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Reflita:

De 0 a 10 quão seguro você De 0 a 10 quão seguro você


se sente ao participar de se sente ao participar de
um processo seletivo? uma entrevista de emprego?

Quando o assunto é entrevista de emprego, muitas pessoas ficam nervosas


com as possibilidades de perguntas que serão feitas neste momento. Como
se sair bem? Como não escorregar na resposta? Como responder de for-
ma assertiva? Como me posicionar de forma que mostre ao recrutador que
sou competente para preencher a vaga? Com certeza, se você foi chamado
para uma entrevista de emprego, alguma dessas perguntas passaram pela
sua cabeça.

E eu quero te ajudar! Vou te contar algumas formas de responder as per-


guntas feitas pelos recrutadores. Você já ouviu a tão temida pergunta: "Por
que eu devo te contratar?" ou o oposto dela: "Por que eu não devo te con-
tratar?" e quando você não tem experiência, mas quer se candidatar a uma
vaga, o que responder? É nessas perguntas que vou te ajudar.

Por que devo te contratar?


Foi para uma entrevista de emprego e não foi contratado? Qual será o erro
que você cometeu? E como responder aquela famosa pergunta "Por que eu
devo te contratar?"

O erro começa na preparação da pessoa para o processo seletivo. Ela não


pesquisou sobre a vaga, ela não pesquisou sobre a empresa, e acaba não
sabendo nada. Quando você pesquisa e sabe para quem é e quais os requi-
sitos da vaga, você acaba descobrindo muito sobre a própria empresa, te
direcionando a boas respostas na hora “H”.

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Você também precisa ter controle emocional, ter controle sobre seus pen-
samentos. O que costuma acontecer é a pessoa ficar tão nervosa, a ponto
de falar rápido e desesperadamente, contar várias histórias, ou falar coisas
impertinentes; com isso, ela deixa de responder o que o entrevistador per-
gunta. Lembre-se: entrevista de emprego é um diálogo! Você precisa falar,
sim, mas tem que estar de acordo com o que o entrevistador perguntou.

Mas e a pergunta? O que responder quando perguntam o porquê deve ser a


pessoa contratada? Definitivamente você não pode começar a sua resposta
falando sobre sua vida financeira, sobre quanto tempo está desempregado
ou sobre a situação complicada da sua casa. O recrutador não quer saber
dos seus problemas, nem dos motivos que te fizeram procurar um empre-
go. A pergunta tem a ver com o que você vai contribuir para a empresa, em
como você vai se desenvolver dentro da vaga, e de que forma a empresa
pode contar com você como colaborador.

A resposta precisa dizer porque te dar essa oportunidade, vai ser bom para
a empresa, e não apenas para você. Uma boa resposta consiste em ter estu-
dado sobre a vaga, e nesse momento, falar em quais pontos você se encai-
xa em relação aos requisitos para preenchê-la. Por exemplo, a vaga exigia
uma formação específica, ou curso complementar específico que você já
fez e colocou no seu currículo, então, está na hora de valorizar tal atribui-
ção que você possui.

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Fale sobre como a experiência adquirida no curso, te dará suporte para a
vaga, e também o tempo que você atuou com essa formação, de uma forma
positiva, gerando autoridade sobre o assunto. Ou, o requisito era ter uma
competência específica, tal qual ser comunicativo, e você tem essa compe-
tência, fale sobre ela em relação a vaga.

MAS, CUIDADO! Tenha equilíbrio ao falar de você, não precisa bancar o


super-herói. Admita que você quer se desenvolver com essa nova expe-
riência, até para o recrutador perceber que você está aberto a novos co-
nhecimentos. Essa é uma boa dica também para você que não tem algum
dos requisitos, mas acha que pode conseguir preencher a vaga: fale sobre
desenvolver (e como faria isso) algum desses requisitos para melhor de-
sempenho da sua função.

Lembre-se: equilíbrio! Não seja o dramático, mas também não seja o salva-
dor da pátria. Apenas estude e encaixe as competências necessárias para
preencher a vaga, com as experiências e vivências que você já teve, atuan-
do nessa área ou não.

O que falar se eu tiver pouca expe-


riência?
É importante frisar que a experiência não precisa ser dentro do mercado
de trabalho. Você pode falar sobre algum trabalho voluntário que você fez,
ou alguma atividade na sua igreja ou comunidade, algo que você faça autô-
nomo, como venda de cosméticos, por exemplo.

Algumas empresas, inclusive, tem melhor avaliado pessoas que partici-


pam de grupos de jovens, ou comunidades, pois o trabalho em grupo e a
empatia são desenvolvidos nessas atividades.

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Por que eu não devo te contratar?
Parece uma pergunta estranha, mas em alguns casos pode acontecer. E a
resposta pode começar com elogios ao recrutador. Calma! Não é para puxar
o saco, ou mentir. Elogie a atitude dele de ter feito uma pergunta inusitada
(porque ela realmente é), parabenize a criatividade, e então comece a res-
ponder a pergunta.

Mesmo que a pergunta não seja a que você esperava, mantenha a postura
e a confiança. Olhe para o recrutador, mantenha a postura e saiba que a
intenção do recrutador nesse momento, é analisar sua reação e seu com-
portamento diante de uma situação de pressão.

Então, reflita agora:

Como você se sairia diante de um momento


inusitado como este?

Dica: não perca o foco diante dessa pergunta e mantenha o seu controle
emocional. O recrutador vai avaliar sua resposta, óbvio, mas o que está em
jogo nesse momento é o seu comportamento. Mantenha-se firme!

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Responda com segurança e foque nos seus pontos fortes. Eu sei, parece
contraditório, mas vou te explicar. Não é para se vangloriar, nem desmere-
cer a vaga. E sim apontar alguma característica sua que se sobressai. Você
é sincero ao se posicionar sobre a vaga, e fala que talvez não fosse contra-
tado por falta de um requisito, mas ao mesmo tempo, pontua algo que você
faz de bom que vai contribuir para a sua função na empresa.

Por exemplo, "eu tenho pouca experiência no mercado de trabalho, mas


por ser o líder da minha comunidade, eu tenho facilidade em falar com
autoridade... mas se a empresa precisa de alguém com mais experiência,
talvez eu não seja a pessoa mais adequada para a vaga." Pronto! Você é
sincero, e surpreende ao mesmo tempo.

Outro exemplo, é você falar que nas suas experiências anteriores, você
sempre teve muita autonomia em gerar o resultado que a empresa pedia,
então, caso a empresa busque uma pessoa mais dependente, que precise
de alguém orientando o que fazer, fale que definitivamente não é o seu
perfil. Veja, você exalta um ponto forte, sem desmerecer a vaga, e principal-
mente, sem se desmerecer para a vaga.

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Como psicóloga, eu já fiz milhares de entrevistas de emprego e tenho cer-
teza que essas dicas vão te ajudar!

E se quiser ir além, conheça o livro digital “Guia Definitivo da Entrevista


de Emprego: O manual para você arrasar ao participar de um processo
seletivo”.

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