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Aula 01
Olá, Pessoal!
Boa Aula!
SUMÁRIO
2 EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................. 42
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Toda essa evolução assinala o quanto a lei maior está sujeita às mudanças na
estrutura de poder do país. Sempre que ocorrem transformações significativas nos
grupos que detêm o poder, é elaborada uma nova Constituição. Por isso que, no Brasil,
não podemos dissociar o direito constitucional do estudo das forças políticas.
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Portanto, vamos ver aqui um pouco da administração pública brasileira nesse período
anterior a 1930, da administração colonial até a República Velha. No último concurso
do MPOG eles cobraram alguns itens sobre isso.
a centralização,
a ausência de diferenciação (de funções),
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o mimetismo,
a profusão e minudência das normas,
o formalismo e a morosidade.
Mimetismo é imitação, é o processo pelo qual alguém ou alguma coisa se adapta para
ficar semelhante a outro. Uma característica importante desse período é a falta de uma
divisão do trabalho. Já vimos que o modelo burocrático tem como princípio a divisão
racional do trabalho. No patrimonialismo não existe isso, tudo se confunde. A
administração colonial, apesar da abrangência das suas atribuições e da profusão de
cargos e instâncias, do ponto de vista funcional, pouco se diferencia internamente.
Segundo Frederico Lustosa:
O caos legislativo fazia surgir num lugar funções que não existiam em
outros; competências a serem dadas a um servidor quando já
pertenciam a terceiros; subordinações diretas que subvertiam a
hierarquia e minavam a autoridade.
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No patrimonialismo, o Estado brasileiro era governado por uma oligarquia, palavra que
significa “governo de poucos”. A este pequeno grupo que controlava o governo,
Raymundo Faoro deu o nome de “estamento burocrático”. Um ponto importante aqui é
não confundir o uso do termo “burocracia” sempre como uma referência ao modelo
burocrático de administração defendido por Max Weber. O termo “burocracia” surgiu da
junção da palavra francesa bureau, que significa escritório, com a palavra grega kratos,
que significa poder. Desde o XVII já se falava em “burocracia” para se referir à
repartição pública e aos grupos que administravam o governo. Assim, quando a
questão falar em estamento burocrático, não devemos associá-lo ao modelo racional-
legal, mas sim ao grupo de burocratas que controlava o Estado durante o período
patrimonialista.
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O termo estamento burocrático foi usado por Faoro para designar o grupo aristocrático-
burocrático de juristas, letrados, e militares, que derivavam seu poder e sua renda do
próprio Estado.
Para Raymundo Faoro, o país não era dominado por uma oligarquia de senhores de
terra. A literatura clássica defende que essas oligarquias, juntamente com a burguesia
mercantil, constituíam as classes sociais dominantes. Faoro não as nega, mas afirma
que foi reproduzida no país a lógica do sistema montado em Portugal do século XIV:
um estamento patrimonial, originalmente aristocrático, formado pela nobreza decadente
que perde as rendas da terra, e, depois, vai se tornando cada vez mais burocrático,
sem perder, todavia, seu caráter aristocrático.
Este estamento não é mais senhorial, uma vez que a sua renda não é proveniente da
terra. É patrimonial porque ela é retirada do patrimônio do Estado, que em parte se
confunde com o patrimônio de cada um de seus membros. Os impostos são
arrecadados das classes, particularmente da burguesia mercantil, e são usados para
sustentar o estamento dominante e o grande corpo de funcionários de nível médio a ele
ligados por laços de toda ordem.
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Segundo Bresser:
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agora formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, cujos membros passaram
a ser eleitos para mandado de duração certa. Ampliou-se a autonomia do Judiciário.
Foi criado o Tribunal de Contas para fiscalizar a realização da despesa pública. As
províncias, transformadas em estados, cujos presidentes (ou governadores) passaram
a ser eleitos, ganharam grande autonomia e substantiva arrecadação própria. Suas
assembleias podiam legislar sobre grande número de matérias.
A República Velha durou cerca de 40 anos. Nesse período, não houve grandes
alterações na conformação do Estado nem na estrutura do governo. Aos poucos, foi se
tornando disfuncional ao Brasil que se transformava, pela diversificação da economia,
pelo primeiro ciclo de industrialização, pela urbanização e pela organização política das
camadas urbanas. Surgiam novos conflitos de interesse dentro dos setores
dominantes, entre as classes sociais e entre as regiões, o que dificultava o pacto
oligárquico. Além disso, desde a guerra contra o Paraguai (1864-70), o Exército passou
a ser um ator político cada vez mais importante, como arena de revoltas ou sujeito de
ações determinantes, perseguindo ideais modernizadores ou salvacionistas.
Com o tempo, o estamento passa a ser infiltrado por grupos externos, de origem social
mais baixa, como os militares do Exército. Não podemos mais falar com precisão de
um “estamento patrimonial” já que, como vimos, uma característica dos estamentos é a
sua pequena permeabilidade. Aqui começa a nascer a administração pública
burocrática, juntamente com o autoritarismo burocrático-capitalista que está emergindo
através principalmente dos militares e das revoluções que promovem em nome de uma
abstrata “razão”.
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Dentro deste contexto, Getúlio Vargas comanda um movimento revolucionário que vai
marcar a reformulação completa do Estado brasileiro, abrindo caminho para um amplo
processo de modernização social e industrial, que resultou na incorporação da classe
trabalhadora, de setores médios urbanos e da incipiente burguesia nacional. Este
processo será comandado com mão de ferro pelo ditador, especialmente depois de
1937 com a implantação do Estado Novo.
Administração de materiais
Administração de Pessoal
Administração Financeira:
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A primeira perna do tripé, a administração de materiais, deu seu primeiro passo com a
criação da Comissão Permanente de Padronização em 1930 e da Comissão
Permanente de Compras em 1931.
O DASP viria a ter uma longa e importante trajetória na administração pública, vindo a
ser extinto apenas em 1986. Ele passou a ser o órgão executor e, também, formulador
da nova forma de pensar e organizar a administração pública. O DASP foi criado no
início do Estado Novo, um momento em que o autoritarismo brasileiro ganhava força,
com o objetivo de realizar a revolução modernizadora do país, industrializá-lo, e
valorizar a competência técnica. Representou, assim, no plano administrativo, a
afirmação dos princípios centralizadores e hierárquicos da burocracia clássica.
O DASP ficou responsável pelas três pernas do tripé de que falamos acima.
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Em 1939 entrou em vigor o “Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União”, por
meio do Decreto-Lei 1.713. Os cargos foram agrupados em classes e estruturados em
carreiras e o concurso passou a ser utilizado para o provimento dos cargos. Contudo,
não é da noite para o dia que se consegue implantar o concurso para todos os cargos.
Segundo no Martins, a profissionalização da administração pública a partir da
criação do DASP deu origem um duplo padrão:
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DASP passou a apresentar um alto grau de engolfamento social, que pode ser
entendido como a influência externa exercida pela instituição. Segundo Edson Nunes:
Ao longo do Estado Novo, o DASP foi ganhando cada vez mais funções e poder, o que
resultou na sua hipertrofia no contexto do Estado, extrapolando a função de órgão
central da administração, assumindo características de agência central de governo com
poderes legislativos, que abrigaria, de fato, a infraestrutura decisória do regime do
Estado Novo.
Falei acima em hipertrofia. Muitos alunos confundem este termo com diminuição, pois o
associam com o termo atrofia. Mas tomem cuidado, porque ele significa justamente o
inverso. “Trofia” significa “ação de alimentar”, representa o desenvolvimento de um
corpo, órgão, tecido ou membro. O prefixo “a”, antes de trofia, significa negação, ou
seja, um não crescimento. Já o prefixo “hiper” significa “superiormente, muito, demais,
para lá de”, ou seja, trata-se de um crescimento desordenado, exagerado.
Foi isso que aconteceu com o DASP. Ele cresceu demais e se distanciou da sua
missão mais importante, que era modernizar a administração pública brasileira. O
DASP só veio a ser extinto em 1986, com o Decreto 93.211, que criou a Secretaria de
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O fim do Estado Novo em 1945 permitiu que houvesse um retorno dos velhos
componentes patrimonialistas e clientelistas. A reforma de 1936 havia sido imposta de
cima para baixo, contrariando muitos interesses. Vargas foi deposto em outubro de
1945, fazendo com que faltasse à Reforma Burocrática o respaldo que o regime
autoritário lhe conferia.
Tanto em 1945, com a saída de Vargas e o fim do Estado Novo, quanto em 1985, com
o fim da ditadura, o retorno da democracia foi marcado por uma acentuação das
práticas patrimonialistas. Por um lado a redemocratização permitiu que Administração
ficasse mais responsável perante o Congresso Nacional. Por outro, os mesmos
instrumentos foram distorcidos e utilizados para fins clientelistas. Nos cinco anos
seguintes a queda de Vargas, a reforma administrativa seria conduzida como uma ação
governamental rotineira e sem importância, enquanto práticas clientelistas ganhavam
novo alento dentro do Estado brasileiro.
O retorno de Vargas ao governo por meio de eleições em 1951 permitiu uma reação da
burocracia a este retorno do clientelismo. Com a volta de Vargas ao poder (1951-54),
inicia-se uma fase de “novas tentativas de retomada do ímpeto inicial”.
Dentro desta reação ocorreu a promulgação da Lei nº 1.711 de 1951, que trazia o
segundo “Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União”. Tal estatuto passou a
reger o trabalho no setor público e o concurso público, mais uma vez, tornou-se a regra
geral de admissão. Ele veio a ser revogado apenas pela Lei 8.112 de 1990, que dispõe
do regime jurídico dos servidores civis da União.
As forças que atuavam contra o prosseguimento da reforma burocrática não eram mais
apenas as do patrimonialismo e do clientelismo, mas também as forças comprometidas
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Quando, JK decide por um ambicioso Programa de Metas que, principalmente por meio
da indústria automobilística, completará a Revolução Industrial brasileira iniciada por
Vargas, um obstáculo se coloca a sua frente: a rigidez de nossa burocracia que o
DASP havia instituído. O governo JK diagnosticou a incompatibilidade entre a estrutura
burocrática vigente e o novo projeto nacional. Além da sobrevivência de valores
tradicionais no núcleo da burocracia, a implementação do Programa de Metas exigia
estruturas flexíveis, não burocráticas e uma capacidade de coordenação dos esforços
de planejamento.
JK não era uma pessoa que “batia de frente”, ele tinha a tendência a evitar conflitos, a
te mesmo por causa da falta de apoio político em alguns setores. JK raramente tentara
abolir ou alterar radicalmente as instituições administrativas existentes. Preferiu uma
atitude mais prática, como a de criar um novo órgão para solucionar um novo
problema.
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A via paralela revela-se mais flexível e mais rápida. Ganha vulto a “aurtarquização” de
órgãos da administração direta, mediante a criação de várias autarquias e sociedades
de economia mista, mecanismos mais ágeis e flexíveis. A administração do Plano de
Metas de JK foi executada, em grande parte, fora dos órgãos administrativos
convencionais. Considerando-se os setores essenciais do plano de desenvolvimento
(energia, transportes, alimentação, indústrias de base e educação), apenas 5,1% dos
recursos previstos foram alocados na administração direta.
Dentro desta lógica da administração paralela, era necessária uma coordenação dos
esforços de planejamento. Esta coordenação política das ações se fazia através de
grupos executivos nomeados diretamente pelo Presidente da República. Eles
funcionavam como braços do Conselho de Desenvolvimento e formulavam as políticas
públicas para determinados setores da economia. São exemplos o Grupo Executivo da
Indústria Automobilística (GEIA) e o Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval
(Geicon).
Empregava-se nessas estruturas paralelas uma burocracia pública não estatutária, mas
competente, recrutada segundo critérios de mérito. Segundo Bresser, “é a burocracia
gerencial que está surgindo, nem mal havia-se formalizado a weberiana”. Segundo
Celso Lafer:
Destacam-se, entre eles, Lúcio Meira, Lucas Lopes, Roberto Campos, e, mais adiante,
já para criar a Sudene, Celso Furtado.
Os grupos executivos, na sua maioria, eram ocupados por pessoas ligadas aos grupos
multinacionais (empresários com qualificação profissional, oficiais militares), juntamente
com a burocracia “gerencial”, que iriam pensar a implementação do Plano de Metas.
Faziam parte também dos grupos executivos representantes dos órgãos responsáveis
pela concessão de subsídio. O objetivo era facilitar o acesso da indústria aos recursos
governamentais. Foi formada uma administração paralela que coexistia com o
Executivo formal e permitia que os interesses multinacionais ignorassem os canais
tradicionais de formação de decisão, contornando assim as estruturas de
representação do regime populista.
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Com o tempo, o governo JK foi perdendo poder, fazendo com que essas estruturas
paralelas perdessem sua proteção. O resultado foi a sua absorção pela administração
direta, pela administração burocrática. Isso já foi cobrado pelo CESPE:
A expressão “ad hoc” significa “destinado a essa finalidade, designado, nomeado para
executar determinada tarefa”. Podemos entender então que os grupos executivos
foram criados com uma finalidade específica; isso é correto, uma vez que eles eram
utilizados como instrumentos de formulação de políticas de forma paralela para
determinados setores. Eram dotados de grande flexibilidade e acabaram sendo
posteriormente “engolfados” pela administração direta. Questão CERTA.
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Apesar disso, as bases para uma reforma ampla da administração pública estavam
lançadas, e o governo militar iria seguir o direcionamento da Comissão na reforma do
Decreto-Lei 200 de 1967.
A importância da Comissão Amaral Peixoto não decorre nem de sua produção imediata
nem da implementação de medidas específicas, que, na verdade, não houve.
Decorreram dos diagnósticos propostas e medidas idealizadas que passaram, desde
então, a fazer parte do acervo científico-administrativo brasileiro. A partir daquele
momento esse acervo é, com frequência, utilizado pelos governantes e, pelo menos em
parte, posto em prática.
Outra medida importante do governo João Goulart, principalmente para o pessoal que
quer passar no concurso do MPOG, é a criação, em 1962, do cargo de Ministro
Extraordinário responsável pelo Planejamento do país, ocupado por Celso Furtado,
então o primeiro Ministro do Planejamento. Antes, só existia na estrutura
governamental o Conselho de Desenvolvimento, que detinha atribuições de
coordenação e planejamento da política econômica, que passou a ser subordinado ao
Ministério recém-criado.
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Planejamento,
Descentralização,
Delegação de autoridade,
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Coordenação e
Controle;
Segundo o DL 200:
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Neste último aspecto, como o setor privado não estava preparado para receber muitas
das incumbências do Estado, o resultado foi o crescimento da administração indireta.
Não devemos confundir esta descentralização administrativa com a centralização
política que ocorreu nas mãos do governo federal. Se por uma lado houve uma grande
descentralização para a administração indireta, não houve nenhuma descentralização
política, pelo contrário, ocorreu uma grande centralização. Um exemplo é a edição do
Ato Institucional N.º 8, de abril de 1969, que determinou a implantação pelos governos
estaduais, municipais e do Distrito Federal, de reformas administrativas pautadas nos
mesmos princípios estabelecidos para a reforma já dinamizada no Executivo federal.
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Por fim, o controle seria exercido pelas chefias e órgãos responsáveis em todos os
níveis e repartições da administração pública, sendo facilitado pela busca da
simplificação dos processos e pelo abandono dos controles que se mostrem puramente
formais. Com relação à administração indireta fica estabelecida a necessidade de
supervisão ministerial.
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Na questão que vimos acima, pode-se observar que Bresser Pereira deixa claro que o
DL 200 foi uma “tentativa” de superação da burocracia. Isto porque a reforma teve duas
consequências inesperadas e indesejáveis. De um lado, ao permitir a contratação de
empregados sem concurso público, facilitou a sobrevivência de práticas clientelistas ou
fisiológicas. De outro lado, ao não se preocupar com mudanças no âmbito da
administração direta ou central, que foi vista pejorativamente como “burocrática” ou
rígida, deixou de realizar concursos e de desenvolver carreiras de altos
administradores. O foco da reforma do DL 200 foi a concessão de maior autonomia e
flexibilidade para a administração indireta. No entanto, a administração direta continuou
rígida, nos moldes da administração burocrática. Segundo o Plano Diretor da reforma
do Aparelho do Estado:
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Segundo Bresser:
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Beltrão propõe uma administração pública voltada para o cidadão. Seu Programa
Nacional de Desburocratização foi por ele definido como uma proposta política visando,
pela administração pública, a “retirar o usuário da condição colonial de súdito para
investi-lo na de cidadão, destinatário de toda a atividade do Estado”. Portanto, a
importância da criação do Ministério é grande, na medida em que busca ressaltar que o
contribuinte não é um súdito do Estado, mas um cliente com direito a uma boa
prestação de serviços públicos.
Tânia Keinert afirma que a Administração Pública no Brasil passou por dois
paradigmas. De 1937 a 1979 o paradigma era o do “Público como estatal”. Era uma
visão centrada no aparelho do Estado de maneira unilateral, numa situação de
inexistência ou negação da sociedade civil. A partir de 1979, com a crise do Estado, é
que as atenções se voltam para a sociedade e o público passa a ser entendido como
“interesse público”.
O PrND, juntamente com mudanças promovidas pela área econômica do governo, fez
parte dos esforços de reforma para recuperação da credibilidade do regime autoritário.
Havia muitas críticas à autonomia excessiva da administração indireta e possíveis
práticas de corrupção. Neste contexto, ressalta-se como relevante a criação, em maio
de 1979, da Secretaria de Controle das Empresas Estatais (SEST), que efetivou o
rompimento com a natureza empreendedora, autônoma e descentralizadora das
estatais promovida pela reforma de 1967.
Portanto, podemos afirmar que esta nova reforma de 1979 apresentava três principais
linhas:
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Quanto às compras públicas, o processo licitatório instituído pela Lei 8.666/93 deverá
também ser observado por toda a administração indireta, apesar de algumas exceções
concedidas às sociedades de economia mista e empresas públicas.
Apesar deste retrocesso, a CF/88 também trouxe coisas boas, uma delas foi a
descentralização política. Vamos dar uma olhada em uma questão do CESPE.
Não acho correto afirmar que o país tenha uma forte tradição municipalista, mas a
questão é CERTA. Na realidade, ao longo de nossa história se alternaram períodos de
descentralização, como na Constituição de 1891, a redemocratização em 1945 e em
1988; com outros de centralização, como o Estado Novo e a Ditadura de 1964. No
entanto, segundo o Plano Diretor:
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O Plano Diretor buscou traçar um panorama da administração pública para, a partir daí,
traçar as mudanças necessárias. O primeiro ponto apontado é que o resultado do
retrocesso burocrático de 1988 foi um encarecimento significativo do custeio da
máquina administrativa, tanto no que se refere a gastos com pessoal como bens e
serviços, e um enorme aumento da ineficiência dos serviços públicos.
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O PDRAE adota muitos dos princípios das reformas gerenciais, entre eles o de que o
Estado deve transferir serviços para a iniciativa privada. Segundo o documento:
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O Projeto Avaliação Estrutural, que teria como objetivo “analisar as missões dos órgãos
e entidades governamentais, identificando superposições, inadequação de funções e
possibilidades de descentralização, visando dotar o Estado de uma estrutura
organizacional moderna e ágil e permeável à participação popular”. Com base na
avaliação, ocorreria a proposta de extinção, privatização, publicização e
descentralização de órgãos, e também de incorporação e criação de órgãos.
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privado que, por iniciativa do Poder Executivo, obtêm autorização legislativa para
celebrar contrato de gestão com esse poder, e assim ter direito à dotação
orçamentária. Novamente aqui temos a gestão por resultados, já que as entidades que
obtivessem a qualidade de organizações sociais gozariam de maior autonomia
administrativa, e, em compensação, seus dirigentes teriam maior responsabilidade pelo
seu destino, utilizando-se também do contrato de gestão.
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Os serviços não exclusivos ou competitivos do Estado são aqueles que, embora não
envolvendo poder de Estado, o Estado realiza e/ou subsidia porque os considera de
alta relevância para os direitos humanos, ou porque envolvem economias externas,
não podendo ser adequadamente recompensados no mercado através da cobrança
dos serviços. Segundo Bresser Pereira:
Contudo, nas provas, está errada a afirmação que diga que os bens serão transferidos
para as OS por meio de privatização. Os bens são cedidos, e não vendidos ou doados,
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retornando para o Estado caso haja a desqualificação da OS. Portanto, temos que
diferenciar publicização de privatização.
O STF suspendeu o dispositivo que derrubou o RJU, por isso ele ainda está valendo.
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A expressão “déficit institucional” é bastante usada pelo Governo Lula para se referir
“ausência do Estado onde este deveria estar atuando”. Ele “é resultado de um
processo histórico de construção nacional, que produziu um Estado incompleto, cujas
lacunas vão sendo progressivamente preenchidas pelo “não-Estado” — desde o crime
organizado, que afronta a cidadania, ao mercado, que ignora a equidade”. O déficit se
manifesta tanto na amplitude do atendimento dado pelas instituições públicas, quanto
na qualidade desse atendimento. Nas organizações do Poder Executivo Federal, o
Plano de Gestão Pública tinha como objetivo contemplar, no médio e longo prazos:
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Após o período de vigência do Plano, podemos observar algumas medidas que foram
adotadas. Duas das ações da estruturação da administração pública federal era a
recomposição da força de trabalho do setor público, segundo as necessidades, e o
realinhamento de salários, de carreiras, posições e condições gerenciais da burocracia.
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2 Exercícios
Como não encontrei muitas questões da evolução da administração pública no Brasil
em concursos para tribunais, inclui questões de outros cargos. O que eu vi mais é que
a FCC cobra bastante o Plano Diretor, já o CESPE varia mais suas questões.
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(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) IV e V.
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O modelo burocrático foi implantado no Brasil a partir da década de 1930, por meio de
um governo autoritário. Vargas lutava contra os poderes regionais, principalmente
coronelistas, por isso a forte centralização política. O Estado deixou de ser apenas
regulador, sempre de acordo com interesses das classes rurais, e passou a intervir na
economia ajudando o desenvolvimento de uma indústria nacional. Para isso, era
preciso que o Estado crescesse, então foram criados órgãos e ministérios da
administração direta.
Gabarito: C.
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Gabarito: E.
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A letra “A” fala em centralização progressiva das decisões no Executivo Federal. Acho
que ela permite dupla interpretação, pois, se falarmos em decisões políticas, tal
alternativa estaria certa. Mas ela foi dada como errada, o que indica que eles estão se
referindo à descentralização administrativa.
A letra “B” está errada porque o projeto desenvolvimentista foi tocado basicamente pelo
Estado, por meio das empresas estatais. O DL 200 até previa a descentralização para
a iniciativa privada, mas isso não chegou a se consolidar.
A letra “C” é correta. Como vimos, o aspecto mais marcante da reforma do DL 200 foi a
descentralização para administração indireta. Maria Sylvia Zanella Di Pietro classifica a
descentralização administrativa em três tipos:
Por Serviços, Funcional ou Técnica: ocorre quando o poder público cria uma
pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a
execução de determinado serviço público. No Brasil, esta criação somente pode
dar-se por meio de lei e corresponde, basicamente, à figura de autarquia, mas
abrange também as fundações governamentais, sociedades de economia mista
e empresas públicas, que exerçam serviços públicos.
A letra “E” é errada porque o DL 200 não falava ainda em avaliação de desempenho,
controle de resultados.
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Gabarito: C.
A terceira questão é certa. Tem um errinho, que é o fato de o DASP ter sido criado em
1938, mas esse erro está no Plano Diretor. O seu objetivo era instituir a administração
burocrática.
Gabarito: C, C, C, E.
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Gabarito: C.
A letra “A” é errada porque a descentralização política promovida pela CF/88 não foi
uma coisa ruim, que promovesse o enrijecimento burocrático. Pelo contrário, a
administração gerencial defende este tipo de descentralização.
A letra “B” é errada porque os entes descentralizados também devem fazer concurso
público.
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Gabarito: D.
Gabarito: C.
Gabarito: E.
Gabarito: C.
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Gabarito: C.
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Segundo o Plano:
Neste plano, entretanto, salientaremos um outro processo tão
importante quanto, e que no entretanto não está tão claro: a
descentralização para o setor público não-estatal da execução de
serviços que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas
devem ser subsidiados pelo Estado, como é o caso dos serviços de
educação, saúde, cultura e pesquisa científica. Chamaremos a esse
processo de “publicização”.
As letras “A”, “C” e “E” são erradas porque falam em ampliação da atuação estatal.
Gabarito: B.
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No item (1) temos a crise fiscal (letras “A” e “C”) e a poupança pública (letra “E”). No
item (3) temos a necessidade de superação da burocracia (letra “D”).
A letra “B” é errada porque, segundo o item (2), o objetivo era reduzir a intervenção
estatal.
Gabarito: B.
A reforma do PDRAE buscava uma administração voltada para o cidadão, e não auto-
referida, como era a administração burocrática. Também defendia a flexibilidade
administrativa. No entanto, isto não quer dizer que abandonou o controle. A principal
diferença da administração gerencial para a burocrática é que o controle deixa de ser a
priori com foco no processo para ser a posteriori com foco no resultado.
Gabarito: E.
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Gabarito: E.
Gabarito: E.
As estruturas atuais não são flexíveis. Quem faz a prova com pressa não pega esse
tipo de erro.
Gabarito: E.
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Já vimos que o modelo burocrático não foi superado totalmente, ainda estamos numa
caminhada longa.
Gabarito: E.
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Gabarito: E.
A letra “A” foi dada como certa. Não concordo com o sempre, pois sempre existiram
formas de controle a posteriori, a própria prestação de contas é uma delas. Mas,
quando fazem as questões, eles cometem esse tipo de erro.
A letra “B” é errada. Não entendi o “diferencia-se completamente errada”, mas no
patrimonialismo não há distinção entre o patrimônio público e o particular.
A letra “C” é errada, além da ineficiência, a burocracia pela falta de qualidade, pois ela
não é voltada para o atendimento ao cidadão.
A letra “D” é errada, muitos dos princípios da administração burocrática permanecem.
Vimos na aula passada (pg. 26) que o Plano Diretor fala que:
A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo
ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto
não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo
contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior,
da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios
fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a
existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as
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Gabarito: A.
2.2 GABARITO
1. C 7. C 13. C 19. B 25. E
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