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Content
1. Introdução
2. Referencial teórico
3. Metodologia
4. Análise da dados e resultados
5. Considerações Finais
Referências
RESUMO: ABSTRACT:
O cenário atual demonstra uma crescente The current scenario shows a growing concern for
preocupação com as pessoas dentro das people within organizations. Once people are
organizações. Uma vez que as pessoas são considered the most important asset for businesses,
consideradas o ativo mais importante para as strategies to attract and retain these people,
empresas, estratégias para atrair e reter essas avoiding a high turnover rate, part of the quest for
pessoas, evitando um alto índice de rotatividade, productivity and hence competitiveness. In this
fazem parte da busca pela produtividade e, sense, this article aims to demonstrate the impacts
consequentemente, competitividade no mercado. caused by high staff turnover organizations. To this
Nesse sentido, este artigo tem o objetivo de end, we chose to do a search the literature in
demonstrar os impactos causados pela alta articles published in different journals in the last 10
rotatividade de pessoal às organizações. Para tanto, years. After analyzing the items, we could
optou-se por fazer uma pesquisa bibliográfica em demonstrate that the turnover because many
artigos publicados em diferentes periódicos nos impacts to the organization and that, regardless of
últimos 10 anos. Após análise dos artigos, foi the degree of relevance, need to be watched
possível demonstrar que a rotatividade causa carefully.
diversos impactos para a organização e que, Keywords: Staff turnover, Turnover, Personnel
independente do grau de relevância, precisam ser management, Organizational strategy.
observados cuidadosamente.
Palavras-chave: Rotatividade de pessoal,
Turnover, Gestão de pessoas, Estratégia
organizacional.
1. Introdução
Nota-se que o mundo vive em constante mudança, porém, vislumbrando o cenário mundial, é
possível verificar que os últimos 20 (vinte) anos sofreram mudanças importantes para as
organizações, gerando novos desafios a todas as áreas, entre elas, a Gestão de Pessoas. Essas
mudanças, somada ao desenvolvimento das organizações, fez com que os gestores repensassem suas
empresas, dando um salto qualitativo em sua maneira de gerenciar pessoas.
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Durante muito tempo, as pessoas eram vistas como recursos abundantes e fáceis, mas, de acordo
com (Chiavenato, 2004), o mercado de trabalho foi tornando-se sofisticado, ao mesmo tempo em
que se colocou em situação de oferta, obrigando os profissionais da área de Recursos Humanos a
encontrarem soluções para desenvolver e reter em suas organizações, os recursos humanos
disponíveis. Medidas como essa são essenciais para as estratégias empresariais no sentido de
diminuir a rotatividade de pessoas, também conhecida como turnover.
De acordo com a Revista Exame (2013), pesquisas apontaram um aumento de 82% no índice de
rotatividade em empresas brasileiras, entre os anos de 2011 e 2013. Um alto índice de rotatividade
gera impactos diretos e indiretos na produtividade da empresa, e necessita de um olhar atento por
parte dos gestores, uma vez que o funcionário pode não permanecer tempo suficiente na empresa
para justificar os custos de sua contratação.
Nesse contexto, este artigo tem como objetivo demonstrar os impactos gerados pelo turnover nas
organizações. Tem-se como objetivos específicos: identificar os fatores que contribuem com a saída
dos funcionários das empresas e demonstrar o custo do turnover para as organizações; utilizando-se
da leitura exploratória em artigos e bibliografia relacionada com o tema.
2. Referencial teórico
2.1. Gestão de Pessoas
As estratégias utilizadas pelas empresas para se manterem competitivas em um mercado cada vez
mais concorrido, é uma das inquietações dos gestores. De acordo com (Chiavenato, 2010), integram
o processo produtivo de uma organização, os fornecedores, os acionistas, os clientes e os
empregados, cada um contribuindo com um tipo de investimento, na expectativa de obter um retorno
pela sua contribuição, da mesma forma, a empresa também espera obter um retorno pelo
investimento, proporcionando um aumento em seus resultados.
Diante desse cenário, nota-se que as pessoas têm grande importância para as empresas,
especialmente seus funcionários. Sendo assim, faz parte das estratégias da empresa, desenvolver
uma gestão baseada nas pessoas. A gestão de pessoas tem sido responsável pela excelência de
organizações bem-sucedidas, pelo aporte de capital intelectual (Ribeiro, 2010).
Corroborando com o autor, (Chiavenato, 2010) acrescenta que as pessoas são parceiras das
organizações, e que fornecem conhecimentos, habilidades, competências e inteligência, integrando o
capital intelectual das organizações. Dessa forma, sem as pessoas, nada acontece nas organizações.
Porém, se não houver uma integração, uma sinergia entre as pessoas, a produtividade de uma
organização pode estar comprometida.
A vantagem competitiva das empresas bem-sucedidas, está na forma de administrar seu pessoal
(Lacombe, 2011). Ter uma equipe coesa, capacitada periodicamente, e motivada, são alguns dos
fatores que resultam em competitividade. Contudo, nada disso é possível sem uma efetiva gestão de
pessoas.
Segundo (Chiavenato, 2010), a gestão de pessoas (GP) é a função que permite a colaboração eficaz
das pessoas – empregados, funcionários, recursos humanos, talentos, qualquer denominação que seja
utilizada – para alcançar os objetivos organizacionais e individuais. E acrescenta que dependendo de
como são tratadas, as pessoas podem aumentar ou diminuir as forças e as fraquezas de uma
organização. Dessa forma, as pessoas exercem um importante papel nas organizações, contribuindo
para a vantagem competitiva.
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Sistemas de RH Atividades
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As constantes mudanças nos levam a repensar as relações entre as pessoas e as organizações. Diante
de tantas oportunidades oferecidas pelo mercado, é cada vez mais comum as pessoas se
preocuparem com seu desenvolvimento, especialmente no que tange ao desenvolvimento
profissional, buscando atualização e conhecimento em diferentes esferas, a fim de se tornarem
competitivas no mercado de recursos humanos.
Pode-se dizer que esse ganho de conhecimento gera inquietação nas pessoas, já que nem sempre
encontram empresas preparadas para recebe-las ou, mantê-las por um período significativo, em seus
postos de trabalho, gerando uma troca constante de profissionais, denominada de rotatividade de
pessoal.
O número de funcionários desligados num determinado período comparado ao quadro médio de
efetivos, resulta no índice de rotatividade de uma empresa ou parte dela (Marras, 2000).
De acordo com (Chiavenato, 2010), a rotatividade de pessoal ou turnover, é o resultado da saída de
alguns colaboradores e da entrada de outros para substitui-los no trabalho. Para o autor, esse fluxo de
entradas e saídas de pessoas em uma organização pode ser motivado por iniciativa da empresa ou do
próprio funcionário, quando o mesmo decide encerrar, por razões pessoais, a relação de trabalho
com o empregador. Esses motivos podem ser conferidos no Quadro 3.
Seja qual for o motivo, as empresas precisam criar estratégias que diminuam a rotatividade e,
consequentemente seus impactos para a organização e para os indivíduos.
O capital intelectual é o principal capital da empresa, portanto deve-se ter um olhar especial para ele,
e criar estratégias para sua retenção. A evasão de talentos pode afetar negativamente os processos de
inovação das empresas, que são cada vez mais desafiadas a desenvolver mecanismos capazes de
amenizar essas deserções, que não podem ser evitadas apenas pelas compensações salariais ou
benefícios indiretos, sendo preciso ainda criar condições que contribuam com o desenvolvimento
profissional e pessoal do funcionário (Gil, 2010).
Existem diversos indicadores que podem auxiliar a Gestão de Pessoas, colaborando para o
entendimento de como as pessoas se comportam nas organizações e qual a relação empresa-
funcionário e funcionário empresa.
Nesse sentido, (Assis, 2005) apresenta o índice de retenção, que mede a adequação do empregado à
vaga, ou seja, o número de empregados que permanecem na organização dentro de um período
determinado. A fórmula para calcular esse índice está descrita na Equação 1.
Dessa forma, é possível verificar, dentro de um determinado período, que pode ser um mês por
exemplo, o índice de retenção, o que demonstrará se a empresa tem tido ou não estabilidade neste
quesito.
Outro índice que deve ser levado em consideração, é o da rotatividade, que, de acordo com
(Lacombe, 2011) pode ser calculado conforme demonstrado na Equação 2.
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A rotatividade pode ser calculada por um período mensal, semestral ou anual, e deve ser comparada
a períodos anteriores para se ter uma informação mais precisa, e com isso, identificar os motivos que
ocasionaram o turnover, e, consequentemente, tomar medidas que colaborem para a diminuição
deste índice.
Uma pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(DIEESE) entre os anos de 2003 e 2013, indica que o índice de desligamento nas empresas é
consideravelmente maior no primeiro ano de emprego, sendo que a maior parte dos desligamentos se
dá no início dos vínculos.
De acordo com (Nery, 2015), esse índice é preocupante, uma vez que os custos de admissão e
desligamentos acontecem muito próximos, gerando ônus não só para as organizações, mas para a
economia do país, no que tange ao aumento do número de beneficiários do seguro-desemprego e
FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). O autor acrescenta ainda que essa constante troca
de postos desestimula empregados e empregadores a investir nas relações de trabalho,
principalmente em qualificação; o que explica a baixa produtividade da economia do país. (Nery,
2015).
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) evidenciam as informações acima. Esses dados
estão dispostos nas Figuras 1, 2 e 3, e tratam, respectivamente, da evolução do emprego formal no
Brasil, a duração do vínculo empregatício e o tipo de desligamento no Brasil.
Na Figura 1 pode-se constatar o total de vínculos empregatícios formais dos últimos seis anos no
Brasil, a partir de dados retirados da RAIS – Relação Anual de Informações, e do CAGED –
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Nota-se que houve um aumento representativo ao
longo desses anos para o estoque acumulado de emprego.
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Com relação à duração do vínculo com as empresas, a Figura 2 aponta que 27,67% dos empregados
manteve o vínculo por um período de 0 a 3 meses, o se refere à maioria. Para o maior tempo de
vínculo, acima de 36 meses, essa taxa cai para 15,92%.
O número de desligamentos sem justa causa representa a maior incidência, os pedidos de demissão
ou a saída por outros motivos, estão dentro da mesma linha de percentual, já os desligamentos por
justa causa, simulam a minoria.
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Independente dos motivos que provocam a rotatividade, ela tem um custo elevado para as
organizações. Dentre os diversos custos existentes, (Chiavenato, 2010) aponta os custos de
recrutamento, seleção, treinamento e desligamento, como os principais. O desmembramento desses
custos pode ser conferido no Quadro 4:
(Ribeiro, 2010) corrobora que além dos custos financeiros, a empresa tem outros prejuízos causados
pela demissão de um funcionário, dentre os quais a evasão do know-how ao perder os profissionais
preparados, a insegurança e a queda de produtividade, acarretando desmotivação no grupo que
permanece na empresa, sem contar que a imagem da empresa fica prejudicada junto à comunidade.
3. Metodologia
Essa pesquisa se caracteriza como pesquisa bibliográfica, haja vista que houve uma busca na
literatura de base, bem como em artigos publicados em diferentes bases de dados entre os meses de
Junho e Setembro de 2015, com os seguintes descritores: rotatividade – turnover, gestão de pessoas
e estratégia organizacional. Essa pesquisa retornou um total de 42 artigos, distribuídos conforme
demonstra a Figura 4.
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Foram localizados 17 artigos para o descritor gestão de pessoas, 14 para estratégia organizacional e
11 para rotatividade. Os descritores e seus respectivos artigos podem ser apreciados nas tabelas 1, 2
e 3, respectivamente.
GESTÃO DE PESSOAS
Indicadores de qualidade no
gerenciamento de recursos humanos
Vieira, A. P. M.; Kurcgant,
1 em enfermagem: elementos Acta paul enferm 2010
P.
constitutivos segundo percepção de
enfermeiros.
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contábil
Dimensionamento de recursos
Marinho, B. de L.;
9 humanos: desenvolvimento de um REGE Revista de Gestão 2007
Vasconcellos, E. P. G.
modelo conceitual e sua aplicação.
O impacto da rotatividade e do
absenteísmo de pessoal sobre o custo Revista de gestão, finanças e
11 Cardoso, M. F. et al 2013
do produto: um estudo em uma contabilidade
indústria gaúcha
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ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
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RAE-Revista de
Políticas e práticas de gestão de pessoas: as Lacombe, B. M. B.; Chu,
22 Administração de 2008
abordagens estratégica e institucional R. A
Empresas
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ROTATIVIDADE
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Oliveira, R. R. de;
A rotatividade de funcionários na empresa
38 Martins, U. B.; Almeida, Gestão Contemporânea 2014
Alpha Telecom
L. I. da R.
Guilding, C.,
International Journal of
41 Staff turnover costs: In search of accountability Lamminmak, D., 2014
Hospitality Management
McManus, L.
A correlação dos descritores deste artigo com os respectivos descritores encontrados na pesquisa,
pode ser visualizada nas Tabelas 4, 5 e 6.
GESTÃO DE PESSOAS
ARTIGOS
DESCRITORES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 TOTAL
1 Gestão de pessoas x x x x x x x x x x 10
Rotatividade de
2 x x x x x x x x x 9
pessoal
Recrutamento e
3 x x x 3
Seleção
4 Comunicação x x 2
Estratégia
5 x x 2
organizacional
6 Motivação x x 2
7 Recursos humanos x x 2
8 Remuneração x x 2
9 Valorização x x 2
10 Vantagem competitiva x x 2
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11 Absenteísmo x 1
12 Capital humano x 1
13 Clima organizacional x 1
14 Competências x 1
15 Comprometimento x 1
16 Construção civil x 1
17 Custos x 1
Entrevista de
18 x 1
desligamento
19 Liderança x 1
Mudança
20 x 1
organizacional
21 Tecnologia x 1
Para o descritor gestão de pessoas, a Tabela 4 demonstra 21 variáveis para os descritores, sendo que
os descritores gestão de pessoas e rotatividade de pessoal aparecem em maior quantidade,
representando, respectivamente, 21% e 19% do total de descritores.
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
ARTIGOS
DESCRITORES
18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 TOTAL
Estratégia
1 x x x x x x 6
organizacional
2 Gestão de pessoas x x x x 4
3 Recursos humanos x x x x 4
Aprendizagem
4 x x 2
organizacional
5 Contrato psicológico x x 2
6 Isoformismo x x 2
7 Rotatividade de pessoal x x 2
8 Treinamento x x 2
9 Absenteísmo x 1
10 Balanced Scorecard x 1
11 Competências x 1
12 Comunicação x 1
13 Custos x 1
14 Desenvolvimento x 1
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15 Economia x 1
16 Políticas públicas x 1
17 Recrutamento e Seleção x 1
18 Remuneração x 1
19 Saúde x 1
20 Valorização x 1
O descritor estratégia organizacional retornou 20 variáveis, dentre as quais, com 16% do total ficou a
estratégia organizacional, com 6 artigos para esse descritor; em seguida, com 11% ficaram os
descritores gestão de pessoas e recursos humanos, apresentando 4 artigos para cada descritor.
ROTATIVIDADE
ARTIGOS
DESCRITORES
32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 TOTAL
1 Rotatividade de pessoal x x x x x x x x x x x 11
2 Gestão de pessoas x x x x x 5
3 Custos x x x x 4
4 Construção civil x x 2
5 Entrevista de saída x x 2
6 Recursos humanos x x 2
7 Absenteísmo x 1
8 Clima organizacional x 1
9 Comprometimento x 1
10 Satisfação no trabalho x 1
11 Valorização x 1
TABELA 6 – Rotatividade
Fonte: Dados da pesquisa
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Levantar as principais
Gestão de pessoas na ferramentas teóricas sobre a A pesquisa concluiu que há
Mocsányi, V.;
administração esportiva: gestão de recursos humanos, uma rotatividade ("turn-
2 Bastos, F. C.
considerações sobre os bem como seus principais over") muito grande entre os
(2009)
principais processos. processos aplicáveis à profissionais da área.
administração esportiva.
Analisar o clima
A pesquisa verificou que o
organizacional, focando na
Fatores responsáveis pelo nível de rotatividade de
Rosa, M. dos S.; motivação e na rotatividade
turnover em uma empresa pessoal dessa organização é
4 Ibdaiwi, T. K. dos colaboradores de uma
de fast food de Santa elevado, pois 57,9% ainda
(2012) grande empresa de fast food
Maria–RS. não completaram três meses
da cidade de Santa Maria-
de empresa.
RS
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distribuidora de jornais e
revistas de Caxias do Sul.
13 Nicoleti, G. G.; De Rotatividade de pessoal: Levantar a percepção dos Com esse estudo foram
Andrade, H. A. estudo de caso na colaboradores do setor frente evidenciadas algumas
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Fonte: Dados da pesquisa
O Gráfico 1 mostra que 52% dos artigos pesquisados, ou seja, 22 dos 42 artigos têm relevância com
o objetivo deste artigo.
No Gráfico 2 é possível identificar que do total de artigos retornados por descritor, o menor índice
está em Estratégia Organizacional, sendo que dos 14 artigos, somente 3 demonstraram relevância, o
que representa 21%. Para o descritor Gestão de Pessoas, 47% do total, ou seja, 8 dos 17 artigos
pesquisados, tem relevância com o tema. Já para o descritor Rotatividade, 100% dos 11 artigos
pesquisados são relevantes ao tema.
O Gráfico 3 representa os motivos que levaram as pessoas a se desligarem das empresas, gerando
rotatividade de pessoal, segundo os artigos pesquisados. De acordo com o gráfico, a baixa
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5. Considerações Finais
Para concluir a análise desta pesquisa, o Gráfico 5 demonstra os impactos causados pelo turnover às
organizações.
Analisando os dados, verifica-se que os custos com demissão, admissão e treinamento são os mais
relevantes, e representam 23% do total. Nesse índice, ainda deve ser le
vado em consideração os valores que a empresa paga ao governo. Com 21%, a queda na
produtividade também representa um impacto importante causado pela rotatividade. Pode-se
observar que o turnover suscita a falta de comprometimento dos funcionários que permanecem na
empresa, gerando indiferença com a organização, o que pode levar o mesmo a optar por outra
oportunidade de trabalho a qualquer momento, ou ainda, perda da qualidade em seus produtos e
serviços produzidos por ele, o que pode implicar na redução da lucratividade.
Mesmo com apenas 6% de representatividade, a perda de credibilidade da empresa junto ao mercado
é um fator que precisa ser olhado de forma especial, pois pode implicar em perda de clientes. Outro
fator relevante é que com a saída do funcionário, todo conhecimento dele também vai embora,
acarretando para a empresa a perda do conhecimento, quer seja na cultura da empresa, nos processos
de produção, know how adquirido no período em que o funcionário permaneceu na empresa.
Somando 6%, a perda da vantagem competitiva, a mão de obra desqualificada, o fechamento da
empresa, as falhas no processo, o desperdício de materiais e a baixa qualidade no atendimento ao
cliente, são fatores que também impactam com o turnover.
Dessa forma, conclui-se que o turnover pode gerar diversos impactos para as organizações, e que
evitá-lo ou diminui-lo pode ajudar a empresa a manter um bom clima de trabalho, evitando
frustrações e novos desligamentos.
Finalmente, sugere-se novas pesquisas no intuito de descrever as práticas utilizadas pelas empresas
como forma de diminuir o impacto causado pelo turnover nas organizações.
Referências
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1. (Programa de Mestrado Profissional em Engenharia de Produção, Centro Universitário Sociesc – UniSociesc, Joinville,
Brasil) carlahammes@gmail.com
2. (Programa de Mestrado Profissional em Engenharia de Produção, Centro Universitário Sociesc – UniSociesc, Joinville,
Brasil) antoniodos.santos@bol.com.br
3. (Programa de Mestrado Profissional em Engenharia de Produção, Centro Universitário Sociesc – UniSociesc, Joinville,
Brasil) melim.joi@terra.com.br
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