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Programa de Acompanhamento de Carreiras em

Óptica e Optometria IV.

Conteudista: Prof.ª M.ª Janaína Simões


Revisão Textual: Prof.ª Dra. Selma Aparecida Cesarin

Revisando os Conceitos

Material Complementar

ESTUDOS DE CASO

Estudo de Caso 1

Estudo de Caso 2

Estudo de Caso 3

FECH AMEN TO

Feedback

Referências
1/7

Revisando os Conceitos

Olá, estudante!

Vamos iniciar a disciplina abordando os conceitos necessários para que você possa realizar as
atividades em cada estudo de caso mais à frente.

 Atenção, estudante! Aqui, reforçamos o acesso ao conteúdo online


para que você assista à videoaula. Será muito importante para o
entendimento do conteúdo.

O Processo de Aprendizagem
Caro(a) aluno(a),

Nesta Disciplina, você irá compreender os processos e as aquisições envolvidas na aprendizagem.


São conceitos e conhecimentos muito importantes para você, Optometrista, vez que você é o
profissional da atenção primária da visão, e justamente a visão é uma das grandes responsáveis pela
aquisição de conhecimentos na primeira infância, conhecimentos esses que vão perdurar pela vida
toda.

Figura 1
Fonte: Getty Images

Quando a criança chega à Escola, a visão é muito utilizada e é a base para se estabelecer toda etapa
de aprendizagem como, por exemplo, na alfabetização, no conhecimento e no reconhecimento de
letras, nos números, nas formas, nos objetos e em outras Áreas, como a psicomotricidade, pois em
uma aula de Educação Física, por exemplo, a criança desenvolve habilidades motoras como correr,
praticar algum esporte e pular corda, dentre outros.
A visão também atua nesses processos em atos, às vezes, considerados simples, como em uma aula,
por exemplo, de futebol, na qual a criança desenvolve a habilidade de estrategicamente calcular a
força executada por sua perna no ato do chute e no ato de calcular a direção para qual a bola deve
correr e, aí sim, atingir o gol.

Uma tarefa como essa, às vezes, considerada simples, envolve habilidades visuais tanto de
correlações binoculares quanto de perseguição, para que haja coordenação neurológica e muscular
exata e suficiente para atingir o resultado final, que é colocar a bola dentro da trave (objeto com
contorno e limites definidos).

Figura 2
Fonte: Getty Images

Disfunções visuais podem provocar incapacidades para realizar esses cálculos, como ausência ou
percepção inadequada da relação de distância e de profundidade, os limites e os contornos da trave,
bem como alterações ou percepções errôneas da sua ocupação, ou seja, da ocupação do seu corpo
no espaço, vez que, para calcular a força do chute, você deve considerar a distância do seu corpo e a
distância do seu alvo (a trave).

Se você não consegue ter essas informações visuais e não consegue se localizar no espaço,
dificilmente conseguirá fazer esse cálculo com exatidão e precisão.

As Teorias de Aprendizagem têm relação direta, na verdade, como um subconjunto da Ciência


cognitiva.

Por meio dela, conseguimos compreender como é o processo de aprendizagem nas pessoas e
também quais são as condições necessárias para que haja essa aprendizagem.

Figura 3
Fonte: Adaptada de Getty Images

É o momento fundamental de identificarmos o papel do professor e do aluno para a aplicação


dessas Teorias, que têm como objetivo principal o mestre fazendo com que o aluno absorva e
adquira conhecimentos, assim, como atitudes e também habilidades e, então, teremos como
resultado um alcance de melhoria nos objetivos de ensino.
Importante!
Em uma Escola, por exemplo, podemos relacionar elementos centrais de
aprendizagem. São eles:

O aluno;

O professor;

A situação de aprendizagem.

O objetivo principal é justamente identificar a dinâmica que envolve o ato de ensinar e o ato de
aprender.

Com isso, obtemos conhecimento suficiente da evolução do saber do homem além de termos
oportunidade de explicar essa relação de um conhecimento e ou de uma habilidade pré-existente, e
também para as aquisições de novas habilidades e conhecimentos.

O processo de aprendizagem está muito relacionado, também, mas de forma secundária, à interação
entre as pessoas e o ambiente.

No quadro a seguir, observe algumas características das principais Teorias de Aprendizagem:

Tabela 1 – Teorias da Aprendizagem


Teoria Características

Objetivo principal: cognitiva.

Piaget Assimilação: envolve a interpretação.

Acomodação: mudança cognitiva para


compreensão do meio.

Aprendizado baseado em contextos e


Bruner
experiências pessoais

O aprendizado surge primeiramente em grupo e


após isso é interiorizado.
Vygotsky

O Relacionamento é a fonte principal da


aprendizagem.

Aprendizagem
O conhecimento se inicia após a exposição de um
Baseada em
problema a ser resolvido.
Problema

Flexibilidade Utiliza a interação para que o conhecimento seja


cognitiva transferido através da interação

Existe uma forte relação com a inserção na


Aprendizado
prática, o aprendizado está condicionado em
situado
função da atividade
Teoria Características

Prioriza a percepção e o insight. Enfatiza como a


Gestaltismo
informação é percebida pelo aluno

Enfatiza o que o aluno já sabe e eleva novos


Inclusão conhecimentos adquiridos a partir de
conhecimentos existentes

Estimula o interesse e a participação através do


Experimental
experimento

Inteligência Busca identificar a inteligência mais evidente no


múltipla aluno e objetiva-se explorar e melhorar

Fonte: UFRJ

Cientificamente, com o intuito de explicar os processos de ensino-aprendizagem, e no transcorrer


da história da Psicologia do Desenvolvimento, a Pedagogia e a Psicologia da Educação buscaram
resposta às perguntas e às inquietações nascidas nas Instituições de Ensino e viram que é comum no
desenrolar do processo de aprimoramento de todo saber científico uma Teoria suceder a outra e se
colocar frequentemente em oposição à sua antecessora.

Algumas vezes, Teorias se desenvolvem em tempos simultâneos, mas em direções diferentes. Esse
é o movimento típico da Ciência. Por isso, é comum termos respostas diferentes dadas pela Ciência
às perguntas relativas aos problemas enfrentados por educadores em diferentes momentos e
espaços e sobre diferentes prismas sociais e políticos.

Encontramos uma diversidade de orientações teóricas e até mesmo a ausência dela nos Materiais
Didáticos que se usam em atuações na sala de aula e verificamos que os profissionais declaram
aderir à Escola Pedagógica, mas costumam, em suas práticas, serem híbridos misturando os
princípios de mais de uma Teoria da Aprendizagem.

Tudo isso com o objetivo final de fazer com que haja facilitação no processo de aprendizagem.

Figura 4
Fonte: Getty Images

Todas essas Teorias estão sendo demonstradas a você para que observe que o fato de ensinar e
aprender envolve uma sequência de ações, teorias e complicações, vez que os profissionais
envolvidos na Área da Pedagogia e da Psicopedagogia estão em busca constante de estratégias
facilitadoras e eficazes para o seu dia a dia no ato de ensinar.

Por outro lado, como vimos, temos a visão sendo uma das entradas sensoriais para esse processo de
boa funcionalidade para que ela funcione como facilitadora do Processo de Aprendizagem, visto que
é um processo muito estudado e bastante complexo, cheio de desafios e de necessidades.

Se temos uma visão ou um sistema visual que não funciona de forma adequada, dificilmente
somente as Teorias ou até mesmo os profissionais da Educação intercalando Teorias de
Aprendizagem obterão sucesso nesse processo.

Figura 5
Fonte: Getty Images
Sabemos que de tudo que aprendemos no transcurso da vida. 80% de informação é recebida via
visual, 11% aproximadamente pela audição, 3,5% pelo olfato, 1,5% pelo tato e 1% pelo paladar.

Então, temos a visão como a principal porta de entrada para tudo que vamos aprender no ao longo
da vida. Por isso, os profissionais da Área da Visão são os responsáveis por alertar sobre isso e
garantir que seja valorizado na proporção adequada, para que a criança, o adolescente e ou até
mesmo um adulto sejam submetidos a uma avaliação visual integral para saber se essa pessoa tem
perfeitas condições visuais.

Muitas vezes os próprios Professores, Pedagogos e Psicopedagogos, nas Escolas, recomendam aos
pais que levem as crianças para fazer uma avaliação visual.

Em países desenvolvidos, isso é um requisito para a matrícula das crianças na Escola.

É obrigatória a apresentação de um laudo e de um atestado de capacitação visual garantindo, assim,


que só estuda quem está realmente enxergando da maneira adequada.

Enquanto isso não é a nossa realidade, cabe a você, profissional da atenção primária da saúde visual,
a intenção de conscientizar as pessoas da importância da visão para todo o seu processo de
desenvolvimento, não só de aprendizagem, mas para o processo de desenvolvimento de um ser
humano como um todo.

Você Sabia?
A visão não é simplesmente abrir os olhos e enxergar alguma coisa, é
observar um objeto longe um objeto próximo de maneira nítida e clara,
mas também nos dar habilidades de fazer sentido e memorizar o que
estamos enxergando.
As estruturas oculares são de fundamental importância para que o processo da visão seja concreto e
funcional.

Precisamos ter um globo ocular saudável para que as condições de processamento visual possam
acontecer. Mas quando estamos falando de aprendizagem, não é somente a entrada visual que
importa, e sim a integração que ocorre entre as regiões cerebrais.

O processo que chegou ao córtex visual precisa ser integrado a outros lobos de associação, como o
temporal.
Figura 6
Fonte: Reprodução
Em Síntese
Então, não é só enxergar. É necessário que haja a compreensão e o
entendimento do que estou visualizando, e muitas estruturas estão
relacionadas para que uma criança aprenda, especialmente na fase
escolar, em que ela está aprendendo a ler e a escrever, pois é aí que vai
começar a compreender e, à medida em que ele vai crescendo, cada vez
mais as tarefas serão complexas.

Nós precisamos que todas essas Áreas funcionem de forma organizada e


coerente para que realmente haja aprendizado.

O aprendizado depende de vários fatores, como genética, Teorias de Aprendizagem Aplicadas,


interação com o ambiente.

Todos esses fatores funcionam como moduladores de desenvolvimento da aprendizagem.

Para uma criança, é muito importante não somente o ambiente, mas também que todas as estruturas
de entrada do aprendizado sejam perfeitas, isto é, a eficiência visual atuante.
Figura 7
Fonte: Getty Images

As habilidades visuais perceptivas fazem com que as experiências que foram compreendidas sejam
fixadas. A letra e a palavra lida começam, então, a fazer sentido.

Problemas nessa área geram dificuldade de compreensão do texto e déficits de aprendizagem. Por
isso, uma boa entrada garante boas condições para que o processo seguinte seja feito com
habilidade.

São problemas comuns dessa entrada sensorial:

Defeito refrativo;

Problemas acomodativos;
Problemas oculomotores.

Além disso, existem as habilidades perceptivas visuais, que são importantes e devem estar presentes
na primeira infância, para que justamente os aprendizados consigam ocorrer de forma efetiva e
dentro dos padrões da normalidade.

Importante!
Dentre as habilidades perceptivas visuais mais importantes, podemos
listar:

Discriminação visual: capacidade de detectar semelhanças, diferenças nas posições,


cores, tamanhos e formas;

Memória visual: capacidade de relembrar algo que foi visto;

Constância de forma: reconhecimento do objeto que mantém constante sua forma


ainda é possível, mesmo se a projeção na retina mudar;

Figura fundo: habilidade de separar a figura do seu fundo;

Fechamento visual: capacidade de reconhecer um objeto, mesmo quando falta uma


parte dele.

Nas imagens a seguir, observe alguns exemplos das habilidades perceptivas:


Discriminação Visual

Figura 8
Fonte: Getty Images

O sistema visual íntegro consegue captar a semelhança, identificando que todas as imagens são uma
cabeça em lateral, e consegue perceber, também, que não são exatamente iguais, pois têm
tonalidades diferentes;

Memória Visual
Figura 09
Fonte: Getty Images

Ao visualizar um álbum de fotos, por exemplo, um sistema visual íntegro tem capacidade de
reconhecer pessoas, nomear e elucidar cenas acontecidas naquele momento em que a fotografia
foi registrada.

Constância de Forma
Figura 10
Fonte: Getty Images

Mesmo em movimento, o sistema visual é capaz de identificar que todos os objetos são a mesma
forma, ou seja, a projeção na retina pode movimentar, mas a percepção e o reconhecimento do
objeto não se alteram.

Figura Fundo
Figura 11
Fonte: Getty Images

Nessa imagem, um sistema visual íntegro consegue perceber qual caneca está mais a frente e qual
está mais ao fundo e, inclusive, é possível enumerar uma ordem de posicionamento sobre elas.

Fechamento Visual
Figura 12
Fonte: Getty Images

Nessa imagem, é possível identificar o rosto feminino, mesmo faltando alguns caracteres que
compõem a face humana.

Na percepção e na identificação dessas habilidades, o que muitas vezes não é medido e avaliado de
forma rotineira na criança, deve-se prestar atenção muito especificamente à sua acuidade visual que,
se estiver boa, faz com que não seja necessário prosseguir com a investigação de disfunções visuais.

Se não considerarmos essas habilidades perceptivas visuais, nunca entenderemos casos em que a
criança não precisa de óculos, mas, no entanto, ela não é classificada com boa portadora de entrada
visual, vez que ela consegue identificar um número, identificar um agrupamento de letras ou
palavras, mas não consegue registrar aquela identificação na memória.

Ela não precisa mais de reforço escolar e não é uma questão que se resolva com um par de óculos.

Ela precisará de intervenção mais especializada em forma de terapia por um processo de


reabilitação quando essa habilidade não está perfeitamente desenvolvida, com ferramentas para
estimulações específicas no intuito de colocar a criança e/ou o adolescente em condições de
igualdade aos demais de normalidade, para que ele possa continuar se desenvolvendo de maneira
adequada.

Barreto (2014) afirmou, em sua obra, que é de extrema necessidade que, além da avaliação da forma
clínica da visão, na qual se observa a integridade das estruturas anatômicas oculares, é necessário
avaliar o desempenho do sistema visual

E quando falamos de desempenho visual, consideramos as estruturas oculares e cerebrais


interagindo entre elas.

A autora afirma, ainda, que a avaliação deve ser detectada de forma qualitativa, com o objetivo de
analisar o nível de desenvolvimento e habilidades visuais dos alunos e a forma em que esse sistema
visual é utilizado para as atividades acadêmicas, a orientação e a mobilidade.
As terapias, neste momento, podem ser voltadas para a utilização de recursos que suprem os déficits
do sistema visual, a necessidade de adaptação aos recursos ópticos e não ópticos, as tecnologias etc.

Na mesma obra, a autora lista recomendações para a sala de aula, considerando alunos que são
portadores de dificuldades visuais.

Veja a seguir:

Cuidado para posicionar o aluno sentado de forma mais central na sala;

Posicionar o aluno a cerca de 1 metro do quadro;

Evitar iluminação direta nos olhos do aluno. Cuidar para que não haja reflexos indiretos;

Estimular o uso de óculos, quando recomendado;

Posicionar a cadeira, cuidando para que o corpo do aluno não crie sombra para a escrita
dele;

Realizar adaptações das atividades acadêmicas, conforme as necessidades visuais de


cada aluno, considerando tempo e materiais adequados;

Buscar certificar-se de que o aluno enxergou com clareza as palavras e as ilustrações


propostas nas atividades;

Em caso de portadores de fotofobia, buscar recursos ou ambiente favorável a eles;

Cuidar da nitidez das atividades impressas ou nas telas utilizadas para as tarefas;

Para as atividades, usar papel que seja fosco, evitando refletir claridade, observando
espaçamento e fonte das letras, facilitando a leitura (BARRETO, 2014, p. 25).

Você, como avaliador primário da visão, pode, inclusive, cuidar para que os educadores e os
familiares sejam adequadamente orientados a ficarem atentos a sinais importantes que indicam
problemas visuais.

Esses sinais costumam apresentar-se de forma comum nas Escolas ou em momentos em que os
alunos estão realizando atividades escolares em casa.

Fique atento a:

Desconforto à claridade;

Dor de cabeça;

Necessidade de aproximar muito o objeto do rosto para enxergar;

Lacrimejamento excessivo;

Franzir a testa ou apertar os olhos para ler;

Piscar com força e maior frequência;

Dificuldade para andar e tropeços constantes.


2/7

Material Complementar

Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta disciplina:

VÍDEOS
O Aprendizado de um Aluno com Cegueira ou Baixa Visão
Neste episódio o programa Papo de Mãe abordará a educação para deficientes visuais, recebemos
Elaine Teisen, mãe da Anabela, de oito anos, e Silvia Andreossi, professora de orientação e
mobilidade do Instituto Laramara.

Clique no botão para conferir o conteúdo.

ASSISTA

LEITURAS
As Implicações de Problemas Visuais no Processo de Aprendizagem Escolar das Crianças
A leitura deste material indicado trará os problemas oculares mais comuns na infância, o impacto das
alterações visuais no desenvolvimento escolar e as estratégias para identificar os erros refrativos no
desenvolvimento infantil.
https://bit.ly/3rn6VXS
Detecção Precoce de Deficiência Visual e sua Relação com o Rendimento Escolar: Study in A
O artigo tem como objetivo detectar precocemente deficiência na acuidade visual de escolares e
verificar sua associação com o rendimento escolar.
https://bit.ly/34c3wm5

Promoção da Saúde Ocular na Escola: Percepções de Professores Sobre Erros de Refração


https://bit.ly/3LhIq6C
3/7

Estudo de Caso 1

Caro(a), estudante.

Agora, vamos compreender o cenário que será abordado no primeiro estudo de caso da disciplina.

Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.

Lembre-se: apesar de não ser avaliada, o objetivo da atividade é lhe proporcionar uma autoavaliação
dos pontos tratados no decorrer desta disciplina. O assunto aqui tratado o(a) ajudará, também, a
realizar a avaliação geral ao fim desta disciplina.

Dificuldade Escolar
A professora de uma Escola Infantil observou que um aluno de 5 anos não está conseguindo
acompanhar o aprendizado conforme o restante da turma.

Em conversa com a Pedagoga da Escola, ela sugeriu que fosse avaliado se a criança necessita usar
óculos. Foi avaliada a acuidade visual da criança e não se encontraram alterações.

A partir dessa decisão, a professora orientou a família a buscar ajuda para problemas relacionados ao
déficit de atenção, vez que estavam completamente descartados problemas visuais.

Você concorda com esta conduta? Justifique.


C O NT I NU E

Resolução
A avaliação da acuidade visual é apenas uma parte da avaliação visual completa. Seria necessário
realizar a avaliação da função visual como um todo antes de decidir que estão ausentes alterações
visuais.

Exames de motilidade ocular e avaliação do processamento visual são exemplos de avaliações


importantes a serem feitas sobre o sistema visual.
4/7

Estudo de Caso 2

Caro(a), estudante.

Agora, vamos compreender o cenário que será abordado no primeiro estudo de caso da disciplina.

Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.

Lembre-se: apesar de não ser avaliada, o objetivo da atividade é lhe proporcionar uma autoavaliação
dos pontos tratados no decorrer desta disciplina. O assunto aqui tratado o(a) ajudará, também, a
realizar a avaliação geral ao fim desta disciplina.

Queda Constante
A professora de Educação Física percebeu que, durante as atividades, uma criança de 4 anos não
consegue se desenvolver bem, apresenta insegurança para correr, tropeços frequentes e para
descer a escada necessita de apoio e ajuda, pois não se sente segura para descer sozinha e a família
relata que já caiu várias vezes ao descer a escada de casa.

Em conversa com a mãe da criança, a professora perguntou se ela já fez alguma avaliação completa
da visão.

Como você explica essa pergunta que a professora fez à mãe? Qual a relação entre o que está
acontecendo com a criança e a visão dela. Explique justificando os fatos.
C O NT I NU E

Resolução
Um dos sinais que aparecem como problemas visuais é justamente a alteração do andar que se
torna inseguro. Ao descer a escada, por exemplo, a criança tem de ter habilidade e acomodação
visual o suficiente para calcular a profundidade do próximo degrau.

Em um sistema visual defeituoso, esse cálculo será feito de maneira errada, comprometendo o
planejamento motor para descer a escada, o que resulta em quedas frequentes.
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Estudo de Caso 3

Caro(a), estudante.

Agora, vamos compreender o cenário que será abordado no primeiro estudo de caso da disciplina.

Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.

Lembre-se: apesar de não ser avaliada, o objetivo da atividade é lhe proporcionar uma autoavaliação
dos pontos tratados no decorrer desta disciplina. O assunto aqui tratado o(a) ajudará, também, a
realizar a avaliação geral ao fim desta disciplina.

Prevenção
A prevenção é um dos recursos de atenção à saúde que a Ciência enxerga com grande valor e
efetividade.

Tendo em vista as condições em que a pandemia do Coronavírus nos colocaram: o isolamento social
com restrições de passeios ao ar livre, a diminuição do convívio com outras pessoas, o aumento do
uso de telas para atividades de trabalho, escolares e de lazer... Tudo isso somado à ausência dos
estímulos de desenvolvimento que as crianças recebem no ambiente escolar.

Imagine que você foi convidado(a) por uma Escola com mais de 2000 alunos para traçar um plano de
cuidados preventivos para a saúde visual de todos.
Eleja as prioridades e os exemplos de intervenção (mínimo 3) que você irá fazer e justifique a
importância de cada um deles.

C O NT I NU E

Resolução
Várias atitudes podem ser tomadas conforme a necessidade e a avaliação local que você fizer.
Medidas preventivas como higiene visual, exercícios acomodativos, orientações de pausas e
acompanhamento para detecção precoce de disfunções visuais. Orientações e treinamento para
professores e pedagogos ficarem atentos a qualquer alteração ou sintoma visual que o aluno
apresentar.
6/7

Feedback

Muito bem, estudante.

O objetivo desta etapa é apresentar a você uma resolução geral dos estudos de caso.

Aqui, você pode extrair os melhores caminhos a serem escolhidos em cada cenário descrito
anteriormente.

 Atenção, estudante! Aqui, reforçamos o acesso ao conteúdo online


para que você tenha o feedback do professor. Será muito
importante para o entendimento dos estudos de caso.
7/7

Referências

BARRETO, M. A. O. C. Educação inclusiva: contexto social e histórico, análise das deficiências e uso
das tecnologias no processo de ensino-aprendizagem. São Paulo: Érica, 2014

 Muito bem, estudante! Você concluiu o material de estudos! Agora,


volte ao Ambiente Virtual de Aprendizagem para realizar a Avaliação
Geral.

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