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ALZHEIMER - Causas e sintomas

A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a


memória e as funções cognitivas. Ela se desenvolve ao longo do tempo e passa por várias fases,
cada uma com sintomas distintos.

Os principais sintomas da doença de Alzheimer

1. Perda de Memória:
- Esquecimento de informações recentes, como eventos, compromissos e nomes de pessoas
próximas.
- Dificuldade em recordar eventos passados, incluindo detalhes de acontecimentos importantes
na vida do paciente.

1.1 causas

A doença de Alzheimer é caracterizada por duas principais anormalidades no cérebro: placas de


proteína beta-amilóide e emaranhados de proteína tau. Essas anormalidades interferem no
funcionamento normal das células cerebrais, levando à morte progressiva de neurônios e à perda
de conexões entre eles.

A perda de memória resulta das seguintes maneiras:

Acúmulo de Placas de Beta-Amiloide: As placas de beta-amiloide são depósitos de proteínas


anormais que se acumulam entre as células nervosas. Essas placas interferem na comunicação
entre as células cerebrais e podem danificar ou destruir os neurônios. À medida que as células
cerebrais são danificadas, a capacidade do cérebro de armazenar e recuperar informações é
comprometida.

Formação de Emaranhados de Proteína Tau: As proteínas tau são essenciais para a


estabilidade da estrutura celular. Na doença de Alzheimer, essas proteínas sofrem alterações e se
agrupam em emaranhados neurofibrilares no interior das células nervosas. Isso prejudica o
transporte de nutrientes e informações dentro das células, comprometendo a função normal das
células cerebrais.

Perda de Sinapses: A comunicação entre as células nervosas ocorre nas sinapses, que são as
conexões entre neurônios. Com a progressão da doença, as sinapses começam a se deteriorar e,
como resultado, as mensagens não são transmitidas adequadamente. Isso afeta a capacidade do
cérebro de acessar informações armazenadas na memória.
2. Desorientação Temporal e Espacial:

- Perda da noção de tempo e lugar, levando a situações em que o paciente não consegue
reconhecer o ano, a estação do ano, o local ou mesmo a própria casa.

2.2 - CAUSAS

A desorientação temporal e espacial, ocorre devido ao impacto progressivo da doença no


funcionamento do cérebro, especialmente na região do lobo temporal, que desempenha um papel
crucial no processamento de informações temporais e espaciais. A desorientação temporal e
espacial pode ser explicada da seguinte forma:

Danos no Hipocampo: O hipocampo é uma área do cérebro fundamental para a memória e


também para a orientação temporal. À medida que as células do hipocampo são danificadas pela
acumulação de placas de beta-amilóide e emaranhados de proteína tau, a capacidade do cérebro
de registrar e manter informações temporais é prejudicada. Isso leva a uma perda de noção do
tempo, resultando em confusão sobre datas, estações do ano, dias da semana e anos.

Desconexão entre Regiões Cerebrais: O cérebro saudável mantém uma rede de regiões
especializadas para processar informações espaciais e temporais. Com a progressão da doença
de Alzheimer, a comunicação entre essas regiões é afetada, levando à desorientação. A perda de
sinapses e a morte de neurônios resultam em desconexões no circuito que normalmente nos ajuda
a compreender onde estamos no espaço e no tempo.

Perda de Marcadores de Orientação: Os pacientes com Alzheimer podem perder a capacidade


de reconhecer marcos temporais e espaciais comuns, como a localização atual, o que contribui
para a desorientação. Eles podem, por exemplo, não reconhecer o lugar em que vivem, o bairro ou
a cidade em que estão, ou mesmo a época do ano.

Desintegração das Funções Cognitivas: A desorientação temporal e espacial é muitas vezes


acompanhada pela deterioração de outras funções cognitivas, como a capacidade de compreender
a sequência de eventos ou a capacidade de planejar atividades diárias.
3. Dificuldades na Comunicação:

- Dificuldade em encontrar palavras certas para expressar pensamentos.


- Pode ocorrer repetição constante de frases ou perguntas.
- Dificuldade em compreender a fala dos outros.

3.3 - CAUSAS

As dificuldades na comunicação, é uma manifestação direta do dano cerebral progressivo causado


pela doença. A explicação para esse sintoma inclui os seguintes fatores:

Danos nas Áreas Cerebrais Responsáveis pela Linguagem: A doença de Alzheimer afeta áreas
do cérebro relacionadas à linguagem, como o córtex cerebral e o lobo temporal. À medida que as
células cerebrais nessas áreas são danificadas pela acumulação de placas de beta-amilóide e
emaranhados de proteína tau, as habilidades de comunicação, incluindo a fala e a compreensão da
fala, são comprometidas.

Problemas de Recuperação de Palavras: Pacientes com Alzheimer frequentemente têm


dificuldade em encontrar palavras apropriadas para expressar seus pensamentos. Isso é conhecido
como "anomia" e pode ser frustrante tanto para o paciente quanto para as pessoas ao seu redor.
Eles podem fazer pausas frequentes na fala enquanto buscam as palavras certas.

Repetição de Frases ou Perguntas: Devido à perda de memória e à dificuldade de


processamento da informação, os pacientes com Alzheimer podem repetir as mesmas perguntas
ou frases várias vezes em um curto espaço de tempo, esquecendo que já fizeram a pergunta.

Dificuldade em Compreender a Fala: Além de problemas para se expressar, os pacientes podem


ter dificuldade em entender a fala dos outros. Isso ocorre porque a compreensão da linguagem
depende de áreas do cérebro que estão sendo danificadas pela doença.

Desorganização da Fala: A fala dos pacientes com Alzheimer pode se tornar desorganizada, com
a perda de coesão e lógica na forma como eles se comunicam. Isso pode tornar a interação e a
compreensão difíceis para os outros.

Perda de Habilidades de Escrita: À medida que a doença progride, muitos pacientes com
Alzheimer também perdem a capacidade de escrever de maneira legível ou coerente.
4. Dificuldades na Resolução de Problemas e Tomada de Decisões:

- Diminuição da capacidade de raciocínio lógico e resolução de problemas.


- Dificuldade em lidar com tarefas que envolvem cálculos simples.
- Incapacidade de realizar tarefas cotidianas, como se vestir, cozinhar ou tomar banho sem
assistência.
- Perda de coordenação motora e habilidades motoras finas.

4.4 - CAUSAS

As dificuldades na resolução de problemas e na tomada de decisões, está relacionado à


progressiva degeneração do cérebro, que afeta áreas envolvidas no raciocínio lógico, na cognição
e nas funções executivas. A explicação para esse sintoma inclui os seguintes fatores:

Danos no Córtex Pré-Frontal: O córtex pré-frontal é uma parte do cérebro que desempenha um
papel fundamental nas funções executivas, como planejamento, organização, tomada de decisões
e resolução de problemas. À medida que a doença de Alzheimer progride, as células cerebrais no
córtex pré-frontal e em outras áreas associadas à cognição são danificadas pelas placas de beta-
amilóide e pelos emaranhados de proteína tau.

Redução na Flexibilidade Cognitiva: A flexibilidade cognitiva refere-se à capacidade de se


adaptar a novas situações, pensar criativamente e considerar diferentes abordagens para resolver
problemas. Com a progressão da doença, a flexibilidade cognitiva diminui, tornando difícil para os
pacientes encontrar soluções alternativas e se adaptar a mudanças.

Dificuldade em Planejar e Organizar: A habilidade de planejar e organizar tarefas cotidianas


torna-se prejudicada à medida que as funções executivas diminuem. Os pacientes podem achar
difícil realizar tarefas simples, como preparar uma refeição ou seguir um conjunto de instruções.

Tomada de Decisões Ineficaz: A capacidade de tomar decisões racionais e bem fundamentadas


é afetada, uma vez que os pacientes podem ter dificuldade em pesar os prós e contras de uma
situação e avaliar as consequências das escolhas.

Dificuldade em Acompanhar Tarefas Diários e/ou Complexas: A execução de tarefas


complexas que envolvem vários passos, como pagar contas, pode ser desafiadora, uma vez que
os pacientes podem ter dificuldade em seguir uma sequência lógica de ações.

Diminuição da Memória de Trabalho: A memória de trabalho, que é crucial para reter


informações temporárias enquanto se realiza uma tarefa, também é afetada. Isso torna difícil para
os pacientes manter informações relevantes em mente durante o processo de resolução de
problemas.
5. Mudanças de Personalidade e Comportamento:

- Mudanças emocionais, como ansiedade, depressão, agitação, irritabilidade e apatia.


- Flutuações na personalidade e nas interações sociais.
- Dificuldade em reconhecer rostos familiares, incluindo membros da família.
- Perda de noção de relações interpessoais.

As mudanças na personalidade e no comportamento, também estão ligadas ao dano progressivo


no cérebro, à medida que a doença avança. As mudanças na personalidade e no comportamento
são multifatoriais e podem ser explicadas da seguinte maneira:

Danos nas Áreas do Cérebro Responsáveis pela Regulação Emocional: O Alzheimer afeta
regiões do cérebro responsáveis pela regulação das emoções e do comportamento, como o lobo
frontal. À medida que as células cerebrais nessas áreas são danificadas, podem ocorrer alterações
na personalidade e nas respostas emocionais.

Acúmulo de Placas de Beta-Amilóide e Emaranhados de Tau: O acúmulo dessas


anormalidades proteicas no cérebro afeta o funcionamento normal das células nervosas e a
comunicação entre elas. Isso pode levar a alterações comportamentais, como ansiedade,
depressão, irritabilidade e agitação.

Perda de Habilidades Sociais e de Julgamento: À medida que a doença progride, os pacientes


podem perder a capacidade de interpretar adequadamente as situações sociais e tomar decisões
apropriadas. Isso pode resultar em comportamentos inadequados, como desinibição ou
comportamento impulsivo.

Frustração e Confusão: Os pacientes com Alzheimer frequentemente experimentam frustração e


confusão devido à dificuldade em compreender e se adaptar a novas situações. Isso pode levar a
comportamentos agressivos, agitação ou recusa em participar de atividades.

Diminuição da Empatia: A capacidade de compreender as necessidades e os sentimentos dos


outros pode diminuir à medida que a doença avança, resultando em uma redução da empatia.

Flutuações na Personalidade: O comportamento e a personalidade podem flutuar ao longo do


tempo, o que pode ser desconcertante para os cuidadores e familiares. Alguns momentos podem
ser marcados por apatia, enquanto em outros o paciente pode ficar agitado ou irritado.

Desinibição: A desinibição pode ser um sintoma, levando a comportamentos sociais inadequados


ou falta de moderação em ações e palavras.
6. Distúrbios do Sono:
- Insônia, sonolência diurna ou inversão do ciclo de sono, onde os pacientes ficam mais ativos
durante a noite e dormem durante o dia.

6.6 - CAUSAS

Os problemas de sono, podem ser explicados por uma combinação de fatores relacionados às
mudanças no cérebro do paciente e a outros aspectos da doença.

Alterações Cerebrais: À medida que a doença de Alzheimer progride, ela afeta áreas do cérebro
responsáveis pelo controle do sono e pela regulação dos ritmos circadianos. O ritmo circadiano é
um relógio biológico interno que regula os padrões de sono e vigília ao longo do dia.

Desregulação do Ritmo Circadiano: A doença de Alzheimer pode causar uma desregulação no


ritmo circadiano, levando a problemas de sono, como insônia noturna (dificuldade em adormecer à
noite), sonolência excessiva durante o dia e inversão do ciclo sono-vigília, onde os pacientes
podem ficar mais ativos durante a noite e dormir durante o dia.

Desorientação Temporal: A desorientação em relação ao tempo, que é um sintoma comum da


doença de Alzheimer, pode contribuir para problemas de sono. Os pacientes podem perder a
noção do dia e da noite, o que afeta seu ciclo de sono.

Mudanças Comportamentais: As mudanças comportamentais associadas à doença, como


agitação, ansiedade e confusão, podem se intensificar à noite, tornando mais difícil para o paciente
relaxar e adormecer.

Sintomas Físicos: A doença de Alzheimer pode levar a uma redução da mobilidade e da atividade
física, o que pode afetar negativamente a qualidade do sono. A falta de exercício regular e a
inatividade durante o dia podem contribuir para problemas de sono à noite.

Efeitos Colaterais de Medicamentos: Alguns medicamentos prescritos para tratar sintomas da


doença de Alzheimer podem afetar o sono como efeito colateral, seja causando sonolência
excessiva ou insônia.

Comorbidades Médicas: Muitos pacientes com Alzheimer também têm comorbidades médicas,
como apneia do sono, que podem piorar os problemas de sono.

Estresse e Preocupações: O estresse, tanto por parte do paciente quanto dos cuidadores, pode
afetar o sono. Os pacientes com Alzheimer podem se preocupar com a progressão da doença e ter
dificuldades em lidar com situações estressantes.
7. Problemas de Coordenação e Mobilidade:

- Dificuldades crescentes em se locomover, equilibrar-se e realizar tarefas físicas.

7.7 - CAUSAS

Problemas de coordenação e mobilidade, podem ser explicados pela progressiva degeneração


cerebral que afeta várias áreas relacionadas ao controle motor e à função física.

Danos nas Regiões Cerebrais Motoras: À medida que a doença de Alzheimer progride, ocorrem
danos nas áreas do cérebro que controlam o movimento e a coordenação motora. Essas áreas
incluem o córtex motor e o cerebelo, que desempenham papéis fundamentais na organização e na
execução dos movimentos voluntários.

Desintegração das Conexões Neurais: A acumulação de placas de beta-amiloide e


emaranhados de proteína tau interfere na comunicação entre os neurônios e prejudica as conexões
sinápticas. Isso resulta em uma deterioração das vias neurais que controlam o movimento,
dificultando a coordenação motora e a execução de tarefas motoras.

Perda de Habilidades Motoras: À medida que a doença avança, os pacientes podem perder a
capacidade de realizar tarefas motoras que antes eram realizadas facilmente. Isso pode incluir
ações como andar, se vestir, alimentar-se e realizar atividades cotidianas.

Quedas e Risco de Lesões: Devido à perda de equilíbrio e coordenação, os pacientes com


Alzheimer têm um risco aumentado de quedas e lesões relacionadas à mobilidade reduzida.

Inatividade Física: À medida que a capacidade de movimentar-se se deteriora, os pacientes


tendem a se tornar menos ativos fisicamente, o que pode levar a problemas de saúde adicionais,
como fraqueza muscular e rigidez.

Dependência de Cuidadores: Conforme a doença progride, os pacientes com Alzheimer podem


se tornar cada vez mais dependentes de cuidadores para as atividades diárias, incluindo
mobilidade.

8. Agnosia:

- Incapacidade de reconhecer objetos familiares, rostos ou sons.

A agnosia, pode ser explicada pelo dano cerebral progressivo que afeta áreas do cérebro
responsáveis pelo processamento de informações sensoriais, incluindo a capacidade de
reconhecer objetos, rostos, sons e outros estímulos. A agnosia é um termo que descreve a
incapacidade de reconhecer e interpretar informações sensoriais que, em circunstâncias normais,
seriam facilmente compreendidas.
8.8 - CAUSAS

Danos nas Áreas Sensoriais do Cérebro: À medida que a doença de Alzheimer progride, ela
afeta áreas do cérebro relacionadas ao processamento de informações sensoriais, como o lobo
temporal e o córtex parietal. Essas áreas desempenham um papel crucial no reconhecimento e na
interpretação de estímulos sensoriais.

Acúmulo de Placas de Beta-Amilóide e Emaranhados de Tau: A acumulação de placas de


beta-amilóide e emaranhados de proteína tau interfere no funcionamento normal das células
nervosas e na comunicação entre elas. Isso afeta a capacidade do cérebro de processar e
interpretar informações sensoriais de maneira adequada.

Dificuldade em Reconhecer Objetos e Pessoas: A agnosia pode se manifestar de várias


maneiras. Alguns pacientes podem ter dificuldade em reconhecer objetos familiares, como uma
xícara ou um telefone, mesmo que estejam olhando diretamente para eles. Outros podem não ser
capazes de reconhecer rostos familiares, incluindo os de membros da família.

Dificuldade em identificar Sons: A agnosia auditiva pode levar a dificuldades na identificação de


sons comuns, como campainhas, toques de telefone ou alarmes.

Desafios na Identificação de Texturas: Algumas pessoas com Alzheimer podem ter dificuldade
em identificar e reconhecer texturas táteis, como a diferença entre seda e algodão.

Perda de Conexões de Significado: A agnosia está relacionada à perda de significado associado


aos estímulos sensoriais. Os pacientes podem ver ou tocar em objetos, mas não conseguem mais
atribuir significado a eles, tornando a experiência confusa e frustrante.

9. Apraxia:

- Dificuldade em realizar tarefas motoras específicas, mesmo que a força muscular e a


coordenação estejam intactas.

9.9 - CAUSAS

A apraxia, é uma consequência direta da progressiva deterioração cerebral que ocorre durante a
doença. A apraxia é uma condição em que o paciente perde a capacidade de realizar movimentos
motores coordenados, mesmo que a força muscular e a coordenação motora estejam intactas.
Aqui está uma explicação mais detalhada desse sintoma:

Danos nas Áreas do Cérebro Relacionadas ao Movimento: À medida que a doença de


Alzheimer progride, ela afeta as áreas do cérebro responsáveis pelo controle motor, como o córtex
motor e o córtex pré-frontal. Essas áreas desempenham um papel crucial na programação e na
execução de movimentos motores coordenados.
Interferência nas Conexões Neurais: A acumulação de placas de beta-amilóide e emaranhados
de proteína tau no cérebro prejudica a comunicação entre as células nervosas e afeta a
capacidade do cérebro de transmitir instruções de movimento de maneira eficaz.

Dificuldade em Realizar Movimentos Intencionais: A apraxia se manifesta como uma


incapacidade de realizar movimentos intencionais que, em condições normais, seriam realizados
sem esforço. Isso inclui tarefas motoras simples, como pentear o cabelo, escovar os dentes,
amarrar os sapatos ou até mesmo fazer gestos simples.

Perda da Habilidade em Realizar Atividades Diárias: Os pacientes com Alzheimer com apraxia
podem enfrentar dificuldades significativas na execução de tarefas cotidianas, o que contribui para
a perda de independência e qualidade de vida.

Frustração e Desafios na Comunicação: A dificuldade em realizar movimentos motores


coordenados pode levar a frustração e afetar a capacidade do paciente de se comunicar
eficazmente, uma vez que a fala envolve coordenação motora da boca, língua e lábios.

Dependência de Cuidadores: Conforme a doença progride, os pacientes com Alzheimer podem


se tornar cada vez mais dependentes de cuidadores para realizar tarefas que anteriormente eram
realizadas independentemente.

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