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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS


INSTITUTO DE ARTES
DEPARTAMENTO DE MÚSICA

DISCIPLINA: Música Popular Industrializada II - MU 251


PERÍODO: Segundo, 1998
DOCENTE: Prof. José Roberto Zan

A MPB NA RÁDIO DA ERA

ALUNO: ANSELMO H. CARVALHO RA: 970276

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“ Ela é fã da Emilinha
e do César de Alencar
grita o nome do Caubi
e começa a se abanar... ”

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marcha de carnaval

RÁDIO NACIONAL – O 4º PODER DA DÉCADA DE 50

“ (...) O programa esportivo No Mundo da Bola (da Rádio Nacional) queria saber, em
1951, qual o craque de futebol preferido pelos ouvintes. Estes deveriam dar o seu voto,
escrevendo o nome do jogador em um envelope de Melhoral. Quando o número de envelopes
chegou a 19.105.856 a empresa fabricante do Melhoral, pediu à emissora que encerasse o
concurso, pois suas máquinas não tinham condições de atender aos consumidores no ritmo em
que o produto passou a ser vendido. O craque vencedor, Ademir, do Vasco da Gama, (...) foi o
brasileiro que conquistou mais votos em nosso país, até a eleição de Jânio em 1960.”1
Este pequeno exemplo, aqui reproduzido, aponta um fator marcante no caráter da Rádio
Nacional que não pode ser ignorado. O poder de comoção e mobilização que essa emissora
exercia na massa de ouvintes é, sem dúvida, incontestável. Mas como uma emissora de rádio
pode conseguir tanta força? Como essa força foi usada para exercer uma espécie de controle
social? Essa ditadura cultural apresentava brechas para contestação e inovação?
Sem dúvida, a Rádio Nacional, como meio de comunicação de massa, é um objeto de
estudo muito interessante que merece uma atenção detalhada. Ela foi um dos maiores - se não o
maior - instrumentos de propagação cultural existentes na década de 50. Em dezembro de 1950
uma pesquisa do IBOPE que dizia respeito ao entretenimento do carioca apontou o rádio em 3 º
lugar no rol das diversões, em posição praticamente igual ao futebol. Outra pesquisa do IBOPE,
sobre a popularidade das emissoras cariocas apontou a Rádio Nacional em 1º lugar com 50,2% de
audiência, ultrapassando a rádio Tupi (2º) e a rádio Tamoio (3º).2
A Rádio Nacional já apresentava sinais de ascensão desde 1945, conquistando sua melhor
fase nos seis primeiros anos da década de 50. Ela possuía uma excelente infra-estrutura
financeira e administrativa com um orçamento capaz de contratar o maior broadcasting da
época. As transmissões no Rio de Janeiro eram feitas por uma emissora de ondas médias de
50 KWS o que tornava sua qualidade de som insuperável. É claro que a projeção e legitimidade
da Rádio Nacional não se deve às condições financeiras e técnicas - apesar de terem também
influenciado até certo grau. Muitos concordam que o papel de Victor Costa na direção geral da
emissora em 1951, foi de extrema importância na hegemonia da Rádio Nacional, “estabelecendo
as bases de uma rádio popular através de programas para as grandes massas.”3
No filme Mera Coincidência o papel do “produtor” é abordado de maneira irônica e
interessante e pode ser feita uma analogia, mesmo que simbólica, ao papel de Victor Costa como
diretor da Rádio Nacional. Ele conhecia muito bem o meio em que trabalhava, assim como os
métodos de manipulação que uma emissora de rádio poderia oferecer. Através dos programas por
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Cabral, Sérgio - A MPB NA ERA DO RÁDIO. Pg 84
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Vol. IBOPE – Boletim das Classes Dirigentes
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Publicação: “Rádio Nacional, 20 Anos de Liderança no Brasil”
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ele idealizados, oferecia um espaço de “participação cultural” para os setores desprivilegiados,
prática que preenchia um vazio não coberto pelo projeto político de Getúlio propriamente dito. O
governo nomeava os ocupantes do quadro de funcionários da Rádio (Victor Costa foi nomeado
diretamente pelo Governo Getúlio Vargas) mas não interferia diretamente na programação
apesar de impor certos limites ideológicos às mensagens vinculadas. O que se torna claro, é que a
emissora cumpria um papel de controle social (porém de forma implícita, parcial e difusa)
destinado a manter as expectativas sociais dentro dos limites compatíveis com o sistema como
um todo, veiculando valores éticos e morais, e um modelo de sociedade ideal, sem se respaldar
explicitamente em um projeto político. O projeto nacionalista não se mostra presente nos meios
de comunicação de massa, a não ser em fins de década, já em outra faixa de produção (A bossa-
nova por exemplo). Da mesma forma, não se pode estabelecer uma relação direta e constante
entre o populismo e a Rádio Nacional. As manifestações culturais ligadas à ela nos anos 50
possuíam uma autonomia em relação à prática política, com papel, linguagem e mesmo
mensagens específicas. Percebe-se então que este projeto radiofônico foi marcado por uma
relação diluída com o universo ideológico a que se refere. Uma possível explicação que se dá a
essa relação é a de que a as “formas da indústria cultural”, na década de 50, ainda não se
encontravam plenamente desenvolvidas. Embora a manipulação simbólica já se mostrasse
presente, ela estava ainda muito distante das formas atuais dos mecanismos de comunicação de
massa. Por isso, a Rádio Nacional apresentou “brechas” que permitiriam a canalização de
conteúdos mais amplos. Os conteúdos ideológicos dominantes que eram divulgados por ela ,
foram capazes de tomar formas de resistência verificadas pela penetração de uma visão de
mundo anticonservadora e principalmente pela participação autônoma dos setores populares.
Estas novas deduções vem de encontro ao que afirmava Theodor Adorno, teórico da
escola de Franckfurt. De acordo com ele, os meios de manipulação cultural exerciam um
controle total nas massas, destruindo qualquer traço de individualidade, e colocando qualquer
traço de “opinião” por parte do público no plano da pseudo-individuação. É claro que não se
pode negar que Adorno apontou sinais importantes de uma tendência que se mostra presente até
hoje, mas analisando concretamente a relação entre mídia-massa na década de 50, verificamos
que embora os elementos padrão e redundância fossem dominantes, eles esbarram nos limites da
própria necessidade de manutenção e ampliação do mercado. Talvez Adorno deva ser contestado
no sentido de que a manipulação efetuada pelos meios de comunicação de massa não pode ser
pensada como um fator absoluto, assim como a autonomia dos grupos fruidores deve ser
enxergada a partir de sua relatividade. A Rádio Nacional demonstrou a existência de uma
permeabilidade destas manifestações culturais às aspirações do próprio público que as consumia.
A sua produção ora se aproximava das formas massificadoras dos mecanismos de produção
cultural (predominantemente), ora se aproximava de uma manifestação autônoma e espontânea
das camadas consumidoras. Peterson e Berger já apresentavam pesquisas onde o público passa a
ser enfocado como elemento de certa capacidade de decisão e de escolha, capaz de impor
condições de aceitabilidade, por mínimas que sejam, de determinadas manifestações, com
possibilidade até de interferência no processo de elaboração cultural.
A Rádio Nacional sempre soube lidar muito bem com a demanda do público. Sem dúvida
a sua hegemonia durante os primeiros anos da década de 50 deveu-se a tática de mercado usada.
Uma tática que merece atenção especial seria a da “criação da figura do ídolo”. O ídolo era
cuidadosamente escolhido e suas características “moldadas” de acordo com os interesses da
indústria cultural, para serem “consumidos” pelo público. A figura do ídolo podia (e foi)
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explorada pelos veículos de comunicação de massa e pelo próprio público até o desgaste, pois
eram repostos pela indústria como se repõe um produto na prateleira do supermercado.

ÍDOLOS DE SABÃO

O trecho da marchinha de carnaval apresentada na primeira página nos remete a uma cena
aparentemente engraçada mas que esconde um sistema complexo de manipulação que merece
uma atenção muito bem detalhada. Como não podia deixar de ser, a canção traz o nome de
Emilinha Borba como grande estrela do rádio na década de 50. Emilinha constituiu nessa época,
a imagem típica do quadro de valores morais conservadores e reprodutores das relações sociais
dominantes. É importante ressaltar que o “moralismo” abordado aqui se refere à prática dos
valores válidos para o grupo social emissor das mensagens. A difusão desses esquemas de
comportamento através da figura do ídolo, vai acabar permitindo um controle parcial do modo de
ser e de pensar dos setores sociais dominados, em uma tentativa de manutenção da ordem social.
A função do ídolo então passa a ser a de transmissores indiretos desses padrões de
comportamento. A escolha de Emilinha para representar essa linha de comportamento se deu por
diversos fatores. Ela permitia uma relação direta e empática com sua platéia pois ela própria era
originária do subúrbio conquistando uma identificação do público para com ela. Ela simbolizava
a possibilidade de realização individual no campo das instituições sociais (basicamente tudo
aquilo que circundava o universo familiar tais como casamento, virgindade, maternidade, igreja).
Sua aparência era outro componente importante ao conjunto da imagem construída. Ela jamais se
deixava fotografar de maiôs e em raras ocasiões usava alguma roupa ousada. Ficavam claros os
limites éticos que lhe impunham pois queriam incorporar um público através da valorização de
uma mentalidade reprimida e repressiva. Além da ascensão social por esforço individual, e da
mentalidade reprimida e recatada, Emilinha Borba reproduzia a prática do consumismo. Na
descrição de seu cotidiano em colunas de revistas, se revelava uma imagem extremamente
consumista com idas ao cabeleireiro, à costureira, presentes para a família, etc. A forma
encontrada pelos seguidores da cantora para responder aos estímulos dessa propaganda
ideológica foi bastante interessante. Na impossibilidade de realizar concretamente o acesso ao
universo do consumo, eles “construíram” um sistema de compensação simbólica, presenteando
Emilinha com panelas, broches, terços,aparelho de chá, porta-jóias e outros bens domésticos. Os
admiradores assimilavam assim a ideologia imposta a eles que ao invés de se vincular aos
anseios e necessidades reais destes setores sociais, apresentava-lhes uma saída aparente: a
ascensão social pelo esforço pessoal.
A promoção de concursos na Rádio também teve sua parcela de contribuição na
montagem do ídolo. O título conquistado por Emilinha de “Rainha do Rádio” veio a enriquecer
ainda mais a sua “dupla natureza”. Uma espécie de binômio era construído em torno da figura do
ídolo: a natureza humana e a sobre-humana ; Emilinha do cotidiano e a grande estrela. A
“Rainha Emilinha” realizava as expectativas latentes nos setores femininos excluídos. Sua
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ascensão constante compensaria o descenso gradual a que as camadas inferiores estavam
submetidas. Neste sentido é que se pode levar em conta as observações de Adorno, que afirma
que sob certo aspecto a cultura de massa tem por função transformar as relações de tensão em
relações de sentido, isto é, diminuir os choques provenientes das contradições econômicas e
sociais. Inversamente, cabe ao artista evidenciar e enfatizar essas desigualdades tencionando o
mercado.

Miriam Goldfeder faz a seguinte citação em sua tese: “A ideologia da mobilidade social,
bem como do conservadorismo moral, como é propagada pela Rádio Nacional, através da
imagem de Emilinha Borba, recebe seu complemento pela via de uma visão de mundo religiosa e
assistencialista. (...) O ídolo (bem como o líder político num outro nível), ao assumir um caráter
popular-paternalista, capaz de acenar com soluções concretas e imediatas para determinados
problemas sociais, iria inspirar a confiança de seus seguidores.”4
Isso nos permite estabelecer uma analogia ao que acontece com o apresentador Ratinho,
ídolo de mídia da atualidade. Em seu estilo de programa, que já teve sua fórmula reproduzida,
Ratinho trabalha com conceitos semelhantes à ideologia dos anos 50. Seu programa tem um
“pano de fundo” popular e assistencialista com o qual ele próprio se defende das críticas dos
jornais, evidentemente com o apoio das massas. Também explicita conceitos do tipo: caridade,
assistência ao próximo, religiosidade, apesar de misturá-los a uma outra personalidade autoritária
mas que gera confiança e segurança. Com um discurso demagogo, apresenta soluções rápidas e
aparentes para os problemas sociais que dependem do esforço individual de alguém que pode
ajudar o próximo.
Essa comparação no entanto visa apenas evidenciar que a ideologia dos mecanismos de
manipulação se dispõe de algumas “fórmulas básicas” que ora se manifestam discretamente, ora
de maneira mais evidente, ao longo das transformações e relações sociais, sempre atendendo às
suas necessidades.
A imagem de Emilinha Borba foi exaustivamente explorada. O que fazer então para
encobrir os evidentes meios de manipulação e imposição cultural? Adorno já respondia a esta
questão quando introduziu o conceito de pseudo-individuação que ele mesmo define como “o
envolvimento da produção cultural de massa com a auréola da livre-escolha ou do mercado
aberto, na base da própria estandardização”.5 Essa tendência apontada por Adorno se mostrou
presente na rivalidade forjada principalmente pela Rádio Nacional, entre Emilinha e Marlene.
Marlene surgiu trazendo conceitos liberalizadores no que dizia respeito à sua imagem e
repertório. Propunha uma ruptura com o moralismo-conservador próprio de Emilinha. Era mais
ousada, moderna, sofisticada e sensual. A imagem de Marlene construída pela Rádio Nacional e
Revista do Rádio, acabou por penetrar nas camadas sociais fruidoras de Emilinha (que não era
inicialmente seu público-alvo) objetivando-se criar opções para uma mesma faixa de público,
embora sem atender a expectativas radicalmente diversas.
A rivalidade nasceu em 1959 quando Marlene venceu (de maneira ilícita) o concurso
“Rainha do Rádio” graças à cobertura de votos efetuada por uma empresa de refrigerantes do
Rio. Esse fato provoca revolta nos fãs-clubes de Emilinha, que era a favorita até então. A Rádio
Nacional já havia de certa forma preparado essa rivalidade colocando um de seus programas
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Goldfeder, Miriam – “Por Trás das Ondas da Rádio Nacional” , pgs 62 e 65.
5
Adorno, Theodor – “Sobre Música Popular”, Sociologia, pg. 123
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patrocinando Marlene e outro patrocinando Emilinha. A Rádio e a imprensa começaram então a
explorar essa rivalidade comercialmente no intuito de criar uma diversificação de imagens dentro
de um espaço de expectativas semelhantes. Com isto conseguia-se uma divisão de públicos
basicamente semelhantes, mas que viam na diversificação dos modelos uma opção, sem no
entanto, fugir ao contrôle hegemônico do rádio representado pela Rádio Nacional do Rio de
Janeiro (Pseudo-Individuação). O fato de a imagem de Emilinha a certa altura ser vendida como
“a preferida da Marinha” e a imagem de Marlene como “a preferida da aeronáutica” confirma
como os esquemas de difusão eram niveladores em relação aos dois modelos.

Diversificação e Redundância

Depois de estudar fenômenos como o de Emilinha Borba e Marlene, podemos manifestar


a tendência de cairmos nos mesmos dogmas de Adorno, afinal esses modelos não apresentam
praticamente nenhuma brecha para diversificação ou ruptura com o padrão. Mas como foi dito
no início deste trabalho a Rádio Nacional funcionava como um pêndulo que tangia a redundância
mas também abria espaço a diversificação. Podemos encontrar em Nora Ney e Dalva de Oliveira,
exemplos do papel do artista enquanto artista, através de manifestações que de uma forma ou de
outra romperam os padrões dominantes de atendimento simbólico. Inseridas numa dimensão
mais ampla, como recodificadoras de uma perspectiva nova, representaram – cada uma a seu
nível – uma transgressão em termos de imagem e repertório a esses padrões. Caracterizavam o
conjunto das angústias e frustrações sociais, porém não no sentido “compensatório” (catarse),
mas sim aprofundando e intensificando essas tensões.
A faixa de produção e consumo a que pertencia Nora Ney era marginal em relação
àquela diretamente comprometida com os mecanismos de comunicação de massa. Apesar de
participar do esquema de divulgação promovido pela Revista do Rádio, ela rompia com os
padrões éticos referendados pela moral dominante naquele meio. A imagem de Nora era a
antítese de todos os mitos que cercavam Emilinha, como felicidade conjugal, preservação da
moral, papel social reprimido, opondo a eles valores como a liberação feminina. Esta antítese é
bem diferente da rivalidade entre Emilinha e Marlene onde não se explorava qualquer diferença
ideológica em si, mas apenas uma inimizade (construída) pessoal e os símbolos da “recatada” e
da “sensual”.
A peculiaridade de Dalva de Oliveira em relação a Nora Ney é que a primeira conseguiu
romper com os valores dominantes divulgados pelos mecanismos de massa totalmente integrada
a eles, ou seja, conseguiu construir estratégias para entrar no mercado e dentro dele conseguiu
tencioná-lo. Os seguidores de Dalva de Oliveira eram da classe média-baixa e proletariado –
diferentemente de Nora Ney mas possuía um público-alvo em comum com esta última: as faixas
marginalizadas. Dalva de Oliveira representou um desvio na forma como eram canalizados os
anseios das massas excluídas. Trouxe a realidade contraditória para se opor ao conformismo e à
ilusão, ainda que mantendo-se as condições de idolatria peculiares ao rádio e à grande massa. Ela
era um mito popular, porém sem o caráter compensatório típico desta forma de manifestação.
Nora Ney e Dalva de Oliveira abriram canais de manifestação e exacerbação das
contradições sociais que eram “encobertas” ou “compensadas” pelos mecanismos de
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manipulação de massa. Elas demonstraram a necessidade de realizar uma diversificação em
torno das suas produções.

A reflexão que se tem a respeito das análises estudadas, é que a própria natureza do
produto de cultura de massas revela uma permeabilidade que dá margem a interferência no
mecanismo de manipulação. Cabe a nós artistas, perceber as brechas destes mecanismos e
preenchê-las com uma mensagem que ao invés de conduzir ao conformismo, dirija o conjunto de
consumidores a uma postura mais crítica e consciente do contexto social ao qual está inserido.
Do contrário estaremos à mercê de “Calígulas da Indústria Cultural” que cortarão de um só golpe
uma só cabeça.

BIBLIOGRAFIA

Adorno, Theodor – “Sobre Música Popular” , in Cohn, Gabriel (org.),


Sociologia, SP, Editora Ática, 1986.

Cabral, Sérgio – A MPB na Era do Rádio, col. Polêmica, Editora


Moderna, 1996.

Goldfeder, Miriam – Por Trás das Ondas da Rádio Nacional, col. Estudos
Brasileiros, vol. 47, Editora Paz e Terra, 1980.

Peterson, Richard A. & Berger, David G. – “Cycles in Music Production”


in American Sociological Review, vol. 40 , no 2, Abril 1975.

Saroldi, Luiz C. & Moreira, Sonia V. – Rádio Nacional, O Brasil em


Sintonia, FUNARTE, 1984.

Vol. IBOPE, Boletim das Classes Dirigentes.


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