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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


MESTRADO PROFISSINAL EM FILOSOFIA

Linha de Pesquisa: 1.1 HISTÓRIA DA FILOSOFIA: VISÕES E REVISÕES;


Projeto de Pesquisa: A Filosofia do poder e política, nos corpos dóceis em
educação em Michel Foucault

Orientador:
Orientando: Cezar Hildo Pereira

RIO BRANCO
2023
CEZAR HILDO PEREIRA

Linha de Pesquisa: 1.1 HISTÓRIA DA FILOSOFIA: VISÕES E REVISÕES;


Projeto de Pesquisa: A Filosofia do poder e política, nos corpos dóceis em
educação em Michel Foucault

Pré Projeto de pesquisa apresentado ao Programa


de Pós-graduação Mestrado Profissional em
filosofia. Orientadora: Edital n°006/2023 – prof.-filo
processo seletivo de alunos/as turma 2024-2026

RIO BRANCO
2023
Resumo

Este Projeto tem objetivo demonstrar a pesquisa em torno do tema: “A Filosofia do


poder e política, nos corpos dóceis em educação em Michel Foucault”, partindo da
problematização, “Será que existe possibilidade, de doutrinação, alienação,
coercitividade e docilização em corpos na condução da educação”? com objetivo
geral, que é demonstrar o resultado, primeiro da pesquisa bibliográfica, segundo da
análise tirada do texto, deixando claros os seus resultados. E parte da reflexão
constam algumas das dificuldades dos discentes de Filosofia, analisar e processar a
linguagem do poder, e ações desenvolvida pelo ESTADO. Específico, demonstrar, a
construção do Artigo a partir do referencial teórico e, sintetizando assim os seus
resultados. Ao fazer análises dos resultados do referencial teórico, dentro do método
dedutivo. Relação do conteúdo abordado com princípio da ética.

Palavra-Chave: alienação, docilização, coercitividade.

ABSTRACT
This Project aims to demonstrate research around the theme: “The Philosophy of
power and politics, in docile bodies in education in Michel Foucault”, starting from the
problematization, “Is there a possibility of indoctrination, alienation, coerciveness and
docilization in bodies in conducting education”? with a general objective, which is to
demonstrate the result, first of the bibliographical research, second of the analysis
taken from the text, making its results clear. And part of the reflection includes some
of the difficulties of Philosophy students, analyzing and processing the language of
power, and actions developed by the STATE. Specifically, demonstrate the
construction of the Article based on the theoretical framework and, thus, synthesizing
its results. When analyzing the results of the theoretical framework, within the
deductive method. Relationship of the content covered with the principle of ethics.

Keyword: alienation, docilization, coercion.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................03
2. PROBLEMATICA............................................................................................ 04
3. OBJETIVOS....................................................................................................04
4. OBJETIVOS ESPECIFICOS...........................................................................04
5. JUSTIFICATIVA..............................................................................................04
6. CRONOGRAMA..............................................................................................04
7. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA......................................................................05
8. PRODUTO EDUCACIONAL.......................................................................................09
9. METODOLOGIA..............................................................................................10
REFERENCIAS…………………………………………………………………….14
3

1. Introdução

O objetivo deste projeto é realizar investigações sobre o livro "Vigiar e Punir"1,


Michel Foucault em 1975 escreve a obra vigiar e punir história da violência nas
prisões.
Gostaremos de analisar alguns pontos importantes desta obra de Foucault, as
concepções filosóficas, dele que são inseparáveis das concepções morais, jurídicas
e políticas.
Mas sobretudo das formas de poder2 de cada época. Um certo tipo de saber
vai sempre está de par com um certo tipo de poder, na obra vigiar e punir, ele
mostra como este fenômeno é indissociável da relação capitalista do trabalho, e da
generalização dos mecanismos do poder disciplinar, o conceito disciplina para
Michel Foucault é algo central, e esse conceito significa um adestramento3 dos
indivíduos para obter com ele um controle total.
A partir do século XVIII, o fenômeno carcerário se generalizou, e substituiu o
sistema de suplício, que era essa tortura em praça pública, feita anterior ao século
XVII, como forma de punição, a problemática vista é; que fica é a seguinte: “Será
que essa passagem desse tipo de pena, atrás de tortura em praça pública, para as
prisões, é uma espécie de humanização do sistema penal, ou da forma de punição,
é nos tornar mais sensíveis, ao substituir suplício pela prisão, será que modelo

1
Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão [1] (em francês: Surveiller et Punir: Naissance de la prison) é
um livro do filósofo francês Michel Foucault, publicado, originalmente, em 1975 pelas Edições
Gallimard. A obra é considerada revolucionária porque conseguiu modificar o modo de pensar e fazer
política social no mundo ocidental. A versão brasileira saiu em 1977, numa tradução de Lígia Maria
Pondé Vassallo, sendo substituída, posteriormente, pela atual de Raquel Ramalhete. De caráter
ensaísta, o texto traz um exame minucioso dos mecanismos sociais e teóricos que motivaram as
grandes mudanças que se produziram nos sistemas penais ocidentais durante a era moderna. É
dedicado à análise da vigilância e da punição, que se encontram em várias entidades estatais
(hospitais, prisões e escolas). Fonte: Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/Vigiar_e_Punir>
2
Antes de tratarmos do tema do (poder) na ótica de Michel Foucault, é importante ir à raiz do campo
de sentido da palavra poder e tirar de lá o seu significado mais específico desde um ponto de vista
não filosófico. É preciso dar a significação originária desse termo para, a partir dela, fazer a análise a
que nos propomos. Poder vem do latim Poter: o direito de deliberar, agir e mandar e, dependendo do
contexto, a faculdade de exercer a autoridade, a soberania, ou o império de dada circunstância ou a
posse do domínio, da influência ou da força. Ou ainda, pode-se definir poder como “a capacidade ou
possibilidade de agir ou de produzir efeitos” e “pode ser referida a indivíduos ou a grupos
humanos” apud (BOBBIO, 1999, p. 933).

Fonte: (BRÍGIDO, 2013, pag. 3).


3
A palavra adestramento refere-se à ação e ao efeito de adestrar. Este verbo, por sua vez, faz alusão
ao ato de endireitar, amestrar, instruir, ensinar, disciplinar, tornar capaz de fazer habilidades, fazer
obedecer. Todas as acepções têm algo em comum: endireitar através da disciplina e do treino. Fonte:
Disponível Equipe editorial de Conceito.de. (28 de abril de 2012). Atualizado em 10 de setembro de
2021. Adestramento - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/adestramento
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adestramento escola não será forma de vigia o futura cidadão, e depois punir se eles
se rebelar”.
2. PROBLEMATICA: “Será que existe possibilidade, de doutrinação, alienação,
coercitividade e docilização em corpos na condução da educação”?
2.1 Objetivo geral
Analisar os dos conceitos poder, Política doutrinação e alienação nos corpos
dóceis em Michel Foucault.

2.2 Objetivos específicos


 Apresentar aspectos semânticos observados, na linguagem de Michel
Foucault, para construção de uma educação libertadora;
 Analisar o poder coercitivo em seu contexto histórico, ação sobre
instituição escolar como instituto de criação de objetos.
 Analisar e questionar, docilização dos corpos escolares.
 Apontar e refletir sobre mecanismo de libertação, do mecanismo de
docilização usando pela ciência é estado.

3. JUSTIFICATIVA

Como educador e profissional no exercício da docência, cabe a todos nós a


responsabilidade de conduzir e educar os futuros cidadãos. O estado como
mediador e conciliador, da sociedade tem um papel muito importante, tem a
obrigação de promover o estado de bem-estar social, quando o estado desenvolve
mecanismo de alienação vigilância e punição passa a ser visto com outros olhares,
coube a nós analisarmos a partir, do grande Michel Foucault, a importância dos
conceitos de poder, vigilância, punição, e docilização dos corpos que compõem a
educação.

3.1 CRONOGRAMA

ETAPAS Dia 1 Dia Dia Diia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia
Mês
2e3 4 5 6e78 9 10 e 12 13 14 16 17 e 19 20 e 22 23 30/10/23
11 e 18 21
15
Escolha X
do
5

tema
Levantame X X
n to
bibliográfic
o
Elaboraçã X X
o do
anteprojeto
Envio do X
projeto

Coleta X X X
de
dados
Análise X
dos
dados
Organizaç X
ã o do
roteiro/part
es
Redação X X X X X
do
trabalho
Revisão e
redação
final
Entrega
da
dissertaçã
o
Defesa da

4. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

4.1 Escola como instituto de criação de objetos

Na visão de Michel Foucault, o papel da escola e sobre as instituições de


confinamento. No primeiro momento ele aborda o sistema prisional. No segundo
6

momento ele trabalha as escolas, ou seja, sistema educacionais da modernidade,


como objeto de análise da ciência.
O agente opressor ele usava 2 tipos de poder, o poder real físico, e outro
docilização dos corpos. Assim, Michel Foucault, aponta;

[...] Em primeiro lugar, a substituição de objetos. Não queremos dizer com


isso que, subitamente, se começou a punir outros crimes. Sem dúvida, a
definição das infrações, sua hierarquia de gravidade, as margens de
indulgência, o que era tolerado de fato e o que era permitido de direito —
tudo isto modificou-se amplamente nos últimos duzentos anos. Muitos
crimes perderam tal conotação, uma vez que estavam objetivamente ligados
a um exercício de autoridade religiosa ou a um tipo de vida econômica; a
blasfêmia deixou de se constituir em crime; o contrabando e o furto
doméstico perderam parte de sua gravidade. Mas tais transformações não
são, por certo, o mais importante: a divisão de permitido e proibido manteve,
entre um e outro século, certa constância. Em compensação, o objeto
“crime”, aquilo a que se refere a prática penal, foi profundamente
modificado: a qualidade, a natureza, a substância, de algum modo, de que
se constitui o elemento punível, mais do que a própria definição formal. A
relativa estabilidade da lei obrigou um jogo de substituições sutis e rápidas.
Sob o nome de crimes c delitos, são sempre julgados corretamente os
objetos jurídicos definidos pelo Código. (FOUCAULT, 1987, pag 21).

Em Michel Foucault, mostra figura do estado como agente punidor, é preciso


que a gente entenda que Foucault, não é um autor que produziu uma sociologia da
educação, mais como alguém que observou e fez sua crítica. O estado tendo o
poder, passa ser um agente opressor, que vigia e pune seus cidadãos, e como a
história mudou essa forma de punir, o Estado usou poder coercitivamente, ele dá o
exemplo de sofrimento pelo suplício, e a guilhotina.
Como afirma Michel Foucault;
[...] A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal,
provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase
diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua
fatalidade não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve
desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica
exemplar da punição muda as engrenagens. Por essa razão, a justiça não
mais assume publicamente a parte de violência que está ligada a seu
exercício. O fato de ela matar ou ferir já não é mais a glorificação de sua
força, mas um elemento intrínseco a ela que ela é obrigada a tolerar e muito
lhe custa ter que impor (FOUCAULT, 1987, pag 13).

Assim a dissertação de Foucault, na própria história mostra que progresso e


não há diminuição do poder coercitivo do estado sobre o cidadão, por mais que as
revoluções políticas que aconteceram na França, que elevaram conceitos como
Liberdade, igualdade, e fraternidade como lemas para os direitos humanos, a morte
tinha uma certa performa (um teatro dos horrores), e objeto desse agente opressor
era acima de tudo manter o controle do poder, é o poder real, onde ele exerce a
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partir do (medo) do terror, punindo através da guilhotina, do escárnio, dá opressão


social, toda aquele que se levanta contra o tirano que está no poder. O outro poder
exercido pelo tirano é o poder da disciplina. Nesta perspectiva que podemos
observar entender a manipulação dos corpos para a docilização
No segundo momento obra do Foucault e trazer para dentro de uma análise
da sociologia da educação, que a ideia de razão e de ciência, para ele são
categorias em foco dentro da história, então circunscritas não é um determinado
período histórico, que possui uma história, o período histórico da industrialização da
ascendência da ciência, até a incorporação dos jovens para o mercado de trabalho e
também o conhecimento propedêutico, levando a constante vigilância, doutrinação,
legalização, e na falta de observância leva a punição. Ao explicar os principais
fenómenos do mundo, ele aponta que ciência é usada como mecanismo de poder e
de manipulação, e essa manipulação é uma espécie de punição lenta e intrínseca,
nas estrutura social.
Como afirma;
[...], mas a partir de onde se pode fazer essa história da alma moderna em
julgamento? Se nos limitarmos ã evolução das regras de direito ou dos
processos penais, corremos o risco de valorizar como fato maciço, exterior,
inerte e primeiro, uma mudança na sensibilidade coletiva, um progresso do
humanismo, ou o desenvolvimento das ciências humanas. Para estudar,
como fez Durkheim[...], apenas as formas sociais gerais, corremos o risco
de colocar como princípio da suavização punitiva processos de
individualização que são antes efeitos das novas táticas de poder e entre
elas dos novos mecanismos penais. O presente estudo obedece a quatro
regras gerais: (FOUCAULT, 1987, pag 26).

No terceiro momento, a visão com base na modernidade, esse período


histórico que abrange todas e outra questões, é preciso que a gente entende que os
seres humanos não é os indivíduos humanos apenas, passam ser como objeto de
análise da ciência, então é na modernidade, exija que a ciência observe os seres
humanos como objeto, daí o objetivo da estou mentalizado dos presídios e posterior
das escolas.
E dessa forma as instituições da modernidade como a cadeia, como às
universidades, às escolas, o estado, os hospitais, enfim as instituições que é
constituem a modernidade, podem tendo o seres humanos como objeto de análise
do conhecimento científico, modificar os corpos e as mentes das pessoas dos seres
humanos, esse processo de punição é algo totalmente caro para o estado, Pois a
força e o poder desenvolvido para se vigiar e punir o cidadão que de certa forma não
é conivente com as regras e com as leis do estado. Foucault, resume assim;
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[...] Em suma, tentar estudar a metamorfose dos métodos punitivos a partir


de uma tecnologia política do corpo onde se poderia ler uma história comum
das relações de poder e das relações de objeto. De maneira que, pela
análise da suavidade penal como técnica de poder, poderíamos
compreender ao mesmo tempo como o homem, a alma, o indivíduo normal
ou anormal viera fazer a dublagem do crime como objetos da intervenção
penal; e de que maneira um modo específico de sujeição pôde dar origem
ao homem como objeto de saber para um discurso com status “científico”.
(FOUCAULT, 1987, pag 27).

Portanto, os indivíduos humanos e dessa forma, estão sujeitos ao poder, ele


não está mais então na perspectiva cotidiana apenas no Estado, mas sim no
cotidiano em todas as relações sociais, que são atravessados pelas diversas
instituições da família, estado, da escola, das universidades, dos hospitais, e das
cadeia, e assim por diante, então é nas relações sociais que a gente vai encontrar o
poder em foco.

4.2 Docilização dos corpos

Assim Foucault demonstra que o poder coercitivo do estado de forma


opressiva, tenta dominar a partir do poder, os indivíduos em formação de dentro
para fora, é uma forma de exercer seu poder mais barato, Suco então faz uma
alusão à obra Panóptico4. Então o poder qual esse tipo desenvolvido para observar,
como se todos hipoteticamente fossem um agente que estivessem em ação
delituosa constantemente, então usa-se o velho conceito, “É melhor prevenir do que
remediar”.
Na visão de Foucault comparar uma microfísica do poder;
[...] A história dessa microfísica do poder punitivo seria então uma
genealogia ou uma peça para uma genealogia da “alma” moderna. A ver
nessa alma os restos reativados de uma ideologia, antes reconheceríamos
nela o correlativo atual de uma certa tecnologia do poder sobre o corpo. Não
se deveria dizer que a alma é uma ilusão, ou um efeito ideológico, mas
afirmar que ela existe, que tem uma realidade, que é produzida
permanentemente, em tomo, na superfície, no interior do corpo pelo
funcionamento de um poder que se exerce sobre os que são punidos — de

4
Panóptico é um termo utilizado para designar uma penitenciária ideal, concebida pelo filósofo e
jurista inglês Jeremy Bentham em 1785, que permite a um único vigilante observar todos os
prisioneiros, sem que estes possam saber se estão ou não sendo observados. O medo e o
receio de não saberem se estão a ser observados leva-os a adotar o comportamento desejado pelo
vigilante. Por requerer menor número de vigilantes, o sistema panóptico teria, segundo Bentham, a
vantagem de ser mais barato do que o adotado nas prisões de sua época, sendo aplicável não só às
prisões, mas a qualquer outro tipo de estabelecimento baseado na disciplina e no controle. Fonte:
Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/Pan-%C3%B3ptico#:~:text=Pan%2D%C3%B3ptico
%20%C3%A9%20um%20termo,est%C3%A3o%20ou%20n%C3%A3o%20sendo%20observados.>
acesso dia 23/10/23
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uma maneira mais geral sobre os que são vigiados, treinados e corrigidos,
sobre os loucos, as crianças, os escolares, os colonizados, sobre os que
são fixados a um aparelho de produção e controlados durante toda a
existência. Realidade histórica dessa alma, que, diferentemente da alma
representada pela teologia cristã, não nasce faltosa e merecedora de
castigo, mas nasce antes de procedimentos de punição, de vigilância, de
castigo e de coação. Esta alma real e incorpórea não é absolutamente
substância; é o elemento onde se articulam os efeitos de um certo tipo de
poder e a referência de um saber, a engrenagem pela qual as relações de
poder dão lugar a um saber possível, e o saber reconduz e reforça os
efeitos de poder. Sobre essa realidade-referência, vários conceitos foram
construídos e campos de análise foram demarcados: psique, subjetividade,
personalidade, consciência etc.; sobre ela técnicas e discursos científicos
foram edificados; a partir dela. valorizaram-se as reivindicações morais do
humanismo. (FOUCAULT, 1987, pag 33).

Portanto o grande desafio e crítica de Michael FOUCAULT, E mostrar a


relevância importante de se conhecer os métodos usados pelo estado, para alienar
isso para cidadãos, que buscam a tutela a educação e os cuidados da instituição
que deveria promover a liberdade a livre expressão e harmonia.

5. PRODUTO EDUCACIONAL

Então como uma instituição moderna, a escola adestrar corpus, aquilo que
filósofo chamar de corpos dóceis, para Foucault corpos submissos:
 A escola tem fardamento;
 A escola se apresenta como um Panóptico;
 A escola tem hierarquia, como gestor, coordenador geral, coordenador
pedagógico, coordenador Financeiro, Inspetor de sala, vigias e professores;
 As salas são organizadas de forma alinhada em que a ordem, seja
compreendida e alinhada;
 A escola tem horário para entrar, tem horário para sair para um
intervalo, e tem horário para sair da escola;
 A escola exclui o aluno por número de faltas ou por não atingir médias
ou notas, exigida no projeto político pedagógico da instituição;
 Avaliação como sistema de (aprovação ou exclusão social);

Portanto, ao trazem também esse caráter de controle, do perfil dos


estudantes no contexto estudantil nas escolas, elas controlam corpos, controlam os
movimentos, submetem os corpos, e garantem assim no pensamento de Foucault a
produtividade, e o melhor desempenho possível das próprias avaliações escolares,
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para ele são formas de produzir essas espécies de verdade sobre os alunos, essas
manipulações, esses condicionamentos sobre os corpos, e as mentes dos
estudantes das instituições educacionais, tendo como espaço de controle e
vigilância e hierarquização.
Assim, os corpos doceis faz parte do poder coercitivo do estado, como
elemento de vigilância constante, e em determinados momentos há um policiamento
ostensivo nas escolas, sobre os corpos para que não fuja do objetivo, baseado na
doutrinação e na manipulação a partir da legalização, tirando totalmente a
humanidade e fazendo com que seres humanos se tornem objetos de experiências.
A proposta desenvolvida, tem base no projeto político pedagógico da escola,
em desenvolver o protagonismo, e vê a possibilidade da (sala investida), Como
metodologias ativas, como uma forma de socializar e colocar em evidência, o direito
liberdade, e a expressão, autocrítico de cada um dos jovens que vão compor a sala
de aula no campo da filosofia.

6. METODOLOGIA

O trabalho se desenvolverá através de uma lógica cronológica, capítulo 1, os


aspectos semânticos observados, na linguagem de Michel Foucault, para construção
de uma educação libertadora; Capítulo 2, O poder coercitivo em seu contexto
histórico, ação sobre instituição escolar como instituto de criação de objetos.
Capítulo 3, demostra o questionamento, docilização dos corpos escolares. Capítulo
4, Reflexão sobre mecanismo de libertação, do mecanismo de docilização usando
pela ciência é estado.
Através análise logica dedutiva fazendo uso de materiais bibliográficos (livros,
artigos científicos, revistas científicas) e outros meios que se fizerem necessários ao
desenvolvimento do trabalho.
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7. REFERÊNCIAS

BRÍGIDO, Edimar Inocêncio, “Michel Foucault: Uma Análise do Poder”, Rev.


Direito Econ. Socioambiental, Curitiba, v. 4, n. 1, p. 56-75, jan./jun. 2013, disponível
em Michel Foucault: Uma Análise do Poder - https://dialnet.unirioja.es acesso
20/10/2023

Foucault, Michel. F86v Vigiar e punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel


Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987. 288p. Do original em francês: Surveiller et
punir. Bibliografia. Direito penal — História 2. Prisões — História I. Título

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