crime; jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente
nos 5 anos anteriores; - E mediante as seguintes condições lesados pelo delito;
- Crimes com violência ajustadas cumulativa e alternativamente:
doméstica ou domiciliar; Prestar serviço à comunidade ou às entidades públicas
- Crimes contra mulher por por período correspondente à pena mínima cominada ao
razões da condição do sexo delito diminuída de um a dois terços, em local a ser
feminino. indicado pelo juízo da execução;

competência COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO: REGRA
territorial REGRA: lugar em que se consumar a infração (teoria do resultado) ou, no caso
de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. Art. 70,
CPP.
ATENÇÃO!!! CRIME À DISTÂNCIA: iniciada a execução no território nacional, a infração se consuma fora dele - lugar em que
novidade legislativa tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução. Art. 70, §1º, CPP.
determinando a OBS: Último ato de execução praticado fora do território nacional: lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha
competência do crime de produzido ou devia produzir seu resultado. Art. 70, §2º, CPP.
estelionato Incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração
consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições: prevenção. Art. 70, §3º, CPP.
Art. 70, § 4º: Nos crimes CRIME PERMANENTE OU CONTINUADO: em crime praticado em território de duas ou mais jurisdições, a
previstos no art. 171 do CP, competência firmar-se-á pela prevenção. Art. 71, CPP.
quando praticados mediante
depósito, mediante emissão de
cheques sem suficiente provisão DA COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU
de fundos em poder do sacado
ou com o pagamento frustrado DESCONHECIDO O LOCAL DA INFRAÇÃO: domicílio ou residência do réu. Art. 72, CPP.
ou mediante transferência de - Mais de uma residência: prevenção. Art. 72, §1º, CPP.
valores, a competência será - Não tiver residência certa/for ignorado o seu paradeiro: juiz que primeiro tomar conhecimento do fato. Art. 72,
definida pelo local do domicílio §2º, CPP.
da vítima, e, em caso de Exclusiva ação privada: o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando
pluralidade de vítimas, a conhecido o lugar da infração. Art. 73, CPP.
competência firmar-se-á pela
prevenção.
União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas (autoras, rés, assistentes ou
oponentes). EXCEÇÃO: falência, acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
Crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesses da União
competência ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a
competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
EMRAZÃODA Crimes previstos em tratado ou convenção internacional: iniciada a execução no País, o resultado tenha ou
devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
MATÉRIA Causas relativas a direitos humanos;
Art. 109, CF
Crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;
(hipóteses mais Crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o exequatur, e
importantes) de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva
opção, e à naturalização.

modificaçãoda CONTINÊNCIA
É o conjunto de 2 ou mais agentes. Art. 77,
competência CPP.
CUMULAÇÃO SUBJETIVA
Quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela
separaçãodos processos
CONEXÃO mesma infração.
É o conjunto de 2 ou mais SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA
infrações. Art. 76, CPP. CUMULAÇÃO OBJETIVA
- Concurso entre a jurisdição comum e a
CONEXÃO No caso de infração cometida nas condições de militar;
INTERSUBJETIVA concurso formal, aberractio ictus e aberratio - Concurso entre a jurisdição comum e a do
Se, ocorrendo duas ou mais criminis. juízo de menores.
infrações, houverem sido
praticadas, ao mesmo tempo, por
várias pessoas reunidas (por FORO PREVALECENTE SEPARAÇÃO FACULTATIVA
simultaneidade) ou por várias Art. 78, CPP.
pessoas em concurso, embora - Infrações tiverem sido praticadas em
diverso o tempo e o lugar Concurso entre: circunstâncias de tempo ou de lugar
(concursal) ou por várias pessoas,
umas contra as outras (por - Competência do júri e a de outro órgão da diferentes;
reciprocidade). jurisdição comum = competência do júri; - Excessivo número de acusados e para não
- No concurso entre a jurisdição comum e a Ihes prolongar a prisão provisória;
CONEXÃO OBJETIVA especial = especial; - Por outro motivo relevante, o juiz reputar
- No concurso de jurisdições da mesma conveniente a separação.
Se, no mesmo caso, houverem categoria:
sido umas praticadas para facilitar
ou ocultar as outras (teleológica) a) preponderará a do lugar da infração, à qual for
ou para conseguir impunidade ou cominada a pena mais grave;
b) prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido - Súmula 107, STJ.
vantagem em relação a qualquer
delas (consequencial). o maior número de infrações, se as respectivas
ATENÇÃO!!! - Súmula 62, STJ.
Atenção às - Súmula 104, STJ.
penas forem de igual gravidade;
CONEXÃO PROBATÓRIA seguintes súmulas: - Súmula 165, STJ.
c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos - Súmula 208, STJ.
Quando a prova de uma infração outros casos; - Súmula 209, STJ.
ou de qualquer de suas - No concurso de jurisdições de diversas
circunstâncias elementares influir categorias, predominará a de maior
na prova de outra infração. graduação;

sistemasde DISPENSAMPROVAS:
val oraçãodaprova
- Fatos axiomáticos;
SISTEMA DA ÍNTIMA - Presunções legais
CONVICÇÃO - Fatos notórios;
O juiz é livre para decidir e - Fatos inúteis;
não precisa motivar sua - O direito.
decisão. Só é aplicada (dentro
do nosso ordenamento
No entanto, encontra-se
provas
jurídico) no Tribunal do Júri,
suspenso por decisão
em relação aos jurados.
do STF.
SISTEMA DA PROVA
TARIFADA
Todo elemento pelo qual se procura § 5º O juiz que conhecer ATENÇÃO!!
A lei estabelece o valor de demonstrar a veracidade da alegação do conteúdo da prova tema modificado pelo
ou de um fato, contribuindo para a declarada inadmissível
cada prova. Pacote Anticrime
não poderá proferir a
formação do convencimento do (Lei 13.964/19) -
sentença ou acórdão.
SISTEMA DO LIVRE julgador. art. 157 CPP.
CONVENCIMENTO
MOTIVADO OU
PERSUAÇÃO RACIONAL
O juiz pode decidir e apreciar as

provas de acordo com o seu PROVAS
ILÍCITAS PROVAS PROVAS
convencimento, desde que
motive sua decisão. É a regra
+ ILEGÍTIMAS = ILÍCITAS
do CPP, prevista no art. 155. STRICTO
São as que violam normas A prova deve ser

São as que violam normas processuais e princípios
de direito material e princípios desentranhada dos autos
constitucionais da mesma do processo e destruída.
constitucionais penais. espécie.

provas
TEORIA DA FONTE INDEPENDENTE
Não havendo vínculo entre as provas, não há o que se falar em reflexos irradiando
contaminação para aquelas provas que não derivam da ilícita. Existe uma fonte
teoriados independente em que se pode buscar a mesma prova.
(Não existe nexo de causalidade)
frutosdaárvore
envenenada EXCEÇÕES TEORIA DA CONEXÃO ATENUADA
É possível que o vínculo entre a prova ilícita e derivada seja tão tênue que acabe não
havendo contaminação.
A prova ilícita produzida tem o (O vínculo existente é irrelevante, preservando a licitude da prova derivada)
condão de contaminar todas as
provas dela decorrentes. TEORIA DA DESCOBERTA INEVITÁVEL
Acontece quando uma prova seria descoberta de qualquer maneira, mesmo que a
prova ilícita não tivesse acontecido. Dessa forma, a prova será aproveitada,
ônusda A prova da alegação
incumbirá a quem fizer.
eliminando a contaminação.
prova Art. 156, CPP.
Deve demonstrar a autoria, a materialidade, as causas de exasperação de

ACUSAÇÃO
pena, o dolo ou a culpa.
Excludentes de ilicitude, culpabilidade, elementos de mitigação da pena e

DEFESA
causas de extinção da punibilidade.
INICIATIVA Excepcionalmente, o juiz pode ordenar a produção de provas de ofício, quando:

PROBATÓRIA DO
I ? for para ordenar a produção antecipada de provas consideradas urgentes e
JUIZ
relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida;
II ? for para a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

provas dointerrogatóriodo
acusadoeCONFISSÃO
O exame de corpo de delito e outras
O interrogatório será constituído em duas partes: sobre a pessoa do acusado
perícias serão realizados por perito
e sobre os fatos. Art. 187, CPP.
oficial, portador de diploma superior.
Art. 159, CPP.
DOEXAMEDE Se o interrogando negar a acusação, poderá prestar esclarecimentos e
indicar provas.
CORPODEDELITOEDAS O juiz não ficará adstrito ao
laudo, podendo aceitá-lo ou
Art. 189, CPP.
Se houver mais de um acusado, serão interrogados separadamente. Art.

PERÍCIASEMGERAL rejeitá-lo. Art. 182, CPP. 191, CPP.
O exame poderá ser feito em Caso confesse, será perguntado sobre os motivos e circunstâncias do
qualquer dia e a qualquer hora. Art. fato e se outras pessoas concorreram para a infração.
161, CPP. Art. 190, CPP.
ATENÇÃO! Artigos incluídos pelo
Pacote Anticrime - arts. 158-A a 158-F do Havendo confissão do acusado, seu valor não será considerado absoluto,
A autópsia será feita pelo menos seis
CPP. devendo ser valorado com os mesmos critérios de outros elementos de
Cadeia de custódia é o conjunto de todos horas depois do óbito, salvo se os
prova e confrontada com as demais provas do processo, sendo divisível e
os procedimentos utilizados para manter e peritos, pela evidência dos sinais de
retratável. Art. 197, CPP.
documentar a história cronológica do morte, julgarem que pode ser feita
vestígio coletado em locais ou vítimas de antes daquele prazo. Art. 162, CPP. O acusado deve ser informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório,
crimes, para rastrear sua posse e do seu direito de permanecer calado e de não responder às perguntas que
manuseio a partir de seu reconhecimento Nas perícias de laboratórios, os peritos lhe forem formuladas. O silêncio não importará em confissão do acusado e
até o descarte (objetivo de evitar a guardarão material suficiente para não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. Art. 186, CPP.
contaminação das provas). eventualidade de nova perícia. Art.
170, CPP. O juiz deve garantir, ao réu, o direito de entrevista prévia e reservada com
o seu defensor. Se o interrogatório for feito por videoconferência, é garantido o
acesso a canais telefônicos reservados. Art. 185, §5º, CPP.
Não sendo possível a realização do
exame de corpo de delito por haverem De modo excepcional, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a
desaparecido os vestígios, a prova requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu por sistema
testemunhal poderá suprir-lhe a de videoconferência, desde que a medida seja necessária para atender a
falta. Art. 167, CPP. uma das seguintes finalidades: prevenir risco à segurança pública;
viabilizar a participação do réu no referido ato processual; impedir a
influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima; responder à
Quando a infração deixar vestígios, gravíssima questão de ordem pública. Art. 185, §2º, CPP.
será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não
podendo supri-lo a confissão do
acusado. Art. 158, CPP.

DABUSCAEAPREENSÃO
BUSCA PESSOAL (Art. 240, §2º CPP) BUSCA DOMICILIAR (Art. 240, §1º CPP)
A busca pessoal é autorizada quando houver fundada A busca domicilar é autorizada quando houver fundada suspeita
suspeita de que alguém oculte consigo: de que alguém oculte consigo:
- armas proibidas; - armas proibidas;

- coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
- coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
- instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
- instrumentos de falsificação ou de contrafação e
falsificados ou contrafeitos;
objetos falsificados ou contrafeitos;
- armas e munições;
- armas e munições; - instrumentos utilizados na prática do crime ou destinados a
- instrumentos utilizados na prática do crime ou fim delituoso;
destinados a fim delituoso; - objetos necessários a prova de infração ou à defesa do réu;
- objetos necessários a prova de infração ou à - cartas destinadas ao acusado ou em seu poder, quando
defesa do réu; haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo
- cartas destinadas ao acusado ou em seu poder, possa ser útil a elucidação do fato;
quando haja suspeita de que o conhecimento do - apreender vítimas de crimes;
seu conteúdo possa ser útil a elucidação do fato; - qualquer elemento de convicção;
- e para apreender criminosos.
- qualquer elemento de convicção.
Cumprimento de mandado de busca e apreensão deve

Essa modalidade de busca não depende de mandado
acontecer durante o dia, exceto com a consentimento do
judicial no caso de prisão ou quando houver fundada morador ou no caso de flagrante delito. Art. 245, CPP.
suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar
proibida ou de objetos ou papéis que constituam pessoalmente, a busca domicilar deverá ser precedida da
corpo de delito, ou quando a medida for expedição do mandado. Art. 241, CPP.
determinada no curso de busca domicilar. Art. 244,
CPP.

DAPRISÃO,DASMEDIDASCAUTELARES
EDALIBERDADEPROVISÓRIA
ATENÇÃO! Modificações do Pacote Anticrime
MEDIDAS CAUTELARES
- Poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente;

ART. 282, CPP - Serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por
representação da autoridade policial ou mediante requerimento do MP (não há mais autorização para a
decretação das medidas cautelares de ofício pelo juiz, caracterizaria violação do sistema acusatório);
- Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz deve ouvir a pessoa que será
atingida por ela, sendo fixado prazo de 5 dias para manifestação;
- É possível que o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, revogue a medida cautelar ou a substitua
quando verificar falta de motivo para que subsista, como também voltar a decretá-la;
Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade
ART. 283, CPP judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada
em julgado.
Se a infração for inafiancável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal
ART. 287, CPP caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de
audiência de custódia.

ESPÉCIESDEFLAGRANTE prisãoemfl agrante
ATENÇÃO!!
Flagrante Flagrante forjado/ O Pacote Anticrime (Lei
Flagrante preparado/
obrigatório provocado fabricado 13.964/19) inseriu previsão
Feito pela autoridade policial e seus expressa no CPP da audiência
agentes, quem tem o poder de agir. Acontece quando há a indução a Ocorre quando o policial cria provas de custódia, que antes era
prática do delito por policial ou com o objetivo de incriminar uma regulamentado pela Resolução
particular e adoção de precauções pessoa inocente. É ILEGAL.
Flagrante facultativo para que o delito não se consuma. 213/2015 - art. 310 CPP.
Feito por qualquer pessoa do povo. O §4º do art. 310, CPP
É ILEGAL e configura CRIME encontrasse suspenso por
IMPOSSÍVEL:
decisão do STF.
Flagrante ficto/ presumido/
Súmula 145, STF: não há crime
quando a preparação do flagrante
FORMALIDADESDA
assimilado
Ocorre quando o agente é
pela polícia torna impossível a sua
consumação.
PRISÃOEMFLAGRANTE
encontrado, logo depois, com
instrumentos, armas, objetos ou
papéis que façam presumir que Flagrante esperado
ele é o autor da infração (não há
perseguição). Acontece quando o policial ou Lavratura do auto de prisão em flagrante (em até 24 horas).
particular espera que o crime seja
cometido para efetuar a prisão. Aqui Entrega da nota de culpa para o
não há indução da prática do crime. Comunicação ao defensor, MP e à
Flagrante próprio/real/
verdadeiro família do preso ou pessoa por ele acusado (documento contendo o
indicada. motivo da prisão, nomes do
Acontece quando o agente Flagrante retardado/
está cometendo a infração diferido/ condutor e das testemunhas).
penal ou acaba de cometê-la ação controlada
Remetido para o juiz para que possa promover, em até 24 horas, a
(há relação de imediatidade); Consiste no retardamento da
intervenção do Estado para fins de AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA.
Flagrante colheita de prova.
impróprio/irreal/ - RELAXAR A PRISÃO ILEGAL A autoridade que deu causa, sem
quase flagrante PREVISÃO: - CONVERTER EM PRISÃO motivação idônea, à não realização
Acontece quando o agente é -Lei de lavagem de capitais: requer PREVENTIVA da audiência de custódia no prazo
perseguido, logo após, pela autorização judicial. - CONCEDER LIBERDADE
-Lei de drogas: requer autorização
de 24 horas, responderá
autoridade, pelo ofendido ou PROVISÓRIA, COM OU SEM
por qualquer pessoa, em judicial. FIANÇA
administrativa, civil e penalmente
situação que faça presumir -Lei das organizações criminosas: pela omissão.
ser autor da infração. não há necessidade de autorização
judicial.

ATENÇÃO!!
De acordo com o Pacote
prisãopreventiva Pode ser decretada
em qualquer fase da
investigação policial
ou do processo
Anticrime (Lei 13.964/19), o É uma PRISÃO CAUTELAR! Somente será
penal.
juiz não pode decretar a determinada:
prisão preventiva de ofício, - Quando não for cabível a substituição por Não será admitida com a finalidade de antecipação
por violação ao sistema de cumprimento de pena ou como decorrência
acusatório. outra medida cautelar;
imediata de investigação criminal ou da
- Por decisão fundamentada nos elementos apresentação ou recebimento da denúncia (Art.
do caso concreto e de forma individualizada. 313, §2º, CPP - incluído pelo Pacote Anticrime).
Deve ser decretada a O juiz pode, entretanto,
requerimento das partes ou, no de ofício, REVOGAR a
curso da investigação criminal,
prisão preventiva ou Admissibilidade da prisão preventiva:
por representação da autoridade Art. 313, CPP.
decretá-la novamente.
policial ou requerimento do MP.
PRESSUPOSTOS
- Crimes dolosos punidos com pena
máxima superior a 4 anos;
- Reincidente em crime doloso;
prisãotemporária
- Crimes que envolvam violência
fumus comissi delict
doméstica e familiar contra a mulher, É uma PRISÃO CAUTELAR, com prazo
- Prova da existência do crime + criança, adolescente, idoso, enfermo determinado, cuja decretação é possível apenas no
ou pessoa portadora de deficiência; âmbito do inquérito policial.
- Indícios suficientes de autoria +
- Dúvida sobre a identidade civil da
- Indícios de perigo gerado pelo pessoa ou quando esta não fornecer Prazo: 5 dias, prorrogável por mais 5 dias. Sendo o
estado de liberdade do imputado elementos suficientes para crime hediondo, o prazo será de até 30 dias,
esclarecê-la; prorrogável por + 30 dias.
(incluído pelo Pacote Anticrime)
- Descumprimento de outras medidas
Art. 312 CPP.
cautelares. É vedada a decretação de ofício pelo juiz.
FUNDAMENTOS
periculum libertatis
- Garantia de ordem pública; HIPÓTESES DE CABIMENTO
- Garantia de ordem econômica;
- Imprescindível para as investigações do inquérito policial; OU
- Conveniência da instrução criminal;
- Indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários à sua identificação; +
- Segurança da aplicação da lei penal; - Razões de autoria ou participação nos crimes: Homocídio doloso; Sequestro ou cárcere privado; Roubo; Extorsão;
Art. 312 CPP. Extorsão mediante sequestro; Estupro; Atentado violento ao pudor; Epidemia com resultado morte; Envenenamento
É necessário ter pelo menos um dos de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte; Quadrilha ou bando; Genocídio;
fundamentos Tráfico de drogas; Crimes contra o sistema financeiro; Crimes previstos na lei de terrorismo.

cautel ares prisãodomicil iar
diversasdaprisão É uma PRISÃO CAUTELAR, por meio da OBS: Também existe a prisão
qual o réu, em vez de ficar preso na unidade domiciliar da LEP. A diferença é que a
Comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas prisional, permanece recolhido em sua
condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar prevista no CPP é uma medida
própria residência, só podendo ausentar-se cautelar e a prevista na LEP é uma
atividades.
com autorização judicial. substitutiva da prisão em regime
Proibição de manter contato com pessoa determinada É uma substitutiva da prisão preventiva. aberto (o réu já foi condenado e
quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o
indiciado ou acusado dela permanecer distante.
cumpre pena).
A prisão domiciliar pode ser decretada juntamente
Monitoração eletrônica
com outras medidas cautelares diversas da prisão. REQUISITOS
- Condenado maior de 70
Proibição de ausentar-se da comarca quando a
permanência seja conveniente ou necessária para a REQUISITOS (setenta) anos;
investigação ou instrução. Quando o agente for: - Condenado acometido de
Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias - Maior de 80 (oitenta) anos; doença grave;
de folga quando o investigado ou acusado tenha residência - Extremamente debilitado por motivo de doença - Condenada com filho menor
e trabalho fixos. grave; ou deficiente físico ou
- Imprescindível aos cuidados especiais de mental;
Suspensão do exercício de função pública ou de
pessoa menor de 6 anos de idade ou com - Condenada gestante.
atividade de natureza econômica ou financeira quando
houver justo receio de sua utilização para a prática de deficiência;
infrações penais. - Gestante;
- Mulher com filho de até 12 anos de idade
Proibição de acesso ou frequência a determinados
incompletos;
lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao
fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante - Homem, caso seja o único responsável pelos
desses locais para evitar o risco de novas infrações. cuidados do filho de até 12 anos de idade
incompletos.
Fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar
o comparecimento a atos do processo, evitar a REQUISITOS PARA MULHER GESTANTE
obstrução do seu andamento ou em caso de OU MÃE
resistência injustificada à ordem judicial;
- Não tenha cometido crime com violência
Internação provisória do acusado nas hipóteses de ou grave ameaça a pessoa;
crimes praticados com violência ou grave ameaça, - Não tenha cometido o crime contra seu
quando os peritos concluírem ser inimputável ou filho ou dependente.
semi-imputável e houver risco de reiteração;

LIBERDADEPROVISÓRIA
Medida contracautelar que é aplicada quando a prisão em
flagrante não é convertida em prisão preventiva.
LIBERDADEPROVISÓRIA VALOR DA FIANÇA LIBERDADEPROVISÓRIA

COMFIANÇA Art. 325, CPP. SEMFIANÇA
Esse valor pode ser Somente a autoridade
Visa a proteção da
reduzido até 2/3 ou judicial pode aplicar.
persecução penal.
aumentado em até 1000x,
Decidirá em 48 horas.
dependendo da situação
econômica do preso. Aqui o juiz decide se a liberdade
Aplicada pela autoridade Aplicada pela
provisória sem fiança vai ser concedida
policial (somente em autoridade judicial.
- De 1 a 100 salários cumulada com uma medida cautelar
infrações cuja pena
mínimos: pena diversa da prisão ou não.
privativa de liberdade não
seja superior a 4 anos) máxima não for
Art. 322, CPP. superior a 4 anos. Nos casos de economicamente
hipossuficientes, mesmo cabendo fiança,
- De 10 a 200 salários o juiz dispensa o seu pagamento.
mínimos: pena
máxima for superior a Crimes inafiançaveis:
4 anos. - Crimes hediondos;
- Tortura;
- Tráfico de drogas;
- Terrorismo.

CITAÇÃO
É o ato por meio do qual o Poder Judiciário comunica ao indivíduo
FICTA que foi recebida uma denúncia ou queixa-crime contra ele e o

convoca para ingressar no processo e se defender. O processo
terá completada a sua formação quando realizada a citação do
acusado. Art. 363, CPP.
CITAÇÃOPOR
Acusado não é encontrado para
ser pessoalmente citado. Pode
O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou
intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer
EDITAL
ser: sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência,
- Por edital - art. 361, CPP; não comunicar o novo endereço ao juízo (art. 367, CPP). Será
- Por hora certa - art. 362, CPP. nomeado defesor dativo.
Caso o réu não seja encontrado, ele será citado
por edital com o prazo de 15 dias.
Acusado é citado pessoalmente, ele mesmo O edital de citação (art. 365, CPP) deve ser
CITAÇÃOPOR recebendo a citação. Pode ser: publicado na impresa oficial, em jornal de grande
circulação e afixado no átrio do fórum, contendo:
- Por mandado - art. 351, CPP (regra geral);
HORACERTA - Nome do juiz que a determinar;
REAL - Por precatória - art. 353, CPP (quando o réu
estiver fora do território do juiz processante); - Nome do réu ou seus sinais característicos, sua
residência e profissão;
A citação por hora certa é - Do militar - art. 358, CPP (ocorre por
possível, quando verificado - Fim da citação;
intermédio do chefe do respectivo serviço);
que o réu se oculta para não - Juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu
- Do funcionário público - art. 359, CPP deverá comparecer;
ser citado, obedecendo o
(devem ser o func. público e o seu chefe); - O prazo, que será contado do dia da publicação
procedimento do CPC. Caso o
acusado não compareça, será - Acusado que estiver preso - art. 360, CPP do edital na impresa ou da sua fixação.
nomeado defensor dativo (art. (será necessariamente pessoalmente citado. Se o acusado citado por edital não comparecer
362, CPP). Súm. 351, STF: É nula a citação por edital do nem constituir advogado, ficarão suspensos o
réu preso na mesma Unidade da Federação processo e o prazo prescricional, podendo o
em que o juiz exerce a sua função); juiz determinar a produção de provas urgentes
- No estrangeiro - art. 368, CPP (quando o réu ou decretar a prisão preventiva (art. 366, CPP).
Súm. 710, STF: No processo penal, contam-se os Súm. 415, STJ: A suspensão do prazo prescrional
estiver no estrangeiro).
prazos da data da intimação, e não da juntada é regulada pelo máximo da pena cominada em
aos autos do mandado ou carta precatória ou abstrato ao delito.
de ordem.
É a comunicação feita a alguém a respeito de um ato já realizado.
intimação A intimação do Ministério Público, do defensor dativo e da Defensoria Pública serão feitas de forma pessoal (art. 370,
§4º, CPP).
A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente será feita mediante publicação no
órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca (art. 370, §1º, CPP).

PROCEDIMENTOcomumordinário
Processos com sanção máxima igual ou superior a 4 anos de pena privativa de
liberdade. É aplicado subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e
sumaríssimo; Recebimento da denúncia é
marco interruptivo da
prescrição (art. 117, I, CP).
recebimentodadenúnciaouqueixa
Oferecimentoda POSSIBILIDADEDEREJEIÇÃOLIMINAR APRESENTAÇÃODA
denúnciaouqueixa Art. 395, CPP RESPOSTAÀACUSAÇÃO
Art. 396-A, CPP
citaçãodoacusadopara
apresentar respostaàacusação
Deve conter os requisitos do art. 41 - Inépcia: faltarem os requisitos do art. 41, CPP;
e lastro probatório mínimo quanto à - Faltar pressuposto processual ou condição Art. 396, CPP
autoria e materialidade do fato. para o exercício da ação penal; DESIGNADODIAE Absolviçãosumária
- Faltar justa causa para o exercício da ação HORAPARAAUDIÊNCIADE
Prazo de 10 dias. Art. 397, CPP
penal: lastro probatório mínimo.
Citação por edital: o prazo INSTRUÇÃOE
começa a fluir com o JULGAMENTO
comparecimento pessoal do Art. 399, CPP
acusado ou de defensor - Causa excludente de
constituído. ilicitude do fato;
Quando não ocorrer a - Causa excludente da
absolvição sumária. culpabilidade do
POSSIBILIDADEDE agente, salvo
AUDIÊNCIADEINSTRUÇÃOEJULGAMENTO ALEGAÇÕESFINAISORAIS inimputabilidade;
Requerer dil igências
Art. 400, CPP Art. 403, CPP - O fato narrado
Art. 402, CPP evidentemente não
constitui crime;
Não havendo requerimento - Extinta a
Prazo máximo de 60 dias. de diligências, ou sendo punibilidade do
Sentença agente.
1. Tomada de declarações do indeferidas
ofendido;
2. Inquirição das testemunhas;
3. Esclarecimentos dos peritos;
4. Acareações e reconhecimento de memoriais
pessoas e coisas; Art. 403, §3º, CPP
5. Interrogatório do acusado.
NÚMERO DE TESTEMUNHAS (Art.

401, CPP): até 8 testemunhas (8 para PRAZO: SUCESSIVO DE 5
acusação e 8 para defesa) DIAS
1. Caso complexo;
2. Grande número de
acusados.

PROCEDIMENTOcomumsumário
Processos com sanção máxima inferior a 4 anos de PPL;
Recebimento da denúncia é
marco interruptivo da
prescrição (art. 117, I, CP).
APRESENTAÇÃODA
Oferecimentoda POSSIBILIDADEDEREJEIÇÃOLIMINAR RESPOSTAÀACUSAÇÃO
denúnciaouqueixa Art. 395, CPP Art. 396-A, CPP
citaçãodoacusadopara
apresentar respostaàacusação
Deve conter os - Inépcia: faltarem os requisitos do art. 41, CPP; Art. 396, CPP
requisitos do art. 41 e - Faltar pressuposto processual ou condição
DESIGNADODIAE Absolviçãosumária
lastro probatório para o exercício da ação penal; HORAPARAAUDIÊNCIADE Art. 397, CPP
mínimo quanto à Prazo de 10 dias. INSTRUÇÃOE
- Faltar justa causa para o exercício da ação
autoria e Citação por edital: o prazo JULGAMENTO
penal: lastro probatório mínimo.
materialidade do fato. começa a fluir com o Art. 399, CPP
comparecimento pessoal do
- Causa excludente de
acusado ou de defensor
ilicitude do fato;
constituído.
Quando não ocorrer a - Causa excludente da
AUDIÊNCIADEINSTRUÇÃOE ALEGAÇÕESFINAISORAIS culpabilidade do
absolvição sumária.
JULGAMENTO Art. 534, CPP agente, salvo
Art. 531, CPP inimputabilidade;
- O fato narrado
Sentença evidentemente não
constitui crime;
20 minutos, - Extinta a
Prazo máximo de 30 dias.
respectivamente, pela punibilidade do
1. Tomada de declarações do
acusação e pela defesa, agente.
ofendido;
prorrogáveis por mais
2. Inquirição das testemunhas;
10, proferindo, a seguir,
3. Esclarecimentos dos peritos; DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AO
sentença.
4. Acareações e reconhecimento RITO COMUM ORDINÁRIO:
de pessoas e coisas;
- Audiência de instrução marcada
5. Interrogatório do acusado.
com o prazo de 30 dias;
NÚMERO DE TESTEMUNHAS - Testemunhas: 5;
(Art. 532, CPP): até 5 - Não há previsão de memoriais.
testemunhas (5 para acusação
e 5 para defesa)

TRIBUNALDOJÚRI
Competente para processo e julgamento dos crimes
Soberania quanto às
decisões, tomadas de
maneira sigiliosa e com
base no sistema da íntima
convicção, sem
1º fase: dolosos contra a vida e conexos a eles, salvo se
tratando de crimes militares e eleitorais. fundamentação, de seus
INSTRUÇÃOPRELIMINAR integrantes leigos.
(JUDICIUMACCUSATIONIS) Apresentada a defesa, o

juiz ouvirá o Ministério
VISTAÀACUSAÇÃO Público ou o querelante
Art. 409, CPP sobre preliminares e
documentos, em 5 dias.
Oferecimentoda
denúnciaouqueixa AUDIÊNCIADEINSTRUÇÃOEJULGAMENTO
citaçãodoacusadopara APRESENTAÇÃODA
RESPOSTAÀACUSAÇÃO Art. 411, CPP
Deve conter os apresentar respostaàacusação
requisitos do art. 41 e Art. 406, §3º, CPP
Art. 406, CPP
lastro probatório
mínimo quanto à 1. Tomada de declarações do ofendido;
autoria e Prazo de 10 dias. 2. Inquirição das testemunhas;
materialidade do fato. Citação por edital: o prazo 3. Esclarecimentos dos peritos;
começa a fluir com o 4. Acareações e reconhecimento de pessoas e coisas;
comparecimento pessoal do 5. Interrogatório do acusado.
acusado ou de defensor
constituído. NÚMERO DE TESTEMUNHAS (Art. 406. §§2º E 3º,
CPP): até 8 testemunhas (8 para acusação e 8 para
defesa)
ALEGAÇÕESFINAISORAIS - A pronúncia ocorre quando o juiz está convencido da materialidade do fato e

Art. 411, §4º e seguintes, CPP da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo,
pronúncia a sentença especificar o dispositivo legal e as circunstâncias qualificadoras e
Art. 413, CPP causas de aumento de pena (necessário que estejam presentes na denúncia).
20 minutos, respectivamente, pela - É aplicável o in dubio pro societate, em que, na dúvida quanto à existência do
acusação e pela defesa, crime ou em relação à autoria e participação, deve o juiz pronunciar o acusado.
prorrogáveis por mais 10,
proferindo, a seguir, sentença. Súm. 191, STJ: a pronúncia é causa Contra a decisão de pronúncia cabe
interruptiva da prescrição. RESE (art. 581, IV).
Encerrados os
debates, o juiz
decisão proferirá sua
Art. 411, §9º, CPP decisão, ou o fará - A impronúncia ocorre quando o juiz não se convence
em 10 dias. impronúncia da materialidade do fato ou da existência de
indícios suficientes de autoria ou de participação.
Art. 416, CPP:
Art. 414, CPP contra a decisão de
- Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, impronúncia cabe
poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se APELAÇÃO!
houver prova nova.
*Não julga o mérito, embora encerre o processo*

TRIBUNALDOJÚRI CONTINUAÇÃO (...)
- A inexistência do fato; Só pode ocorrer após a

- Provado não ser ele o autor ou partícipe do fato;
Encerrados os
debates, o juiz
ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA - O fato não constituir infração penal;
instrução penal.
É aplicável o in dubio pro
decisão proferirá sua
Art. 415, CPP - Causa de isenção de pena (se esta for a única tese societate, em que, na dúvida
Art. 411, §9º, CPP decisão, ou o fará defensiva, no caso de inimputabilidade) ou; quanto à existência do crime ou
em 10 dias. - Exclusão do crime. em relação à autoria e
participação, o juiz não deve
absolver o réu, determinando o
- Quando o juiz sumariante conclui que o fato proseguimento normal do
2º fase: narrado na peça acusatória não diz respeito a processo.
descl assificação crime doloso contra a vida.
JULGAMENTOPELOTRIBUNAL Art. 419, CPP - Não deve fixar a nova capitulação legal, bastando
DOJÚRI(JUDICIUM que aponte a inexistência de crime doloso contra a
vida.
CAUSAE)
Deslocamento da competência territorial de uma Estando o processo em
comarca para outra, para que nessa seja realizado o ordem, as partes serão
INTIMAÇÃOPARAARROLAR POSSIBILIDADEDE julgamento pelo tribunal do júri.: INTIMAÇÃOPARAINSTRUÇÃO intimadas, o ofendido, se
TESTEMUNHAS DESAFORAMENTO 1. Interesse da ordem pública; EJULGAMENTO possível, as testemunhas e
2. Dúvida sobre a imparcialidade do júri; Art. 431, CPP os peritos, se houver
Art. 422, CPP. Art. 427 e 428, CPP 3. Falta de segurança pessoal do acusado; requerimento, para a
4. Quando o julgamento não for realizado dentro do prazo
sessão de instrução e
de 6 meses, contados da preclusão da decisão de
pronúncia, desde que comprovado o excesso de serviço julgamento.
e evidenciado que a demora não foi provocada pela
defesa.
convocaçãodos jurados PREPARAÇÃO INSTRUÇÃO DEBATES formul açãodos quesitos

Art. 432, CPP Arts. 457, 463e468, CPP ARTS. 473e474, cpp ARTS. 476A481, cpp Art. 483, CPP
OBS.: Escusa de
consciência - A recusa O juiz deverá levar em conta os
ao serviço do júri VOTAÇÃO SENTENÇA Das decisões do tribunal do termos da pronúncia ou das
fundada em convicção Art. 483 e 490, CPP Art. 492, CPP júri cabe apelação e, quando decisões posteriores que
religiosa, filosófica ou julgaram admissível a
interposta contra decisão
política importará no ATENÇÃO! Artigo acusação, do interrogatório e
condenatória a uma pena das alegações das partes.
dever de prestar modificado pelo Pacote
serviço alternativo igual ou superior a 15 anos As agravantes e atenuantes não
Anticrime. de reclusão, não terá efeito
(ART. 438, CPP). são mais objeto de quesitação,
suspensivo. devendo ser formulado nos
debates e dirigido ao
juiz-presidente.
nul idades
ABSOLUTAS RELATIVAS
Súmula 523 STF: No processo
O ato processual praticado e?eivado de vi? cio O ato processual praticado e?eivado de
penal, a falta da defesa constitui
atentato?
rio ao interesse pu?
blico na existe?
ncia nulidade absoluta, mas a sua vi?
cio atentato?
rio à norma
de um processo penal justo, ou seja, violam deficie?
n cia so?o anulara?se houver infraconstitucional que tutela interesse
normas CONSTITUCIONAIS protetivas do prova de prejui?zo para o re?
u. preponderante das partes, ou seja,
interesse público. normas PROCEDIMENTAIS.
O prejuízo é PRESUMIDO, mas a Exige demonstração de PREJUÍZO

presunção é RELATIVA, ou seja, admite para ser reconhecida.
Súmula 707 STF: Constitui nulidade
prova em contrário. a falta de intimação do denunciado
Não podem ser decretadas de ofício
para oferecer contra-razões ao
Pode ser declarada de ofício pelo juiz; recurso interposto da rejeição da
pelo juiz, somente a requerimento das
denúncia, não a suprindo a partes e no momento processual
Pode ser alegada a qualquer momento do nomeação de defensor dativo. oportuno;
processo ou após o trânsito em julgado.
Podem ser CONVALIDADOS.

recursos
- Princípio da voluntariedade: a parte que reformatio
decide que quer recorrer.
- Princípio da unirrecorribilidade: para
inpejus
cada decisão caberá apenas um recurso.
- Princípio da fungibilidade: DIRETA INDIRETA
instrumentalidade das formas.
A situação do réu Uma vez anulada a
- Princípio da taxatividade: os recursos
não pode ser condenação
estão previstos taxativamente na lei. proferida em
- Princípio do duplo grau de jurisdição. agravada se houver
recurso interposto recurso exclusivo
somente da defesa. da defesa, a nova
Se o MP recorrer da decisão não pode
decisão, a situação ser mais prejudicial
poderá ser ao réu.
agravada.
Art. 617. O tribunal, câmara ou turma
atenderá, em suas decisões, ao
disposto nos arts. 383, 386 e 387, no Recurso exclusivo da
que for aplicável, não podendo, porém, defesa.
ser agravada a pena, quando somente
o réu houver apelado da sentença. Acata o recurso,
TJ declarando nula
a decisão.
Nova decisão
não pode ser
mais prejudicial.
ATENÇÃO!! 1º
Não se aplica a vedação aos JF
grau
JURADOS do Tribunal do Juri (ele
possuem liberdade para proferirem
sua decisão sem motivação;
aplica-se somente ao Presidente do
Tribunal do Juri).

recursoemsentidoestrito(rese)
As hipóteses de cabimento são
Prazo de 5 dias, exceto contra decisão que exclui Admite-se juizo de
taxativas e admitem interpretação
jurado da lista geral (prazo de 20 dias). retratação.
extensiva.
Razões e contrarrazões no prazo de 2 dias.
- Que NÃO RECEBER a denúncia ou a queixa;

- Que concluir pela INCOMPETÊNCIA do juízo;
- Que julgar procedentes as exceções, SALVO a de suspeição;
- Que PRONUNCIAR o réu;
- Que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou
revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;
Cabe de
- Que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;
DECISÃO,
- Que decretar a PRESCRIÇÃO ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;
DESPACHO
- Que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;
ou
- Que conceder ou negar a ordem de HABEAS CORPUS;
SENTENÇA: - Que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;
- Que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;
Art. 581, CPP.
- Que DENEGAR a APELAÇÃO ou a julgar deserta;
- Que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;
- Que decidir o incidente de falsidade;
- Que RECUSAR homologação à proposta de acordo de não persecução penal, previsto no art. 28-A desta
Lei. ATENÇÃO!! Novo inciso inserido pelo Pacote Anticrime (Lei 13.964/19)

agravoemexecução
Segue os mesmos prazos do RESE:
Recurso cabível contra decisões
Cabe juízo de retratação. prazo de interposição de 5 dias.
tomadas pelo juizo da execução.
(Súmula 700, STF).
- Que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;

- Que conceder, negar ou revogar livramento condicional;
Cabe de
DECISÃO, - Que decidir sobre a unificação de penas;
DESPACHO ou - Que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;
SENTENÇA: - Que impuser medida de segurança por transgressão de outra;
- Que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774;
Art. 581, CPP.
- Que revogar a medida de segurança;
- Que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação.
- Decisão de IMPRONÚNCIA ou de ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA no Tribunal do Júri;
apel ação - Das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz
singular;
- Das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular
Prazo de interposição de HIPÓTESES nos casos não abarcados pelo RESE (residual);
5 dias e contrarrazões no DE - Das decisões do Tribunal do Júri, quando:
prazo de 8 dias. CAMBIMENTO: - Ocorrer nulidade posterior à pronúncia;
Art. 593, CPP. - A sentença do juiz-presidente for contrária à lei expressa ou à decisão dos
jurados;
- Houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de
segurança;
- A decisão dos jurados for, manifestamente, contrária à prova dos autos.

embargosdedecl aração
Cabível quando, na sentença, houver obscuridade, ambiguidade,
contradição ou omissão.
Prazo de 2 dias, interrompendo o prazo

Cabe juízo de retratação.
para interposição de outros recursos.
cartatestemunhável
Cabível quando for denegado o seguimento do recurso.
Cabe juízo de retratação. Prazo de interposição: 48hrs seguintes ao

despacho que denegar o recurso.

Mapas Mentais Processo Penal

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Mapas Mentais Processo Penal

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.

SIGILOSO Procedimento administrativo

O delegado possui discricionariedade para adotar

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

POLICIAL DO OFENDIDO e pública incondicionada.

POR A representação da vítima, nos crimes de ação

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

INQUÉRITO São provas que precisam ser

POLICIAL ação penal. Aqui, a manifestação

postergado. PROVAS NÃO REPETÍVEIS

Aquela que a sua reprodução em juizo é impossível em razão do

ELEMENTOS DE PROVAS ANTECIPADAS

INDICIADO PRESO INDICIADO SOLTO

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

1) Oferecerá a denúncia, caso não

MINISTÉRIO PÚBLICO O órgão do Ministério Público comunicará à vítima,

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

JUIZDAS COMPETÊNCIA DO JUIZ DAS GARANTIAS:

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

AÇÃOCIVIL ação civil própria (ação civil ex delicto). ATENÇÃO!!

institutos daaçãopenal privada

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

O juiz não atua no acordo. Ele apenas

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

MATÉRIA Causas relativas a direitos humanos;

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

O juiz pode decidir e apreciar as

São as que violam normas A prova deve ser

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

prova Art. 156, CPP.

Deve demonstrar a autoria, a materialidade, as causas de exasperação de

Excludentes de ilicitude, culpabilidade, elementos de mitigação da pena e

INICIATIVA Excepcionalmente, o juiz pode ordenar a produção de provas de ofício, quando:

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

Se houver mais de um acusado, serão interrogados separadamente. Art.

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

- armas proibidas; - armas proibidas;

Cumprimento de mandado de busca e apreensão deve

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

- Poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente;

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

LIBERDADEPROVISÓRIA VALOR DA FIANÇA LIBERDADEPROVISÓRIA

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

FICTA que foi recebida uma denúncia ou queixa-crime contra ele e o

É a comunicação feita a alguém a respeito de um ato já realizado.

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

NÚMERO DE TESTEMUNHAS (Art.

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

(JUDICIUMACCUSATIONIS) Apresentada a defesa, o

ALEGAÇÕESFINAISORAIS - A pronúncia ocorre quando o juiz está convencido da materialidade do fato e

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

- A inexistência do fato; Só pode ocorrer após a

convocaçãodos jurados PREPARAÇÃO INSTRUÇÃO DEBATES formul açãodos quesitos

O prejuízo é PRESUMIDO, mas a Exige demonstração de PREJUÍZO

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66

Marlene Alves da Silva Ferreira - marlene-af@hotmail.com - CPF: 126.407.318-66