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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em ensino de Biologia

A importância dos actos ilocutórios e perculatórios no processo de comunicação

Nome: Serafina Patricio Mualabo, Código: 91230203

Pemba Setembro de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em ensino de Biologia

Tema: A importância dos actos ilocutórios e perculatórios no processo de comunicação

Trabalho de Campo a ser


Submetido na Coordenação do
Curso de Licenciatura em
Ensino de Biologia da
UnISCED.
Tutor:

Nome: Serafina Patrício Mualabo, Código: 91230203

Pemba, Setembro de 2023

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Índice
1. Introdução........................................................................................................................1

1.1. Contextualização..........................................................................................................1

1.2. Objectivos do trabalho.................................................................................................1

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................................................2

2.1. Propriedades Gerais da Matéria...................................................................................2

2.2. Propriedades Específicas aa Matéria............................................................................2

2.3. Propriedades Químicas................................................................................................3

2.3.1. Substâncias distintivas..............................................................................................3

2.3.2. Características da substância....................................................................................3

2.3.3. Reatividade...............................................................................................................4

2.3.4. Combustão................................................................................................................4

2.3.5. Exemplo – propriedades químicas da água..............................................................5

2.3.6. Exemplo – propriedades químicas dos metais.........................................................5

3. Conclusão........................................................................................................................7

4. Referências Bibliográficas...............................................................................................8

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1. Introdução
1.1. Contextualização

A poluição atmosférica é um exemplo prático da cinética química, que envolve reações em


cadeia (quando espécies intermediárias que se consomem em uma etapa são geradas em
etapas posteriores). O resultado é uma sequência de etapas que se repetem continuamente,
como anéis de uma corrente, até que a corrente termina ou a matéria acaba (Brown, LeMay
Jr, & Bursten, 2005).

As reações químicas ocorrem quando as ligações químicas entre os átomos são formadas ou
quebradas. As substancias que fazem parte de uma reação química são chamadas de
reagentes, e as substancias produzidas ao final da reação são conhecidas como produtos. Há
uma seta desenhada entre os reagentes e os produtos para indicar a direção da reação
química.

Por exemplo, a reação de quebra da agua oxigenada (peróxido de hidrogénio) (H2O2) em


agua e oxigénio pode ser escrita como: 2H2O2 (peróxido de hidrogénio) – 2H2O(agua) +
O2 (oxigénio)

Neste exemplo, o peroxido de hidrogénio é o nosso reagente, e ele se divide em agua e


oxigénio, nossos produtos. Os átomos que começaram em moléculas de peroxido de
hidrogénio são reorganizados para formar as moléculas de agua (H2O) e as moléculas de
oxigénio (O2).

1.2. Objectivos do trabalho


 Identificar as propriedades de reações;
 Descrever as propriedades das reações químicas;
 Exemplificar as propriedades das reações químicas.

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2. METODOLOGIA
A metodologia do estudo de um trabalho de pesquisa, tem como finalidade conduzir o leitor
a pesquisa de determinado assunto para poder perceber a forma de coleta das informações
do trabalho. E para a realização do presente trabalho de pesquisa foi feita uma revisão
bibliográfica, onde o levantamento teórico recorreu-se a consulta de manuais, obras, artigos
e outros tipos de fontes, e todos os autores descritos foram mencionados no final do
trabalho em forma de referências bibliográficas.

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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1. Propriedades Gerais da Matéria

Segundo Borges e Alves (2017), relata que são propriedades que todos os sistemas
materiais – corpos – apresentam. Essas propriedades são: massa, extensão,
impenetrabilidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade e inércia.

A. Massa é a quantidade de matéria que forma um corpo.


B. Extensão corresponde ao espaço ocupado, ao volume ou à dimensão de um corpo.
C. Impenetrabilidade corresponde à impossibilidade de dois corpos, ao mesmo
tempo, ocuparem o mesmo lugar no espaço.
D. Compressibilidade é a capacidade de reduzir o volume de um corpo quando
submetido a uma compressão.
E. Elasticidade é a capacidade que os corpos sólidos apresentam de retornarem à sua
forma inicial, quando deixa de atuar sobre eles uma força que promove deformação
(distorção).
F. Divisibilidade é a qualidade que os corpos apresentam de poderem ser divididos em
porções cada vez menores, sem alterarem a sua constituição.
G. Inércia é a capacidade que um corpo apresenta de não poder, por si só, modificar a
sua condição de movimento ou de repouso.
3.2. Propriedades Específicas aa Matéria

As propriedades que nos permitem distinguir uma espécie de matéria de outra são
denominadas propriedades específicas da matéria. As propriedades específicas podem ser
propriedades físicas, químicas ou organolépticas.

1) Propriedades físicas- São propriedades que caracterizam individualmente uma


substância sem que haja alteração da composição dessa substância. Exemplos:
Temperatura de fusão, temperatura de ebulição, densidade, solubilidade, calor
específico, etc.
2) Propriedades químicas- São propriedades que caracterizam individualmente uma
substância por meio da alteração da composição dessa substância. Exemplos:
Decomposição térmica do carbonato de cálcio, originando gás carbônico e óxido de
cálcio; oxidação do ferro, originando a ferrugem, etc.

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3) Propriedades organolépticas- São propriedades que impressionam um dos cinco
sentidos (olfato, visão, tato, audição e paladar). Exemplos: Cor, sabor, odor, brilho,
etc.
3.3. Propriedades Químicas
De acordo com o Grupo PTCC (2023), todos os objetos e fenômenos que nos cercam,
existindo e ocorrendo independentemente de nossa vontade, são chamados de matéria.
Cada forma detectável experimentalmente é uma parte dela. Objetos existentes constituem
corpos físicos, que por sua vez são chamados de substâncias. É um tipo de matéria com
uma composição química constante que constitui um determinado corpo. Por exemplo,
quando falamos de um colar de prata, nos referimos ao corpo físico em forma de colar e à
substância de que é feito – a prata. Outras substâncias são, por exemplo, água, madeira,
polietileno, açúcar e ar.

3.3.1. Substâncias distintivas

Segundo Atkins, et al (2018), as substâncias podem diferir umas das outras e seu conjunto
de características estritamente definido permite seu reconhecimento e uso apropriado. Essas
propriedades também são chamadas de propriedades de uma substância específica. Por
exemplo, você pode considerar usar uma faca feita de várias substâncias – plástico, madeira
e metal, para cortar uma maçã. É fácil ver que cada uma das substâncias listadas possui
várias propriedades características. Para cortar, a melhor escolha será uma faca feita de uma
liga metálica de boa qualidade que permita afiação adequada. No entanto, outras
substâncias também têm seu uso na produção de facas – o plástico barato é usado para
talheres descartáveis e a madeira é adequada para facas destinadas a espalhar algo em uma
fatia de pão.

3.3.2. Características da substância

Pode-se descrever as propriedades de uma substância, levando em consideração duas


relações principais – considerando fenômenos físicos e reações químicas. Propriedades que
podem ser examinadas pelos sentidos (com o uso do olfato ou visão), bem como com
instrumentos apropriados (como um medidor de densidade), são chamadas de propriedades
físicas. São, entre outros, o estado de agregação, cor, dureza, densidade e alterações de
forma sob a influência de forças apropriadas (fragilidade, elasticidade, maleabilidade).
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Pode ser um pouco mais complicado determinar as propriedades químicas das substâncias
de nosso interesse. Todas essas são propriedades que só podem ser descritas com base em
sua reação a outras, ou seja, por exemplo, toxicidade, inflamabilidade e reatividade. Nós os
definimos com base nas mudanças químicas que ocorrem entre uma determinada substância
e outros fatores, muitas vezes com uma mudança na estrutura (Grupo PCC, 2023).

3.3.3. Reatividade

De acordo com o Grupo PCC (2023), a reatividade é um termo amplo que, na prática,
descreve o número de reações que uma determinada substância sofre e a eficiência que ela
recebe em condições normais. Isso significa que, se a reação considerada ocorre com alta
eficiência e requer apenas uma ligeira mudança nas condições de temperatura e pressão, é
uma propriedade química da substância. No entanto, todas as reações que ocorrem apenas
sob a influência de várias centenas de graus ou atmosferas e com baixos rendimentos são
rejeitadas. Esta propriedade nos é sugerida pela tabela periódica dos elementos, porque à
medida que o número atômico aumenta, no caso dos metais, a reatividade aumenta dentro
do grupo e diminui no período, enquanto no caso dos não metais, diminui dentro o grupo e
aumenta no período. As substâncias menos reativas da tabela periódica são os gases nobres,
pois possuindo os estados eletrônicos mais estáveis (dupleto e octeto), eles reagem com
relutância com outras substâncias.

3.3.4. Combustão

A combustão, ou melhor, a capacidade de reagir com o oxigênio, permite determinar outra


propriedade química de uma substância – a inflamabilidade. Se um material sofrer essa
reação exotérmica com liberação de calor e luz, ele pode ser combustível ou inflamável. A
determinação experimental da inflamabilidade baseia-se na determinação do fator OI, ou
seja, o índice de oxigênio, que expressa a porcentagem de oxigênio na mistura com
nitrogênio necessária para sustentar a queima do material, cuja temperatura no momento da
ignição é de 20 o C. Se o fator for menor que 21, a substância é considerada inflamável, na
faixa de 21 a 28 materiais são considerados retardadores de chama, e acima de 28, a
substância é considerada incombustível. Inflamáveis incluem gasolina e gás natural,
retardadores de chamas incluem poliéster e não inflamáveis incluem dióxido de carbono,
concreto, freons e lã de rocha.

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3.3.5. Exemplo – propriedades químicas da água

Ao considerar a química da água, parâmetros como pH, condições de oxidação-redução,


acidez e alcalinidade, mineralização, resíduos secos e dureza são examinados. São
características baseadas principalmente na reatividade da substância e intimamente
relacionadas a um tipo específico de água. A água destilada, que é uma substância pura,
terá parâmetros diferentes, e a água da chuva com uma composição ligeiramente diferente
terá parâmetros diferentes. No entanto, também existem propriedades químicas como não
inflamabilidade, combustão não sustentada, não toxicidade e boa capacidade de dissolver
outras substâncias.

3.3.6. Exemplo – propriedades químicas dos metais

No caso dos metais, é mais fácil encontrar relações dividindo-os em blocos s, p e d, de


acordo com a tabela periódica. Devido à configuração eletrônica dos metais do bloco s, a
transição dos elétrons de valência não requer muita energia. Isso os torna os mais
quimicamente ativos. Em reação com a água, formam hidróxidos alcalinos, sofrem
transformações químicas também em contato com ácidos. Possuem propriedades redutoras,
visíveis em reações com água, oxigênio, hidrogênio ou ácidos anaeróbicos, que aumentam
com o aumento do número atômico do grupo. Queimando em uma chama, eles dão uma cor
característica, por exemplo, o bário o tinge de verde-amarelo.

Os metais do bloco p possuem elétrons de valência localizados apenas na última camada e


também são reativos. O elemento quimicamente mais importante desse grupo é o alumínio,
que, apesar de sua reatividade, quando utilizado em ligas, elimina o efeito corrosivo dos
ácidos oxidantes, criando uma camada passiva. É um agente redutor anfótero e reage com
ácidos e bases. Os metais do bloco d, por outro lado, têm elétrons de valência nas últimas e
penúltimas camadas externas, razão pela qual eles ocorrem principalmente em vários
estados de oxidação e doam voluntariamente elétrons da camada S.

Um átomo de ferro pode doar dois ou três elétrons para formar íons Fe 2+ ou Fe 3+. É uma
substância moderadamente reativa, reagindo com não-metais, como enxofre ou cloro, com
vapor de água e oxigênio sob condições de vapor de água. Ele também reage com ácidos de
oxigênio para formar uma camada passiva. Os metais de zinco do grupo 12 geralmente

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formam cátions bipositivos. Sua reatividade diminui com o aumento da massa atômica.
Entre os metais, os metais de cobre têm a menor capacidade de reagir quimicamente. São
agentes redutores fracos e suas reações mais típicas são com ácidos oxidantes. Eles são
incapazes de deslocar o hidrogênio dos ácidos anaeróbicos.

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4. Conclusão

Uma propriedade química é uma propriedade de uma substância que é observada quando
uma substância sofre uma alteração química. Uma mudança química é um tipo de mudança
que também altera a identidade de uma substância devido à quebra e formação de novas
ligações químicas. As propriedades químicas auxiliam na identificação e caracterização de
diferentes substâncias. Alguns exemplos de mudanças químicas que comumente
encontramos são a queima de madeira, a deterioração dos alimentos e o amadurecimento
das frutas.

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5. Referências Bibliográficas
Atkins, P., Jones, L., & Laverman, L. (2018). Princípios de Química: Questionando a Vida
Moderna e o Meio Ambiente. Editora Bookman, Porto Alegre.

Borges, G. B., & Alves, J. A. (2017). Apostila de Quimica. VARGINHA / MG .

Brown, T., LeMay Jr, H., & Bursten, B. e. (2005). Química: a ciência central. Pearson,São
Paulo.

Grupo PCC. (2023). Propriedades quimicas.

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