Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A inflamação e reparação
A inflamação e reparação
Tutor:
1.1. Objectivos...............................................................................................................5
1.2. Metodologia............................................................................................................5
2. A inflamação e reparação...........................................................................................6
3. Conclusão...................................................................................................................9
4. Bibliografia..............................................................................................................11
3
1. Introdução
A reacção, ou processo inflamatório (inflamação, do Latim, inflammo, pp. - atus, de in, em +
flamma, chama), é desencadeada nos tecidos vascularizados sempre que há dano celular, e
está intimamente associada com o processo de reparo tecidual. Usualmente os agentes
flogógenos desencadeadores de lesão celular promovem os fenômenos irritativos nos tecidos,
por meio da liberação, nos mesmos, de moléculas sinalizadoras de agressão (alarminas),
provenientes do agente flogógeno e próprias do tecido, que, por seu lado, levam ao
surgimento dos fenômenos alterativos, que, em sentido amplo, compreendem as alterações
teciduais vasculares e exsudativas (fenômenos vasculares e exsudativos), as degenerações e as
necroses, e os fenômenos produtivos, resolutivos e reparativos.
4
1.1. Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
1.2. Metodologia
Para a elaboração deste trabalho baseou-se nas seguintes linhas Metodológicas: Consultas
Bibliográficas; Leitura de páginas de internet; Análise dos conteúdos e a sua respectiva
selecção; Compilação dos dados; e o trabalho esta estruturado da seguinte maneira:
Introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia
5
2. A inflamação e reparação
A inflamação deve ser entendida como uma série de interacções moleculares, como ocorre em
outros processos biológicos.
A inflamação é uma resposta à infecção ou lesão tecidual que ocorre para erradicar
microrganismos ou agentes irritantes e para potenciar a reparação tecidual. Quando activada
de forma excessiva ou persistente, a inflamação pode causar o comprometimento de órgãos e
sistemas, levando à descompensação, disfunção orgânica e morte. Actualmente, é reconhecido
que a inflamação está implicada em diversas doenças, infecciosas ou não, destacando doenças
causadas por protozoários e bactérias, a osteoartrite, doenças do sistema cardiovascular,
neuropatias, doenças pulmonares, esclerose múltipla e câncer, os quais geram, todos os anos,
elevado custo aos sistemas de saúde do país.
Dentre os diversos factores que prejudicam a cicatrização, a hemorragia é um factor que causa
complicações e comprometimento na ferida. Ocorre principalmente em feridas cirúrgicas,
sendo indicativo de “sutura cirúrgica malfeita, coágulo deslocado, infecção ou erosão de vaso
sanguíneo por corpo estranho” (Dealey, 2001; Potter, Perry, 2005, p.58).
Outro factor, também prejudicial para as feridas, é a infecção. Uma ferida infectada evidencia
drenagem de secreção purulenta, sendo esta confirmada através técnica de cultura e
apresentando um resultado de 105 por grama de tecido. Também é comum a presença de
febre, dor no local da ferida e elevada contagem de leucócitos. As feridas que apresentam
tecido morto ou necrosado, corpos estranhos e diminuição do suprimento sanguíneo estão
propensas à infecção local (Potter & Perry, 2005).
6
“A presença de infecção prolonga a fase inflamatória do processo cicatricial, provoca
destruição tecidual, retarda a síntese do colágeno e impede a epitelização” (Dantas, Jorge,
2005, p.60).
O tabagismo oferece riscos à cicatrização de feridas, pois o fumo age como inibidor do apetite
levando ao risco de desnutrição. Também ocorre a deficiência das vitaminas B1, B6, B12 e C
e de minerais pelo consumo de substâncias tóxicas. Além destes, estão associados ao
tabagismo a redução da hemoglobina, reduzindo com isso a oxigenação tecidual,
hipercoagulação devido ao aumento da agregação plaquetária e deficiência na liberação de
oxigénio para os tecidos.
O reparo da ferida é uma solução de continuidade dos tecidos, decorrente da lesão por agentes
mecânicos, térmicos, químicos, bacterianos, onde se da pelo esforço dos tecidos para restaurar
a função e estruturas normais da pele (Tazima; Vicente & Moriya, 2008).
7
Segundo Dealey (2006), é necessário certo grau de inflamação para que o processo de
cicatrização se complete satisfatoriamente. Assim, o autor divide didaticamente o processo em
três fases: inflamatória, proliferação e remodelação.
Ainda segundo autor, para curar adequadamente uma ferida o organismo precisa de
carboidratos, lipídios, proteína, minerais, calorias, vitaminas e hidratação adequados.
De acordo com Junior (2000), a nutrição é tida como um factor preponderante em todo o
processo de cicatrização de feridas. Muitos nutrientes estão envolvidos na formação de novos
tecidos, na supressão da oxidação e na melhoria da cicatrização. Podendo influenciar em
qualquer uma das fases do processo de cicatrização, sendo que a terapia nutricional adequada
auxilia também na imunocompetência diminuindo o risco de infecção.
Vários factores estão envolvidos na cicatrização entre eles o factor de crescimento derivado
de plaquetas (PDGF), o factor de crescimento fibroblástico (FGF), o factor de crescimento
epidérmico (EGF), o factor transformado beta (TGF-β) e o factor de crescimento semelhante à
insulina (IGF) (Dealey, 2001).
3. Conclusão
Concluis e que reparo tecidual é um processo complexo que envolve a interacção de diversos
tipos celulares que são activados por uma vasta gama de mediadores químicos, componentes
da matriz extracelular, microorganismos e alterações físicas químicas no microambiente da
lesão e das áreas adjacentes.
9
E uma condição indispensável a vida é a capacidade de reparar e restaurar, de forma efectiva a
função dos tecidos lesados o perdidos. O processo de cicatrização visa essencialmente a
recuperação das propriedades da pele, de forma a diminuir a morbidade e mortalidade
associadas, através de um conjunto de mecanismos fisiológicos sincronizados e
independentes.
10
4. Bibliografia
DANTAS, S. R. P. & JORGE, S. A. (2005). Abordagem Multiprofissional do Tratamento de
Feridas. São Paulo: Editora Atheneu.
DEALEY, C. Cuidando de Feridas: Um guia para enfermeiras. (2.ed.) São Paulo: Atheneu,
2001.
SANTOS. Tania Esther Herc Holme. Nutrição em Enfermagem. São Paulo: Editora Tecmedd,
2004.
11