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O TRABALHO EM EQUIPE
Os objetivos são claramente definidos por Os objetivos são claramente definidos por
autoridades externas e nunca mudam. autoridades externas e depois dados novas formas
pela equipa. Estes podem mudar
O desempenho alcançado é igual a soma dos O desempenho alcançado excede a soma dos
desempenhos individuais desempenhos individuais
Ênfase na harmonia e evitar conflitos Ênfase em discussões para obter acordos nas
melhores soluções
Formação
de gel 1 EQUIPA
Aglomeração
União
Não são conformistas. – Isto não significa que todo indivíduo não conformista é
criativo. Por isso, é necessário distinguir os indivíduos criativos e procurar
retrair os seus comportamentos, dado que é geralmente considerado que é muito
gerir indivíduos criativos.
São muito originais – Os indivíduos criativos sempre pretendem ser originais e
procuram deliberadamente por diferentes soluções. Eles gostam de pensar
lateralmente a volta dos problemas.
Gostam de resolver problemas – Os indivíduos criativos gostam de resolver
problemas e, por isso, procuram frequentemente novos problemas. E eles
abordam todos os problemas com muita curiosidade.
Têm muitas ideias – Os indivíduos criativos têm muitas ideias e muitas delas
podem não ser praticáveis.
Têm alto nível de autoconfiança- Os indivíduos criativos confiam muitos nas
suas habilidades. Por isso, elas são usualmente solitárias e preferem trabalhar
com seus próprios métodos e com pouca supervisão.
Porém, segundo recomenda Nonaka (1991), em qualquer equipa as pessoas criativas
devem ser bem geridas. Por isso, para elas é muito importante que sejam estabelecidas
metas que devem ser monitoradas. Contudo, o nível de supervisão deve ser
relativamente baixo. E, segundo Nonaka, para encorajar a criatividade dentro da equipa
é essencial criar um ambiente criativo, como o seguinte:
Umas metas claras – Os membros devem saber o que é que se espera da equipa e
como é que as suas atividades se enquadram nas da organização. Por isso, ao se
estabelecer as metas, devem ser tomadas em consideração todas as possíveis
restrições e devem, ainda, ser definidos os níveis de responsabilidade de uma
forma clara.
Um padrão de desempenho claro – Os métodos a serem usados para medir e
avaliar as metas devem ser conhecidos por todos membros.
Um bom sistema de ‘feedback’, – Os membros da equipa devem ter
conhecimento dos progressos e retrocessos alcançados.
Estabelecimento de metas para a equipa
Segundo Seyna (1986), hoje em dia, para o estabelecimento e avaliação de metas,
muitas organizações usam a famosa técnica de Gestão Por Objetivos (GPO)´, para gerir
as equipas de trabalho. Esta técnica (de acordo com Odiorne, 1965 citado em Seyna
1986) é definida como o processo em que “o superior e o subordinado identificam
juntos a maior área de responsabilidades do subordinado em termos dos resultados
esperados, e baseiam-se nelas para avaliar a contribuição de cada um dos membros da
equipa”.
Porém, para Mazda (1998), qualquer técnica de estabelecimento de metas, como GPO,
tem o objetivo de mover a estratégia da organização ao nível individual, para que cada
indivíduo possa ver a sua contribuição no esquema geral da organização. Mazda
sublinha que a ligação entre as metas individuais e os objetivos da empresa assegura
que, não só todos os empregados se movam na mesma direção, com também, que eles
tenham o senso de pertença à empresa e à uma equipa de trabalho. E isto mostra a
importância do valor da contribuição feita por cada indivíduo.
Deste modo, Mazda recomenda que as metas estabelecidas para uma equipa de trabalho
tenham as seguintes características:
As metas devem ser significantes e não triviais. Elas devem se centrar nos
elementos essenciais do trabalho ou da tarefa.
As metas devem ser orientadas para os resultados. Elas devem ser estabelecidas
com vista a alcançar um objetivo específico, e não serem estabelecidas apenas
por serem estabelecidas;
As metas devem ser claramente especificadas. As metas devem ser muito bem
entendidas pelos gestores ou líderes e pelos subordinados. Elas não devem dar
possibilidade de existência de problemas de má compreensão ou má
interpretação. Por isso, as metas devem ser documentadas e assinadas pelos
membros das equipas;
As metas devem ser ligadas às da organização no seu todo. Isto é, elas devem
permitir que os subordinados sejam capazes de ver como é que os seus esforços
ajudam a empresa a alcanças os seus objetivos;
As metas devem ser do compromisso dos subordinados. Isto é usualmente
conseguido se os subordinados forem envolvidos nos processos de
estabelecimento das metas, de definição dos métodos de avaliação dessas metas
e de tomada de decisão;
As metas devem ser atingíveis com recurso disponíveis. Elas devem ser
atingíveis no período de tempo especificado e com os recursos humanos,
financeiros e materiais disponíveis na organização;
As metas devem ser mensuráveis. Para que os subordinados possam saber se
foram bem-sucedidos e com que qualidade de desempenho. Geralmente,
considera-se que as metas devem ser quantificáveis. Porém, por números em
todas as coisas nem sempre é boa ideia, especialmente se isso resultar em
subordinados a jogarem com os números, em vez de procurarem alcançar o
espírito da meta.
Encontros de trabalho
Os encontros de trabalho são usualmente considerados reuniões de avaliação em que o
gestor, ou o líder, dá aos seus subordinados um informe acerca do desempenho da
equipa e discute os eventuais aspetos positivos e os negativos inerentes às atividades da
equipa. Entretanto, Mazda (1998), considera que, em função das circunstâncias, são
usados frequentemente os seguintes métodos:
i. Método de dicção e “venda”: Neste método o gestor ou o líder apresenta o seu
ponto de vista sobre as atividades da equipa, o seu nível de desempenho e
estabelece os planos que ele tem em mente para o futuro. O plano de atividades
é, então, “vendido” aos subordinados que geralmente não têm oportunidade de
comentar sobre a avaliação feita, nem sobre o plano de atividades. Este método
reduz bastante o tempo dos encontros de trabalho, mas deixa os subordinados
sempre com a sensação de frustração e injustiça. Por isso, este não é um método
satisfatório. Ele pode desmotivar a todos os membros da equipa, pois podem
passar a considerar os encontros de trabalho como um veículo para os criticar
sem fundamentos.
ii. Método de dicção e audição. Neste método o gestor ou o líder apresenta o seu
ponto de vista sobre as atividades da equipa, o seu nível de desempenho e depois
pede aos subordinados para comentar. Contudo, a dedução é tal que se espera
que os subordinados concordem sempre com as ideias do gestor. Isto coloca
obrigatoriamente aos subordinados na defensiva: Similarmente ao caso anterior,
este não é um método satisfatório, pois pode desmotivar aos membros da equipa;
iii. Método de questão e discussão. Neste método o gestor ou o líder adota o papel
de facilitador e ajuda aos subordinados a decidirem sobre os seus próprios níveis
de desempenho e desenvolvimentos futuros necessários. O gestor, ou o líder,
partilha ideias com os subordinados, em vez de estar sempre a dar-lhes apelos. O
gestor, ou o líder, deixa aos subordinados a revelar os aspetos do trabalho que
eles dominam e os que não, para juntos identificarem os pontos mais fortes da
equipa e encontrar formas de melhor utilizá-los. A questão dos pontos mais
fracos é apenas considerada no contexto de reformulação de trabalhos e metas
para que esses pontos fracos não sejam muito relevantes, e para planificação de
ações de formação dos membros da equipa. O gestor e os subordinados
trabalham em conjunto na resolução dos problemas, e os subordinados sentem
que eles é que controlam as discussões. Este método de encontros leva muito
tempo e requer uma boa planificação antecipada, mas ele constrói laços bastante
fortes entre os membros da equipa. Geralmente, este método é bastante
satisfatório, pois o gestor faz exatamente o que é muito importante em todos
encontros de trabalho: “ouvir aos subordinados”.
Mazda (1998) salienta que as discussões em encontros de trabalho devem concentrar-se
apenas nos principais assuntos e o gestor deve evitar o perigo de ser visto como estando
a “saltitar”. As questões de comportamento humano só devem ser mencionadas se elas
tiverem um impacto significativo no desempenho da equipa, e apenas se elas podem ser
claramente identificadas. E é importante concentrar-se nos comportamentos em si que
nas pessoas. Por exemplo, dizer que: “não é conveniente fumar na nossa sala de
trabalho, porque isso reduz a nossa concentração” é muito melhor que dizer: “você
não deve fumar na nossa sala de trabalho, porque isso nos incomoda”.
Todas as sugestões e reações devem ser consideradas na perspetiva dos subordinados
que na dos gestores, pois é muito importante para os subordinados, sentirem que eles
fizeram algo útil para todas as ações tomadas.
. Gestão de Conflitos
Segundo Covey (1994), nas empresas os conflitos são geralmente causados pela
infinidade de metas, interesses e ideias, que levam a batalhas mentais entre os
participantes. Para Covey, ocasionalmente estes conflitos podem tomar formas de
atividades físicas e violentas, como “berros ou mesmo troca de socos”, mas muitas
vezes são passivas, como, por exemplo, “evitar encontros entre uns e outros”.
Covey (1994), considera que nas empresas os conflitos podem ocorrer entre indivíduos
ou entre grupos, como departamentos ou equipas e, geralmente, estes conflitos são
causados pela competição, que por vezes pode ser benéfica a empresa. Porém, segundo
Covey, os conflitos são mais frequentes por causa da demarcação de responsabilidades e
tentativas de atribuição de culpas por incumprimento dos planos ou tarefas. Os conflitos
podem ocorrer, ainda, em encontros ou reuniões de trabalho por diferenças nos pontos
de vista entre os participantes.
Muitos gestores acreditam que os conflitos são destrutivos e devem ser prevenidos a
todo custo. Contudo, segundo opina Covey, os conflitos devem ser aceites como parte
da vida de qualquer tipo de organização. Pois, eles são parte dos processos de mudança
pessoais e organizacionais. E eles podem, por vezes, ser bastante úteis na formação de
novas ideias ou mesmo na purificação do ambiente de trabalhos na organização.
Além disso, Covey (1994) acredita que muitos gestores não sabem como manejar os
conflitos e ignoram-nos quando eles ocorrem nas suas organizações. Alguns tentam
para-los usando as suas autoridades. Contudo, parar um conflito entre duas pessoas
desta maneira resulta na situação em “todos perdem”, desde que o assunto não fica
resolvido para a satisfação de qualquer uma das partes e, portanto, nenhuma delas fica
feliz. Por vezes, o gestor pode tomar partido no conflito, mas isto cria a situação em que
“um ganha e outro perde”, resultando num dos subordinados descontente. Por isso, é
muito melhor que o gestor procure por uma situação em que “todos ganham” para
resolver os conflitos.
Para Mazda (1998), a resolução de conflitos entre duas partes deve ser feita dependendo
das características das pessoas envolvidas, podendo ser escolhido um dos seguintes
métodos: