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Auditar Tributos LTDA 31/01/2024

Instrutor: João Paulo de Melo

CURSO DE SIMPLES NACIONAL


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INSTRUTOR
JOÃO PAULO DE MELO,

Auditor independente, tributarista, especialista em Gestão Financeira e Controladoria,


consultor empresarial em IFRS, tributos, finanças/controladoria, incentivos fiscais,
planejamento tributário e sucessório, recuperação de créditos tributários.

Os direitos autorais desta obra são exclusivos do autor. Esta obra é protegida pelo conteúdo da lei
5.988/73, ficando infratores sujeitos às penalidades previstas nos artigos 184 e 186 do código
penal. É proibida a reprodução total ou parcial, inclusive a produção de outra apostila com base
neste material, por qualquer forma ou meio, ainda que por meio xenográfico, de fotocópias ou
de gravação, sem a prévia autorização dos titulares dos direitos autorais.

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Simples Nacional
1- Conceito de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte
2- Receita Bruta
3- Devolução de Mercadoria
4- Cancelamento (Anulação) fora do período de Apuração
5- Sublimites para o ISS e ICMS
6- Anexos vigentes a partir de 01/01/2018
7- Determinação das alíquotas efetivas
8- Fator “r”
9- Prazo para Opção no Simples Nacional
10- Vedação a Opção pelo Simples Nacional
11- Novo Diferencial de Alíquotas do Simples Nacional

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1- Conceito de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte


Para os efeitos da LC 123/06, consideram-se ME ou EPP, a sociedade empresária, a
sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada – EIRELI e o
empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406/02, devidamente registrados
no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,
conforme o caso, desde que aufira em cada ano-calendário, receita bruta:

ME Aufira em cada ano-calendário, receita bruta


igual ou inferior a R$ 360.000,00

Aufira em cada ano-calendário, receita bruta


EPP superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$
4.800.000,00 (a partir de 2018)

Início de Atividade:

No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, os limites descritos


anteriormente serão proporcionais ao número de meses em que a ME ou a EPP
houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.
Exemplo Prático
Prático::
Determinada empresa iniciou atividades no dia 02 de agosto de 2023, para
determinação dos limites proporcionais de ME e EPP devemos considerar a
quantidade de 05 (cinco) meses.

Então teremos
teremos::
 ME: 360.000,00 ÷ 12 x 05 = R$ 150.000,00

 EPP: 4.800.000,00 ÷ 12 x 05 = R$ 2.000.000,00

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31/01/2024 Opção pelo Simples Nacional

Podem optar pelo Simples Nacional as ME e EPP que não incorram em nenhuma das vedações
previstas na LC 123/06.

1 - EMPRESAS EM ATIVIDADE
Para as empresas já em atividade, a solicitação de opção poderá ser feita em janeiro/2024, até o
último dia útil (31/01/2024). A opção, se deferida (aceita), retroagirá a 01/01/2024.

2 - EMPRESAS EM INÍCIO DE ATIVIDADE


Para empresas em início de atividade, o prazo para solicitação de opção é de 30 dias contados do
último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigíveis), desde que não tenham
decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ. Quando deferida, a opção produz
efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de
janeiro do ano-calendário seguinte.

3 - SOLICITAÇÃO DE OPÇÃO E CANCELAMENTO PELA INTERNET

A solicitação é feita somente na internet, por meio do Portal do Simples Nacional (em Simples -
Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional), sendo irretratável para todo o
ano-calendário. Durante o período da opção, é permitido o cancelamento da solicitação da Opção
pelo Simples Nacional, salvo se o pedido já houver sido deferido. O cancelamento não é permitido
para empresas em início de atividade.

4 - REGULARIZAÇÃO DE PENDÊNCIAS – DENTRO DO PRAZO DE OPÇÃO

Enquanto não vencido o prazo para a solicitação da opção, o contribuinte poderá regularizar
eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional.

Parcelamento de débitos do Simples Nacional

O pedido de parcelamento pode ser feito no Portal do Simples Nacional ou no Portal e-CAC da RFB,
no serviço “Parcelamento – Simples Nacional”.

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Impostos e Contribuições Abrangidos pelo


Simples Nacional

IMPOSTOS: CONTRIBUIÇÕES:
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica-IRPJ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI
Social (COFINS), exceto na operação com
exceto na operação com importação
importação
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Contribuição para o PIS/Pasep, exceto na
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de operação com importação
Comunicação (ICMS)
Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de
(ISS) que trata o art. 22 da Lei n º 8.212, de 24 de julho
de 1991

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2- Receita Bruta

 o produto da venda de bens e serviços


nas operações de conta própria;

Considera-se Receita Bruta,


Bruta
para fins da definição de ME  o preço dos serviços prestados; e
e EPP:

 o resultado nas operações em conta


alheia.

Não se incluí na receita bruta as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

COMPÕEM TAMBÉM A RECEITA BRUTA:


• o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou
serviços ou destacado no documento fiscal;
• as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não;
• os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou
gozo; e
• as verbas de patrocínio.
NÃO COMPÕEM A RECEITA BRUTA:
• a venda de bens do ativo imobilizado;
• os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em
decorrência do atraso no pagamento de operações ou prestações;
• a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que
seja incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário;

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• a remessa de amostra grátis;


• os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que
não corresponda à parte executada do contrato.
• para o salão-parceiro de que trata a Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012, os valores
repassados ao profissional-parceiro, desde que este esteja devidamente inscrito no CNPJ.

CONCEITO DE IMOBILIZADO E INTANGIVEL


Consideram-se bens do ativo imobilizado, ativos tangíveis:
• que sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou
para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e
• cuja desincorporação ocorra a partir do décimo terceiro mês contado da respectiva entrada.
• Imobilizado que fique no ativo da empresa até o 13º mês, alienação após esse período é
ganho de capital. Caso contrário terá que tributar toda a receita da alienação no PGDAS.

Sublimites para o ISS e ICMS

A Resolução CGSN nº 136 divulgou os sublimites vigentes para efeito de


recolhimento de ICMS e ISS no Simples Nacional no ano-calendário, com os
seguintes valores:

R$ 3.600.000,00: Estados e Distrito Federal

O limite anual de faturamento para figurar na condição de optante pelo Simples


Nacional a partir de 2018 será de R$ 4.800.000,00.

No entanto, para fins de recolhimento do ICMS e ISS, terão vigência os sublimites


acima descritos.

A empresa que superar esses sublimites deverá quitar referidos impostos


diretamente junto ao Estado, Distrito Federal ou Município.

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1ª Situação: Ultrapassagem do Limite em 2023

Considere hipoteticamente as seguintes informações para determinada


empresa em 2023:

Receita Bruta do Período de Apuração: R$ 3.800.000,00 (considere o


período de janeiro a dezembro de 2023)

Observe que a empresa ultrapassou o limite de R$ 3.600.000,00, mas não o


ultrapassou o limite para enquadramento da EPP que é de R$ 4.800.000,00.

Sendo assim, em 2024 a empresa poderá permanecer enquadrada no Simples


Nacional, no entanto, por ter ultrapassado o sublimite obrigatório, a partir de 01
de janeiro de 2024 recolherá o ICMS e o ISS fora do Simples Nacional.

2ª Situação: Ultrapassagem do Limite em 2023

Considere hipoteticamente as seguintes informações para determinada empresa em


2023:

Sublimite Obrigatório: R$ 3.600.000,00


Majoração em 20%: R$ 3.600.000,00 + 20% = R$ 4.320.000,00

Receita Bruta do Período de Apuração: R$ 3.720.000,00 (Considere o período de


janeiro a dezembro de 2023)

Observe que a empresa ultrapassou o sublimite obrigatório de R$ 3.600.000,00 em


MENOS de 20%.

Sendo assim, o momento da exclusão do ICMS e do ISS do Simples Nacional será o


primeiro dia do ano subsequente que ultrapassar, ou seja:
01 de Janeiro de 2024.

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3ª Situação: Ultrapassagem do Limite em 2023

Considere hipoteticamente as seguintes informações para determinada empresa em


2023:

Sublimite Obrigatório: R$ 3.600.000,00


Majoração em 20%: R$ 3.600.000,00 + 20% = R$ 4.320.000,00

Receita Bruta do Período de Apuração: R$ 4.420.000,00 (considere o período de


janeiro a setembro de 2023)

Observe que a empresa ultrapassou o sublimite obrigatório de R$ 3.600.000,00 em


MAIS de 20%.

Sendo assim, o momento da exclusão do ICMS e do ISS do Simples Nacional será o


primeiro dia do mês subsequente a ultrapassagem, ou seja:
01 de outubro de 2023.

4.1.1- PRAZO PARA INICIO DE APURAÇÃO DO ICMS E ISSQN FORA DO SIMPLES

 EXCESSO DE RECEITA BRUTA NÃO SUPERIOR A 20% (VINTE POR CENTO)

A EPP que ultrapassar os limites de receita bruta a que se referem os itens


anteriores estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma
do Simples Nacional, a partir do ANO-CALENDÁRIO SUBSEQUENTE àquele em
que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados
na unidade da Federação que os houver adotado.

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EXCESSO DE RECEITA BRUTA SUPERIOR A 20% (VINTE POR CENTO)

A EPP que ultrapassar em mais de 20% os limites de receita bruta a que se


referem os itens anteriores estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e
o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do MÊS SUBSEQUENTE àquele em
que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados
na UF que os houver adotado.

Anexos vigentes a partir de 01/01/2018

Anexo I - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS
1a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
3a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6a Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -

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Anexo II - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP IPI ICMS
1a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
2a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
3a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
4a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
5a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
6a Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% -

Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de
prestação de serviços não relacionados no § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar 123/2006
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 6,00% –
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS (*)
1a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%
2a Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%
3a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
4a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
5a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% (*)
6a Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% –
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos
federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5a faixa, quando a alíquota efetiva for superior a
14,92537%, a repartição será:
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS
5a Faixa, com (Alíquota (Alíquota efetiva – (Alíquota (Alíquota efetiva – (Alíquota efetiva – Percentual de
alíquota efetiva efetiva – 5%) x efetiva – 5%) x 5%) x ISS fixo em
superior a 5%) x 5,26% 5%) x 4,18% 65,26% 5%
14,92537% 6,02% 19,28%

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Anexo IV - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços


relacionados no § 5o-C do art. 18 da Lei Complementar 123/2006
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS (*)
1a Faixa 18,80% 15,20% 17,67% 3,83% 44,50%
2a Faixa 19,80% 15,20% 20,55% 4,45% 40,00%
3a Faixa 20,80% 15,20% 19,73% 4,27% 40,00%
4a Faixa 17,80% 19,20% 18,90% 4,10% 40,00%
5a Faixa 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00% (*)
6a Faixa 53,50% 21,50% 20,55% 4,45% -
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos
tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5a faixa, quando a alíquota efetiva for
superior a 12,5%, a repartição será:
Faixa IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS
5a Faixa, Alíquota efetiva – (Alíquota efetiva – (Alíquota efetiva Alíquota efetiva – Percentual de
comalíquota 5%) x 31,33% 5%) x 32,00% – 5%) x 30,13% 5%) x 6,54% ISS fixo em 5%
efetiva superior a
12,5%

Anexo V - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços


relacionados no § 5o-I do art. 18 da Lei Complementar 123/2006

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 15,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS
1a Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00%
2a Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00%
3a Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00%
4a Faixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00%
5a Faixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50%
6a Faixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50% -

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Determinação das alíquotas efetivas

O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante


pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas,
calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V da
Lei Complementar 123/2006, sobre a base de cálculo.
Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita
bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração.
A alíquota efetiva é o resultado de:

RBT12xAliq-PD
RBT12

em que:

• RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração;
• Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V da Lei Complementar 123/2006;
• PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da Lei Complementar 123/2006.

Exemplo I :

Suponhamos que um contribuinte, comercial, tenha auferido Receita Bruta Total


dos últimos 12 meses no valor de R$ 650.000,00:

 Alíquota efetiva a partir de 2018 de acordo com o anexo I do Simples Nacional.

Receita
Receita Bruta
Bruta em
em 12
12 Meses
Meses (em
(em R$)
R$) Alíquota
Alíquota Valor
Valor aa Deduzir
Deduzir (R$)
(R$)

3ª FAIXA 360.000,01 A 720.000,00 9,50% 13.860,00

Fórmula da alíquota efetiva:

RBT12xAliq-PD
RBT12

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Alíquota Efetiva: (650.000,00 x 9,50%) – 13.860: 7,37%


650.000,00
 Alíquota efetiva até 2017 de acordo com o anexo I do Simples Nacional.

De 540.000,01 a
7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%
7200.000,00
Com base nas tabelas acima, considerando que a PJ tenha auferido receita bruta no mês no valor de R$
100.000,00, então, os valores dos DAS mensais serão os seguintes:

Tabelas Base de Calculo Alíquota Efetiva DAS a Recolher

Tabela I até 31/12/2017 R$ 100.000,00 7,54% R$ 7.540,00


Tabela I a partir de 2018 R$ 100.000,00 7,37% R$ 7.370,00

Observe-se que neste exemplo acima, houve um decréscimo da alíquota e consequentemente


um baixa na carga tributária a partir do ano de 2018 para a faixa de receita bruta acima identificada.

Exemplo 2 :

Suponhamos que um contribuinte, comercial, tenha auferido Receita Bruta Total dos
últimos 12 meses no valor de R$ 365.000,00:

 Alíquota efetiva a partir de 2018 de acordo com o anexo I do Simples Nacional.

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (R$)

3ª FAIXA 360.000,01 A 720.000,00 9,50% 13.860,00

Fórmula da alíquota efetiva:

RBT12xAliq-PD
RBT12

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Alíquota Efetiva: (365.000,00 x 9,50%) – 13.860: 5,70%


365.000,00
 Alíquota efetiva até 2017 de acordo com o anexo I do Simples Nacional.

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

Com base nas tabelas acima, considerando que a Pessoa Jurídica tenha auferido receita bruta no
mês no valor de R$ 50.000,00, então, os valores dos DAS mensais serão os seguintes:

Tabelas Base de Calculo Alíquota Efetiva DAS a Recolher

Tabela I até 31/12/2017 R$ 50.000,00 6,84% R$ 3.420,00


Tabela I a partir de 2018 R$ 50.000,00 5,70% R$ 2.850,00

Observe-se que no exemplo acima, houve um decréscimo na alíquota e consequentemente


diminuiu a carga tributária a partir do ano de 2018 para a faixa de receita bruta acima identificada.

EXEMPLO PRÁTICO:
Considere, por hipótese, uma empresa de comércio de sapatos, optante pelo Simples
Nacional, que apresente os seguintes dados:

• Esteja apurando o mês de fevereiro/2023, cuja receita no mês tenha sido de R$


150.000,00;
• Tenha auferido receita bruta nos 12 meses anteriores ao período de apuração no valor
de R$ 2.100.000,00;

Calculo da alíquota efetiva:


RBT12 X ALIQ – PD ÷ RBT12
R$ 2.100.000,00 x 14,30% - R$ 87.300,00/R$ 2.100.000,00
Alíquota efetiva = 10,14%
Calculo do valor devido no Simples Nacional, a ser recolhido no DAS:

RBA x Alíquota efetiva


R$ 150.000,00 x 10,14%
DAS = R$ 15.210,00

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Repartição de tributos:

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP ICMS
5a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

TRIBUTO PERCENTUAL VALOR


IRPJ 0,56% R$ 840,00
CSLL 0,35% R$ 525,00
COFINS 1,29% R$ 1.935,00
PIS/PASEP 0,28% R$ 420,00
CPP 4,26% R$ 6.390,00
ICMS 3,40% R$ 5.100,00
TOTAL 10,14% R$ 15.210,00

INFLUÊNCIA DO FATOR “R” PARA OS ANEXOS III E V


E SUAS CONSEQUÊNCIAS TRIBUTÁRIAS

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INFLUÊNCIA DO FATOR “R” PARA OS ANEXOS III, E V E SUAS


CONSEQUÊNCIAS TRIBUTÁRIAS

Com o advento da LC 155/16 a partir de 01/01/18 o fator “r” passará


a influenciar anexos de serviços constantes no simples nacional.

Com a reformulação das tabelas, os anexos III e V serão atingidos


pela nova sistemática.

O fator "r" é a relação entre a folha de salários, incluídos encargos,


nos 12 meses anteriores ao período de apuração, e a receita bruta
total acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração.

Para cálculo do fator (r) pode-se utilizar, da seguinte fórmula:

folha de salários dos 12 meses anteriores


Fator “r” =
receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores

Considera-se receita bruta total acumulada Não são considerados para efeito da
auferida nos mercados interno e externo nos determinação da folha de salários valores
12 (doze) meses anteriores ao período de pagos a título de aluguéis e de distribuição
apuração. de lucros.

No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional,


para efeito de determinação da alíquota no 1º (primeiro) mês de atividade, o sujeito passivo
utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita auferida no próprio mês de apuração
multiplicada por 12 (doze).

Nesta hipótese, nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de
determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total
auferida nos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12 (doze).

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Fator “r”

Para as atividades sujeitas ao anexo V:

Com a mudança na legislação a partir do dia 01/01/18 as atividades de prestação


de serviços a seguir serão tributadas na forma do Anexo III da LC 123/06 caso a
razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual
ou superior a 28%.

• medicina veterinária;
• serviços de comissária, de despachantes, de • auditoria, economia, consultoria, gestão,
tradução e de interpretação; organização, controle e administração;
• engenharia, medição, cartografia, topografia, • jornalismo e publicidade;
geologia, geodésia, testes, suporte e • outras atividades do setor de serviços que tenham
análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, por finalidade a prestação de serviços decorrentes
design, desenho e agronomia; do exercício de atividade intelectual, de natureza
• representação comercial e demais atividades técnica, científica, desportiva, artística ou cultural,
de intermediação de negócios e serviços de que constitua profissão regulamentada ou não,
terceiros; desde que não sujeitas à tributação na forma dos
• perícia, leilão e avaliação; Anexos III ou IV desta LC.

Caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja inferior a 28% as
atividades acima relacionadas permanecerão sendo tributadas pelo anexo V da LC 123/06.

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Para atividades sujeitas ao anexo III:

Quando a relação entre a folha de salários e a receita bruta da ME ou da EPP for


inferior a 28%, serão tributadas na forma do Anexo V da LC nº 123/06 as atividades
a seguir:

• administração e locação de imóveis de terceiros;


• Fisioterapia
• academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes
• Arquitetura e urbanismo;
marciais;
• Medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem;
• academias de atividades físicas, desportivas, de
• Odontologia e prótese dentária;
natação e escolas de esportes;
• Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional,
• elaboração de programas de computadores, inclusive
acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de
jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em
nutrição e de vacinação e bancos de leite.
estabelecimento do optante;
• Cumulativamente administração e locação de
• licenciamento ou cessão de direito de uso de
imóveis de terceiros;
programas de computação;

• empresas montadoras de estandes para feiras;


• laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;
• serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos
óticos, bem como ressonância magnética;
• serviços de prótese em geral.

Caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou
superior a 28% as atividades acima relacionadas permanecerão sendo tributadas pelo anexo
III da LC 123/06.

Para o cálculo da razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica, serão
considerados, respectivamente, os montantes pagos e auferidos nos doze meses anteriores ao
período de apuração.

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CASO PRÁTICO Nº 1

Considere hipoteticamente os seguintes dados:

o Empresa de Odontologia
o Apuração mês de Janeiro/2023
o Receita Bruta do PA: R$ 50.000,00
o Receita Bruta dos Últimos 12 meses: R$ 720.000,00
o Folha de Salários dos Últimos 12 meses: R$ 180.000,00

Primeiro vamos calcular o fator “r”:

Folha de Salários dos Últimos 12 meses


Fator “r” =
Receita Bruta dos Últimos 12 meses

R$ 180.000,00
Fator “r” =
R$ 720.000,00

Fator “r” = 0,25

Neste exemplo a empresa segregará suas receitas no anexo


V.

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Agora vamos calcular a alíquota efetiva:

RBT12 x Alíquota – Parcela a Deduzir


Alíquota Efetiva =
RBT12
R$ 720.000,00 x 19,50% - R$ 9.900,00
Alíquota Efetiva =
R$ 720.000,00

Alíquota Efetiva = 18,12%

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 15,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00

Agora sim podemos calcular Simples Nacional do mês de Janeiro de


2023:

RBA x Alíquota efetiva


R$ 50.000,00 x 18,12%
DAS = R$ 9.060,00

Veremos a seguir o valor correspondente a cada tributo:


TRIBUTO PERCENTUAL VALOR
IRPJ 4,35% R$ 2.175,00
CSLL 2,72% R$ 1.360,00
COFINS 2,70% R$ 1.350,00
PIS/PASEP 0,59% R$ 295,00
CPP 4,32% R$ 2.160,00
ISS 3,44% R$ 1.720,00
TOTAL 18,12% R$ 9.060,00

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Definiremos agora o percentual de repartição dos tributos:

TRIBUTO PERCENTUAL
IRPJ 4,35%
CSLL 2,72%
COFINS 2,70%
PIS/PASEP 0,59%
CPP 4,32%
ISS 3,44%
TOTAL 18,12%

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS
1a Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00%
2a Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00%
3a Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00%

CASO PRÁTICO Nº 2

Considere hipoteticamente os seguintes dados:

o Empresa de Representação Comercial


o Apuração mês de Janeiro/2023
o Receita Bruta do PA: R$ 20.000,00
o Receita Bruta dos Últimos 12 meses: R$ 240.000,00
o Folha de Salários dos Últimos 12 meses: R$ 90.000,00

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Primeiro vamos calcular o fator “r”:

Folha de Salários dos Últimos 12 meses


Fator “r” =
Receita Bruta dos Últimos 12 meses

R$ 90.000,00
Fator “r” =
R$ 240.000,00

Fator “r” = 0,38

Neste exemplo a empresa segregará suas receitas no


anexo III.

Agora vamos calcular a alíquota efetiva:

RBT12 x Alíquota – Parcela a Deduzir


Alíquota Efetiva =
RBT12
R$ 240.000,00 x 11,20% - R$ 9.360,00
Alíquota Efetiva =
R$ 240.000,00

Alíquota Efetiva = 7,30%

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 6,00% –
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00

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Agora sim podemos calcular Simples Nacional do mês de Janeiro de


2023:
RBA x Alíquota efetiva
R$ 20.000,00 x 7,30%
DAS = R$ 1.460,00
Veremos a seguir o valor correspondente a cada tributo:

TRIBUTO PERCENTUAL VALOR


IRPJ 0,29% R$ 58,00
CSLL 0,26% R$ 52,00
COFINS 1,03% R$ 206,00
PIS/PASEP 0,22% R$ 44,00
CPP 3,17% R$ 634,00
ISS 2,33% R$ 466,00
TOTAL 7,30% R$ 1.460,00

Definiremos agora o percentual de repartição dos tributos:

TRIBUTO PERCENTUAL
IRPJ 0,29%
CSLL 0,26%
COFINS 1,03%
PIS/PASEP 0,22%
CPP 3,17%
ISS 2,33%
TOTAL 7,30%

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS (*)
1a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%

2a Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%

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LEMBRETE
DEFINIÇÃO DE FOLHA DE SALÁRIOS

Considera-se folha de salários, incluídos encargos, o MONTANTE


PAGO nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração, a
título de salários, retiradas de pró-labore, ACRESCIDOS DO
MONTANTE EFETIVAMENTE RECOLHIDO a título de contribuição
para a INSS e FGTS.

Vamos Praticar?
Exemplos Práticos

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1ª Situação - Empresa Optante no Primeiro Mês de Atividade:

• PA = julho/2023
• Receita Bruta do PA = R$ 9.000,00
• RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 x 12 = R$ 108.000,00

PA (Período de Apuração)
RBT (Receita Bruta Total)

Observe que no exemplo acima para o mês de inicio de atividade a


receita auferida no próprio mês de apuração deve ser multiplicada
por 12 (doze) para a determinação da Receita Bruta
Proporcionalizada.

2ª Situação - Empresa Optante no Segundo Mês de Atividade:

• PA = agosto/2023
• Receita Bruta do PA = R$ 10.000,00
• Receita Bruta do mês anterior:
julho/2023 = R$ 9.000,00
• RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 x 12 = R$ 108.000,00

Observe que para empresas no segundo mês de atividade a


Receita Bruta Proporcionalizada será definida base na receita bruta
do mês anterior multiplicado por 12.

Sempre utilizar os mês anteriores ao período de apuração.

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3ª Situação - Empresa Optante no Terceiro Mês de Atividade:

• PA = setembro/2023
• Receita Bruta do PA = R$ 6.000,00
• Receita Bruta dos meses anteriores:
julho/2023 = R$ 9.000,00
agosto/2023 = R$ 10.000,00
• MA (média aritmética) = (R$ 9.000,00 + R$ 10.000,00) / 2 = R$
9.500,00
• RBT12 proporcionalizada (MA x 12) = R$ 9.500,00 x 12 = R$
114.000,00

Observe sempre utilizar os mês anteriores ao período de apuração.

4ª Situação - Empresa Optante no Quarto mês de Atividade (com RB zero em alguns


PA):

• PA = outubro/2023
• Receita Bruta do PA = R$ 50.000,00
• Receita Bruta dos meses anteriores:
julho/2023 = R$ 0,00
agosto/2023 = R$ 0,00
setembro/2023 = R$ 60.000,00
• MA = (R$ 0,00 + R$ 0,00 + R$ 60.000,00) / 3 = R$ 20.000,00
• RBT12 proporcionalizada (MA x 12) = R$ 20.000,00 x 12 = R$
240.000,00

Observe sempre utilizar os mês anteriores ao período de apuração.

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Exemplo Prático:
Uma Academia de atividades físicas, iniciou suas atividades em janeiro de
2023, o período de apuração do DAS é Julho de 2023, com vencimento dia
20 de agosto de 2023.

Período Faturamento Mensal Folha de Salários

Janeiro/2023 R$ 15.000,00 R$ 3.000,00


Fevereiro/2023 R$ 20.000,00 R$ 5.000,00
Março/2023 R$ 10.000,00 R$ 2.500,00
Abril/2023 R$ 18.000,00 R$ 4.000,00
Maio/2023 R$ 25.000,00 R$ 6.000,00
Junho/2023 R$ 12.000,00 R$ 2.000,00
TOTAL R$ 100.000,00 R$ 22.500,00

Considerando as informações acima, vamos determinar o fator “r”:

Média aritmética do Faturamento:


R$ 100.000,00 ÷ 06 = R$ 16.666,67
R$ 16.666,67 x 12 = R$ 200.000,00

Média aritmética da Folha de Salários:


R$ 22.500,00 ÷ 06 = R$ 3.750,00
R$ 3.750,00 x 12 = R$ 45.000,00

Assim temos:
Fator “r” = R$ 45
45..000
000,,00 ÷ R$ 200
200..000
000,,00 = 0,23 ou 23
23%%

NESSE CASO A EMPRESA ESTÁ SUJEITO AO ANEXO V

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APURAÇÃO SEGREGADA POR ATIVIDADE

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NO SIMPLES NACIONAL

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Exemplos práticos
• 1- A empresa JR Industria Ltda – ME, optante pelo Simples Nacional,
situada no estado de MG, fez uma venda interna, para a empresa GC
comercio LTDA, não optante que irá revendê-las.

Valor da Operação R$ 10.000,00


MVA (Margem de Valor Agregado) 71,78%

Alíquota Interna 17%


ICMS Normal R$ 10.000,00 x 17% = R$ 1.700,00
Base de Cálculo - ICMS ST R$ 10.000,00 + 71,78% = R$ 17.178,00
ICMS ST R$ 17.178,00 x 17% = R$ 2.920,26 – R$ 1.700,00

ICMS ST R$ 1.220,26

INCIDÊNCIA MONOFÁSICA NO SIMPLES NACIONAL

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As MEs (ME) e as EPP (EPP) que efetuam o recolhimento mensal mediante documento único de
arrecadação (Simples Nacional), de alguns impostos e contribuições, entre eles o PIS/ PASEP, a
COFINS e o ICMS, tem o direito de excluir da Receita Bruta aquelas originadas pela
comercialização dos produtos ora mencionados, gerando assim uma substancial redução da
carga tributária.
Desta forma podemos destacar como exemplo o setor de comércio varejista de Cosméticos e
Perfumaria, além de farmácias e estabelecimentos comerciais supermercadistas, optantes pelo
Simples Nacional, que tenha em sua composição de receita a venda dos produtos abaixo
elencados não terão incidência das contribuições ora citadas;
• Perfumes e águas-de-colônia;
• Produtos de maquilagem para os lábios e olhos;
• Cremes de beleza;
• Xampus;
• Cremes de barbear;
• Desodorante;
• Fio dental.

Ressaltamos ainda que os seguintes outros produtos e mercadorias, também estão contemplados por
este benefício da não tributação pelo atacadista ou comercio varejista:

a) gasolina e suas correntes, exceto gasolina de aviação;


b) óleo diesel e suas correntes;
c) GLP derivado de petróleo ou de gás natural;
d) querosene de aviação;
e) biodiesel;
f) álcool hidratado para fins carburantes;
g) alguns produtos farmacêuticos;
h) alguns produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal;
i) certas máquinas e veículos;
j) água, refrigerante, cerveja e preparações compostas;
l) embalagens destinadas ao envasamento de água, refrigerante e cerveja;
m) pneus novos de borracha e câmaras de ar de borracha; e
n) algumas autopeças.

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TRIBUTAÇÃO DOS GANHOS DE CAPITAL

Para melhores esclarecimentos quanto à apuração do ganho de capital pelo optante do


Simples Nacional, segue abaixo um exemplo prático:

A empresa Estrela do Sul – ME, optante pelo Simples Nacional, fez a alienação de um
bem do seu ativo imobilizado em 11/08/2023, pelo valor de R$ 50.000,00. O bem objeto
da alienação foi adquirido em 11/08/2021, pelo valor de 60.000,00. A vida útil desse bem
é de 5 anos e a taxa de depreciação é logicamente de 20% ao ano.

Depreciação acumulada no período: 60.000,00 x 20% = 12.000,00 x 2 anos =


24.000,00
Valor residual ou contábil: 60.000,00 – 24.000,00 = 36.000,00
Ganho de Capital: 50.000,00 – 36.000,00 = 14.000,00
IR sobre Ganho = 14.000,00 x 15% = 2.100,00

Fone: 62 99649-8630
Instagram: joaopaulotributarista 33
Auditar Tributos LTDA 31/01/2024
Instrutor: João Paulo de Melo

REGIME DE TRIBUTAÇÃO DAS RECEITAS – CAIXA OU COMPETÊNCIA

As receitas são reconhecidas no


As receitas são reconhecidas no
momento do efetivo
momento da venda das mercadorias
recebimento, e as despesas, no
ou das prestações de serviços, e as
momento do efetivo
despesas, quando incorridas.
pagamento.

“Ter desafios é o que faz a


vida interessante e superá-
los é o que faz a vida ter
sentido.”

Fone: 62 99649-8630
Instagram: joaopaulotributarista 34

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