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Orientador:
Orientando: Cezar Hildo Pereira
RIO BRANCO
2023
CEZAR HILDO PEREIRA
RIO BRANCO
2023
Resumo
ABSTRACT
This Project aims to demonstrate research around the theme: “The Philosophy of
power and politics, in docile bodies in education in Michel Foucault”, starting from the
problematization, “Is there a possibility of indoctrination, alienation, coerciveness and
docilization in bodies in conducting education”? with a general objective, which is to
demonstrate the result, first of the bibliographical research, second of the analysis
taken from the text, making its results clear. And part of the reflection includes some
of the difficulties of Philosophy students, analyzing and processing the language of
power, and actions developed by the STATE. Specifically, demonstrate the
construction of the Article based on the theoretical framework and, thus, synthesizing
its results. When analyzing the results of the theoretical framework, within the
deductive method. Relationship of the content covered with the principle of ethics.
1. INTRODUÇÃO................................................................................................03
2. PROBLEMATICA............................................................................................ 04
3. OBJETIVOS....................................................................................................04
4. OBJETIVOS ESPECIFICOS...........................................................................04
5. JUSTIFICATIVA..............................................................................................04
6. CRONOGRAMA..............................................................................................04
7. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA......................................................................05
8. PRODUTO EDUCACIONAL.......................................................................................09
9. METODOLOGIA..............................................................................................10
REFERENCIAS…………………………………………………………………….14
3
1. Introdução
1
Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão [1] (em francês: Surveiller et Punir: Naissance de la prison) é
um livro do filósofo francês Michel Foucault, publicado, originalmente, em 1975 pelas Edições
Gallimard. A obra é considerada revolucionária porque conseguiu modificar o modo de pensar e fazer
política social no mundo ocidental. A versão brasileira saiu em 1977, numa tradução de Lígia Maria
Pondé Vassallo, sendo substituída, posteriormente, pela atual de Raquel Ramalhete. De caráter
ensaísta, o texto traz um exame minucioso dos mecanismos sociais e teóricos que motivaram as
grandes mudanças que se produziram nos sistemas penais ocidentais durante a era moderna. É
dedicado à análise da vigilância e da punição, que se encontram em várias entidades estatais
(hospitais, prisões e escolas). Fonte: Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/Vigiar_e_Punir>
2
Antes de tratarmos do tema do (poder) na ótica de Michel Foucault, é importante ir à raiz do campo
de sentido da palavra poder e tirar de lá o seu significado mais específico desde um ponto de vista
não filosófico. É preciso dar a significação originária desse termo para, a partir dela, fazer a análise a
que nos propomos. Poder vem do latim Poter: o direito de deliberar, agir e mandar e, dependendo do
contexto, a faculdade de exercer a autoridade, a soberania, ou o império de dada circunstância ou a
posse do domínio, da influência ou da força. Ou ainda, pode-se definir poder como “a capacidade ou
possibilidade de agir ou de produzir efeitos” e “pode ser referida a indivíduos ou a grupos
humanos” apud (BOBBIO, 1999, p. 933).
adestramento escola não será forma de vigia o futura cidadão, e depois punir se eles
se rebelar”.
2. PROBLEMATICA: “Será que existe possibilidade, de doutrinação, alienação,
coercitividade e docilização em corpos na condução da educação”?
2.1 Objetivo geral
Analisar os dos conceitos poder, Política doutrinação e alienação nos corpos
dóceis em Michel Foucault.
3. JUSTIFICATIVA
3.1 CRONOGRAMA
ETAPAS Dia 1 Dia Dia Diia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia
Mês
2e3 4 5 6e78 9 10 e 12 13 14 16 17 e 19 20 e 22 23 30/10/23
11 e 18 21
15
Escolha X
do
5
tema
Levantame X X
n to
bibliográfic
o
Elaboraçã X X
o do
anteprojeto
Envio do X
projeto
Coleta X X X
de
dados
Análise X
dos
dados
Organizaç X
ã o do
roteiro/part
es
Redação X X X X X
do
trabalho
Revisão e
redação
final
Entrega
da
dissertaçã
o
Defesa da
4. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
4
Panóptico é um termo utilizado para designar uma penitenciária ideal, concebida pelo filósofo e
jurista inglês Jeremy Bentham em 1785, que permite a um único vigilante observar todos os
prisioneiros, sem que estes possam saber se estão ou não sendo observados. O medo e o
receio de não saberem se estão a ser observados leva-os a adotar o comportamento desejado pelo
vigilante. Por requerer menor número de vigilantes, o sistema panóptico teria, segundo Bentham, a
vantagem de ser mais barato do que o adotado nas prisões de sua época, sendo aplicável não só às
prisões, mas a qualquer outro tipo de estabelecimento baseado na disciplina e no controle. Fonte:
Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/Pan-%C3%B3ptico#:~:text=Pan%2D%C3%B3ptico
%20%C3%A9%20um%20termo,est%C3%A3o%20ou%20n%C3%A3o%20sendo%20observados.>
acesso dia 23/10/23
9
uma maneira mais geral sobre os que são vigiados, treinados e corrigidos,
sobre os loucos, as crianças, os escolares, os colonizados, sobre os que
são fixados a um aparelho de produção e controlados durante toda a
existência. Realidade histórica dessa alma, que, diferentemente da alma
representada pela teologia cristã, não nasce faltosa e merecedora de
castigo, mas nasce antes de procedimentos de punição, de vigilância, de
castigo e de coação. Esta alma real e incorpórea não é absolutamente
substância; é o elemento onde se articulam os efeitos de um certo tipo de
poder e a referência de um saber, a engrenagem pela qual as relações de
poder dão lugar a um saber possível, e o saber reconduz e reforça os
efeitos de poder. Sobre essa realidade-referência, vários conceitos foram
construídos e campos de análise foram demarcados: psique, subjetividade,
personalidade, consciência etc.; sobre ela técnicas e discursos científicos
foram edificados; a partir dela. valorizaram-se as reivindicações morais do
humanismo. (FOUCAULT, 1987, pag 33).
5. PRODUTO EDUCACIONAL
Então como uma instituição moderna, a escola adestrar corpus, aquilo que
filósofo chamar de corpos dóceis, para Foucault corpos submissos:
A escola tem fardamento;
A escola se apresenta como um Panóptico;
A escola tem hierarquia, como gestor, coordenador geral, coordenador
pedagógico, coordenador Financeiro, Inspetor de sala, vigias e professores;
As salas são organizadas de forma alinhada em que a ordem, seja
compreendida e alinhada;
A escola tem horário para entrar, tem horário para sair para um
intervalo, e tem horário para sair da escola;
A escola exclui o aluno por número de faltas ou por não atingir médias
ou notas, exigida no projeto político pedagógico da instituição;
Avaliação como sistema de (aprovação ou exclusão social);
para ele são formas de produzir essas espécies de verdade sobre os alunos, essas
manipulações, esses condicionamentos sobre os corpos, e as mentes dos
estudantes das instituições educacionais, tendo como espaço de controle e
vigilância e hierarquização.
Assim, os corpos doceis faz parte do poder coercitivo do estado, como
elemento de vigilância constante, e em determinados momentos há um policiamento
ostensivo nas escolas, sobre os corpos para que não fuja do objetivo, baseado na
doutrinação e na manipulação a partir da legalização, tirando totalmente a
humanidade e fazendo com que seres humanos se tornem objetos de experiências.
A proposta desenvolvida, tem base no projeto político pedagógico da escola,
em desenvolver o protagonismo, e vê a possibilidade da (sala investida), Como
metodologias ativas, como uma forma de socializar e colocar em evidência, o direito
liberdade, e a expressão, autocrítico de cada um dos jovens que vão compor a sala
de aula no campo da filosofia.
6. METODOLOGIA
7. REFERÊNCIAS