DIREITO

INTERNACIONAL
PÚBLICO
ASPECTOS HISTÓRICOS E FONTES
FONTES

• FONTES: INSTRUMENTOS, PROCESSOS E/OU RAZÕES RELACIONADAS AO

SURGIMENTO DA NORMA JURÍDICA
• DISTINÇÃO NO DIP: FORMAIS E MATERIAIS
• FONTES MATERIAIS – FATOS QUE DEMONSTRAM A NECESSIDADE E A
IMPORTÂNCIA DA FORMULAÇÃO DE PRECEITOS JURÍDICOS QUE REGULEM
DETERMINADAS SITUAÇÕES
• FONTES FORMAIS – SÃO OS VALORES REPRESENTADOS PELO DIREITO POSITIVO
(DEVEM APRESENTAR CARÁTER AXIOLÓGICO)
DELIMITAÇÃO HISTÓRICA
• GUERRA DOS 30 ANOS PAZ DE VESTFÁLIA (ALTERAÇÃO DO
CENÁRIO QUE MARCOU A IDADE MÉDIA)

• REVOLUÇÃO FRANCESA PACTO DA SANTA ALIANÇA

• CONFERÊNCIA DE BERLIM

• CRIAÇÃO DA CORTE DE HAIA

• TRATADO DE VERSALHES

• SURGIMENTO DA ONU
FONTES
• FONTES FORMAIS ESTATUTÁRIAS – (ESTATUTO DA CORTE INTERNACIONAL DE
JUSTIÇA) Art. 38.: A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional
as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:
• a. as convenções internacionais, (TRATADOS) quer gerais, quer especiais, que
estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
• b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o
direito;
• c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;
• d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas
mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das
regras de direito.
• A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex
aequo et bono (conforme o correto e válido), (EQUIDADE) se as partes com isto
concordarem.
TRATADOS

• SÃO ACORDOS ESCRITOS ENTRE SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL COM

O OBJETIVO DE REGULAR O TRATAMENTO DE TEMAS DE INTERESSE COMUM
• MAIOR ENFOQUE – PAZ DE VESTFÁLIA, SUBSTITUINDO O COSTUME COMO
FONTE ANTERIORMENTE MAIS UTILIZADA
COSTUME INTERNACIONAL
• PRÁTICA GERAL, UNIFORME E REITERADA DOS SUJEITOS DE DIREITO
INTERNACIONAL, ACEITA COMO SENDO O DIREITO.
• ELEMENTO MATERIAL – É A PRÁTICA GENERALIZADA, REITERADA E
CONSTANTE.
• ELEMENTO SUBJETIVO – A CONVICÇÃO DE QUE ESTA NORMA SE ENCAIXA NO
QUE O DIREITO CONSIDERA COMO JUSTO.
• NÃO DEMANDA ACEITAÇÃO UNÂNIME E PODE SER UM COSTUME DE CARÁTER
BILATERAL;
• EXTINGUE-SE: PELO DESUSO, PELO APARECIMENTO DE OUTRO COSTUME QUE
O SUBSTITUA, POR TRATADO QUE INCORPORE AS NORMAS COSTUMEIRAS
(CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS)
JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAL E DOUTRINA

• DECISÕES JUDICIÁRIAS - CONJUNTO DE DECISÕES REITERADAS SOBRE A MESMA

MATÉRIA PROFERIDAS POR ÓRGÃOS INTERNACIONAIS JURISDICIONAIS (EX.:
CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA, TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL,
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS).
• DOUTRINA – CONJUNTO DE ESTUDOS, TESES E PARECERES DE ESTUDIOSOS DO
DIREITO INTERNACIONAL, CONSTANTES DE OBRAS ACADÊMICAS E
INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS, COMO A COMISSÃO DE DIREITO
INTERNACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS.
EQUIDADE E ANALOGIA SÃO A MESMA COISA?

• ANALOGIA: EMPREGO DE REGRAS APLICÁVEIS A CASOS SEMELHANTES

• EQUIDADE: AUTORIZA A CORTE, AO EXAMINAR UM LITÍGIO, AFASTAR A
APLICAÇÃO DE UMA NORMA, DECIDINDO O CONFLITO APENAS COM BASE EM
CONSIDERAÇÕES DE JUSTIÇA (DEPENDE DE ANUÊNCIA EXPRESSA DAS PARTES)
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO

• SÃO NORMAS DE CARÁTER MAIS GENÉRICO E ABSTRATO QUE ALICERÇAM E

CONFEREM COERÊNCIA AO ORDENAMENTO JURÍDICO.
• PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO: DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, PACTA
SUNT SERVANDA.
• PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO INTERNACIONAL: SOBERANIA NACIONAL,
NÃO INTERVENÇÃO, IGUALDADE JURÍDICA ENTRE ESTADOS, SOLUÇÃO
PACÍFICA DAS CONTROVÉRSIAS INTERNACIONAIS.
FONTES ESTATUTÁRIAS

• SOBRE A HIERARQUIA DAS FONTES – A ORDEM DE MENÇÃO DAS FONTES NO

ART. 38 NÃO DETERMINA HIERARQUIA ENTRE ELAS
- TRATADOS? – SÃO A FONTE MAIS EMPREGADA NO DIREITO INTERNACIONAL
NA ATUALIDADE; APRESENTAM CUNHO MAIS DEMOCRÁTICO E SUA FORMA
ESCRITA CONFERE MAIOR PRECISÃO AOS COMPROMISSOS ASSUMIDOS
• SOBRE A HIERARQUIA DAS FONTES – A ORDEM DE MENÇÃO DAS FONTES NO
ART. 38 NÃO DETERMINA HIERARQUIA ENTRE ELAS
• O DIREITO INTERNACIONAL CONTA COM OUTRAS FONTES ALÉM DAS
ESTATUTÁRIAS?
FONTES EXTRAESTATUTÁRIAS

• ATOS UNILATERAIS DOS ESTADOS

• DECISÕES DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
• SOFT LAW
• ANALOGIA
• JUS COGENS
ATOS UNILATERAIS DE ESTADOS

• FORMULADOS UNILATERALMENTE, SEM CONSULTAS A OUTROS ESTADOS;

PODEM SER EXPRESSOS OU TÁCITOS E AFETAM A ESFERA DE INTERESSES DE
OUTROS SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
• EXS.: PROTESTO (MANIFESTAÇÃO EXPRESSA DE DISCORDÂNCIA)
NOTIFICAÇÃO (INFORMAÇÃO SOBRE ATO QUE POSSA GERAR EFEITOS
JURÍDICOS)
RENÚNCIA (DESISTÊNCIA DE UM DIREITO)
DENÚNCIA (DESLIGAMENTO DE UM TRATADO)
PROMESSA
RUPTURA DE RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS
DECISÕES DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

• DECISÕES, DELIBERAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS (EX.:

RESULTADOS DAS ATIVIDADES DA ONU, RECOMENDAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO
INTERNACIONAL DO TRABALHO - OIT)
JUS COGENS E SOFT LAW

• JUS COGENS – Art. 53 da Convenção de Viena – são normas imperativas do Direito

Internacional que não podem ser confrontadas ou derrogadas por outras normas de
Direito Internacional (não apresenta rol definido em nenhum tratado; estão espalhadas
nas outras fontes do Direito Internacional)
• SOFT LAW – Institutos de cunho hermenêutico que oferecem maior flexibilidade e
soluções mais rápidas aos problemas das relações sociais (Ex.: atos e normas de Direito
Internacional que não tenham caráter obrigatório – Declaração Universal dos Direitos
Humanos, Declaração Sociolaboral do Mercosul).
COMPORTAMENTO ENTRE DIREITO INTERNO E
DIREITO INTERNACIONAL
• DUALISMO – DOIS ORDENAMENTOS DISTINTOS E INDEPENDENTES

• MONISMO – UMA ORDEM JURÍDICA, COM NORMAS INTERNACIONAIS E

INTERNAS ENTRE SI.

• CONFLITO(?)
•
• * MONISMO INTERNACIONALISTA
• * MONISMO NACIONALISTA