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Teoria Vark

Criada pelos pesquisadores Neil Fleming e Charles Bonwell e divide o aprendizado em 4 estilos
de aprendizagem.

Visual
Numa empresa, por exemplo, ver sobre o desempenho dos funcionários ou sobre a
produtividade individual em um gráfico faz muito mais sentido quando é apresentado um
relatório.
Na aprendizagem visual, é importante que a pessoa veja, pois apenas assim conseguirá
assimilar as informações contidas nas ilustrações. Para ela fará muito mais sentido, pois o
conhecimento é absorvido muito mais rapidamente.

Leitura e escrita
Esta categoria dos estilos de aprendizagem muitas vezes é inserida na parte visual, mas se
diferencia por alguns aspectos. Quem se identifica mais com a leitura e escrita, normalmente,
apresenta maior capacidade de entender sobre um assunto com livros, artigos, revistas e
resumos.
Os indivíduos possuem destreza para expor suas ideias em redações e outros tipos textuais.
Logo, um relatório empresarial se torna muito mais compreensível do que uma tabela cheia de
números e informações.

Sinestésico
Aqueles que possuem facilidade de aprender na prática são os que se encaixam no estilo
sinestésico. Para eles é necessário um estímulo diferente, seja uma demonstração prática ou
qualquer outro envolvimento que permita o mínimo de experiência na atividade.

Auditivo
Para quem se encaixa na categoria auditiva, ouvir músicas, podcasts, aulas expositivas e
palestras, são meios muito mais interessantes e de fácil absorção de conteúdo do que um livro
ou artigo, por exemplo.
Teoria de Kolb
Desenvolvida por David Kolb, refere-se à ideia de os adultos possuírem estilos diferenciados de
aprendizagem, visto que o processo é relacionado com suas experiências prévias e percepções
sobre os assuntos e atividades exploradas.

A teoria dos estilos de aprendizagem de Kolb pode ser dividida em 3 estágios:

Experiência concreta
O aprendizado se dá fundamentado nos sentimentos, nas vivências do estudante. Preferem
envolver-se na prática. Esse tipo de indivíduo lida melhor com as trocas realizadas entre
estudantes do que entre estudante e professores.

Conceituação abstrata: o aprendizado acontece focado no raciocínio. O estudante adepto a


esse estilo de aprendizagem valoriza a teoria e as imagens, preferindo trocas impessoais e
informações coletadas estruturadamente.

Observação reflexiva
O estudante desenvolve o aprendizado observando e avaliando o objeto fonte da observação.
Aprendem assistindo aula, por exemplo, especialmente por serem geralmente pessoas tímidas
e reflexivas.

Experimentação ativa
Aqui o estudante preza pela prática, através da participação ativa, de exercícios e debates em
equipe, dispensando a necessidade de assistir aulas, por exemplo, sendo geralmente pessoas
extrovertidas.

Além do ciclo de aprendizagem acima, Kolb também explana outros 4 estilos de aprendizagem,
quais sejam:

Adaptadores ou acomodadores: são aquelas que não possuem medo do risco, pois para elas o
importante do processo é tentar, sem focar na preocupação dos erros do iniciante. Isto é,
aprendem mais com a prática e com a experiência adquirida nas tentativas.

Assimiladores: Este estilo possui um caráter mais analítico, procurando o aprendizado de forma
mais abstrata a partir de textos, dados e outros meio de informação, fugindo mais do lado
prático e partindo para um âmbito mais lógico e racional, necessitando de mais tempo para
absorver as informações com êxito.
Divergentes: Colaboradores que possuem o estilo divergente, tendem a ser criativos e
demonstrar diversas ideias e perspectivas diferenciadas dos demais. Aprendem com mais
facilidade quando são expostos a sensações e experiências emocionais.

Convergentes: Estes, por sua vez, possuem mais facilidade de aplicar projetos e colocar em
prática as atividades. Nem sempre possuem muita habilidade de decisão quando há muitas
opções, mas possuem grande capacidade de liderança. Aprendem mais facilmente quando
podem refletir sobre um determinado assunto e agir sobre ele.

Teoria de Gregorc
Para Gregorc, os estilos de aprendizagem têm a ver com a maneira como as pessoas se
comportam, como suas mentes funcionam combinadas às suas habilidades e percepções diante
da vida social.

Segundo o autor, cada indivíduo carrega uma conexão com um dos estilos de aprendizagem
especificamente. Com o passar do tempo, esse aprendizado acontece ou por meio de vivências
concretas (onde o conhecimento é assimilado através dos cinco sentidos – visão, tato, olfato,
paladar e audição) ou por meio de vivências abstratas (intuição, intelecto e imaginação),
variando conforme a idade da pessoa e a questão a ser resolvida.

Essas duas vivências entregam quatro estilos de aprendizagem, que de acordo com Gregorc são
assim classificados:

Sequencial Concreto
Os indivíduos desse estilo enxergam o aprendizado em uma sequência coerente e detalhada,
analisando tudo por etapas e pontuando os começos e os finais de cada foco do conhecimento.
As informações são avaliadas com concretude, onde os conceitos são verificados de acordo
com os sentidos.

Sequencial Abstrato
Aqui as pessoas têm o aprendizado voltado para o sentido lógico. O estudante necessita da
confirmação das informações, baseadas sempre na análise lógica e conceitual do processo de
ensino/aprendizagem.

Aleatório Abstrato
Estudantes que apresentam esses estilos de aprendizagem são geralmente criativos, têm
facilidade de expressar-se e socializar, apresentando a capacidade de assimilar as informações
de modo bastante abrangente. Suas confirmações se dão adotando como base aquilo que já foi
vivenciado internamente.
Aleatório Concreto
Esse é um dos estilos de aprendizagem adotados por pessoas que aprendem através da técnica
erro e acerto, intuitivamente. São aqueles estudantes que investigam e atuam na resolução de
problemas.

Teoria de Felder e Silverman


Criada em 1988, esta teoria projeta o modo como o estudante aceita assimilar e conduzir o
aprendizado. Através desta teoria, foi criado o Questionário do Índice dos Estilos de
Aprendizagem, que categoriza os estudantes em quatro escalas:

Ativos ou reflexivos: ativos quando preferem trabalhar em equipe e reflexivos quando


preferem trabalhar sozinho, ou com no máximo duas outras pessoas.

Sensitivos ou intuitivos: sensitivos quando são mais práticos, atentos ao que de fato aconteceu
e quais foram as etapas que levaram ao acontecimento e intuitivos quando conceituam de
modo inovador, teórico.

Visuais ou verbais: visuais quando é necessário o contato com imagens, gráficos e demais
representações do tipo e verbais quando é valorizada a escrita e comentários.

Sequenciais ou globais: sequenciais quando o aprendizado segue uma linearidade e globais


quando o aprendizado é mais holístico e abrangente.

Teoria de Dunn e Dunn


Os estudantes assimilam o conhecimento de acordo com o ambiente, as emoções e também os
aspectos sociais, físicos e psicológicos. Essas categorias são agrupadas de acordo com a forma
como cada uma afeta a aprendizagem.

Estímulos ambientais
Durante o aprendizado, os estudantes respondem a diversos estímulos ambientais. Por
exemplo, enquanto alguns preferem lugares com pouca iluminação, outros preferem lugares
mais iluminados. Enquanto alguns preferem estudar com música, outros precisam de silêncio,
enquanto alguns preferem lugares com mais formalidade, outros preferem ambientes
informais etc.

Estímulos emocionais
Quando o estudante recebe motivação, consegue exercer uma boa performance nos estudos,
ainda que em situações adversas. Mas quando são desmotivados, as tarefas precisam entregar
estímulo, além de necessitarem de supervisão.
Estímulos sociais
A depender do estudante, podem escolher aprender sozinhos, em equipe ou com algum guia
de autoridade. Nesses casos, o estudante consegue se adaptar a qualquer uma das opções
citadas.

Estímulos físicos
Ocorrem quando o estudante faz preferências do tipo estudar apenas com textos ao invés de
utilizar imagens; estudar de manhã ao invés de estudar de noite; estudar se movimentando ou
estudar sentado etc.

Estímulos psicológicos
Estudantes que preferem analisar, gostam de informações lógicas e seguindo etapas.
Estudantes globais, preferem assimilar estruturas amplas antes de focar nas características
individuais.

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