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Dra. Cidália A. Auad – Cremeb 9640; RQE 11908; 2905 28 Dezembro 2022
SDCR - SÍNDROME
DOLOROSA COMPLEXA
REGIONAL
Outras denominações:
Distrofia Simpático Reflexa
Causalgia
Dor de Manutenção Simpática
Algodistrofia
Atrofia de Sudeck
Síndrome Ombro-Mão, etc
Dor Crônica: duração >3 meses ou > 1 mês após sanada a suposta lesão
inicial.
Classificação:
Crônica: (Fria)
Mecanismos Periférico:
Sensibilização do neurônio aferente
primário com liberação de mediadores
inflamatórios pelas céluas do sistema
imunológico, como macrófagos e
neutrófilos- ativação da Cascata
Inflamaória.
Mecanismo Central:
Sensibilização ao nível do corno dorsal
da ME com a liberação de mediadores
pronociceptivos.
Mecanismo sc ata a
Fisiopatológico da Ca atóri
am te
infl sisten
SDCR - hipótese de per
Haight.
1- lesão periférica estimula a liberação de
mediadores inflamatórios ( pelas celuas
imunes, macrófagos e neutrófilos
aumentando a sensibilidade de canais pró-
nociceptivos TRPV1 nos neuronios aferentes
primarios.
Lawson, 2021
PLASTICIDADE
CEREBRAL
A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem de responder a novas
demandas do organismo. Esta capacidade lhe confere mudanças e adaptações
nas respostas motora, sensitiva e autonômica.
Estudos mostram que a plasticidade está mais ativa no estágio inicial da
SDCR, com maior interrupção nos reguladores do controle motor e perfusão
reduzida no córtex somatossensorial, sistema límbico e regiões envolvidas na
percepção corporal espacial.
A neuroimagem identificou uma diminuição na área que representa o membro
afetado pela SDCR no córtex somatossensorial em comparação com o
membro não afetado, isso indica uma menor representação do membro afetado
no homúnculo Penfield.
Estudo observou que a terapêutica precoce capaz de realizar a religação das
redes neurais na SDCR é capaz de reverter estas alterações do córtex
somatossensorial. Erin F. Lawson 2021.
Cascata
Inflamatória
• Na SDCR a resposta imune pró-inflamatória e a
sinalização dos meuropeptídeos estão alterados, por isso a
ativação fisiológica do sistema imune após agressao
tecidual vai estar alterada, mantendo-se ampliada e
persistente.
CRÔNICA
Acredita-se que a inflamação
neurogênica tem papel central na SDCR.
A ativação das fibras C resultam na
transmissão de sinais de dor aferente
para os gânglios dorsais e eferente em
direção ao tecido afetado.
Neuropeptídeos pró-inflamatório,
incluindo Substância P e peptídeo
relacionado ao gene da calcitonina
(CGRP) são produzidos a partir desta
transmissão retrógrada-
ANTIDRÔMICA.
Em recente estudo, fibras A-alfa dos
nervos periféricos (estímulos de
propriocepção e tato) estavam
degeneradas, mas as fibras A-delta (dor)
foram poupadas, o que pode explicar a
hiperalgesia e alodínia na SDCR.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
• Sob circunstâncias normais o SNA (SNNV), a ativação simpática libera
catecolaminas (NE), que se ligam aos receptores alfa-1 adrenérgicos
causando vasoconstrição.
• Na SDCR ha alteração nesta resposta. Os pacientes apresentam
diminuição dos níveis de NE no membro afetado e aumento de
catecolaminas na circulação sistêmica.
• Na fase AGUDA, o paciente com SDCR apresenta : vermelhidão, calor
devido a vasodilatação do membro afetado.
• Na fase CRÔNICA, a liberação prolongada de citocinas (endotelina-1)
aumenta a atividade simpática, aumentando nível de NE com
diminuição da expressa do receptor alfa-1 adrenérgico e consequente
vasoconstrição, apresentando, resfriamento e coloração azulada do
membro afetado.
OUTROS FATORES RELACIONADOS A
FISIOPATOLOGIA DA SDCR
Transtorno Somatoforme Sem edema, sem déficit motor, sudomotor, vasomotor, sem
SINDROME
PSICOLÓGICAS
associação a evento traumático.
Transtorno Factício e Sindrome de Sem edema, sem déficit motor, sudomotor, vasomotor, sem
Munchausen associação a evento traumático.
TERMOGRAFIA MÉDICA
NA SDCR