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A candidíase é uma infecção causada por fungos, como a Candida albicans, que pode afetar a
pele e as mucosas. Ela não é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e ocorre quando o
crescimento da Candida não é controlado pelo sistema imunológico ou ocorre um
desequilíbrio local.
Os sintomas variam de acordo com a área afetada e podem incluir coceira, ardor, vermelhidão,
placas brancas e corrimento, dependendo da região afetada. A candidíase é tratada com
antifúngicos, que ajudam a controlar o crescimento dos fungos. É importante evitar fatores de
risco, como uso prolongado de antibióticos, corticoides, diabetes descompensado e vestuário
que favoreça a umidade. Além disso, a higiene adequada e o fortalecimento do sistema
imunológico podem ajudar na prevenção e tratamento da candidíase. Suplementos como
lactobacilos, equinácea e vitamina C podem ser úteis para fortalecer o sistema imunológico e
regular a acidez da vagina, auxiliando no tratamento.
A candidose é uma doença que não afeta apenas as crianças e pode ser grave
em pacientes adultos que tenham problemas de imunidade baixa.
Tipos de candidose:
Tratamento:
O sapinho é tratado com cremes antifúngicos de uso local. Pessoas com formas
muito agressivas da doença necessitam de remédios por via oral e, às vezes, na
veia.
Para evitar que ocorra uma nova contaminação os objetos que o bebê leva à
boca, como brinquedos e bicos artificiais, sejam fervidos após cada uso, por 1
minuto.
Prevenção:
Fatores de risco
A candidíase não surge somente em pessoas com sistema
imunológico fraco. Outros fatores podem levar ao aparecimento
desta micose. Uma exemplo clássico é o uso de antibióticos por
tempo prolongado. Os antibióticos matam as bactérias, mas
poupam os fungos. Deste modo, ele reduz a competição por
espaço e alimentos, facilitando a vida dos fungos que colonizam o
organismo.
A candidíase oral, conhecida como sapinho ou monilíase oral,
também pode ocorrer em pessoas sem doenças do sistema
imunológico, principalmente em crianças pequenas. Cabe
ressaltar que neste caso, a candidíase é restrita e provoca poucos
sintomas.
Pneumonia.
Endocardite (infecção das válvulas do coração).
Meningite.
Infecção urinaria.
Artrite infecciosa.
Mais dos 90% dos pacientes HIV positivo, com critérios para
AIDS, possuem alguma infeção por Candida, normalmente
candidíase oral e de esôfago. Feitas as devidas explicações,
voltemos aos pacientes imunocompetentes (sem alterações do
sistema imunológico).
Tipos
Vamos falar a seguir dos diferentes tipos de candidíase que
podemos desenvolver. Como já referido, a Candida albicans pode
atacar a pele, a vagina, o pênis, a boca, o esôfago, a bexiga e
vários outros órgãos internos.
Candidíase vaginal
Aos 25 anos de idade, metade das mulheres já terão apresentado
pelo menos um episódio de vaginite por cândida; ao longo da
vida, cerca de 75% das mulheres terão tido ao menos um episódio
de candidíase vulvovaginal, o que ilustra o quão comum é ter esse
tipo de micose. A espécie Candida albicans é responsável por até
90% dos casos de candidíase vaginal.
Mulheres imunossuprimidas.
Candidíase no pênis
A candidíase nos homens não é tão comum como nas mulheres,
mas pode ocorrer em determinadas situações. Os fatores de risco
são semelhantes aos da candidíase vaginal, sendo importante
acrescentar também a má higiene do pênis e o uso de fraldas
geriátricas ou infantis.
Candidíase oral
Exceto em crianças, a candidíase oral costuma indicar algum grau
de imunossupressão ou distúrbio na flora de germes normal da
boca. Entre os fatores de risco estão os diabetes, uso de dentadura,
doenças que causam diminuição na salivação (xerostomia) e
imunossupressão, seja por doenças, drogas ou quimioterapia.
Candidíase de esôfago
Ao contrário da candidíase oral, que pode eventualmente ocorrer
em pacientes saudáveis, a candidíase esofagiana é um sinal claro
de que há algo errado com o sistema imunológico. A infecção
pelo HIV é uma das principais causas de esofagite por Candida,
mas qualquer estado de imunossupressão pode ser a causa.
Candidíase disseminada
Nos pacientes com o sistema imunológico débil, a Candida
albicans pode se multiplicar de forma descontrolada, invadindo o
sangue e órgãos vitais. Coração, pulmões, fígado e ossos são
possíveis. O sistema nervoso central também pode ser invadido,
sendo a meningite por Candida umas das possibilidades.
Tratamento
O tratamento varia de acordo com o tipo de candidíase que o
paciente apresenta. Nas formas mais graves, o tratamento das
infecções de órgãos deve ser feitos com antifungos por via oral ou
intravenosa, tais como Fluconazol, Itraconazol, Voriconazol ou
anfotericina B.
1. Diagnóstico Preciso:
A identificação adequada da candidíase envolve exame clínico e,
em alguns casos, testes laboratoriais para confirmar a presença do
fungo.
2. Educação do Paciente:
Fornecer informações aos pacientes sobre a candidíase, seus
fatores de risco e medidas preventivas é essencial para o controle.
3. Tratamento Antifúngico:
Na Atenção Básica, o tratamento geralmente envolve o uso de
antifúngicos tópicos, como cremes ou loções, para a candidíase
cutânea, oral ou vaginal.
4. Monitoramento Clínico:
Acompanhamento regular do paciente é importante para garantir
que o tratamento está sendo eficaz e para ajustar a terapia
conforme necessário.
5. Prevenção e Higiene:
Orientar sobre boas práticas de higiene, como manter a área
genital limpa e seca, pode ajudar a prevenir a candidíase
vulvovaginal.
6. Controle de Fatores de Risco:
Identificar e controlar os fatores de risco, como o controle do
diabetes, é fundamental para evitar recorrências da candidíase.
7. Intervenções Educacionais:
Realizar campanhas educacionais na comunidade sobre a
prevenção da candidíase, especialmente em grupos de maior
risco.
8. Referência para Especialistas:
Em casos graves ou recorrentes, encaminhar os pacientes para
especialistas em dermatologia, ginecologia ou infectologia.