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QUESTÕES FÁCEIS – PROVA 08/04/2021

04.4 –

a) Sim, pois quando não há a integralização do capital social, todos os sócios respondem
de forma solidária pela quantia não integralizada. Conforme dispõe o artigo 1.016 do
Código Civil, os administradores (sócios ou não sócios) respondem solidariamente
perante a sociedade e aos terceiros prejudicados por culpa ou dolo no desempenho de
suas funções.
b) Acerca do incidente de desconsideração da personalidade jurídica, este é cabível em
todas as fases do processo de conhecimento, bem como no cumprimento de sentença
e na execução de título extrajudicial.
c) Conforme artigo 50 do Código Civil, para que haja a desconsideração da personalidade
jurídica, é necessário o preenchimento do seguinte requisito: "abuso da personalidade
jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial",
configurando a confusão patrimonial entre o patrimônio da PJ e o de seus sócios, ou
quando ocorre o desvio de finalidade, em que a PJ deve estar sendo utilizada pelos
seus sócios para uma finalidade distinta daquela para a qual ela foi criada.

03.4 –

a) Sim. Sendo administrador, Hugo responde perante terceiros prejudicados pelos danos
decorrentes de atos ilícitos praticados no exercício de suas atribuições, inclusive
outros sócios, nos termos do art. 1.016 do CC.
b) Sim. Pois o ato praticado por Hugo é, obviamente, estranho aos negócios da sociedade
(OU estranho ao objeto social, ato ultra vires), esse poderá alegar o excesso por parte
da administradora, opondo a terceiros sua ineficácia, com fundamento no Art. 1.015,
parágrafo único, inciso III, do CC.

02.4 –

a) A natureza jurídica ou tipo societário de uma empresa definirá seu regime jurídico,
classificando a mesma dentro dos tipos existentes na legislação, definindo exatamente
quais exigências e normas os sócios terão que obedecer, determinando ainda sua
estrutura e funcionamento.
b) Em regra, os sócios não são responsáveis pelas dívidas sociais das sociedades
limitadas, respondendo apenas pelo valor das quotas com que se comprometem no
contrato social, sendo este o limite de sua responsabilidade, nos termos do artigo
1.052, CC.
c) Quando as cotas não são integralizadas, todos os sócios respondem solidariamente
pela integralização destas. Essa responsabilidade solidária entre os sócios corresponde
a uma responsabilidade subsidiária em relação à sociedade, nos termos do art. 1.052,
CC.

01.4 –

a) Caso Gustavo queira explorar a atividade econômica sem sócios, o tipo societário
indicado seria a EIRELI, onde os bens pessoais do sócio não se confundiriam com o
patrimônio da empresa, existindo assim, a divisão entre o patrimônio da pessoa
jurídica e da pessoa física. Se, por ventura, a EIRELI de Gustavo entrasse em algum
litígio, disputa judicial ou falência, em tese, isso estaria limitado ao valor do capital da
empresa.
b) Gustavo deverá realizar a transferência do bem imóvel, de sua propriedade, para a
sociedade, sendo feita a título de integralização do capital social, registrando também,
por meio do Contrato Social a constituição da sociedade. Sua inscrição deve ser
requerida no Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica dentro de 30 dias a contar da
constituição da sociedade. O contrato permite a participação de um número
indeterminado de partes.

QUESTÕES MÉDIAS

04.3–

a) Dentre os principais benefícios enquanto empresário individual, destacam-se :


Não há valor mínimo de capital social; Pode participar de licitações do governo. Pode
solicitar créditos e demais benefícios em instituições financeiras; - Pode se enquadrar
no Simples Nacional; - Não há limites para a contratação de funcionários;
Já em relação aos riscos e desvantagens, podemos citar: - Não obedece ao princípio
da entidade: o patrimônio da empresa se confunde com o do sócio - Vedação à
transferência da empresa a terceiros, exceto falecimento ou autorização judicial.
b) Uma das opções de modelo societário para Hugo seria a EIRELI, minimizando que tais
dívidas atinjam seu patrimônio pessoal.
c) No caso da EIRELI, existe a divisão entre o patrimônio da pessoa jurídica e da pessoa
física. Se a EIRELI entra em algum litígio, disputa judicial ou falência, em tese, isso
estaria limitado ao valor do capital da empresa.

04.2 –

03.3 –

a) Não, pois a sociedade limitada o capital social é dividido em quotas, que deverão ser
integralizadas com bens suscetíveis de avaliação pecuniária, sendo vedada a
integralização com serviços (trabalho), nos termos do Art. 1.054 c/c o Art. 997, III, do
Código Civil, e Art. 1.055, § 2º, do Código Civil.
b) Os sócios não são responsáveis pelas dívidas sociais das sociedades limitadas,
respondendo apenas pelo valor das quotas com que se comprometem no contrato
social. A responsabilidade de cada sócio, na sociedade limitada, é restrita ao valor de
suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital
social, nos termos do artigo 1.052, CC.
c) Quando o sócio não integraliza as quotas dentro do prazo estipulado no contrato é
considerado remisso. O estado de sócio remisso implica reconhecer que o sócio está
em débito para com a sociedade. Em assim ocorrendo, podem os demais sócios:
excluir o sócio remisso da sociedade; tomar as quotas do sócio remisso para si;
transferi-las a terceiros; ou ainda, reduzir a quota ao valor já integralizado. Nessa
última hipótese, o capital social sofre a mesma redução, a não ser que os demais
sócios resolvam suprir o valor da quota.
d) O procedimento para exclusão de um sócio remisso é um procedimento
administrativo, feito por meio de uma simples alteração do contrato social.

03.2 –

a)
b) Sim, com base na quebra de affectio societatis e o princípio da preservação da
empresa e/ou dissolução parcial, nos termos do art. 1.030 do CC.
c) Deverá ser ajuizada de ação de dissolução parcial de sociedade em face de Caio, nos
termos do art. 1.030, CC, bem como a liquidação das quotas de Caio nos termos dos
arts. 1.031 e 1.032 do CC.

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