A tripartição dos poderes em legislativo, executivo e judiciário surgiu para impedir a concentração de poder e promover a independência entre os poderes, evitando abusos. O modelo foi desenvolvido por Montesquieu e inspirou constituições ao redor do mundo, incluindo no Brasil, onde foi adotado originalmente por Dom Pedro I, que criou também o "poder moderador".
A tripartição dos poderes em legislativo, executivo e judiciário surgiu para impedir a concentração de poder e promover a independência entre os poderes, evitando abusos. O modelo foi desenvolvido por Montesquieu e inspirou constituições ao redor do mundo, incluindo no Brasil, onde foi adotado originalmente por Dom Pedro I, que criou também o "poder moderador".
A tripartição dos poderes em legislativo, executivo e judiciário surgiu para impedir a concentração de poder e promover a independência entre os poderes, evitando abusos. O modelo foi desenvolvido por Montesquieu e inspirou constituições ao redor do mundo, incluindo no Brasil, onde foi adotado originalmente por Dom Pedro I, que criou também o "poder moderador".
O principal fator que contribuiu para a tripartição do poder foi a busca
pela diminuição da concentração de autoridade e poder nas mãos de poucos "A teoria dos Três Poderes tem origem na Antiguidade, com Aristóteles estabelecendo essa divisão, mas sua consolidação se deu por meio de autores iluministas como John Locke e Montesquieu. A tripartição do poder foi criada com o objetivo de impedir a concentração de poder e impossibilitar que o governo de uma só pessoa se transformasse em uma tirania. No Brasil, a adoção desse modelo tem exatamente essa função, sendo que cada um dos poderes deve atuar de maneira independente, cada um fiscalizando o outro para evitar que eles excedam seus limites. CONTEXTO HISTÓRICO Durante séculos, a Europa vivia o Absolutismo, regime em que toda autoridade e o poder eram concentrados nas mãos do Rei e de camadas privilegiadas da população. Porém com o tempo as camadas mais baixas começaram a se rebelar contra esse modelo de governo. A principal delas foi a Revolução Francesa, que promoveu o surgimento de democracias liberais ao redor do mundo a partir da difusão de ideais iluministas. E foi, justamente, um iluminista, o francês Montesquieu, o responsável pela criação da Teoria da Separação dos Poderes em poder legislativo, poder judiciário e poder executivo , que aparece em muitas constituições internacionais, incluindo a brasileira. A teoria de Montesquieu prevê uma independência harmônica entre os âmbitos. Ou seja, não há uma subordinação entre eles (são livres para atuar sem a intervenção alheia), mas sem abrir mão da colaboração e da cooperação mútua. Esses ideias chegaram no Brasil durante o período imperial, com isso, Dom Pedro I não querendo ser visto como tirano, adotou a tripartição dos poderes, porém ele criou o quarto poder chamado de poder moderador, que consistia de acordo com a constituição de 1824, era responsável por garantir a estabilidade entre os outros três poderes, sendo assim, na pratica ele ficava acima dos outros poderes e Dom Pedro era seus representante, com isso, ele poderia interferir nas decisões tomadas pelos outros poderes. O poder moderador foi abolido apenas na constituição de 1891, visto que essa constituição foi o marco da passagem da monarquia para a república
Democracia e Jurisdição Constitucional: a Constituição enquanto fundamento democrático e os limites da Jurisdição Constitucional como mecanismo legitimador de sua atuação