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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA – A POLITÉCNICA

Instituto Superior de Humanidades, Ciências e Tecnologia – ISHCT

Curso de Licenciatura em Enfermagem

Domingos Eliseu Saúde Mugulama

Assistência de enfermagem, tratamento e prevenção de afecções


osteoarticulares

Quelimane
2023
UNIVERSIDADE POLITÉCNICA – A POLITÉCNICA
Instituto Superior de Humanidades, Ciências e Tecnologia – ISHCT

Curso de Licenciatura em Enfermagem

Domingos Eliseu Saúde Mugulama

Assistência de enfermagem, tratamento e prevenção de afecções


osteoarticulares

Trabalho de caracter avaliativo a ser apresentado ao


Instituto Superior de Humanidades, Ciências e
Tecnologia, na cadeira de lecionada pelo docente.

Dr.

Quelimane
2023
Índice
Introdução...................................................................................................................................4

Processos inflamatórios dos ossos..............................................................................................5

Anomalia de posição e postura...................................................................................................7

Neoplasias ósseas......................................................................................................................10

Restrições físicas.......................................................................................................................12

Conclusão..................................................................................................................................14

Referências bibliográficas.........................................................................................................15
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Introdução
As afeções osteoarticulares representam um amplo espectro de condições que afetam
os ossos, articulações, músculos e tecidos circundantes, impactando significativamente a
qualidade de vida dos indivíduos.
A assistência de enfermagem desempenha um papel crucial na abordagem holística
dessas condições, abrangendo desde a prevenção até o tratamento e a promoção do bem-estar.
Neste contexto, a compreensão profunda das afeções osteoarticulares, aliada a intervenções
precisas, é essencial para mitigar sintomas, preservar a funcionalidade e proporcionar alívio
aos pacientes.
Este trabalho abordará a importância da assistência de enfermagem no cenário das
afeções osteoarticulares, explorando estratégias de prevenção, modalidades de tratamento e os
cuidados essenciais ao longo do processo.

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Processos inflamatórios dos ossos


Segundo Figueiredo et al. (2018) “Os processos inflamatórios dos ossos são alterações
no tecido ósseo que resultam da resposta do sistema imunitário a uma agressão. Essa agressão
pode ser causada por agentes infecciosos, como bactérias, vírus ou fungos, ou por fatores não
infecciosos, como traumas, doenças autoimunes ou doenças metabólicas. Os processos
inflamatórios dos ossos, também conhecidos como osteítes, são condições em que ocorre uma
resposta inflamatória no tecido ósseo”.
Para Figueiredo et al. (2018), “a inflamação dos ossos pode ser causada por diferentes
fatores, como infecções, lesões traumáticas, doenças autoimunes e outras condições médicas”.
De acordo com Guyton e Hall (2006), o processo inflamatório ósseo diz respeito à
resposta do corpo contra agressões que atingem o tecido ósseo, desencadeando mecanismos
de defesa que levam à inflamação. Trata-se de uma reação de defesa normal frente a fatores
como trauma, infecções ou doenças reumáticas.
Os objetivos
Para Guyton & Hall, (2006, p.211) “O principal objetivo do processo inflamatório é
isolar e neutralizar a agressão, removendo o agente causador e iniciando o reparo dos tecidos.
Isso envolve aumento do fluxo sanguíneo local, dilatação de vasos, saída de leucócitos e
hormônios que atuam no combate a patógenos e na reconstrução do tecido danificado”.
Classificações de processos inflamatórios dos ossos
Existem diferentes tipos ou classificações de processos inflamatórios dos ossos.
De acordo com Silva et al. (2019), as osteítes podem ser classificadas em agudas ou
crônicas, dependendo da duração e gravidade dos sintomas. Além disso, a osteomielite pode
ser classificada como hematogênica, quando a infecção é transmitida através da corrente
sanguínea, ou como adquirida por contiguidade, quando a infecção se espalha a partir de
tecidos adjacentes.
Segundo Kumar et al., (2007, p.87) “ A aguda é mais intensa e duradoura, geralmente
causada por traumas ou infecções. Já a crônica é menos intensa e persistente no tempo,
associada a doenças como artrite reumatoide”.
Prevenção dos processos inflamatórios
A prevenção dos processos inflamatórios ósseos é fundamental para evitar
complicações e limitações funcionais.
Segundo Figueiredo et al. (2018), a adoção de medidas de higiene adequadas, como a
lavagem regular das mãos e a utilização de técnicas assépticas em procedimentos médicos,

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pode reduzir o risco de infecções ósseas. Além disso, a identificação e o tratamento precoce
de lesões ou doenças que possam predispor a essas condições também são importantes na
prevenção.
Diversos fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento de processos inflamatórios
dos ossos.
De acordo com Silva et al. (2019), a presença de doenças crônicas, como diabetes e
doenças imunossupressoras, aumenta o risco de infecções ósseas. Além disso, a idade
avançada, a desnutrição, o tabagismo e a presença de feridas abertas ou cirurgias prévias
também podem ser considerados fatores de risco.
Algumas medidas podem ajudar a evitar processos inflamatórios ósseos, como não
fumar, manter o peso saudável, tratar infecções de forma adequada e usar equipamentos de
proteção durante atividades físicas de alto impacto (Kumar et al., 2007).
Tratamento dos processos inflamatórios dos ossos
O tratamento dos processos inflamatórios dos ossos envolve uma abordagem
multidisciplinar, que pode incluir o uso de medicamentos antibióticos, analgésicos, anti-
inflamatórios e terapia física, conforme recomendado por Figueiredo et al. (2018). Em casos
mais graves ou resistentes ao tratamento convencional, a cirurgia pode ser necessária para
remover tecido infectado ou reparar danos ósseos.
Para Guyton & Hall (2006) cit Kumar et al (2007) “O tratamento varia de acordo com
a causa subjacente e pode envolver repouso, anti-inflamatórios, antibióticos (em casos de
infecção), fisioterapia, medicações para doenças crônicas associadas, entre outros”.
Cuidados de enfermagem
Os cuidados de enfermagem desempenham um papel fundamental no manejo dos
processos inflamatórios dos ossos.
Segundo Silva et al. (2019), é importante monitorar regularmente os sinais vitais do
paciente, observar e registrar os sintomas, administrar medicamentos conforme prescrição
médica, realizar curativos adequados e fornecer apoio emocional ao paciente durante o
processo de recuperação.
Cabe ao enfermeiro orientar quanto a repouso, alongamentos, aplicação de calor ou
frio no local, uso de talas imobilizadoras, como tomar medicamentos, prevenir complicações
secundárias e acompanhar a evolução do quadro (Guyton & Hall, 2006). O acompanhamento
próximo é essencial para uma recuperação adequada.

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Factores de risco
Idade avançada, doenças ósseas pré-existentes, imunodeficiência, tabagismo,
obesidade, fragilidade óssea e exposição constante a microtraumas aumentam o risco de
inflamação óssea (Guyton & Hall, 2006; Kumar et al., 2007).
Anomalia de posição e postura
Para Barros & Cunha (2016) “A anomalia de posição e postura é um termo utilizado
para descrever desvios ou alterações na posição normal do corpo humano” (p.67). Essas
anomalias podem ocorrer devido a diversos fatores, como má postura, lesões, doenças
congênitas ou adquiridas, entre outros. A compreensão dos conceitos relacionados a essa
condição é fundamental para uma abordagem adequada e eficaz no tratamento e prevenção
dessas alterações.
Segundo Moore e Dalley (1999:59), “anomalia de posição é qualquer desvio
anatômico da localização normal de uma estrutura do corpo, enquanto anomalia de postura
refere-se à posição anormal ou desvio da coluna vertebral e demais articulações durante a
deambulação e repouso”. Primeiramente, é importante entender que a posição refere-se à
forma como o corpo se encontra no espaço, enquanto a postura diz respeito à maneira como o
corpo é mantido em diferentes atividades.
Essas alterações podem levar a dores musculares, articulares e até mesmo a limitações
funcionais. Portanto, é essencial identificar precocemente essas anomalias e buscar
intervenções adequadas, como fisioterapia, exercícios de fortalecimento muscular, correção
postural e uso de órteses ou aparelhos ortopédicos, quando necessário (Ramos & Camargo,
2020: 92).
Os objetivos da correção das anomalias de posição e postura
Manter ou recuperar um padrão postural saudável é importante para nossa
funcionalidade, bem-estar e prevenção de lesões (Moore & Dalley, 1999). Isso envolve
corrigir qualquer desvio estrutural ou má compreensão muscular.
Os objetivos da correção das anomalias de posição e postura são:
principalmente, aliviar os sintomas e desconfortos causados por essas alterações, melhorar a
estética corporal e prevenir o agravamento dos problemas de saúde.
Através de tratamentos específicos, como fisioterapia, exercícios de fortalecimento e
alongamento, uso de órteses ou mesmo cirurgias corretivas, é possível promover a correção da
postura e alcançar uma posição mais adequada do corpo. Além disso, a correção da postura

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também está relacionada ao fortalecimento e estabilização da musculatura, o que contribui


para a prevenção de lesões e melhora do desempenho físico (Ferreira & Lopes, 2019: 45).
Tipos ou a classificação
As anomalias podem ser congênitas, adquiridas ou funcional e incluem pé torto,
escoliose, cifose, entre outros desvios vertebrais e articulares (Moore & Dalley, 1999; Tortora
& Derrickson, 2008).
Segundo Martins & Crepaldi (2020) “De acordo com a localização, as anomalias de
posição e de postura podem ser”:
a) Anomalias da coluna vertebral: escoliose, cifose, lordose

b) Anomalias dos membros: pé torto, pé plano, joelho valgo, joelho varo.

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Para Ferreira & Lopes (2019) “De acordo com a gravidade, as anomalias de posição e
de postura podem ser:
a) Anomalias leves: podem causar desconforto ou dor, mas não interferem na
mobilidade ou na função;
b) Anomalias moderadas: podem causar dor e desconforto mais intensos, e podem
interferir na mobilidade ou na função;
c) Anomalias graves: podem causar dor e desconforto debilitantes, e podem impedir a
mobilidade ou a função.
Conforme Martins & Crepaldi (2020) de acordo com a causa, as anomalias de posição
e de postura podem ser:
a) Congênitas: presentes desde o nascimento;
b) Adquiridas: desenvolvidas após o nascimento.
Prevenção das anomalias de posição e de postura
Salles & Teixeira(2018) “A prevenção das anomalias de posição e de postura pode ser
feita através das seguintes medidas”:
a) Aleitamento materno: o aleitamento materno fortalece os músculos e ossos do bebê,
ajudando a prevenir a má postura;
b) Atividade física regular: a atividade física regular fortalece os músculos e ossos,
ajudando a manter a postura correta;
c) Uso de calçados adequados: calçados adequados ajudam a manter os pés e as pernas
alinhados corretamente;
d) Cuidado com a postura: é importante manter uma postura correta ao sentar, ficar em
pé e andar.
Para Tortora & Derrickson, (2008:208) “Praticar alongamentos musculares
regularmente, ter uma cadeira/móveis ergonômicos, sapatos confortáveis e não usar
bolsas/mochilas muito pesadas pode prevenir problemas posturais”.
Fatores de risco
Para Silva & Oliveira (2017) “Os fatores de risco para as anomalias de posição e de postura
incluem”:
a) Fatores genéticos: algumas anomalias de posição e de postura são causadas por
fatores genéticos;
b) Fatores ambientais: fatores ambientais, como o tabagismo e a exposição a produtos
químicos, podem aumentar o risco de algumas anomalias de posição e de postura;

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c) Fatores adquiridos: fatores adquiridos, como lesões, acidentes e doenças, podem


causar anomalias de posição e de postura.
Botelho & Pereira (2019) afirmam que problemas ortopédicos/neurológicos pré-existentes,
sedentarismo, peso excessivo, trabalho braçal/corporal extenuante e até mesmo a gravidez
podem causar distúrbios posturais.
Tratamento
Pimenta & Souza (2018) O tratamento das anomalias de posição e de postura depende do tipo,
da gravidade e da causa da anomalia. Em geral, o tratamento inclui as seguintes medidas:
a) Cuidados ortopédicos: os cuidados ortopédicos podem incluir o uso de órteses,
exercícios e fisioterapia;
b) Cirurgia: a cirurgia pode ser necessária em casos graves ou que não respondem ao
tratamento conservador.
Cuidados de enfermagem
Para Rodrigues & Oliveira (2019) os cuidados de enfermagem aos pacientes com anomalias
de posição e de postura incluem:
a) Educação do paciente: orientação sobre o tratamento, os cuidados com a órtese ou o
equipamento de fisioterapia, e os sinais e sintomas de complicações;
b) Avaliação da dor: avaliação da dor e administração de analgésicos, se necessário;
c) Promoção da mobilidade: exercícios e fisioterapia para promover a mobilidade e
prevenir a atrofia muscular;
d) Prevenção de complicações: cuidados para prevenir complicações, como úlceras de
pressão e trombose venosa profunda.
Segundo Moore & Dalley, (1999) “O enfermeiro precisa orientar quanto aos
exercícios prescritos, uso correto de órteses, como detectar sinais de piora, medidas
ergométricas no trabalho/casa e importância do acompanhamento do tratamento. A prevenção
de lesões é prioridade” (p.112).
Neoplasias ósseas
Conforme Kumar et al. (2007), “neoplasia óssea é um tumor originado nas células do
osso, podendo ser benigno ou maligno. Ambos causam destruição dos tecidos circundantes”.
Objetivos do tratamento das neoplasias ósseas
Ferreira & Lopes (2019) Os objetivos do tratamento das neoplasias ósseas são:
a) Cura: a cura é o objetivo principal do tratamento das neoplasias ósseas malignas.

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b) Controle da doença: o controle da doença é o objetivo principal do tratamento das


neoplasias ósseas malignas que não podem ser curadas.
c) Melhora da qualidade de vida: o tratamento das neoplasias ósseas também visa
melhorar a qualidade de vida do paciente, mesmo que a cura não seja possível.
Detectar a lesão o mais precocemente possível através de exames de imagem e biópsia.
Verificar o grau de agressividade e planejar o tratamento ideal (Kumar et al., 2007).
Os tipos ou a classificação
Podem ser primários, originados no osso, ou secundários, resultado de metástase de
outro tumor. Os mais comuns são osteoide osteoma, condrossarcoma e osteossarcoma (Kumar
et al., 2007; Tortora & Derrickson, 2016).
Prevenção
Até o momento não se conhece formas comprovadas de prevenção, mas hábitos
saudáveis podem reduzir fatores de risco (Tortora & Derrickson, 2016).
Fatores de risco
Idade entre 15-25 anos, gênero masculino, exposição a radiações ionizantes, algumas
síndromes genéticas raras (Kumar et al., 2007; Tortora & Derrickson, 2016).
Para Silva & Oliveira (2017) “Os fatores de risco para as neoplasias ósseas primárias
incluem”:
a) Idade: as neoplasias ósseas primárias são mais comuns em crianças e adultos jovens;
Sexo: as neoplasias ósseas primárias são mais comuns em homens do que em mulheres;
b) História familiar: pessoas com histórico familiar de neoplasias ósseas têm maior risco
de desenvolver a doença;
c) Exposição à radiação ionizante: a exposição à radiação ionizante, como a radioterapia,
aumenta o risco de neoplasias ósseas;
d) Fatores genéticos: algumas neoplasias ósseas são causadas por fatores genéticos;
e) Doenças crônicas: algumas doenças crônicas, como a anemia de Fanconi e a
osteogênese imperfeita, aumentam o risco de neoplasias ósseas.
Tratamento
Segundo (Kumar et al., 2007) “O tratamento das neoplasias ósseas depende do tipo, da
agressividade e do comportamento do tumor. Cirurgia para remoção do tumor, quimioterapia,
radioterapia ou tratamento combinado, a critério do ortopedista/oncologista” (p.123).

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Cuidados de enfermagem
O enfermeiro monitora sinais vitais, administra medicações, presta apoio
psicoemocional ao paciente, orienta sobre fisioterapia pós-operatória e possíveis sequelas
(Kumar et al., 2007).
Para Costa & Silva (2017) Os cuidados de enfermagem aos pacientes com neoplasias
ósseas incluem:
a) Avaliação da dor: avaliação da dor e administração de analgésicos, se necessário;
b) Controle da infecção: prevenção e tratamento de infecções;
c) Promoção da mobilidade: exercícios e fisioterapia para promover a mobilidade e
prevenir a atrofia muscular;
d) Prevenção de complicações: cuidados para prevenir complicações, como úlceras de
pressão e trombose venosa profunda;
e) Suporte emocional: apoio emocional ao paciente e à família.
Restrições físicas
Segundo Moore e Dalley (1999), restrição física refere-se à incapacitação parcial ou
total para execução de movimentos ou tarefas, decorrente de problemas de saúde.
Os objetivos
Busca-se manter ou recuperar a função física por meio da adaptação de atividades, uso
de equipamentos de apoio e acessibilidade quando necessário (Moore & Dalley, 1999).
Os tipos ou a classificação
Podem ser temporárias, devido a lesões, ou permanentes como em casos de artrite,
acidentes neurológicos, amputações etc. A intensidade varia de leve a severa (Moore &
Dalley, 1999; Tortora & Derrickson, 2016).
As restrições físicas podem ser classificadas de acordo com o seu local, a sua duração
ou a sua causa.
De acordo com o local, as restrições físicas podem ser:
a) Locais: envolvem um único local do corpo, como uma perna, um braço ou a coluna
vertebral.
b) Sistêmicas: envolvem vários locais do corpo, como o sistema nervoso, o sistema
musculoesquelético ou o sistema respiratório.
De acordo com a duração, as restrições físicas podem ser:
a) Temporárias: duram um curto período de tempo, como uma semana ou um mês.
b) Crônicas: duram um longo período de tempo, como vários meses ou anos.

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De acordo com a causa, as restrições físicas podem ser:


a) Congênitas: estão presentes desde o nascimento.
b) Adquiridas: desenvolvem-se após o nascimento.
Prevenção
Hábitos saudáveis, atividades físicas regulares, uso de EPIs no trabalho e ambientes
acessíveis podem prevenir restrições (Tortora & Derrickson, 2016).
Fatores de risco
Idade, doenças crônicas, traumas, exposição ocupacional, tabagismo, sedentarismo
(Moore & Dalley, 1999; Tortora & Derrickson, 2016).
Tratamento
Às vezes envolve fisioterapia, alongamentos, fortalecimento muscular, mudanças pós-
cirúrgicas, uso de próteses ou órteses adaptadas (Moore & Dalley, 1999; Tortora &
Derrickson, 2016).
Cuidados de enfermagem
Orientar quanto aos exercícios, ajustes ambientais, cuidados de pele, prevenção de
quedas e pactuação de metas de reabilitação realistas (Moore & Dalley, 1999; Tortora &
Derrickson, 2016).

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Conclusão
A assistência de enfermagem desempenha um papel insubstituível na gestão das
afeções osteoarticulares, contribuindo para a prevenção, tratamento e promoção da saúde
musculoesquelética. A implementação de medidas preventivas, como educação sobre postura
e hábitos saudáveis, destaca-se como um pilar fundamental na redução da incidência dessas
condições.
No âmbito do tratamento, a enfermagem desempenha um papel integral na
administração de cuidados diretos e na coordenação de intervenções multidisciplinares. A
empatia e a comunicação eficaz são instrumentos essenciais para fortalecer a relação entre
profissionais de enfermagem e pacientes, proporcionando suporte emocional crucial durante o
processo de enfrentamento das afeções osteoarticulares.
Ao alinhar práticas baseadas em evidências com abordagens centradas no paciente, a
assistência de enfermagem emerge como uma força vital na busca pela otimização da
qualidade de vida e funcionalidade para aqueles que enfrentam desafios musculoesqueléticos.

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Referências bibliográficas
Araújo, A.G., & Santos, M.A. (2020). Tratamento das doenças osteomusculares. São Paulo:
Atheneu.
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Paulo: Atheneu.
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osteomusculares. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
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Figueiredo, R., et al. (2018). Osteomielite: Uma revisão sistemática. Revista de Enfermagem
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Gomes, J.A., & Santos, M.C. (2020). Prevenção de doenças osteomusculares. São Paulo:
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Kumar, et al (2007). Patologia Estructural y Funcional. 7a ed. México: Editorial Médica
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Martins, A., & Crepaldi, G.A. (2020). Reumatologia. São Paulo: Elsevier.
Moore, Keith L.; Dalley, Arthur F. (1999).Clinically Oriented Anatomy. 4th ed. Philadelphia:
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Pimenta, J.M.C., & Souza, J.A. (2018). Tratamento das doenças osteomusculares. Rio de
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Ramos, A., & Camargo, A.L. (2020). Patologia Geral. São Paulo: Atheneu.
Salles, G.F.C., & Teixeira, C.A. (2018). Prevenção de doenças osteomusculares. Rio de
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Silva, M.E.S., & Oliveira, J.B. (2017). Fatores de risco para doenças osteomusculares. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan.
Tortora et al (2016).Princípios de Anatomia e Fisiologia. 13a ed. Porto Alegre: Artmed,

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