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Por Fernanda Santos

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permitidas
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O pai da psicologia
moderna Wilhelm
Wundt (1832-1920)
Wilhelm Wundt nunca tinha ouvido
falar de multitarefas. E mesmo que
tivesse, não teria acreditado que
fosse possível prestar atenção a
mais de um estímulo, ou se envolver
em mais de uma atividade mental.
Ninguém tinha ouvido falar de multitarefas na metade do século XIX, antes
de telefones de quaisquer tipos, e menos ainda se mensagens instantâneas,
e-mail, videogames e outros aparelhos eletrônicos, solicitando
simultaneamente nosso tempo e nossa atenção.
O ano era 1861 Descrito por amigos como
distraído e sonhador, tentava
encontrar seu caminho
ensinando técnicas básicas de
Na Alemanha, o
laboratório para alunos
ambicioso Wilhelm
universitários. No laboratório
Wundt, um pesquisador
improvisado em sua casa,
de 29 anos na área de
tentava conduzir pesquisas para
fisiologia, lecionava
deslanchar o desenvolvimento
meio período na
da nova ciência psicológica.
University of Heidelberg.
Wundt
“a consciência retém só um pensamento,
uma única percepção. Quando parece
que temos diversas percepções
simultâneas, somos enganados pela sua
rápida sucessão” (apud Diamond, 1980b,
p. 39).

Com essa descoberta, Wilhelm Wundt


havia medido a mente.
Instalou o primeiro Os temas de suas

O pai da psicologia laboratório, lançou a pesquisas, como


primeira revista sensação e percepção,
moderna especializada e deu início atenção, sentimento,
à psicologia experimental reação e associação,
Wilhelm Wundt foi o fundador
como ciência. tornaram-se capítulos
da psicologia como disciplina
básicos de livros
acadêmica formal.
didáticos e são até hoje
fontes inesgotáveis de
estudo.
Wundt estava determinado
a fundar uma nova ciência

No prefácio da primeira edição da sua obra


Princípios da psicologia fisiológica [Principies of
physiological psychology] (1873-1874), ele
escreveu: “O trabalho que ora apresento ao
público consiste em uma tentativa de demarcar
um novo domínio da ciência”.
Seu objetivo era promover a psicologia como uma ciência
independente. Todavia é preciso reafirmar que, embora
Wundt seja considerado o fundador da psicologia, ele não
foi o seu criador. A psicologia é o resultado de uma longa
sequência de esforços criativos.
A biografia de
Wundt
Wilhelm Wundt passou os anos iniciais de sua vida
nas pequenas vilas das proximidades de
Mannheim, na Alemanha. Teve uma infância
solitária (seu irmão mais velho ficava em um
internato) e sua única diversão era sonhar com o
dia em que se tornaria um escritor famoso.
Seu rendimento escolar foi baixo nos No início do segundo ano, a
anos iniciais. Seu pai era pastor, mas responsabilidade pela sua educação
Wundt não tinha boas recordações dele, ficou a cargo de um assistente do pai,
embora tanto o pai quanto a mãe um jovem vigário por quem o garoto
fossem descritos como pessoas acabou criando uma forte afeição. --
sociáveis. Lembrava-se de um dia em Quando o pároco foi transferido para
que o pai fora visitar a escola e lhe dera uma cidade vizinha, Wundt ficou tão
uma bofetada por não prestar atenção aborrecido, que foi autorizado a viver
ao professor. com ele até os 13 anos.
A família Wundt era dotada de forte tradição acadêmica, com
ancestrais renomados intelectualmente em quase todas as
áreas. Entretanto, parecia que essa extensa linhagem seria
interrompida com o jovem Wundt. Ele passava a maior parte
do tempo sonhando em vez de estudar, e fora reprovado no
primeiro ano do Gymnasium .
Sua relação com os colegas de
classe não era muito amistosa e ele
era ridicularizado pelos professores.
Aos poucos, no entanto, aprendeu a
controlar seus devaneios, tornando-
se relativamente popular. Embora
nunca houvesse apreciado a escola,
esforçou-se para desenvolver seus
interesses e sua capacidade
intelectual.
Decidiu tornar-se médico por
duas razões: desejava
trabalhar com a ciência e
queria ganhar a vida.
Quando se formou, com
Frequentou a escola de
19 anos, estava
medicina das universidades de
preparado para
Tübingen e de Heidelberg.
prosseguir os estudos
universitários.
No decorrer do curso, Lecionou fisiologia em
percebeu não ter tanta Heidelberg, de 1857 a
inclinação para a medicina e 1864, e foi indicado para
decidiu especializar-se em ser assistente de
Fisiologia. laboratório de Helmholtz.

Depois de estudar um Em 1864, foi promovido a


semestre na University of professor adjunto e
Berlin, com o importante permaneceu em
fisiologista Johannes Müller, Heidelberg por mais dez
retornou à University of anos.
Heidelberg e completou o
doutorado em 1855.
Primeiramente,
Estando envolvido na
sintetizou as ideias no
pesquisa em fisiologia,
livro intitulado
Wundt começou a
Contribuições para a
conceber o estudo da
teoria da percepção
psicologia como uma
sensorial [Contributions
disciplina científica
to the theory of sensory
experimental
perception], publicado
independente.
em partes, entre 1858 e
1862.
Descreveu suas experiências originais, realizadas em um laboratório
improvisado em sua casa, e os métodos que considerava adequados
para a nova psicologia, usando pela primeira vez o termo “psicologia
experimental”.
Esse livro, juntamente com o Elementos de psicofísica (1860) [Elements of
psychophysics], de Fechner, é considerado marco literário do surgimento da
nova ciência.
Em 1867, Wundt começou a
ministrar um curso de psicologia
fisiológica em Heidelberg, o
primeiro curso formal dessa área no
mundo. Suas aulas também
produziram material para outro
importante livro, Princípios da
psicologia fisiológica [Principles of
physiological psychology], publicado
em duas partes, em 1873 e 1874.
Wundt revisou o livro em seis
edições ao longo de 37 anos, sendo
a última publicada em 1911.
Principles é, indubitavelmente, sua obra-
prima, aquela na qual Wundt estabeleceu a
psicologia como uma ciência de laboratório
independente, com problemas e métodos de
experimentação próprios.
O termo “psicologia fisiológica” pode dar
margem a interpretações equivocadas, já
que, naquela época, o vocábulo
“fisiológica” era sinônimo da palavra alemã
que queria dizer “experimental”.

Na realidade, Wundt estava lecionando e


escrevendo a respeito de psicologia
experimental, e não sobre a psicologia
fisiológica no sentido atual da palavra
(Blumenthal, 1998).
Wundt começou a mais longa
e importante fase da sua
carreira em 1875, ao tornar-se
professor de filosofia da
University of Leipzig, onde
Os anos em
trabalhou durante incríveis 45 Leipzig
anos.

Logo depois de chegar a


Leipzig, instalou um
laboratório e, em 1881, lançou
a revista Philosophical Studies,
publicação oficial do novo
laboratório e da nova ciência.
O laboratorio de Wundt e, também, sua
crescente fama atraíram a Leipzig muitos
estudantes que desejavam trabalhar com
ele, vários dos quais se tornaram
pioneiros, difundindo versões próprias de
Os anos em
psicologia para as gerações seguintes. Leipzig

“Wundt e seu laboratório de psicologia


em Leipzig ficaram mundialmente
conhecidos como uma instituição
científica moderna e proeminente, que
fornecia uma excelente introdução à nova
psicologia experimental”.
Além dos laboratórios instalados nos Estados Unidos, outros foram
implementados por alunos de Wundt na Itália, na Rússia e no Japão.
Os livros de Wundt foram mais traduzidos para o russo do que para
qualquer outro idioma, e a admiração dos russos por ele chegou a
ponto de os psicólogos de Moscou construírem uma réplica do seu
laboratório em 1912. Outra réplica foi construída por estudantes
japoneses na Tokyo University, em 1920, ano da morte de Wundt.
Experimentação
sistemática

Fundador da
psicologia como
ciência Grande contribuição
experimental do Wundt para
psicologia
Compreender a consciência e suas estruturas

Objetivo
A psicologia
cultural
Com a implementação do laboratório e a
criação da revista especializada, além da
grande quantidade de pesquisas em
andamento, Wundt voltou a atenção para a
filosofia.

De 1880 a 1891, escreveu a respeito da


ética, da lógica e da filosofia sistemática.
Ao retomar esse projeto, ele produziu um trabalho
em dez volumes, intitulado Psicologia cultural
[Culturalpsychology], que publicou entre 1900 e
1920.
A psicologia cultural tratou de várias etapas do
desenvolvimento mental humano manifestado em
linguagem, artes, mitos, costumes sociais, lei e
moral.

Outra área em que Wundt concentrou


seu grande talento fora esquematizada
em seu primeiro livro: a criação da
psicologia social
O impacto dessa publicação na psicologia
foi mais significativo que o conteúdo em si,
já que serviu para dividir a nova ciência em
duas partes principais: a experimental e a
social.
Wundt acreditava que as funções mentais mais
simples, como a sensação e a percepção, deviam
ser estudadas por meio de métodos de laboratório.

Os processos mentais superiores, como a


aprendizagem e a memória, não podiam ser
investigados pela experimentação científica por
serem condicionados pela língua e por outros
aspectos culturais.

Wundt prosseguiu com sua pesquisa sistemática e


no trabalho teórico até a morte, em 1920.
O estudo da experiência
consciente
O objeto de estudo da psicologia de Wundt era a
consciência.

Em sua perspectiva, a consciência incluía várias


partes diferentes e podia ser estudada pelo
método da análise ou da redução. Ele declarou:
“A primeira etapa da investigação de um fato
deve ser uma descrição dos elementos
individuais [...] dos quais ele consiste”.

Wundt acreditava no papel ativo da consciência


em organizar o próprio conteúdo.
Voluntarismo
Wundt concentrou-se O voluntarismo refere-
no estudo da se à força de vontade
capacidade própria de própria em organizar o
organização da mente, conteúdo da mente em
dando o nome de processos de
voluntarismo ao seu pensamento superiores.
sistema, em referência à
palavra volição, que
significa o ato ou a força
de vontade.
Na opinião de Wundt, os psicólogos
deveriam dedicar-se ao estudo da

Experiencia experiência imediata e não da experiência


mediata.
mediata e
imediata A experiência mediata proporciona ao
indivíduo as informações ou o
conhecimento relacionado com algo além
dos elementos de uma experiência. E a
forma usual de empregar a experiência para
adquirir o conhecimento do nosso mundo.
Ela sofre influências da memória e de
experiencias anteriores.
Quando olhamos uma rosa e dizemos “A rosa
é vermelha”, subentende-se que nosso
interesse principal se concentra na flor e não
no fato de percebermos algo denominado
“[cor] vermelha”.
A experiencia imediata de visualizar a flor
não está no objeto propriamente dito, e sim
na experiência de perceber que alguma
coisa é vermelha.

Para Wundt, a experiência imediata não sofre


nenhum tipo de influência de interpretações
pessoais, como a descrição da experiência de
visualizar a cor vermelha da rosa em termos
do objeto, ou seja, da flor em si. Sem
interpretação.
Ao descrevermos a sensação
de desconforto provocada por
uma dor de dente, relatamos a
nossa experiência imediata.
No entanto, se apenas
dissermos: “Estou com dor de
dente”, referimo-nos somente
à experiência mediata.
Voluntarismo: ideia de que a mente é capaz de
organizar o conteúdo mental em processos de
pensamento de nível mais elevado.
Experiencia mediata e imediata: a experiência
mediata oferece informação sobre qualquer
coisa, exceto sobre os elementos da experiência
em si; a experiência imediata é equilibrada pela
interpretação.
Na perspectiva de Wundt, as experiências básicas humanas,
como a percepção da cor vermelha ou a sensação de
desconforto provocada pela dor, formam os estados da
consciência (os elementos mentais) organizados de forma
ativa pela mente.
A proposta de Wundt consistia em analisar a mente com base
em seus elementos, suas partes componentes, exatamente do
mesmo modo que os cientistas naturalistas trabalhavam para
dividir o seu objeto de estudo, ou seja, o universo físico.
A ideia da tabela periódica
desenvolvida pelo químico russo
Dimitri Mendeleev serviu de apoio
para o objetivo de Wundt. Os
historiadores sugeriram que, talvez,
Wundt estivesse tentando
desenvolver uma espécie de “tabela
periódica” da mente.
O método da
introspecção
Wundt descrevia a sua psicologia como a
ciência da experiência consciente, e, por esse
motivo, o método da psicologia científica deve
abranger as observações da experiência
consciente.
O método da
introspecção
No entanto, somente o indivíduo que passa
pela experiência é capaz de observá-la. Wundt
estabeleceu que o método de observação
devia necessariamente utilizar-se da
introspecção, ou seja, do autoexame do
estado mental. Ele se referia a esse método
como percepção interna.
Introspecção: autoanálise da mente
para se inspecionar e relatar
pensamentos ou sentimentos pessoais.
Wundt transformou o Exigia que eles completassem
processo natural de até 10.000 observações
introspecção em um introspectivas para considerá-
método. los preparados para
fornecerem dados significativos

Treinava cuidadosamente para seu laboratório de

os participantes da pesquisa – transformar o que

pesquisa para percebiam dentro de si em

introspecção. uma experiência imediata.

Treinados para relatar o que


vinha à tona sem julgamentos e
interpretações.
Os observadores devem ser capazes de determinar quando o
processo será introduzido.

Os observadores devem estar em estado de prontidão e


alerta.

A introspecção, ou percepção interna,


praticada no laboratório de Wundt, na Deve haver condições adequadas para se repetir várias vezes a
University of Leipzig, obedecia a regras e observação.
condições estabelecidas por ele:

Deve haver condições adequadas para se variar as situações


experimentais quanto à manipulação controlada do estímulo.
Wundt, a partir de tais informações, começou a tirar conclusões sobre os
elementos e processos da experiência consciente.
analisar os processos conscientes,
utilizando os seus elementos básicos;

Elementos da descobrir como esses elementos eram


sintetizados e organizados;
experiência consciente
Definidos o objeto de estudo e a
metodologia para a nova ciência da
determinar as leis da conexão que regiam
psicologia, Wundt traçou suas a organização dos elementos.
metas:
Sensações
Wundt alegava ser a sensação uma das duas
formas básicas de experiência. A sensação
surge sempre que um órgão do sentido é
estimulado e os impulsos resultantes
atingem o cérebro. Pode ser classificada por
sua intensidade, duração e modalidade
sensorial.
Sentimentos
O sentimento é a outra forma elementar
da experiência. A sensação e o sentimento
são aspectos simultâneos da experiência
imediata. O sentimento é o complemento
subjetivo da sensação, embora não se
origine diretamente de um órgão dos
sentidos. Sensações são acompanhadas
de certas qualidades de sentimento;
quando se combinam para formar um
estado mais complexo, resultam a
qualidade de sentimento.
Combinado com a sensação para que você
entenda o que está sentindo:

Ex. Coloca a mão perto do fogo e sente calor,


você diz que está sentindo calor. A sensação é a
reação das células táteis ao calor. O sentimento é
o nome que damos para aquilo que chega
através dos nossos órgãos de sentido. Seja dor,
desconforto, calor, aroma.
Trabalhando com um metrônomo (aparelho que
Wundt propôs a teoria
pode ser programado para produzir cliques
tridimensional do
audíveis em intervalos regulares), notou que,
sentimento com base nas após ouvir uma série de cliques, alguns padrões
próprias observações rítmicos eram mais prazerosos ou agradáveis do
introspectivas. que outros.
Concluiu que parte da
experiência de qualquer
Wundt sugeriu, então, que
padrão sonoro requer o
esse estado de sentimento
sentimento subjetivo do
poderia ser alocado em uma
prazer ou desprazer
variação contínua, desde o
(observe que o
extremamente agradável até o
sentimento subjetivo
extremamente desagradável.
ocorria ao mesmo
tempo que as sensações
físicas associadas aos
cliques).
Dando continuidade aos Concluiu assim que, além do
experimentos, Wundt contínuo prazer/desprazer, o
observou um segundo sentimento possuía uma
tipo de sentimento dimensão de
ouvindo os cliques do tensão/relaxamento.
metrônomo: uma leve
tensão ao antecipar cada Posteriormente, ao aumentar o

som sucessivo, seguida intervalo dos cliques, sentiu-se

do alívio após o clique. suavemente excitado e, ao


reduzi-lo, sentiu-se calmo e até
um pouco deprimido.
Dessa forma, variando o intervalo do metrônomo e
praticando a introspecção, descrevendo as suas experiências
conscientes imediatas (as próprias sensações e os próprios
sentimentos), Wundt definiu as três dimensões
independentes do sentimento.
Teoria
tridimensional
do sentimento
Prazer/desprazer, tensão/relaxamento e excitacão/depressão.
Prazer/desprazer Tensão/relaxamento Excitacão/depressão
Prazer/desprazer Tensão/relaxamento Excitacão/depressão
Prazer/desprazer Tensão/relaxamento Excitacão/depressão
Prazer/desprazer Tensão/relaxamento Excitacão/depressão
Prazer/desprazer Tensão/relaxamento Excitacão/depressão
Prazer/desprazer Tensão/relaxamento Excitacão/depressão
A organização dos elementos
da experiência consciente
Apesar da sua ênfase nos elementos da
experiência consciente, Wundt reconheceu que,
quando olhamos para os objetos do mundo real,
nossa percepção é dotada de unidade ou de
totalidade. Ao olhar por uma janela, vemos uma
árvore e não sensações individuais ou
experiências conscientes de brilho, cor ou formato
que os observadores treinados do laboratório
descrevem como resultado de suas introspecções.
Nossa experiência visual do
mundo real abrange a árvore
inteira e não sensações e
sentimentos básicos que
constituem a árvore.

Como as partes
elementares compõem essa
experiência consciente Wundt explicou o fenômeno por
unificada? meio da sua doutrina da
apercepcao.
Apercepcao: processo pelo qual
elementos mentais são
organizados
Wundt declarou: “Todo composto psíquico é dotado de
características que, de modo algum, consistem na mera
soma das características dos elementos” (Wundt, 1896, p.
375). A totalidade não é igual à soma das partes. Essa
noção é disseminada pelos psicólogos da Gestalt.
BOCK, Ana Merces Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

BROZEK, Josef; MASSIMI, Marina (Orgs.). Historiografia da psicologia moderna: versão brasileira. São
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Refe-
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HOTHERSALL, David. História da psicologia. 4. ed. São Paulo: McGraw-Hill; Artmed, 2006.

JAPIASSU, H. Introdução à epistemologia da psicologia. São Paulo: Letras e Letras, 1995.

KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. 2. ed. Rio de Janeiro : Forense Universitária, 1991.

SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. História da psicologia moderna. 9. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2009.
Obrigada.

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