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18/03/24, 17:11 Teoria do tipo

FATO
TÍPICO
Alécio Colione Jr.

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18/03/24, 17:11 Teoria do tipo

Teoria
do tipo
Alécio Colione Jr.

Conceito de tipo
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Tipo é o conjunto dos elementos descritivos do crime contidos na lei penal. É o modelo, o
molde ou a forma de classificação da conduta.

Segundo Welzel (Derecho penal alemán, Chile: Editora Jurídica de Chile, 1987, p. 75), o tipo
penal é figura conceitual que descreve formas possíveis de violação ao bem jurídico e
define a matéria de proibição.

Características do tipo
As características mais importantes do tipo são:
a) cria o mandamento proibitivo;
b) concretiza a antijuridicidade;

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c) assinala o injusto;
d) limita o injusto;
e) limita o iter criminis, marcando o início e o término da conduta;
f) ajusta a culpabilidade ao crime considerado;
g) constitui uma garantia liberal, pois não há crime sem tipicidade.

ADEQUAÇÃO TÍPICA
Chama-se “adequação típica” a perfeita adaptação do fato à norma penal. Apresenta-
se sob duas formas:

a) adequação típica de subordinação imediata, em que o fato se enquadra na norma


penal, imediatamente, sem necessidade de outra disposição. Há um só dispositivo para
fazer a adequação típica. Exemplo: homicídio (matar alguém);

b) adequação típica de subordinação mediata, ampliada ou por extensão, em que o fato


não se enquadra imediatamente na norma penal incriminadora, necessitando, para isso,
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do concurso de outras disposições. Há necessidade de mais de um dispositivo para fazer


a adequação típica. Exemplos: tentativa, coautoria.

ELEMENTOS DO TIPO
ELEMENTOS OBJETIVOS - descriço da conduta, o

01
objeto ou o resultado do crime.
03
Referem-se à materialidade da infração penal,
ou à forma de execução, ao tempo, ao lugar,
ELEMENTOS NORMATIVOS -
enfim, às circunstâncias externas do fato

ELEMENTOS SUBJETIVOS - estado anímico do são os componentes da figura típica

sujeito que exigem, para o perfeito

02 entendimento de seu significado, um


juízo de valor.
O dolo e a culpa são os elementos subjetivos
exs.: dignidade e decoro — art. 140 do
comuns do delito, existindo outros elementos
CP; ato obsceno — art. 233 do CP;
subjetivos específicos que podem integrar o
indevidamente — art. 151 do CP; sem
tipo penal
justa causa — arts. 153, 154 e 244 do
CP).

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CONDUTA
By Cleiton

FORMAS DE CONDUTA
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AÇÃO
conduta positiva

OMISSÃO
conduta negativa

omissão
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art. 13, § 2.º, do Código Penal estão dispostas as hipóteses em que o omitente tem o dever de agir. São
elas:
a) quando tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância (ex.: dever dos pais de cuidar dos
filhos);
b) quando, de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado (é a chamada situação
de garante, em que o agente se encontra em uma posição que o obriga a garantir o bem jurídico
tutelado do sujeito passivo. Exs.: médico que presta serviço em pronto-socorro; enfermeira contratada
para cuidar de um doente; tutor em relação ao tutelado etc.);
c) quando, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado (aqui também
ocorre a chamada situação de garante. Ex.: o instrutor de paraquedismo em relação aos alunos).

Crimes omissivos próprios


São aqueles que ocorrem com a mera conduta negativa do agente,
independentemente de qualquer outra consequência. São também chamados de
omissivos puros. Existe um dever genérico de proteção.

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Nesses crimes, a norma penal determina, implicitamente, que o sujeito atue


positivamente, incriminando a lei penal o comportamento negativo. Exemplo: art.
135 do CP — omissão de socorro (a conduta incriminada pela lei é “deixar de
prestar assistência”, já que a norma estabelece esse dever).

Crimes omissivos impróprios


São aqueles em que a conduta é comissiva (ação), mas o agente os pratica
mediante a abstenção de atuação. Deve o agente, nesses casos, conforme já foi
dito, ter o dever de agir para evitar o resultado, segundo as hipóteses
elencadas no art. 13, § 2.º, do Código Penal. Exemplo: homicídio (mãe que,
desejando matar o filho, priva-o de alimentos). Existe um dever específico de
proteção. Esses crimes são também chamados de comissivos por omissão,
omissivos impuros, omissivos promíscuos ou omissivos espúrios.

Crimes omissivos por comissão


São aqueles em que, segundo Fernando Capez (op. cit., p. 129), “há uma ação
provocadora da omissão. Exemplo: chefe de uma repartição impede que sua
funcionária, que está passando mal, seja socorrida. Se ela morrer, o chefe
responderá pela morte por crime comissivo ou omissivo? Seria por crime omissivo
por comissão”.

Caso fortuito e força maior


Caso fortuito é aquele que ocorre de modo inevitável, imprevisível, sem a
vontade do agente, que não age com dolo ou culpa. Exemplo: problema mecânico
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apresentado pelo veículo, fazendo com que o motorista, sem condições de


controlá-lo, atropele e mate um transeunte.

A força maior pode ser caracterizada pela influência inafastável de uma ação
externa. Exemplo: coação física irresistível.

Na presença de caso fortuito e força maior inexiste fato típico.

NEXO DE
CAUSALIDADE
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Nexo de causalidade, também chamado de nexo causal ou


relação de causalidade, é o elo que existe entre a conduta e o
resultado. É a relação de causa e efeito existente entre a ação ou
omissão do agente e a modificação produzida no mundo exterior.

O nexo de causalidade integra o fato típico, pois existe a


necessidade de se verificar se o resultado é ou não imputável ao
agente, ou seja, se foi este que deu causa ao resultado criminoso.

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Várias teorias que estudam a ação e a omissão como causas do crime,


dentre as quais podemos citar:

a) teoria da causalidade adequada, segundo a qual a causa é a


condição mais adequada a produzir o evento. Baseia-se essa teoria no
critério de previsibilidade do que usualmente ocorre na vida humana;

b) teoria da eficiência, segundo a qual a causa é a condição mais


eficaz na produção do evento;

c) teoria da relevância jurídica, segundo a qual a corrente causal não


é o simples atuar do agente, mas deve-se ajustar às figuras penais,
produzindo os resultados previstos em lei;

d) teoria da equivalência dos antecedentes ou teoria da “conditio sine


qua non”, que foi a adotada pelo nosso sistema penal;

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TEORIA DA EQUIVALÊNCIA
DOS ANTECENDETES
Adotada pelo nosso Código Penal, no art. 13.
De acordo com essa teoria, tudo quanto concorre para o resultado é causa. Todas as forças
concorrentes para o evento, no caso concreto, apreciadas, quer isolada, quer conjuntamente,
equivalem-se na causalidade.

Para a solução do problema do nexo causal utiliza-se o chamado processo de eliminação


hipotética, que consiste no seguinte:

Pergunta-se: quando a ação é causa?


Responde-se: quando eliminada, mentalmente, o resultado em concreto não teria ocorrido.

A teoria da equivalência dos antecedentes


situa-se apenas no terreno do elemento
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físico ou material do delito, sendo mister a


consideração da causalidade subjetiva, que é
a presença do dolo e da culpa, para que se
evite o regressus ad infinitum, ou seja, o
regresso até o primeiro ato do desen­-
cadeamento de toda a conduta.

Superveniência de causa independente

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ART. 13 - § 1º - A superveniência de causa relativamente independente


exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos
anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

As causas absolutamente independentes não podem ser


atribuídas ao agente. Elas produzem por si sós o resultado, não
tendo qualquer relação com a conduta praticada pelo agente.
Nesse caso, o nexo causal é totalmente afastado, uma vez que o

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resultado ocorreria de qualquer maneira, independentemente da


conduta do agente, que não responderá por ele.

Dividem-se em preexistentes (A atira em B, que morre em razão


de veneno que havia tomado, e não em razão do tiro),
concomitantes (A atira em B no exato momento em que este
sofre um ataque cardíaco, ocorrendo a morte por força
exclusiva deste) e supervenientes (A envenena B, que vem a
falecer em razão de desabamento, no momento em que ingeria o
veneno).

Relativamente independentes excluem a imputação, quando por


si sós determinarem o resultado.

Como assevera Damásio de Jesus: “causa relativamente


independente é a que, funcionando em face da conduta
anterior, conduz-se como se por si só tivesse produzido o
resultado (estamos tratando da causa superveniente)".

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EX. É o caso clássico do cidadão que, mortalmente ferido por


outro, é transportado para um hospital, onde vem a falecer em
consequência das queimaduras provocadas por um incêndio. A
causa provocadora da morte é relativamente independente em
relação à conduta anterior: se a vítima não tivesse sido ferida,
não seria levada ao hospital

Relativamente independentes

Dividem-se, também, em preexistentes (A fere B, hemofílico, que vem


a falecer em razão dos ferimentos e também em razão dessa
condição fisiológica), concomitantes (A atira em B no momento em que
este sofre um ataque cardíaco — provando-se que o tiro contribuiu
para o evento morte) e supervenientes (A colide com um poste de
energia elétrica. Seu acompanhante, ileso, desce do veículo para
constatar os danos e vem a ser atingido por um dos fios que se
desprenderam, vindo a falecer em razão da descarga elétrica).

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Cezar Roberto Bitencourt (Teoria Geral do Delito, 2. ed., São


Paulo: Saraiva, 2004, p. 88), “em se tratando da ocorrência de
causa superveniente, teremos que suspeitar da possibilidade de
tratar-se de causa superveniente nos termos do § 1.º do art. 13.
Por isso, temos de formular uma segunda pergunta: esta causa
superveniente se insere no fulcro aberto pela conduta anterior,
somando-se a ela para a produção do resultado ou não? Se a
resposta for afirmativa, não excluirá o nexo de causalidade da
conduta anterior, porque a causa posterior simplesmente somou-se
à conduta anterior na produção do resultado. Ao contrário, se
respondermos que não, isto é, que a causa superveniente causou
isoladamente o evento, estaríamos resolvendo a situação com base
no § 1.º, afastando-se a relação de causalidade da conduta
anterior. Nesse caso, o autor da conduta anterior responderá
pelos atos praticados que, em si mesmos, constituírem crimes,
segundo seu elemento subjetivo”.

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CASOS CONCRETOS
Morte por infecção hospitalar contraída após internação de vítima de
facada. O agente desferiu facada na vítima, ferindo-a. Socorrida ao
hospital, a vítima vem a falecer em virtude de infecção hospitalar lá
contraída. O agente responde pela morte?

CASOS CONCRETOS
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Morte por infecção hospitalar contraída após internação de vítima de


facada. O agente desferiu facada na vítima, ferindo-a. Socorrida ao
hospital, a vítima vem a falecer em virtude de infecção hospitalar lá
contraída. O agente responde pela morte?

SIM
Estamos diante de uma causa relativamente dependente, responde pelos
atos ocorridos por ter dado causa

CASOS CONCRETOS
Morte em razão de inexperiência e imperícia médica após
internação de vítima de disparo de arma de fogo. O agente
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desferiu tiro na vítima, tentando matá-la. Socorrida ao


hospital, veio a falecer em virtude de alegada inexperiência e
imperícia médica. O agente responde pela morte da vítima (STJ
— HC 85591/GO).

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RESULTADO

O resultado é outro elemento integrante do fato típico.

Duas teorias procuram explicar a sua natureza jurídica:

a) Teoria naturalística, segundo a qual resultado é toda


modificação do mundo exterior provocada pelo comportamento
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humano voluntário. Daí decorre a classificação, já mencionada em


capítulo próprio, dos crimes em materiais, formais e de mera
conduta.

b) Teoria jurídica ou normativa, segundo a qual o resultado é a


lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma
penal.

crime qualificado pelo resultado

Ocorre o crime qualificado pelo resultado quando a lei, após descrever uma
conduta típica com todos os seus elementos (crime acabado), acrescenta a
esta um resultado agravador da sanção penal, impondo ao agente punição
mais severa.

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a) Crime qualificado pelo resultado com dolo na conduta antecedente e dolo na


conduta consequente: o agente age com dolo tanto na conduta como no
resultado agravador. Ex: agente que, ao ofender a integridade corporal de seu
desafeto, corta-lhe uma das mãos, causando-lhe lesão corporal de natureza
gravíssima, consistente em perda de membro (art. 129, § 2.º, III, primeira parte, do
CP).

b) Crime qualificado pelo resultado com dolo na conduta antecedente e culpa na


conduta consequente: é o chamado crime preterdoloso ou preterintencional, em
que o agente quer praticar um delito mas acaba, por culpa, ocasionando um
resultado mais gravoso. Ex: aborto provocado com o consentimento da gestante,

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em que o agente, em razão dos meios empregados para provocá-lo, ocasiona

c) Crime qualificado pelo resultado com culpa na conduta antecedente e


culpa na conduta consequente: o agente pratica uma conduta culposa e,
após, ainda por culpa, acaba ocasionando resultado mais grave. Ex: agente
que causa epidemia culposa, da qual resulta a morte de alguém (art. 267, § 2.º,
do CP).

d) Crime qualificado pelo resultado com culpa na conduta antecedente e dolo


na conduta consequente: o agente pratica uma conduta inicial culposa e, em
seguida, dolosamente ocasiona o resultado mais gravoso. Ex: motorista que
atropela culposamente pedestre, lesionando-o, e, em seguida, foge
intencionalmente, deixando de prestar-lhe socorro (art. 303, parágrafo único,
c/c o art. 302, parágrafo único, III, ambos da Lei n. 9.503/97 — Código de Trânsito
Brasileiro).

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CRIME CONSUMADO E TENTADO


O Código Penal, no art. 14, define o que se entende por crime consumado e por
crime tentado.

Art. 14. Diz-se o crime:


I — consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição
legal;
II — tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias
alheias à vontade do agente.

CONSUMAÇÃO
CRIMES MATERIAIS PERMANENTES
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FORMAIS QUALIFICADOS PELO RESULTADO

MERA CONDUTA CULPOSOS

TENTATIVA
O crime é tentado quando, iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente. Costuma-se utilizar o termo latino
conatus como sinônimo de tentativa.

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Pela teoria adotada no CP, a teoria objetiva, apenas temos tentativa, se


iniciados os atos de execuçÃo, senão falamos apenas em mera cogitação do
crime - Observar o iter criminis ou percurso criminoso.

TENTATIVA
a) Tentativa perfeita, ou tentativa acabada, também chamada de “crime falho” — é aquela que
se verifica quando o agente fez tudo o quanto lhe era possível para alcançar o resultado. Ex. o
agente ministra dose mortal de veneno a seu inimigo, vindo este, porém, após a ingestão, por
qualquer circunstância, a se salvar. Não se deve confundir crime falho com tentativa falha. Nesta
última, o próprio agente cria o bloqueio a seu intento criminoso, acreditando não poder prosseguir
na execução do crime. Ele não desiste de prosseguir na execução, mas, antes, se detém porque
acredita não conseguir consumar o crime.

b) Tentativa imperfeita ou tentativa inacabada — é aquela que ocorre quando a ação não
chega a exaurir-se, ou seja, quando o sujeito ativo não esgotou em atos de execução sua
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intenção delituosa. Ex
: agente mistura veneno mortal na bebida de seu inimigo, que, entretanto, não a ingere.

Iter criminis
se compõe de quatro etapas:

a) cogitação (cogitatio) - não se pune

b) atos preparatórios - fora da esfera de cogitação, mas ainda sem início da


execução - em regra não são punidos

c) atos de execução - voltados diretamente a prática do crime

d) consumação - reúne todos os elementos

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NAMASTRETA

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Estudos dirigidos

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Condições e suporte Criado com o

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