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Universidade Federal do Paraná

Aluno: Calebe Silva Vidal


História da América I
Prof. Dr. Carlos Lima

Atividade assíncrona V

NAVARRO, A. G. “A civilização maia: contextualização historiográfica e


arqueológica.” In. HISTÓRIA. São Paulo, 2008. pp. 347 - 377.

Sobre Guida Navarro, p. 21-30:

1. Dado ter havido declínio maia a partir de 800, resuma os focos de tensão
capazes de explicá-lo e que estão expostos nas p. 22-23.
Após seu declínio, a civilização maia não teve um “reflorescimento”. Até
então, predominavam hipóteses de que desastres ambientais haviam causado este
despovoamento. Todavia, a partir de um seminário ocorrido em Santa Fé, em
1970, propõe-se a análise dos fatores de tensão externos e internos que teriam
resultado na decadência maia. Entre os internos, pode-se destacar o fato de que a
elite vinha se expandindo, e a população produtora se tornava menos numerosa.
Com menos produção, houve escassez, e isso por sua vez incentivou as disputas
por recursos entre cidades. As elites, por sua vez, estavam tendo problemas em
administrar esta situação.

2. Exponha os focos externos de tensão referidos na p. 23.


Estas pressões ocorreram em especial nas fronteiras ocidentais das terras
baixas do sul. Centros urbanos se organizaram e atacaram as bordas, rompendo
as rotas de comércio.

3. Nas pp. 23-24, o autor se refere a mudanças ambientais e a mudanças nos focos
dos quais partia hegemonia. Explique seus argumentos.
O sistema de agricultura maia levou a uma degradação do solo, devido a
uma intensa erosão do solo relacionada a um grande desmatamento. O solo das
terras baixas do sul não suportou a civilização que ali habitou e que entrou em
conflitos. Dessa forma, os poderosos centros urbanos dessa região perderam sua
hegemonia para os das terras baixas do norte.

4. Explique a noção de “clássico final” usada pelo autor nas pp. 25-26.
“Clássico final” é o nome dado ao período que compreende a civilização
maia das terras baixas do norte entre 800 e 1200 EC. Neste, há a introdução de
novas técnicas e novas formas estéticas.

5. Resuma a discussão do autor acerca do pós-clássico [pp. 28-30].


O pós-clássico, relacionado a decadência pelos arqueólogos do modelo
tradicional, é analisado em especial a partir dos sítios arqueológicos de Mayapán
e Tulum. Estes sítios possuem fortificações, que revelam o belicismo
característico deste período. Além disso, os cultos passam a ser realizados
principalmente em santuários familiares, em detrimento dos templos públicos.
Todavia, afirmar que tal contexto teria sido marcado por uma “decadência” é
equivocado, uma vez que algumas revelações arqueológicas mostram como
houve, neste período, cidades com uma vida social agitada e com comércio de
longa distância. É o caso da ilha de Cozumel, e de outros centros urbanos que
seguiram florescendo por vários séculos, até a queda de Chichén Itzá e o apogeu
de Mayapán.

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