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Resumo

SUMÁRIO
SIGLAS......................................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3
O que é o SN? ....................................................................................................................... 3
CF88 ............................................................................................................................................ 4
LC123 .......................................................................................................................................... 6
01. Disposições Preliminares............................................................................................ 6
02. Instâncias Gestoras do SN .......................................................................................... 7
03. Definição de ME/EPP ................................................................................................... 8
04. Vedações ......................................................................................................................... 9
05. Regime Único de Arrecadação ................................................................................ 12
06. MEI................................................................................................................................... 15
07. Sublimite Estados ....................................................................................................... 18
08. Recolhimento dos Tributos Devidos ..................................................................... 18
09. Créditos.......................................................................................................................... 19
10. Exclusão do SN ............................................................................................................ 19
11. Fiscalização ................................................................................................................... 20
12. Omissão de Receita .................................................................................................... 21
13. Processo Judicial ......................................................................................................... 21
14. Acesso ao Mercado Externo .................................................................................... 23
15. Obrigações Trabalhistas ........................................................................................... 23
16. Investidor-Anjo ............................................................................................................ 24

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SIGLAS

CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados


CF88 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e
CGSIM
da Legalização de Empresas e Negócios
CGSN Comitê Gestor do Simples Nacional
Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a
CPP
cargo da pessoa jurídica
CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
CT Crédito Tributário
CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social
CVM Comissão de Valores Mobiliários
DAS Documento Único de Arrecadação
EPP Empresa de Pequeno Porte
FP Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
GFIP
Informações à Previdência Social
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
ICMS Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação
IPI Imposto sobre Produtos Industrializados
IRPF Imposto sobre a Renda da Pessoa Física
IRPJ Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica
ISS Imposto Sobre Serviços
LC123 Lei Complementar nº 123/2006
ME Microempresa
MEI Microempreendedor Individual
MS Mandado de Segurança
PF Pessoa Física
PGFN Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
PJ Pessoa Jurídica
RAE Relações Anuais de Empregados
RAIS Relação Anual de Informações Sociais
RB Receita Bruta
RCPJ Registro Civil das Pessoas Jurídicas
RPEM Registro de Empresas Mercantis
RUA Regime Único de Arrecadação
SDC Salvo Disposição em Contrário
SN Simples Nacional
SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

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INTRODUÇÃO
O que é o SN?1

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação,


cobrança e fiscalização de tributos aplicável às ME/EPP, previsto na LC123.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios). É administrado por um Comitê Gestor
composto por 10 integrantes: 04 da RFB, 02 dos Estados e do Distrito
Federal, 02 dos Municípios, 01 Sebrae e 01 das confederações nacionais de
representação do segmento de ME/EPP.
Para o ingresso no SN é necessário o cumprimento das seguintes
condições:

• enquadrar-se na definição de ME ou de EPP;


• cumprir os requisitos previstos na legislação; e
• formalizar a opção pelo SN.
Características principais do Regime do SN:

• ser facultativo;
• ser irretratável para todo o ano-calendário;
• abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI,
ICMS, ISS e a CPP;
• recolhimento dos tributos abrangidos mediante DAS;
• apresentação de declaração única e simplificada de informações
socioeconômicas e fiscais;
• possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função
da respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados
nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite
deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao
Município.

1
Fonte: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Documentos/Pagina.aspx?id=3

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CF88
→ Referência Legal: artigo 146, d, parágrafo único; artigo 179.

Tratamento
diferenciado e
favorecido
Cabe à LC definir p/ as
ME/EPP
Regimes especiais ou
simplificados

Esquema 1

Essa LC poderá instituir um Regime Único de Arrecadação dos


impostos e contribuições da União, dos Estados, do DF e dos Municípios.

Opcional contribuinte O ente federado é


obrigado a aderir

Poderão ser estabelecidas


condições de
enquadramento
diferenciadas por Estado
Unificado

Recolhimento

Centralizado

REGIME ÚNICO DE
ARRECAÇÃO
Será imediata
Distribuição da parcela de
recursos pertencentes aos
respectivos entes federados
Regime Único VEDADA qualquer
de Arrecadação retenção ou
condicionamento
≠ Tributo Único
Poderão ser
compartilhadas pelos
entes federados
Arrecadação,
Fiscalização e Cobrança
Adotado cadastro
nacional único de
contribuintes

Esquema 2

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CUIDADO quando as bancas tentarem te confundir misturando o artigo 179
da CF88 com o artigo 1º, II da LC123, veja:

CF88 → art. 179 LC123 → art. 1º, II


A União, os Estados, o Distrito Esta LC estabelece normas gerais
Federal e os Municípios dispensarão relativas ao tratamento
às ME/EPP, assim definidas em lei, diferenciado e favorecido a ser
tratamento jurídico diferenciado, dispensado às ME/EPP no âmbito
visando a incentivá-las pela dos Poderes da União, dos Estados,
simplificação ou pela eliminação do Distrito Federal e dos Municípios,
ou redução por meio de lei de suas especialmente no que se refere ao
obrigações: cumprimento de obrigações:
• administrativas, • trabalhistas e
• tributárias, • previdenciárias e
• previdenciárias e • obrigações acessórias.
• creditícias.
Esquema 3

A pegadinha recorrente é trocar TRIBUTÁRIAS por TRABALHISTAS. Achou


um absurdo? Veja o que a FCC aprontou nesta questão: #151371

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LC123
01. Disposições Preliminares
→ Referência Legal: artigo 1º.

LC 123 → Normas Gerais relativas ao tratamento:

• DIFERENCIADO + FAVORECIDO
• Às ME/EPP
• No âmbito de todos os entes federados Inclusive obrigações
acessórias
Especialmente:
1) Apuração + Recolhimento mediante Regime Único de Arrecadação
2) Cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias
3) Acesso:
• ao crédito e
• ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços
pelos Poderes Público
• à tecnologia,
• ao associativismo e
• às regras de inclusão.
4) Cadastro Nacional Único de Contribuintes
Esquema 4

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02. Instâncias Gestoras do SN
→ Referência Legal: artigo 2º.

CGSN FP CGSIM
Secretaria da Micro e Pequena Empresa da
VINCULADO Ministério da Fazenda
Presidência da República.
Representantes dos
10 membros, sendo: 04
Órgão federais Entes Federados e
União, 02 Estados/DF, 02
COMPOSIÇÃO competentes e entidades Demais Órgãos de
Municípios, 01 Sebrae, 01
vinculadas ao setor. apoio e registro
Confederações.
empresarial.
Tratar de aspectos
Orientar e assessorar a
tributários e
formulação e
regulamentar a opção, Tratar do processo de
coordenação da política
exclusão, tributação, registro e de
FINALIDADE, nacional de
fiscalização, arrecadação, legalização de
COMPETÊNCIA desenvolvimento das
cobrança, dívida ativa, empresários e de
ME/EPP, bem como
recolhimento e demais pessoas jurídicas.
acompanhar e avaliar a
itens relativos ao
sua implantação.
regime.
Esquema 5

Quórum mínimo
3/4 dos componentes
reuniões
Presenciais ou Virtuais
CGSN
3/4 dos presentes

Deliberações

Unânime

Decisões que determinem a exclusão de ocupações


autorizadas a atuar na qualidade de MEI.

Esquema 6

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03. Definição de ME/EPP
→ Referência Legal: artigo 3º.

Sociedade POR AÇÕES


Sociedades, não pode aderir ao SN
EIRELI, Empresário

RB ≤ R$
ME
ME/EPP 360.000,00

Registrados RPEM/RCPJ RB > R$


360.000,00
EPP
RB ≤ R$
4.800.000,00

ICMS, ISS mantêm o TETO


ANTIGO (artigo 13-A):
RB ≤ R$ 3.600.000,00

Esquema 7

Produto Op. Conta


Própria

Preço dos Serviços

RB
Resultado Op. Conta
Alheia
Vendas canceladas

NÃO INCLUÍDAS
Descontos
incondicionais
concedidos

Esquema 8

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IMPORTANTE:
01) O enquadramento/desenquadramento como ME/EPP não implicarão
alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas
anteriormente firmados.
02) Para fins de enquadramento como ME/EPP, poderão ser auferidas
receitas no mercado interno até o limite de R$ 4.800.000,00 (ou
proporcional), conforme o caso, e, adicionalmente, receitas decorrentes da
exportação de mercadorias ou serviços, inclusive quando realizada por meio
de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico, desde
que as receitas de exportação também não excedam os referidos limites de
receita bruta anual.

04. Vedações
→ Referência Legal: artigo 3º; artigo 17.

Trata-se de um assunto muito cobrado, você não pode ir para a prova


sem saber o rol de vedações.

Primeiro saiba que a sistemática do SN se divide em duas situações:

1. Tratamento diferenciado e favorecido;


2. Regime único de arrecadação (i.e., recolher os impostos e
contribuições dentro da sistemática do SN).

Com base nisso a LC123 estabeleceu duas vedações: PLENA e


PARCIAL.

Tratamento
diferenciado e
favorecido
PLENA Não se beneficia
Regime único de
arrecadação
VEDAÇÕES
Regime único de
PARCIAL Não se beneficia arrecadação

Esquema 9

Perceba que tanto a vedação plena, como a vedação parcial impedem que o
contribuinte se beneficie do regime único de arrecadação.

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VEDAÇÃO PLENA
Não se beneficia do Tratamento Diferenciado e Favorecido
Não se beneficia do Regime Único de Arrecadação
1) A PJ de cujo capital participe outra PJ.
2) A PJ que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de PJ com sede
no exterior.
3) A PJ de cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia
de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta
LC, desde que a RB global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00.
4) A PJ cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa
não beneficiada por esta LC, desde que a RB global ultrapasse o limite de R$
4.800.000,00.
5) A PJ cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra PJ com fins
lucrativos, desde que a RB global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00.
6) A PJ constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo.
7) A PJ que participe do capital de outra PJ.
8) A PJ que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de
desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e
investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos,
valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros
privados e de capitalização ou de previdência complementar.
9) A PJ resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de
desmembramento de PJ que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário
anteriores.
10) A PJ constituída sob a forma de sociedade por ações.
11) A PJ cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do
serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.
Esquema 10

Não se aplica à participação no capital de cooperativas de crédito, bem como em centrais de


compras, bolsas de subcontratação, no consórcio referido no art. 50 desta LC e na sociedade
de propósito específico prevista no art. 56 desta LC, e em associações assemelhadas,
sociedades de interesse econômico, sociedades de garantia solidária e outros tipos de
sociedade, que tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos interesses econômicos das
ME/EPP.

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VEDAÇÃO PARCIAL
Não se beneficia do Regime Único de Arrecadação
1) A ME/EPP que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de
assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e
a receber, gerenciamento de ativos (asset management) ou compra de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring) ou que
execute operações de empréstimo, de financiamento e de desconto de títulos de crédito,
exclusivamente com recursos próprios, tendo como contrapartes MEI/ME/EPP, inclusive
sob a forma de empresa simples de crédito.
2) A ME/EPP que tenha sócio domiciliado no exterior.
3) A ME/EPP de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta.
4) A ME/EPP que possua débito com o INSS, ou com as Fazendas Públicas, cuja
exigibilidade não esteja suspensa;
5) A ME/EPP que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros,
exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte
urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana
para o transporte de estudantes ou trabalhadores.
6) A ME/EPP que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia
elétrica.
7) A ME/EPP que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e
motocicletas.
8) A ME/EPP que exerça atividade de importação de combustíveis.
9) A ME/EPP que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:

a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e


pólvoras, explosivos e detonantes;

b) bebidas não alcoólicas a seguir descritas: refrigerantes, inclusive águas


saborizadas gaseificadas; preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados
ou sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de
diluição de até 10 partes da bebida para cada parte do concentrado; cervejas sem álcool.

c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no


atacado por: micro e pequenas cervejarias; micro e pequenas vinícolas; produtores de licor
es; micro e pequenas destilarias;
10) A ME/EPP que realize cessão ou locação de mão-de-obra.
11) A ME/EPP que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis.
12) A ME/EPP que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se
referir a prestação de serviços tributados pelo ISS.
13) A ME/EPP com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal, quando
exigível.
Esquema 11

As empresas que exerçam essas atividades deverão obrigatoriamente ser registradas no


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e obedecerão também à regulamentação
da ANVISA e da SRFB quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas

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05. Regime Único de Arrecadação
→ Referência Legal: artigos 12 a 16.

Recolhimento Mensal
Regime Especial
Unificado de
Arrecadação - SN
Documento Único de
Arrecadação

Esquema 12

Não confunda
IRPJ
com IRPF

IPI

CSLL

COFINS
IMPOSTOS/
CONTRIBUIÇÕES
ABRANGIDOS SN
PIS/PASEP

ICMS

ISS

Exceto: Construção de
imóveis e obras de
CPP p/ Seguridade engenharia em geral;
Social serviços de vigilância,
limpeza ou conservação;
serviços advocatícios.
Esquema 13

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IOF, II, IE

ITR, CPMF, FGTS

PIS/PASEP, COFINS, IPI Importação

Ganho/rendimento
aplicação financeira

Ganho alienação de ativo


IR
permanente
IMPOSTOS/
CONTRIBUIÇÕES NÃO
ABRANGIDOS SN
Pagamentos/créditos da
PJ p/ PF

Trabalhador

Contribuição
Seguridade Social
Empresário, qualidade de
contribuinte individual

ST, Retenção na Fonte e


ISS
Importação

ST, DIFAL, Antecipação,


ICMS Op. sem doc. fiscal,
Desembaraço aduaneiro

Esquema 14

ATENÇÃO, o ESQUEMA 14 traz um rol exemplificativo, pois existem outros


tributos que não entram na sistemática do SN, como o IPTU.

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de IR na fonte e na
declaração de ajuste do
beneficiário

Valores pagos/distribuídos
ISENTOS ao titular/sócio da ME/EPP Pró-labore
optante pelo SN

EXCETO valores que


corresponderem a
Aluguéis

Serviços prestados

Esquema 15

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06. MEI
→ Referência Legal: artigos 18-A a 18-D.

Recolhimento em
valores fixos

MEI
Independentemente da
RB

Esquema 16

Empresário
(art. 966 Código Civil)

Empreendedor
Considera-se
MEI
RB até R$ 81.000,00 no
ano anterior

Optante pelo SN e sem


impedimentos

Condições:

01. Empresário individual que exerça atividade de comercialização e processamento de


produtos de natureza extrativista.

02. O CGSN determinará as atividades autorizadas a optar pela sistemática de recolhimento de


que trata este artigo, de forma a evitar a fragilização das relações de trabalho, bem como sobre
a incidência do ICMS e do ISS.

03. Que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no


âmbito rural.

Esquema 17

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Transportador
autônomo de cargas
inscrito como MEI
MEI CAMINHONEIRO

RB até R$ 251.600,00

Esquema 18

Possua mais de um
estabelecimento

Não poderá optar pela Participe de outra empresa


sistemática de como titular, sócio ou
recolhimento o MEI administrador

Constituído na forma de
STARTUP

Esquema 19

São inúmeras as disposições acerca do MEI e por isso é inviável trazer


tudo neste resumo, portanto farei uma lista com os pontos que já foram
objeto de prova. Vamos lá!

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1) ICMS corresponderá a R$ 1,00;
2) ISS corresponderá a R$ 5,00;
3) Desenquadramento da sistemática pode ser por ofício ou mediante
comunicação;
4) poderá ter sua inscrição automaticamente cancelada após período de 12
meses consecutivos sem recolhimento ou declarações, independentemente
de qualquer notificação, devendo a informação ser publicada no Portal do
Empreendedor, na forma regulamentada pelo CGSIM;
5) A baixa do MEI via portal eletrônico dispensa a comunicação aos órgãos
da administração pública;
6) Fica vedada aos conselhos representativos de categorias econômicas a
exigência de obrigações diversas das estipuladas nesta LC para inscrição do
MEI em seus quadros, sob pena de responsabilidade;
7) O MEI inscrito no conselho profissional de sua categoria na qualidade de
PF é dispensado de realizar nova inscrição no mesmo conselho na qualidade
de empresário individual;
8) São vedadas aos conselhos profissionais, sob pena de responsabilidade,
a exigência de inscrição e a execução de qualquer tipo de ação fiscalizadora
quando a ocupação do MEI não exigir registro profissional da PF;
9) Os documentos fiscais das ME/EPP poderão ser emitidos diretamente por
sistema nacional informatizado e pela internet, sem custos para o
empreendedor, na forma regulamentada pelo CGSIM;
10) Fica vedado às concessionárias de serviço público o aumento das tarifas
pagas pelo MEI por conta da modificação da sua condição de PF para PJ;
11) O MEI poderá utilizar sua residência como sede do estabelecimento,
quando não for indispensável a existência de local próprio para o exercício
da atividade;
12) Poderá ter um único empregado que receba exclusivamente um salário-
mínimo ou o piso salarial da categoria profissional, observadas condições;
13) A tributação municipal do imposto sobre imóveis prediais urbanos
deverá assegurar tratamento mais favorecido ao MEI para realização de sua
atividade no mesmo local em que residir, mediante aplicação da menor
alíquota vigente para aquela localidade, seja residencial ou comercial, nos
termos da lei, sem prejuízo de eventual isenção ou imunidade existente;
14) O instituto do MEI é uma política pública que tem por objetivo a
formalização de pequenos empreendimentos e a inclusão social e
previdenciária;
15) A formalização de MEI não tem caráter eminentemente econômico ou
fiscal;
16) Todo benefício previsto nesta LC aplicável à ME estende-se ao MEI
sempre que lhe for mais favorável;
17) O MEI é modalidade de ME;
18) É vedado impor restrições ao MEI relativamente ao exercício de
profissão ou participação em licitações, em função da sua natureza jurídica;

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07. Sublimite Estados
→ Referência Legal: artigos 19 e 20.

Participação no PIB até 1%

Poderão optar pela aplicação


Estados de sublimite p/ efeito de
recolhimento do ICMS

A opção pelo sublimite importará


adoção do mesmo limite de RB anual
para efeito de recolhimento na forma do
ISS dos Municípios nele localizados, bem
Empresas com RB anual de
como para o do ISS devido no DF. até R$ 1.800.000,00

Esquema 20

08. Recolhimento dos Tributos Devidos


→ Referência Legal: artigo 21.

1) Na hipótese de a ME/EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do


SN dar-se-á por intermédio da matriz;
2) É vedado o aproveitamento de créditos não apurados no SN, inclusive de
natureza não tributária, para extinção de débitos do SN;
3) Os créditos apurados no SN não poderão ser utilizados para extinção de
outros débitos para com as Fazendas Públicas, salvo por ocasião da
compensação de ofício oriunda de deferimento em processo de restituição
ou após a exclusão da empresa do SN;
4) É permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de
débitos para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo;
5) É vedada a cessão de créditos para extinção de débitos no SN.

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09. Créditos
→ Referência Legal: artigos 23 e 24.

1) As ME/EPP optantes pelo SN não farão jus à apropriação nem transferirão


créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo SN;
2) As PJ´s e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo
SN terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas
aquisições de mercadorias de ME/EPP optante pelo SN, desde que destinadas à
comercialização ou industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente
devido pelas optantes pelo SN em relação a essas aquisições;
3) As ME/EPP optantes pelo SN não poderão utilizar ou destinar qualquer valor a
título de incentivo fiscal.

10. Exclusão do SN
→ Referência Legal: artigos 29 e 30.

A exclusão do SN será feita de ofício ou mediante comunicação das


empresas optantes.

EXCLUSÃO DE OFÍCIO
1) verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória;
2) for oferecido embaraço à fiscalização;
3) for oferecida resistência à fiscalização;
4) a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;
5) tiver sido constatada prática reiterada de infração;
6) a empresa for declarada inapta;
7) comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;
8) houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da
movimentação financeira, inclusive bancária;
9) for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20%
o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;
10) for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias
para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de
estoque, for superior a 80% dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano
de início de atividade;
11) houver descumprimento reiterado da obrigação de emitir documento fiscal de venda
ou prestação de serviço, de acordo com instruções expedidas pelo Comitê Gestor;
12) omitir de forma reiterada da folha de pagamento da empresa ou de documento de
informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado
empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço.
Esquema 21

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Nas hipóteses previstas nos itens 2 a 12 do ESQUEMA 21, a exclusão
produzirá efeitos a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo a
opção pelo regime diferenciado e favorecido desta LC pelos próximos 3
anos-calendário seguintes.

EXCLUSÃO MEDIANTE COMUNICAÇÃO


1) Por opção;
2) obrigatoriamente, quando elas incorrerem em qualquer das situações de vedação
previstas nesta LC;
3) obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-calendário de início de atividade, o
limite proporcional de RB;
4) obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-calendário, o limite de RB de R$
4.800.000,00, quando não estiver no ano-calendário de início de atividade
Esquema 22

11. Fiscalização
→ Referência Legal: artigo 33.

1) A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações


principais e acessórias relativas ao SN e para verificar a ocorrência das
hipóteses de exclusão de ofício é da SRFB e das Secretarias de Fazenda
ou de Finanças do Estado ou do DF, segundo a localização do
estabelecimento, e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na
competência tributária municipal, a competência será também do
respectivo Município.
2) As Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Estados poderão celebrar
convênio com os Municípios de sua jurisdição para atribuir a estes a
fiscalização, sendo dispensado o convênio na hipótese de ocorrência de
prestação de serviços sujeita ao ISS por estabelecimento localizado no
Município.
3) As autoridades fiscais têm competência para efetuar o lançamento de
todos os tributos incluídos na sistemática do SN, relativamente a todos os
estabelecimentos da empresa, independentemente do ente federado
instituidor.
4) A competência para autuação por descumprimento de obrigação
acessória é privativa da administração tributária perante a qual a obrigação
deveria ter sido cumprida.

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5) O valor não pago, apurado em procedimento de fiscalização, será exigido
em lançamento de ofício pela autoridade competente que realizou a
fiscalização.

12. Omissão de Receita


→ Referência Legal: artigo 34.

1) Aplicam-se à ME/EPP optantes pelo SN todas as presunções de omissão


de receita existentes nas legislações de regência dos impostos e
contribuições incluídos no SN.
2) É permitida a prestação de assistência mútua e a permuta de informações
entre a Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, relativas às ME/EPP, para fins de planejamento ou de execução
de procedimentos fiscais ou preparatórios.
3) Sem prejuízo de ação fiscal individual, as administrações tributárias
poderão utilizar procedimento de notificação prévia visando à
autorregularização, na forma e nos prazos a serem regulamentados pelo
CGSN, que não constituirá início de procedimento fiscal.

13. Processo Judicial


→ Referência Legal: artigo 41.

Ajuízados em face da União

Processos
Referente a impostos e contribuições
abrangidos pelo SN. Representada pela PGFN

Esquema 23

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A regra trazida no ESQUEMA 23 não é absoluta, pois excetuam-se:

1) os MS nos quais se impugnem atos de autoridade coatora pertencente a


Estado, DF ou Município;
2) as ações que tratem exclusivamente de tributos de competência dos
Estados, do DF ou dos Municípios, as quais serão propostas em face desses
entes federativos, representados em juízo por suas respectivas
procuradorias;
3) as ações promovidas na hipótese de celebração do convênio (ESQUEMA
24);
4) o CT decorrente de auto de infração lavrado exclusivamente em face de
descumprimento de obrigação acessória;
5) o CT relativo ao ICMS e ao ISS referente ao MEI.

Serão inscritos em Divída Ativa


da União

CT oriundos da Serão cobrados judicialmente


aplicação da LC123 pela PGFN

Por meio de convênio a PGFN pode


delegar a inscrição e a cobrança aos
Estados e Municípios

Esquema 24

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14. Acesso ao Mercado Externo
→ Referência Legal: artigos 49-A e 49-B.

1) ME/EPP beneficiárias do SN usufruirão de regime de exportação que


contemplará procedimentos simplificados de habilitação, licenciamento,
despacho aduaneiro e câmbio, na forma do regulamento.
2) As PJ´s prestadoras de serviço de logística internacional, quando
contratadas pelas empresas descritas nesta LC, estão autorizadas a realizar
atividades relativas a licenciamento administrativo, despacho aduaneiro,
consolidação e desconsolidação de carga e a contratar seguro, câmbio,
transporte e armazenagem de mercadorias, objeto da prestação do serviço,
de forma simplificada e por meio eletrônico, na forma de regulamento.

15. Obrigações Trabalhistas


→ Referência Legal: artigos 51 e 52.

ME/EPP DISPENSADAS ME/EPP NÃO DISPENSADAS


Afixação de Quadro de Trabalho em suas
Anotações na CTPS;
dependências;
Arquivamento dos documentos
comprobatórios de cumprimento das
Anotação das férias dos empregados nos
obrigações trabalhistas e previdenciárias,
respectivos livros ou fichas de registro;
enquanto não prescreverem essas
obrigações;
Empregar e matricular seus aprendizes nos
cursos dos Serviços Nacionais de Apresentação da GFIP;
Aprendizagem;
Posse do livro intitulado “Inspeção do
Trabalho”;
Apresentação das REA, RAIS e CAGED.
Comunicar ao Ministério do Trabalho e
Emprego a concessão de férias coletivas.
Esquema 25

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16. Investidor-Anjo
→ Referência Legal: artigos 61-A a 61-D.

Para incentivar as atividades


de inovação e os
investimentos produtivos

Poderá admitir aporte de


Capital

ME/EPP
Esse aporte não integrará o
capital social da empresa

Para fins de enquadramento


como ME/EPP os aportes não
são considerados receitas da
sociedade

Esquema 26

Deverão constar as finalidades


de fomento a inovação e
investimentos produtivos
Contrato de
Participação
Vigência até 7 anos

Esquema 27

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PF, PJ ou Fundo de Investimento

Investidor-Anjo

Conforme regulamento CVM

Esquema 28

Exercida unicamente por


sócios regulares

Atividade constitutiva Em seu nome individual


do objeto social

Sob sua exclusiva


responsabilidade

Esquema 29

O Investidor-Anjo:
1) Não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou a
voto na administração da empresa, resguardada a possibilidade de
participação nas deliberações em caráter estritamente consultivo,
conforme pactuação contratual;
2) Não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em
recuperação judicial, não se aplicando a ele a Desconsideração da
Personalidade Jurídica;
3) Será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de
participação, pelo prazo máximo de 7 anos;

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4) Poderá exigir dos administradores as contas justificadas de sua
administração e, anualmente, o inventário, o balanço patrimonial e o
balanço de resultado econômico;
5) Poderá examinar, a qualquer momento, os livros, os documentos e o
estado do caixa e da carteira da sociedade, exceto se houver pactuação
contratual que determine época própria para isso.

As partes contratantes poderão:


1) Estipular remuneração periódica, ao final de cada período, ao investidor-
anjo, conforme contrato de participação; ou
2) Prever a possibilidade de conversão do aporte de capital em
participação societária.

Depois de decorridos, no
mínimo, 2 anos do aporte de
capital; ou
Investidor-Anjo X
Direito de Resgate
Prazo superior estabelecido no
contrato de participação

Esquema 30

Pode ser transferida a terceiros

Titularidade do Aporte
SDC, para terceiro alheio à
sociedade dependerá do
consentimento dos sócios

Esquema 31

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Por fim, caso os sócios decidam pela venda da empresa, o investidor-
anjo terá direito de preferência na aquisição, bem como direito de venda
conjunta da titularidade do aporte de capital, nos mesmos termos e condições
que forem ofertados aos sócios regulares.

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