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Alunos: Alessandro Souza, Doviko Simão e Thiago Henrique

Turma: 312
Professor: Yuji S. Yano
Título do vídeo: As
origens do poder do
Irã. E das tensões que
cercam o país
Canal: Nexo Jornal

RESENHA
As origens do poder do Irã remontam a tempos antigos, quando a
região era conhecida como Pérsia. O país foi governado por
diversas dinastias, como a dos Aquemênidas, dos Partos e dos
Sassânidas, até ser invadido pelos muçulmanos no século VII.
Desde então, o Irã passou a ser governado por uma sucessão de
líderes religiosos, culminando com a Revolução Islâmica de 1979,
que derrubou o xá Reza Pahlavi e estabeleceu a atual república
islâmica.

O poder no Irã é exercido pelo líder supremo, atualmente o aiatolá


Ali Khamenei, que possui autoridade sobre o governo, o exército
e as forças de segurança do país. O presidente, que é eleito
mediante voto popular, possui poder limitado e é subordinado ao
líder supremo. O Irã também possui um parlamento, mas este é
controlado pelo establishment islâmico.

As tensões cercando o Irã são diversas e vêm de diversas fontes.


A principal delas são as tensões com os Estados Unidos e seus
aliados no Ocidente. Desde a Revolução Islâmica de 1979, o Irã é
visto como uma ameaça pelos governos ocidentais, que temem a
influência iraniana no Oriente Médio e seu programa nuclear.

As sanções econômicas impostas pelo Ocidente ao Irã têm


causado grande sofrimento à população iraniana e levado o país a
buscar alianças com outros governos, como o da Rússia e da
China.

Além disso, o Irã enfrenta tensões internas, em decorrência das


profundas divisões políticas e sociais do país. O establishment
islâmico, que detém o poder no país desde a Revolução Islâmica,
é visto por muitos iranianos como opressor e autoritário, limitando
as liberdades individuais e perseguido as minorias religiosas e
étnicas.

O Irã opera na Síria e no sul do Líbano por meio do grupo xiita


Hezbollah. No Iêmen, em apoio aos rebeldes Houthi. Na Palestina
através do Hamas e da Jihad Islâmica. No Iraque, em conexão com
grupos xiitas e curdos. E no Afeganistão, apoiado por milícias
xiitas que se opõem ao Estado Islâmico.

Além disso, esse eixo de aliança aliena o regime dos aiatolás com
os Estados Unidos e Israel, coloca o Irã em rota de colisão com a
Arábia Saudita pela hegemonia regional. Os analistas chamam
isso de Proxy Wars, alimentando uma espécie de guerra fria no
Oriente Médio. No meio dessa guerra por procuração, o regime
dos aiatolás foi atacado novamente internamente no início de
2018.
Desta vez devido a uma série de protestos que eclodiram no
interior do país. Ao contrário dos protestos de 2009, desta vez não
havia líderes claros entre os manifestantes. O próprio líder
supremo Ali Khamenei foi interrogado nas ruas. Para o regime, as
manifestações eram infladas por inimigos estrangeiros.

A poderosa Guarda Revolucionária mais uma vez silenciou


violentamente os protestos, confirma o caráter repressivo do
governo, que por quase 40 anos foi introduzido precisamente
contra a autocracia do Xá. É dessas verificações de poder que
nasce um país muçulmano e xiita. que enfrenta problemas internos
e os questiona ao mesmo tempo não apenas seus rivais regionais,
mas também grandes potências mundiais, porém os jovens, em
particular, têm protestado contra o establishment e buscado
formas de se expressar, como através das redes sociais e da
música.

Em conclusão, as origens do poder no Irã remontam à antiguidade


e são complexas, envolvendo influências religiosas e políticas. O
país enfrenta tensões externas, sobretudo com os Estados Unidos
e seus aliados, e internas, devido às divisões políticas e sociais. O
futuro do Irã permanece incerto, mas é certo que as tensões
continuarão a cercar este país estratégico do Oriente Médio

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