Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
psiquiátricas?
12.1 AGITAÇÃO PSICOMOTORA
Agitação psicomotora, emergência mais comum em Psiquiatria, caracteriza-se por
atividade motora excessiva, associada a sentimento de tensão interna. A atividade,
geralmente, é improdutiva e repetitiva, como caminhar a esmo, mexer-se em
excesso, retorcer as mãos, puxar as roupas e não conseguir ficar sentado e quieto.
Muitas vezes, associa-se a comportamento violento, que conduz ou ameaça
conduzir a dano físico em pessoas ou objetos.
12.1.1 Etiologia
12.1.2 Conduta
• Durante todo o procedimento, o paciente deve ser sempre esclarecido sobre o que
está sendo feito e o motivo para tal;
• A medicação a ser administrada deve estar pronta e ser realizada tão logo seja
possível, caso o paciente continue agitado após a contenção;
• A posição mais indicada é a lateral, com a cabeça levemente elevada, o que previne
aspiração;
• As contenções devem ser retiradas com equipe adequada e suficiente para conter
novamente o paciente, caso seja necessário.
Mesmo quando se encontra uma causa orgânica para a agitação, pode ser
necessário tratamento sintomático. Nos casos de identificação de causa orgânica,
geralmente a agitação é revertida após o tratamento da causa-base.
Após o controle da agitação, devem-se avaliar riscos e optar por internação, caso o
paciente esteja incapaz de controlar seus impulsos, apresente ideação suicida,
esteja psicótico ou pareça ter risco elevado de violência recorrente ou contínua.
Caso não seja necessária internação, dá-se sempre alta para o paciente, além de
encaminhá-lo para serviço ambulatorial.
• Psicose;
• Agitação;
• Ansiedade grave;
• Insônia;
• Encarceramento;
• Perda recente;
• Doença crônica.
12.2.2 Conduta do médico
• Quanto mais planejado, mais perigoso, pois pode haver novas tentativas, caso a
última não tenha dado certo;
• Isolamento social, falta de amigos, não ser casado, não morar com outra pessoa, não
ter filhos, não ser religioso aumentam o risco de suicídio, se associados a algum
transtorno mental;
• Nunca desconsiderar os avisos. Noventa por cento de quem tenta o suicídio avisa
antes;
• Quem já fez uma tentativa tem 30% a mais de chances de repeti-la do que quem
nunca tentou;