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Aluno: Lara Cristina Silva Santos

Matricula: 21-2-00445
Período: 2° Período
Atividade: Hemissecção completa medular

1- O que ocorre com a motricidade voluntária, o tato discriminativo e a


sensibilidade termo-algésica neste tipo de lesão medular?
A lesão medular pode afetar vários aspectos da função neurológica, incluindo a
função motora voluntária, a discriminação tátil e a sensibilidade à dor térmica,
de maneiras específicas, dependendo da localização e da gravidade da lesão.
Deixe-me explicar como cada um desses aspectos é afetado.
Motilidade voluntária: A motilidade voluntária refere-se à capacidade de mover
conscientemente os músculos do corpo. Na lesão medular, a perda da função
motora voluntária depende da gravidade da lesão. Geralmente, quanto maior o
nível de lesão medular, maior será a perda de controle sobre os músculos
abaixo desse nível. Por exemplo, uma lesão na medula espinhal cervical pode
resultar em paralisia das extremidades superiores e inferiores, enquanto uma
lesão nas costas pode afetar apenas as extremidades inferiores.
Discriminação tátil: A discriminação tátil refere-se à capacidade de distinguir
entre diferentes estímulos táteis, como textura, forma e tamanho. A lesão da
medula espinhal pode interromper a transmissão de sinais táteis ao cérebro,
levando à perda de discriminação. Isso pode se manifestar como dificuldade
em reconhecer objetos pelo toque ou em distinguir entre diferentes sensações
táteis.
Sensibilidade à dor térmica: A sensibilidade à dor térmica refere-se à
capacidade de detectar estímulos de temperatura (termorreceptores) e dor
(nociceptores). A lesão da medula espinhal pode interromper esses sinais,
causando alterações de temperatura e sensibilidade à dor. Dependendo da
gravidade da lesão, isso pode levar à hipersensibilidade, quando as sensações
de dor são sentidas de forma exagerada, ou à hipossensibilidade, quando a
capacidade de sentir estímulos de dor e temperatura é reduzida.

Referência: EFEITO NEUROPROTETOR DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE A


RECUPERAÇÃO SENSÓRIO MOTORA EM MODELO DE LESÃO MEDULAR
POR HEMISSECÇÃo – 2022
BOBINSKI, F. et al. Neuroscience. 194, 337-348

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