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Dica: grande parte das questões que envolvem a determinação de quorum deliberativo nas
sociedades limitadas pode ser resolvida com recurso combinado aos artigos 1.071 e 1.076
do Código Civil. O art 1.071 indica as matérias a serem submetidas à deliberação de sócios,
e o art. 1.076 enumera os respectivos quóruns de aprovação das deliberações. No caso
acima, a resposta decorre do texto dos seguintes dispositivos: art. 1071, III c/c art. 1076, II
do Código.
Assim, a aprovação da destituição depende de votos correspondentes a mais da metade do
capital social, votos estes que podem ser alcançados pelos sócios 4 e 5 que, portanto, podem
realizar a referida destituição em oposição aos demais.
Falso. Apenas na limitada com mais de dez sócios, dentre as contratuais, é que se exige a
presença de assembléia. Tanto assim que o dispositivo que prevê tal exigência (§ 1° do art.
1.072) trata da deliberação dos sócios na limitada. Eis a regra: "§ 1° A deliberação em
assembléia será obrigatória se o número dos sócios for superior a dez."
Nas demais sociedades contratuais, ainda que empresariais, não se exige deliberação em
assembléia, independentemente do número de sócios.
Falso. O contrato é o ato constitutivo das sociedades contratuais. O registro, por sua vez, é
o ato do qual decorre a aquisição de personalidade. Há sociedades, portanto, que existem
sem adquirir personalidade (sociedades despersonificadas), existem sem que tenham que se
submeter a registro. Exemplos de sociedades despersonificadas, que existem sem ter (ou
não demandam) registro, são a sociedade em conta de participação (por suas próprias
características) e a sociedade em comum (como uma sanção do ordenameto pela falta de
registro).
d) Nas sociedades simples puras (que não têm outro tipo jurídico), os bens particulares de
determinado sócio de responsabilidade ilimitada podem ser executados por dívidas da
sociedade, antes mesmo de executados os bens sociais.
Falso. Nos termos do art. 1.055. do CC, "o capital social divide-se em quotas, iguais ou
desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio." Deste modo, aberta a possibilidade para
que um sócio se aproprie de mais de uma quota, não é correto afirmar que o capital deva
estar dividido em tantas quotas quantos sejam os sócios.
g) O capital social de uma sociedade em nome coletivo deve ser integralizado antes do
registro do contrato social.
Falso. O contrato deve prever o modo pelo qual será integralizado o capital social (Vide art.
997, IV CC), mas não há exigência de que o capital deva já estar integralizado no momento
do registro.
h) O capital social de uma sociedade simples só pode ser alterado por deliberação dos
administradores.
Falso. Não compete aos administradores deliberar acerca da alteração do capital social, até
mesmo porque não lhes cabe alterar o contrato social. A eventual alteração do contrato
social, que, necessariamente, deve ocorrer para viabilizar a alteração do capital, deve ser
deliberada pelos sócios.
III – Quanto aos tipos societários abaixo, assinale os que possam ser usados apenas
como sociedades empresariais com um “E”, os que possam ser apenas simples com um
“S”, e os que possam ser qualquer uma das duas coisas (simples ou empresarial) com
“SE” (2,0):
a) S - sociedade simples;
d) S - sociedade cooperativa;