Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Agrupamento Silábico
Agrupamento Silábico
a) V → σ
σ σ σ σ σ σ σ
| | | | | | |
C C V C C C C V C V C V V CVCCV
| | | | | | | | | | | | | | | | | |
k l a w s t ɾ o f o b í a p á r t u
b) C2V → σ
σ σ σ σ σ σ σ
| | | | | | |
C C V C C C C V C V C V V CVCCV
| | | | | | | | | | | | | | | | | |
k l a w s t ɾ o f o b í a p á r t u
C C
σ | é permitido
soante
oral
Isso gera uma divisão silábica que está de acordo com o que
é proposto pela gramática tradicional.
A ocorrência ou não dos glides, ou semivogais, como ele-
mentos subjacentes na língua portuguesa pode ser discutida pela
própria teoria de Clements e Keyser (1983). Segundo eles, a de-
finição de segmentos como C ou V não depende do conjunto
de traços fonológicos dos segmentos que ocupam essas posições;
assim, apesar de a língua portuguesa selecionar para a posição de
núcleo silábico — portanto, V — apenas segmentos com traços
vocoides, isso não implica que esses mesmos segmentos não pos-
sam ocorrer em margem de sílaba. As sequências de segmentos
[sáia] e [saída] poderiam ser silabificadas de diversas maneiras:
s á i a s a í d a
5 • • • •
4 • •
3
2
1
0 • • •
Núcleo silábico
σ σ σ σ σ
| | | | |
N N N N N
| | | | |
V V C V C V CVCCV
| | | | | | | | | | |
a u ɾ ɔ́ ɾ a g ɛ́ l r a
falsos ditongos:
péi.ʃi ou pé.ʃi ʒɔ́´.vẽi ou ʒɔ́.vi
kái.ʃa ou ká.ʃa féi.ɾa ou fé.ɾa
ditongos verdadeiros:
xei.tór mas *xe.tór
ir.mw mas *ir.ḿ̃ (com o mesmo significado)
páu.ta mas *pá.ta (com o mesmo significado)
koi.tá.du mas *ko.tá.du (com o mesmo significado)
σ σ
| |
N N
| |
CVVCVC
| | | | | |
x e i t ó r
Em sílaba tônica
a → ɜ quando precede segmento nasal em outra sílaba:
*ká.ma
a → ɜ quando precede segmento nasal na mesma sílaba:
*kán.tu
ɛ ~ e quando precede segmento nasal em outra sílaba:
ʒɛ́.mi ~ ʒé.mi
ɛ → e quando precede segmento nasal na mesma sílaba:
*vɛ̃j.tú
ɔ ~ o quando precede segmento nasal em outra sílaba:
ɔ́.mẽj ~ ó.mẽj
ɔ → o quando precede segmento nasal na mesma sílaba:
́
*kɔ̃w.tu
pɜ́i.na ou pái.na
ɜ̃n.dɜ́i.mi ou ɜ̃n.dái.mi
bói.na ou bɔ́i.na
es.tɾói.na ou es.tɾɔ́.na
Ataque Rima
Núcleo Coda
a i j
ɛ w
e
i
ɔ
o
u
Coda silábica
fala corrente
xít.mu xí.tji.mu
áf.ta á.fi.ta
xáp.tu xá.pi.tu
Ataque Rima
Núcleo Coda
a i j
ɛ w
e r
i ƚ
ɔ s
o
u
Retomando as restrições propostas acima, já considerando
as demais análises, verificamos que o único elemento que pode
ocorrer depois desse conjunto de segmentos é [s]. Sequências
como perspectiva, solstício são bastante raras em Português,
Como se pode notar, a variação entre [e] e [i] que se nota na primei-
ra coluna da tabela acima é concomitante com a supressão da coda silá-
bica. Fato semelhante ocorre na segunda coluna, mas a variação entre
[e] e [i] vem acompanhada da supressão da nasalidade, que, segundo
Câmara (1979a), estaria justamente na posição de coda silábica. Não
deixa de ser curioso que o ditongo nasal [ɜ̃w], átono, resolva-se numa
única vogal em que não está presente a nasalidade:
bej̃ .sw ~ b�j.sa
ɔ́r.fɜ̃w ~ ɔ́r.fu
ɔ́r.gɜ̃w ~ ɔ́r.gu
fa.lá.ɾɜ̃w ~ fa.lá.ɾu
fi.zɛ́.ɾɜ̃w ~ fi.zɛ́.ɾu
Ataque Rima
Núcleo Coda
i i j s
ɛ w
e r
i ƚ
ɔ s
o N
u
Ataques silábicos
Ataque Rima
Núcleo Coda
pt i i j s
kf ɛ r
bd e ƚ
gv i s
sʃ ɔ N
zʒ o w
mn u
ɲʎ
lɾ
r
σ σ
R R
A N C A N
m a ɲ a
Rima
afoito faixa
ameixa feixe
baixo gaita
boina jeito
caixote peito
eixo reina