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FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA

ADRIANA GOMES CALVACANTE


MARLUCIA SOUZA LIMA
MIRIAN BARBOSA DE SOUZA
WLLY BARBOSA FERREIRA

TRABALHO ARGUMENTATIVO SOBRE O FILME A IRA DE


UM ANJO

EUNÁPOLIS, BA
2019
ADRIANA GOMES CALVACANTE
MARLUCIA SOUZA LIMA
MIRIAN BARBOSA DE SOUZA
WLLY BARBOSA FERREIRA

TRABALHO ARGUMENTATIVO SOBRE O FILME A IRA DE


UM ANJO

Trabalho acadêmico apresentado à


disciplina de Psicologia do curso de
Enfermagem, das Faculdades Integradas
do Extremo Sul da Bahia, sob a orientação
do professor Alison Souza.

EUNÁPOLIS, BA
2019
SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO FILME....................................................................... 03
2 EMBASAMENTO TÉORICO.................................................................................. 05
2.1 TEORIA DO AFETO............................................................................................. 05
2.2 TRANSTORNO DO APEGO REATIVO................................................................ 06

2.2.1 Definições e características........................................................................... 06


2.2.2 Etiologia........................................................................................................... 07
2.2.3 Sintomatologia................................................................................................ 08

2.2.4 Diagnostico..................................................................................................... 09

2.1.5 Tratamento...................................................................................................... 10

2.1.5.1 Intervenção precoce....................................................................................... 10

3 ANÁLISE E CORRELAÇÃO ENTRE O FILME E TEORIA..................................... 12


4 CONCLUSÃO......................................................................................................... 13

5 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 14
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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO FILME

Lançada em 1992, a ira de um ajo é uma produção baseada em fatos reais. Na


história, um casal adota dois irmãos que já haviam passado por alguns lares
adotivos, sem sucesso. Aos poucos, os pais começam a perceber atitudes e
comportamentos inadequados para uma garota da sua idade. Sem saber o que
fazer, os pais acabavam deixando-a de castigo, por machucar constantemente
seu irmão que era alguns meses mais novo e seus animais de estimação.

O filme tem por base a história de Beth Thomas e a busca incessante de seus
pais por um tratamento, pois desde que Beth era um bebê sofria abusos físicos
e sexuais de seu pai biológico. Sua mãe havia morrido e por isso a garota não
conseguia sentir dor, remorso ou até mesmo amor ao próximo. Seu principal alvo
era John, seu irmão e aos poucos ela direcionou esta raiva para os animais de
estimação e por fim, para seus pais.

A ira de um anjo teve a sua composição a partir do material disponível no


Youtube, um documentário onde mostra a pequena Beth Thomas em formato de
entrevistas. O filme foi gravado após a divulgação deste documentário, em 1989,
e no ano de 1992 já se encontrava disponível. Apesar de todo o mal ao qual Beth
foi exposta na mais tenra idade, ela teve sorte de não causar nada mais grave e
ter pais adotivos que zelavam por ela e fizeram de tudo para que ela se
recuperasse.

Na produção, o casal Jill e Rob, não podem ter filhos e decidem receber duas
crianças em sua casa. Após os primeiros dias, ambos já começam a perceber
que Catherine, nome fictício para Beth, apresenta sinais de agressão contida,
sendo esta agressão, direcionada para o seu irmão, Eric. Quando Jill vê que
Cath não deixa Eric comer um sanduíche, repreendendo-a e mandando para o
quarto, a garota se revolta e acaba destruindo boa parte dele e sua ira acaba
deixando Jill preocupada. Entretanto quem cuidava da adoção dos irmãos nada
poderia falar sobre os motivos pelos quais os pais adotivos anteriores acabavam
devolvendo as crianças.
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Catherine está cada vez mais fora de controle e durante a noite sonha
constantemente com um homem que a machuca. Logo após acordar deste
pesadelo a garota levanta e se dirige para o quarto de Eric. O garoto sempre
está com manchas pelo corpo e não sabe explicar para os pais como as
conseguiu. Facas começam a sumir de casa e Jill volta a se preocupar, porque
seu primeiro pensamento foi que Cath as tinha.

Quando é confrontada, Catherine age dissimuladamente e nada se confirma.


Pouco antes de Doris, a assistente social, avisar que poderiam procurar pela
irmã mais velha de Catherine e Eric, a garotinha havia se insinuado para o pai
de Rob, o que fez Jill suspeitar de abuso sexual quando a menina era apenas
um bebê. Aos poucos Jill e Rob conseguem ligar os fios soltos da história de
Catherine e Eric e agora precisam decidir o que fazer, se devolvem as crianças
ou procuram ajuda para Catherine.

Tanto o filme quanto o documentário são extremamente perturbadores. É


impressionante ver como a maldade dos seres humanos chega ao ponto de
causar tanta tristeza na vida de uma pessoa, e também, perceber que existem
pessoas no mundo que tentam reparar todo esse mal com boas atitudes.
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2 EMBASAMENTO TEÓRICO

2.1 TEORIA DO APEGO

John Bowlby, psiquiatra e psicanalista inglês, definiu a Teoria do Apego a partir


de analises efetivadas no trabalho com crianças, cuja principal evidencia eram
as consequências das separações precoces entre o bebe e sua figura cuidadora.
Bowlby verificou que a perda do contato materno no início da infância poderia
provocar prejuízos na personalidade do ser humano. Além disso, também
constatou que pais agressivos, rejeitadores, insensíveis e manipuladores
também podem afetar no desenvolvimento do bebê para a sua vida adulta
(SANCHES, 2012).

Para Bowlby, o papel do apego se conjetura nas ações de um indivíduo para


alcançar ou conservar proximidade com outro indivíduo. Esse comportamento é
tido como biologico, correspondendo a uma necessidade de segurança e
proteção. O mesmo ainda diz, que o comportamento do apego não é herdado, o
que se herda é o seu potencial, ou tipo de código genético, que permite à espécie
desenvolver melhores resultados adaptativos, e evoluir ao longo da vida
(GOMES; MELCHIORI, 2011).

Segundo Bowlby, os cuidados primários são essenciais para a base de todos os


relacionamentos íntimos futuros. As experiências com os primeiros cuidadores
começam o que, em tempo futuro se generalizará como uma percepção sobre si
mesmo, sobre os outros e sobre o mundo (DALBEM; DELL’AGLIO, 2005).

Pode-se finalizar, portanto, que os cuidados primários durante a infância,


principalmente na relação com a mãe, são fundamentais para que o
funcionamento dos modelos internos se desenvolva da forma mais sadia
possível (CÂMARA; FERNANDES, 2015).

Logo, o envolvimento afetivo e cognitivo determina o jeito que a criança irá


representar mentalmente as suas figuras de apego, tanto de si mesma como do
ambiente, partilhando essas mesmas representações na fase adulta. Essas
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representações se baseiam nas experiências vivenciadas em condições físicas,


psicológicas e ambientais (CÂMARA; FERNANDES, 2015).

2.2 TRANSTORNO DE APEGO REATIVO

2.2.1 Definições e características

Caracterizado como uma ligação social perturbada e inadequada, com começo


aos cinco anos de idade e associada ao recebimento de cuidados amplamente
patológicos. Pode se apresentar como tipo inibido ou desinibido (JUNIOR;
MELANI; CARVALHO, 2012).

O primeiro é caracterizado por fracassos em iniciar ou responder a interações


sociais de forma adequada e esperada a seu nível de desenvolvimento, padrão
de respostas excessivamente inibidas, hipervigilantes ou altamente
ambivalentes. Já o segundo possui sociabilidade indiscriminada ou falta de
seletividade na escolha das figuras de vinculação (JUNIOR; MELANI;
CARVALHO, 2012).

A perturbação não é explanada excepcionalmente por um atraso no


desenvolvimento (por ex., como no Retardo Mental) e não satisfaz os critérios
para um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento. A criança evidencia uma
sociabilidade indiscriminada ou falta de seletividade na escolha das figuras de
vinculação (EVANGELISTA, 2018).

Por definição, esta condição está adjunta a cuidados vastamente patológicos


que podem surgir de forma negligenciada persistente em relação às
necessidades emocionais básicas da criança por conforto, estimulação e afeto;
negligencia persistente em relação as necessidades físicas básicas da criança;
ou mudanças recorrentes de quem cuida primariamente da criança, impedindo
a formação de vínculos estáveis. Os cuidados patológicos supostamente
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respondem pela perturbação na interação social (BAGRICHEVSKY;


ESTEVÃO, 2015).

O curso parece modificar, dependendo de fatores individuais na criança e em


seus responsáveis, da gravidade e da duração da privação psicossocial
associada, bem como da natureza da intervenção. O início do Transtorno de
Apego Reativo comumente se situa nos primeiros anos de vida e, por definição,
ocorre antes dos 5 anos de idade. Uma melhora considerável ou remissão pode
ocorrer com o oferecimento de um ambiente com apoio apropriado. De outro
modo, o transtorno segue um curso contínuo (SANTOS, 2016).

2.2.2 Etiologia

Há muitas causas que levam ao transtorno de apego reativo em crianças e caso


não forem tratados de forma correta, podem ocasionar complicações futuras.
Quando um bebê é ignorado e não recebe os cuidados adequados e nem a
atenção, o mesmo, pode desenvolver antipatia com os pais ou cuidadores
(GONÇALVES et al., 2011).

Não há uma causa especifica que leve a este transtorno, podendo variar de um
caso para outro. A infelicidade da mãe gravida durante a gestação, o
comportamento hostil de um cuidador ou dos pais são os principais fatores que
levam a criança ao transtorno de apego reativo. A criança moradora de
orfanatos também pode desenvolver o transtorno devido a falta de amor e
cuidado, muitas vezes submetido a um comportamento severo. A criança
também carece de atenção dos pais, no caso de existirem outros problemas na
família; um filho de pais com história de doenças mentais é também suscetível
a desenvolver esta desordem (GOMES; MELCHIORI, 2011).

O desenvolvimento cerebral em crianças negligenciadas é desigual das


crianças saudáveis. As experiências no início da vida têm um impacto
tremendamente importante no desenvolvimento do cérebro. No córtex cerebral
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por exemplo, traumas ou falta de estimulação durante a infância levam ao


subdesenvolvimento dos neurotransmissores nessa região (SANTOS, 2016).

Por conseguinte, o córtex cerebral é realmente menor em crianças abusadas e


negligenciadas do que em crianças saudáveis. Crianças traumatizadas
secretam quantidades anormalmente altas de hormônios de estresse, que têm
uma miríade de efeitos adversos a longo prazo. Devido a isso, a sua etiologia
não é somente física mais também neurológica (ARIANNE, 2013).

2.2.3 Sintomatologia

Em bebês, a sintomatologia mais visualizada é o choro e evitar qualquer


bajulação dos pais; o bebê nunca sorrir e está sempre de mal humor;
normalmente os bebês reagem quando você os deixa sozinhos, mas bebês com
transtorno de apego reativo não mostram quaisquer sinais; o bebê evita contato
visual e não reage ou faz qualquer ruído quando as pessoas estão ao redor
(GIVIGI, 2018).

As crianças evitam estranhos, e qualquer cuidado ou o amor vindo deles;


pessoas com esse transtorno são difíceis de lidar e muitas vezes se comportam
de forma agressiva. Há muitas vezes uma exibição de um sentimento de raiva
e ressentimento para com os outros; as pessoas com este transtorno são
observadores argutos, mas nunca participam de qualquer discussão; eles
sempre escondem suas emoções e nunca compartilham seus sentimentos com
os outros (GIVIGI, 2018).

Os sinais podem ser por vezes contraditório. O comportamento é classificado


em dois tipos: comportamento inibido e desinibido. No comportamento inibido,
a criança se isola do mundo social e se mantém longe de estranhos. No tipo de
desinibido, as crianças e adultos com este transtorno muitas vezes procuram a
atenção dos outros (GIVIGI, 2018).
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2.2.4 Diagnostico

A Ligação social acentuadamente perturbada e inadequada ao nível de


desenvolvimento na maioria dos contextos, iniciando antes dos 5 anos e
evidenciada pelo fracasso persistente em iniciar ou responder de maneira
adequada ao nível de desenvolvimento à maior parte das interações sociais,
manifestado por respostas excessivamente inibidas, hipervigilantes ou
altamente ambivalentes e contraditórias (ONZI; GOMES, 2015).

As vinculações difusas, manifestadas por sociabilidade indiscriminada, com


acentuada incapacidade de apresentar vinculações seletivas adequadas (por
ex., familiaridade excessiva com pessoas relativamente estranhas ou falta de
seletividade na escolha das figuras de vinculação) (ARIANNE, 2013).

A perturbação não é explicada unicamente por atraso no desenvolvimento


(como no Retardo Mental) e não satisfaz os critérios para Transtorno Invasivo
do Desenvolvimento (MERCADANTE; GAAG; SCHWARTZMAN, 2006).

Cuidados patogênicos, evidenciados por pelo menos um dos seguintes


critérios: (1) negligência persistente em relação às necessidades emocionais
básicas da criança por conforto, estimulação e afeto; (2) negligência persistente
quanto às necessidades físicas básicas da criança; (3) repetidas mudanças de
responsáveis primários, evitando a formação de vínculos estáveis (por ex.,
mudanças frequentes de pais adotivos) (MERCADANTE; GAAG;
SCHWARTZMAN, 2006).

Existe uma suposição de que os cuidados no Critério C são responsáveis pela


perturbação comportamental no Critério A (por ex., as perturbações no Critério
A começaram após os cuidados patogênicos no Critério C). Especificar tipo:
tipo inibido o Critério A1 predomina na apresentação clínica; tipo desinibido o
Critério A2 predomina na apresentação clínica (MERCADANTE; GAAG;
SCHWARTZMAN, 2006).

Achados laboratoriais consistentes com desnutrição podem estar


presentes. Neste subtipo, a perturbação predominante na reatividade social é
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o fracasso persistente em iniciar e responder à maioria das interações sociais


de um modo adequado ao nível de desenvolvimento (ARIANNE, 2013).

2.2.5 Tratamento

As crianças diagnosticas com transtorno do apego reativo, se tratadas de forma


adequadas, podem ser reabilitadas e podem se ajustar a sociedade e dentro
da familia. O terapeuta precisa ser qualificado e os cuidadores e pais devem
ser dedicados. Os sinais de melhora já surgem em meses de forma
consideravel. Os tratamentos tradicionais de terapias cognitivas e
comportamentais sao ineficientes nestes casos, assim como metodos tipicos
propostos pelos pais (ARIANNE, 2013).

Devido ao diagnostico difícil e pouca informação sobre problemas psicológicos,


apenas uma pequena porcentagem das crianças que necessitam de tratamento
especializado para a doença está efetivamente recebendo. Os cuidadores/pais
carecem de treinamento especial para que o tratamento seja eficaz. Muitas
vezes os pais adotivos perdem a fé nos profissionais de saúde mental e de
assistência social, e consequentemente em suas habilidades de serem pais.
Eles se sentem impotentes e sem esperança (ANSANELLE; ROSA; ARNAZI,
2015).

2.2.5.1 Intervenção Precoce

Como a maioria das doenças, a prevenção e intervenção precoces são as


melhores soluções. Os cuidadores/pais e a criança devem desempenhar um
papel ativo durante o tratamento do transtorno (ARIANNE, 2013).

Os tipos de tratamentos mais aceitos para distúrbios de apego incluem a


Terapia de aconselhamento para as crianças e seus cuidadores/pais;
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Tratamento de saúde mental (envolvendo medicamentos ou não) para os


cuidadores/pais de crianças que estejam mais debilitados emocionalmente;
Terapia de família; Palestras que enfatizem os cuidados físicos e emocionais
que se deve ter com as crianças; Manter a criança em um ambiente doméstico
saudável e aconchegante; Exibir afeição física e verbal sem medo de recusas
pela criança, buscando desenvolver sentimentos como empatia, compaixão
e sensibilidade; Medicamentos quando necessário, para diminuir a
hiperatividade, “raiva explosiva”, ou outras comorbidades- quando devidamente
diagnosticadas (ARIANNE, 2013).

Se o transtorno de apego faz com que a criança a se comportar de uma maneira


que coloca a mesma ou outras pessoas em risco, um médico ou um psicólogo
pode recomendar tratamento hospitalar (ONZI; GOMES, 2015).
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3 ANÁLISE E CORRELAÇÃO ENTRE O FILME E TEORIA

Tudo o que acontece na infância deixa marcas, e por isso o bom


desenvolvimento emocional é tão importante nesta primeira etapa da nossa
vida. O problema é que, às vezes, isso não acontece. A má paternidade, um
ambiente desagradável, às vezes associado a uma predisposição genética para
certos distúrbios psicológicos, muitas vezes leva a sérios problemas de
comportamento.

E neste filme, essa combinação de fatores é retratado. É apresentado a clara


devastação emocional e psíquica que o abuso infantil pode causar no ser
humano. Ainda que retrate um caso de severas complicações, o filme é também
um alerta. Tanto o filme como o documentário chocam bastante, contudo, o
documentário retrata uma realidade forte, com depoimentos e trechos das
entrevistas realizadas com Beth e seu psicólogo, Dr. Ken Magid. Nele Beth
descreve o abuso do pai e suas crueldades em detalhes.

Claramente se observa ao longo das entrevistas, o perfil psicopata da menina.


Sua forma natural de falar como machucou seu irmão e como desejava matar
seus pais de forma fria é o que mais surpreende.

A história de Beth Thomas nos faz refletir sobre a importância de uma educação
saudável. Neste caso, podemos ver como os abusos podem desencadear
consequências terríveis. Também nos mostra que a terapia psicológica pode ser
muito eficaz, mesmo em casos de extrema gravidade.

Visualizando o filme e o caso de Beth, pode-se afirmar como a teoria do apego


é confirmada, devido as relações pessoais que Beth viveu desde bebê. Tudo
iniciou com a negligencia dos pais e morte da sua mãe, evoluindo para os abusos
físicos e sexuais do pai, fazendo com que, a criança não vivesse o sentimento
das coisas boas, como empatia, amor. Para a criança, aquela situação era
normalizada, não havendo sentimentos positivos, já que a mesma não vivenciou
isso. Por isso, a falta de empatia e remorso estavam tão presentes neste caso.
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4 CONCLUSÃO

Com este filme e o estudo sobre o transtorno do apego reativo e a teoria do afeto
pode-se afirmar que as interações sociais são essenciais para a vida humano e
para o bebê é primordial. As referências, vivencias e sentimentos que a criança
senti ainda na barriga da mãe e quando bebê, pode mudar todo o percurso da
sua vida, afetando em como a mesma visualiza o mundo e as pessoas.

Casos como da Beth Thomas são extremos, mais é conhecido para deixar como
um alerta, para o melhor tratamento dos pais para com os filhos. Outro ponto
importante é a importância da psicologia para estes casos, visto que a Beth
obteve o tratamento correto e pode ter sua vida consideravelmente normal,
apesar de todo o trauma.
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5 REFERÊNCIAS

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CÂMARA, M; FERNANDES, V. Prejuízos da Ausência Materna no


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DALBEM, J; DELL'AGLIO, D. Teoria do apego: bases conceituais e


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ONZIN, F; GOMES, R. Transtorno Do Espectro Autista: A Importância Do


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antissocial infantil. 2016, 134f. Dissertação (Mestre em ciências), Universidade
de São Paulo, São Paulo, 2016.
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