Você está na página 1de 31

DIOGO NOGUEIRA FREITAS

GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES

Campo Grande -MS


2020
DIOGO NOGUEIRA FREITAS

GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Uniderp, como requisito parcial para a obtenção
do título de graduado em Administração.

Orientadora: Savane Mestre

Campo Grande-MS
2020
DIOGO NOGUEIRA FREITAS

GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Uniderp, como requisito parcial para a obtenção
do título de graduado em Administração.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Campo Grande-MS, dia de dezembro de 2020.


FREITAS, Diogo Nogueira. Gestão de pessoas nas organizações. 2020. 31 folhas.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Uniderp, Campo
Grande-MS, 2020.

RESUMO
A Gestão de Pessoas é distinguida pela participação, capacitação, envolvimento e
desenvolvimento do bem mais importante de uma organização que é o Capital
Humano que nada mais são que pessoas que a compõe, compete a área de Gestão
de Pessoas humanizar as empresas e ao Departamento de Recursos Humanos
promover, planejar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas pautadas à
seleção, direção, avaliação de desempenho funcional e comportamental, capacitação,
qualificação, acompanhamento do pessoal da instituição num todo. A problemática
consistiu em saber, qual a importância da gestão de pessoas para o desempenho das
empresas? O objetivo geral consistiu em compreender a evolução da área de gestão
de pessoas nas organizações. O tipo de pesquisa a ser realizada neste trabalho, será
uma Revisão de Literatura. Consulta baseada principalmente em livros de diversos
autores da área de Administração como, por exemplo, ÁVILA (2018), AZEVEDO
(2018), BASTOS (2016), entre outros. Será realizado também levantamento de
informações sobre o tema em revistas, artigos, documentários, relatórios, periódicos,
entre outras fontes de dados com até 20 anos. Das quais serão pesquisadas tais
palavras-chaves: Gestão de pessoas; Administração; Empresas; Organizações.

Palavras-chave: Gestão de pessoas; Administração; Empresas; Organizações;


Colaborador.
FREITAS, Diogo Nogueira. People management in organizations. 2020. 31 folhas.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Uniderp, Campo
Grande-MS, 2020.

ABSTRACT

People Management is distinguished by the participation, training, involvement and


development of the most important asset of an organization that is Human Capital,
which is nothing more than the people who compose it, the area of People
Management is responsible for humanizing companies and the Department of Human
Resources. Human Resources to promote, plan, coordinate and control the activities
developed based on selection, direction, assessment of functional and behavioral
performance, training, qualification, monitoring of the institution's staff as a whole. The
problem was to know, what is the importance of people management for the
performance of companies? The general objective was to understand the evolution of
the people management area in organizations. The type of research to be carried out
in this work will be a Literature Review. Consultation based mainly on books by several
authors in the Administration area, such as ÁVILA (2018), AZEVEDO (2018), BASTOS
(2016), among others. There will also be a survey of information on the topic in
magazines, articles, documentaries, reports, periodicals, among other data sources up
to 20 years old. Of which such keywords will be searched: People management;
Administration; Companies; Organizations.

Keywords: People management; Administration; Companies; Organizations;


Collaborator.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 07
2. CONCEITO DE GESTÃO DE PESSOAS ............................................................ 09
2.1 NOVO MODELO DE GESTÃO DE PESSOAS......................................................10
2.2 GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS.............................................................11
2.3 OS DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS........................................................13
3. PRINCIPAIS PILARES DA GESTÃO DE PESSOAS.............................................17
3.1 1º PILAR: MOTIVAÇÃO........................................................................................17
3.2 2º PILAR: COMUNICAÇÃO..................................................................................17
3.3 3º PILAR: TRABALHO EM EQUIPE......................................................................18
3.4 4º PILAR: CONHECIMENTO E COMPETÊNCIAS...............................................18
3.5 5º PILAR: TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO...........................................19
3.6 ABORDAGEM SOBRE COMPETÊNCIAS...........................................................20
4. O PAPEL DO LIDER JUNTO AO SEUS COLABORADORES...............................23
4.1 PERSONALIDADE...............................................................................................24
4.2 CONCEITO DE LIDERANÇA...............................................................................26
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................29
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30
7

1. INTRODUÇÃO

A Gestão de Pessoas é distinguida pela participação, capacitação,


envolvimento e desenvolvimento do bem mais importante de uma organização que é
o Capital Humano que nada mais são que pessoas que a compõe, compete a área de
Gestão de Pessoas humanizar as empresas e ao Departamento de Recursos
Humanos promover, planejar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas
pautadas à seleção, direção, avaliação de desempenho funcional e comportamental,
capacitação, qualificação, acompanhamento do pessoal da instituição num todo.
As práticas de motivação e liderança estão sendo cada vez mais aplicadas
dentro dessas organizações. Várias mudanças têm ocorrido ao longo do tempo com
relação aos estilos de liderança. A prática tradicional de gerenciamento considera o
colaborador como um elemento importante dentro da organização, como uma pessoa
que possui fronteiras estabelecidas no seu cargo e evolui de acordo com seu
desempenho individual. As organizações estão buscando um relacionamento melhor
entre as pessoas, incentivando o trabalho em equipe, a harmonia no grupo e
enfatizando a importância dos líderes nestes trabalhos.
O presente trabalho se justificou, pois, é de suma importância que sejam
realizados novos estudos, ampliando a discussão sobre a gestão de pessoas e a
proporção que a mesma atinge. Este trabalho é relevante por contribuir em alguma
medida com a evolução e a lucratividade dentro das organizações empresariais.
Chama para a discussão práticas da gestão de pessoas e novas práticas de
trabalho para melhoria da mesma e de seus colaboradores, tendo processos e
progressos de maior sucesso. Sendo assim, esta pesquisa é relevante e os esforços
dedicados na mesma contribuirão, ao se somarem as pesquisas anteriores que
serviram como referência, e com tantas outras pesquisas que serão desenvolvidas no
futuro sobre este tema.
A problemática consistiu em saber, qual a importância da gestão de pessoas
para o desempenho das empresas? O objetivo geral consistiu em compreender a
evolução da área de gestão de pessoas nas organizações e os específicos em
descrever o conceito de gestão de pessoas, citar os principais pilares da gestão de
pessoas e discutir o papel do líder junto aos seus colaboradores.
O tipo de pesquisa a ser realizada neste trabalho, será uma Revisão de
Literatura. Consulta baseada principalmente em livros de diversos autores da área de
8

Administração como, por exemplo, ÁVILA (2018), AZEVEDO (2018), BASTOS (2016),
entre outros. Será realizado também levantamento de informações sobre o tema em
revistas, artigos, documentários, relatórios, periódicos, entre outras fontes de dados
com até 20 anos. Das quais serão pesquisadas tais palavras-chaves: Gestão de
pessoas; Administração; Empresas; Organizações.
9

2. CONCEITO DE GESTÃO DE PESSOAS

A Gestão de Pessoas é um desafio para as organizações que visa gerenciar


visando à cooperação de seus colaboradores que atuam na organização visando
alcançar os objetivos da empresa e do colaborador. Na organização, para desenvolver
atividades inerentes foi criada o setor e ou departamento de Administração de Pessoal
ou Administração de Recursos Humanos que tem como finalidade gerenciar os
interesses da organização e dos seus empregados.
Para melhor definir o que vem a ser a Gestão de Pessoas (GIL, 2011, p. 17)
afirma que:
A expressão gestão de Pessoas visa substituir a denominação Administração
de Recursos Humanos, que, ainda mais, é a mais comum entre todas as
expressões utilizadas nos tempos atuais para designar os modos de lidar com
as pessoas nas organizações.

Além de valorizar esse capital humano, é necessário que haja lideranças


capacitadas para conduzir o mesmo e fazer com que ele apresente seu melhor
desempenho, garantindo assim o sucesso da empresa no mercado, e,
consequentemente, seu reconhecimento dentro da mesma. O mesmo ocorre nas
pequenas empresas. Quando o empresário passa motivação, garra e os parabeniza
pelos seus resultados, os colaboradores se sentem mais motivados a darem o seu
melhor para verem a empresa crescer cada vez mais.
Ouvir as sugestões que o colaborador tem sobre o processo é válido, pois, com
essas informações, podem-se encontrar falhas ainda não identificadas no mesmo,
fazendo com que o aumento de desempenho planejado seja ainda maior. Porém, para
que isso ocorra, é preciso entender que sem o capital humano nenhuma organização
sobrevive, ou seja, se elas simplesmente desprezarem a importância desse capital,
não investindo na qualidade de vida deles dentro do trabalho, elas poderão sofrer
danos vindos da falta de motivação dos colaboradores (como a rotatividade excessiva,
por exemplo) (CHIAVENATO, 2014, p. 85).
Nas pequenas empresas isso é pior, pois, por terem lucros reduzidos quando
comparadas com as grandes empresas, a rotatividade pode causar uma excessiva
movimentação de encargos trabalhistas, e isso, quando acontece em grande escala,
prejudica os lucros da mesma, podendo causar futuramente o encerramento das
atividades dela.
10

São vários fatores que podem interferir no bom desempenho de um


colaborador. Existem muitas dificuldades para manter a harmonia nas relações
interpessoais em diversos ambientes, e não poderia ser diferente no espaço
corporativo. A pressão, a competitividade, as diferenças religiosas, sociais e étnicas
podem promover estresse e conflitos entre colaboradores. Esse tipo de atrito prejudica
a obtenção de resultados. “Além disso, pouquíssimas pessoas estão dispostas a
continuar trabalhando em um ambiente tóxico e sem harmonia” (CHIAVENATO, 2014,
p.86).
Um ponto que vale muito a pena destacar (e que na maioria das empresas
entende-se de forma distinta) é que o processo de GP deve ser praticado por todos
os líderes da organização (ou, no caso das pequenas empresas, pelo empresário ou
colaborador responsável por gerir as pessoas). Muitos empresários acreditam que
quem deveria realiza-lo é somente o setor de RH, mas acredita-se que eles estão
completamente enganados (CHIAVENATO, 2014, p.90).
Portanto, como um setor que cuida de todos os recursos humanos da empresa
conseguiria avaliar diariamente todos os processos realizados dentro dela, e pensar
em soluções rápidas para eles sem ao menos vivencia-los diretamente? No caso das
pequenas empresas isso é possível, uma vez que geralmente não existe um setor de
RH na mesma, e quem é responsável pela GP está diretamente ligado e por dentro
de tudo o que acontece na empresa.

2.1 NOVO MODELO DE GESTÃO DE PESSOAS


Quando a empresa está em processo de desenvolvimento acelerado, tem que
ir buscar com mais intensidade pessoas no mercado em diferentes níveis de atuação;
ao contrário, quando a empresa está em processo de estabilização ou de
descontinuidade de negócios ou atividades, alimenta o mercado com pessoas em
diferentes níveis de atuação.
Para Tonet (2016, p. 45):
Estamos vivendo em um tempo de mudanças aceleradas, que exige
aprendizagens rápidas e condutas muitas vezes de difícil assimilação. Até a
poucos anos, na chamada sociedade industrial, as pessoas eram contratadas
predominantemente para realizar trabalho físico. Na atual sociedade do
conhecimento o trabalho físico já é feito quase que exclusivamente por
máquinas, e mesmo o trabalho mental, cálculos, por exemplo, já é em grande
parte realizado por computadores.
11

A área que hoje é denominada como ARH (Administração de Recursos


Humanos), deve ceder lugar a uma nova forma de abordagem, a gestão de pessoas.
Nesta nova abordagem, as pessoas são tratadas de forma diferenciada, vistas como
parceiras, e não somente recursos produtivos (CHIAVENATO, 2014).
Chiavenato (20014, p. 485), cita doze macrotendências da gestão de pessoas:
Uma nova filosofia de ação: não mais administrar recursos humanos nem
administrar pessoas, mas, sim, administrar com pessoas, enxugamento e
downsizing voltado para core business da área de Gestão de Pessoas,
metamorfose da área de serviços para uma área de consultoria interna,
transferência de decisões e ações para a gerência de linha, intensa ligação
com o negócio da empresa, ênfase na cultura organizacional participativa e
democrática, utilização de mecanismos de motivação e realização pessoal,
adequação das práticas de Gestão de Pessoas às diferenças individuais dos
colaboradores, virada em direção ao cliente interno ou externo; preocupação
com a criação de valor para a empresa e para o cliente, contínua preparação
da empresa e das pessoas para o futuro e visão voltada para o ambiente
externo e utilização do benchmarking.

A gestão de pessoas visa se tornar parceira de negócio, auxiliando a


organização a alcançar seus principais objetivos, que só se tornam reais e alcançáveis
através das decisões que são tomadas diariamente pelas pessoas, desta forma, é
importante que seja feita uma gestão estratégica de pessoas, que procure deixá-las
motivadas e comprometidas.
Portanto, para lidar com a diversidade de pessoas e com as mudanças que
ocorrem de forma acelerada, os gestores devem ficar atentos aos comportamentos e
características dos colaboradores, desta forma, tornando possível a adaptação da
forma de gestão às necessidades das pessoas, buscando meios de oferecer
oportunidades de realização pessoal aos funcionários.

2.2 GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS


A administração estratégica é o processo de analisar e compreender o cenário
interno e externo das empresas, a fim de mobilizar os recursos e direcionálos para
atender seus principais objetivos. À obtenção dos resultados, faz-se necessário uma
equipe de colaboradores concisa e estritamente envolvida com o escopo de seu
planejamento, pois as organizações estão ligadas às pessoas para atuar, produzir
seus bens e serviços, aproximar-se com seus clientes e disputar a preferência nos
mercados (HARRISON, 2015, p. 70).
Todavia, a tendência das organizações em reconhecer os funcionários como
parceiros, percebendo a realização dos processos produtivos com a participação
12

conjunta com fornecedores, acionistas e clientes. As pessoas devem ser vistas como
parceiras das organizações. Já que, elas são fornecedoras de conhecimentos,
habilidades, competências e, especialmente, a inteligência que contribui para as
decisões precisas para a inserção da empresa diante dos objetivos globais. Assim
sendo, as pessoas compõem o capital intelectual da organização (GIL, 2011, p.30).
Portanto, é visível a necessidade de um novo modelo de gestão estratégica de
pessoas, uma vez que empresas bem-sucedidas serão aquelas capazes de
compreender as transformações do mercado e adaptar-se ao novo cenário
rapidamente, de gerenciar seus processos de maneira clara e eficiente, de elevar o
comprometimento e a colaboração do funcionário e de propiciar condições para uma
mudança consistente (ULRICH, 2010, p.15).
Contudo, “a gestão de pessoas passa a assumir um papel de liderança para
ajudar a alcançar a excelência organizacional necessária para enfrentar desafios
competitivos, tais como a globalização, a utilização de novas tecnologias e a gestão
do capital intelectual”. “O administrador deve fazer acontecer e por isso precisa
conhecer e avaliar as pessoas sob sua responsabilidade para conduzi-las de forma
adequada”. Da mesma forma, as políticas, práticas e decisões de recursos humanos
precisam estar de acordo entre si, e devem estar consistentes com o planejamento
estratégico da organização (LACOMBE, 2015, p.124).
Porém, a realidade das práticas organizacionais ainda mantém padrões
tradicionais, principalmente na gestão de pessoas, conforme ressalta Gil (2011, p.31):
A gestão de pessoas, no entanto, constitui, ainda, uma tendência que se
manifesta mais no meio acadêmico que propriamente nas empresas, visto
que a expressão mais evidente de sua existência tem sido dada pelas
revisões das obras relativas à gestão de recursos humanos e aos cursos que
vêm sendo oferecidos por instituições especializadas. Esta afirmação
destaca-se pela forma a qual os executivos enxergam seus subordinados.

Estão preocupados com o que eles não podem fazer, ao invés de preocupar-
se com o que eles podem fazer “garantir a dedicação dos funcionários significa atrair
sua atenção e energia emocional”. Ressalta-se que as empresas, hoje em dia,
aumentam sucessivamente as exigências em relação aos funcionários, que têm de
ser mais globais. Os funcionários devem ter maior capacidade de resposta aos
clientes, ser mais flexíveis, permanecerem continuamente orientados ao aprendizado,
serem mais produtivos, com mais espírito de equipe (DRUCKER, 2012, p.68).
Diante desse cenário que se coloca o RH da empresa, pode-se dizer que os
administradores devem pensar estrategicamente e manter a atenção voltada para o
13

futuro sem ignorar o passado, analisar e compreender profundamente seu plano de


negócios. Pois somente assim estarão preparados para tomar decisões para que a
empresa alcance um desempenho superior (CERQUEIRA, 2013, p.104).
Portanto, qualquer que seja o ramo, tamanho ou localização de uma
organização, faz-se necessário desenvolver novas capacidades, pois, é função do RH
desempenhar um papel de liderança para que as empresas alcancem os desafios
competitivos propostos pelo mercado.

2.3 OS DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS


Ao longo do tempo, as organizações buscam formas de estabelecer vantagem
competitiva ante as demais empresas. Para isso é fundamental que os
administradores sejam conhecedores da cultura e princípios da organização para
poderem estabelecer suas estratégias, pois, “um dos erros críticos que algumas
organizações cometem é não saber quem são, como chegaram onde estão ou para
onde vão” (HARRISON, 2015, p.94).
Nesse sentido, pode-se afirmar que “os profissionais de RH precisam começar
não pelo foco nas atividades ou no trabalho, mas pela definição das metas, as quais
garantem o resultado de seu trabalho”. O gestor deve estar ciente de suas funções e
preparado para enfrentar os desafios à sua frente, pois “a ciência da Administração
vem sendo cada vez mais desafiada a superar um número cada vez maior de
problemas decorrentes da transição pela qual passa o mundo contemporâneo” (GIL,
2011, p.31).
Chiavenato (1999, p.36) coaduna com essas reflexões quando ressalta que “o
mundo moderno se caracteriza por tendências que envolvem globalização, tecnologia,
informação, conhecimento, serviços, ênfase no cliente, qualidade, produtividade e
competitividade”. Estas tendências surtem efeitos de mudança no comportamento das
pessoas, no ambiente e nas organizações. Sabe-se que as mudanças no âmbito
tecnológico não param e cada vez mais as informações chegam mais rápido.
As empresas que não se adequarem à esta realidade estarão fora do mercado
competitivo. Então, o acelerado ritmo das mudanças tecnológicas, o aumento do lucro
e a demanda do consumidor acentuam as expectativas da força de trabalho e da
capacidade da organização. Ultimamente, muitas iniciativas se tornaram decisivas ao
sucesso duradouro das empresas, tais como: programas direcionados a qualidade de
14

vida, reengenharia, otimização nos processos, competência, aprendizado,


especialização no mercado e liderança.
Diante dessas iniciativas está a forma como as organizações conseguem
desenvolver suas aptidões, competências, influência e criatividade, e a forma com que
definem, se avaliam os resultados dos objetivos e metas às pessoas que a compõem.
Percebe-se, assim, a necessidade de as organizações conhecerem o potencial
humano que possuem, uma vez que “uma empresa que procura criar capacidade
organizacional global precisa, pois, indagar em que medida seus recursos humanos
estão preparados para atender a este desafio” (ULRICH, 2010, p.20).
Em função disso, os gerentes de recursos humanos da atualidade devem
conhecer não somente o mercado o qual estão inseridos, como também distinguir
aspectos culturais acerca da globalização, visto que “o panorama competitivo está se
alterando e são necessários novos modelos de competitividade para lidar com os
desafios futuros” (ULRICH, 2010, p.20).
Contudo, estes desafios estão em torno da competitividade e a capacidade da
organização e, para se alcançar tais desafios é necessária uma nova metodologia de
trabalho para os profissionais dessa área. De igual modo, as organizações tendem
em manter seu departamento de RH centralizado, de nível elevado, com domínio nos
assuntos pertinentes da área e bons conhecimentos dos negócios da empresa, para
prestar consultoria interna aos gerentes de linha (CARVALHO, 2014, p.77).
Com isso, “a área de recursos humanos terá de participar intensamente na
formulação e na implementação das estratégias da empresa, pois elas dependem
cada vez mais das pessoas em todos os níveis”. Pode-se compreender, que os
desafios a serem enfrentados pelos gestores de RH no futuro norteiam a percepção
que se tem das exigências do mercado e a globalização, a competitividade na cadeia
de valor e serviços de RH, a lucratividade e o desenvolvimento econômico
empresarial, o conhecimento e a capacidade de RH, as mudanças de paradigmas, a
liderança e a retenção de talentos e, a tecnologia e as transformações nos processos
de RH (LACOMBE, 2015, p.126).
A globalização denomina o horizonte a ser enfrentado. “Embora tenha
começado desde os princípios da humanidade, tomou grande ímpeto com os Grandes
Descobrimentos, com a Revolução Industrial e com a Era da Informação”. O acesso
à tecnologia e a globalização implicam novos mercados, competências, produtos,
novas mentalidades e formas de pensar sobre os negócios. Assim, “o aumento da
15

produtividade obtido por meio de aperfeiçoamentos tecnológicos tende a gerar, no


curto prazo, aumento no desemprego” (LACOMBE, 2015, p.130).
A partir desses levantamentos pode-se analisar as transformações do ponto de
vista da sociedade, da forma que as organizações competem, das perspectivas do
cliente e as transformações dos indivíduos nas organizações. Outra preocupação que
se tem para futuro é a competitividade voltada a criação e operação das organizações
para que sejam mais sensíveis aos clientes, incluindo inovação, rapidez nas decisões,
liderança de preço ou valor de determinado setor e vinculação com fornecedores e
vendedores a fim de criar uma cadeia de valores para o consumidor (TEIXEIRA, 2017,
p.33). “A mudança de foco para o consumidor, entretanto, requer o direcionamento de
sua atenção para a cadeia de valor em que a empresa está inserida”.
Pode-se observar, que “devem-se implementar práticas de alto desempenho e
alto comprometimento com clientes e empregados”. Sendo necessário, para isso, que
os gestores retenham os que possuem conhecimentos tácitos sobre a organização.
Neste sentido, pode-se afirmar que há uma necessidade, não de profissionais
especialistas, mas generalistas capazes de adaptarem-se as mudanças permanentes
no trabalho.
A lucratividade, por sua vez, “continuará a ser uma questão empresarial no
futuro, mas é provável que mude o caminho aceito para chegar a ela. Ela deve se
originar, cada vez mais, de alguma combinação entre receita aumentada e custo
reduzido”. O administrador, nas empresas privadas, “[...] deve sempre, em toda ação
e decisão, colocar, em primeiro lugar, o desempenho econômico” (TEIXEIRA, 2017,
p.33).
Assim sendo, o não cumprimento das metas e objetivos organizacionais pode
propiciar as mudanças de estratégias das empresas. Toda mudança tem a sua
importância no contexto organizacional. “Os profissionais de RH precisam ajudar na
mudança de suas organizações, definir um modelo organizacional e patrocinar sua
constante aplicação” (ULRICH, 2010, p.90).
Destaca-se que quando os ritmos de mudanças aumentarem, os profissionais
de RH deverão lidar com muitas questões associadas como:
Como desaprender o que aprendemos?
Devemos honrar o passado e prepararmo-nos para o futuro?
Como incentivar a aceitação de riscos necessária à mudança sem colocar a
empresa em risco?
Quais as práticas de RH que devem mudar em função da transformação e
quais devem ser mantidas?
16

Como introduzimos o coração e a mente de cada profissional na organização


que se prepara para a mudança?
Como mudarmos e aprendermos mais rapidamente? Para que todos
compreendam as respostas para essas perguntas, é fundamental que os
gestores de RH as formulem (ULRICH, 2010, p.90).

Outro fato importante é a participação dos gestores de RH ao desempenharem


o papel de liderança. “Num contexto de Gestão de Pessoas, é necessário que elas se
vejam mais como colaboradoras do que como subordinadas, pois requer-se sua
adesão aos objetivos, políticas e missão da organização”.
A partir daí, compreende-se a importância de elevar o nível de liderança,
baseada em equipes e descentralizada, tornando-se um processo de constante
desbravamento e aceitação de riscos e não embasado em processos formais de
solução de problemas. Diante dessa liderança, a tendência de desburocratização
diminui a importância da realização de trabalhos repetitivos e aumenta os níveis de
criatividade entre as equipes (ZACCARELLI, 2017, p.49).
Assim, a análise das forças do ambiente organizacional, como sociedade,
tecnologia e outras influências devem ser difundidas nas diversas áreas de atuação
dos negócios da organização, pois as pessoas também são diferentes e não podem
ser gerenciadas da mesma maneira. Contudo, se as pessoas desenvolvem
habilidades diferenciadas umas das outras e estas possuem capacidades de
desempenho distintas, ao alcance dos resultados esperados pela organização, deve-
se compreender a sua atuação e comportamento no contexto de ambiente interno e
externo.
17

3. PRINCIPAIS PILARES DA GESTÃO DE PESSOAS


Como dito no tópico anterior, o objetivo da GP é cuidar do bem estar dos
colaboradores e garantir a eles um ambiente de trabalho saudável e propício para que
possam exercer suas funções com dignidade e segurança. Mas, para que os gestores
de pessoal consigam propiciar esses benefícios aos colaboradores e a organização,
é preciso que eles se sustentem em alguns pilares dentro da mesma (ÁVILA, 2015,
p.125).
Através destes cinco pilares, pode-se ver que a Gestão de Pessoas é de suma
importância para que qualquer empresa cresça. Hoje em dia, dar valores aos capitais
humanos se tornou um quesito importantíssimo para alavancar as empresas dentro
do mercado de trabalho, sejam elas grandes ou pequenas (ÁVILA, 2015, p.125).
Percebe-se também que ao remodelar ambientes de trabalho, a Gestão de
Pessoas enaltece a qualidade de vida, a confiança e a autoestima dos colaboradores.
Todas estas mudanças trazem para as equipes resultados muito mais satisfatórios,
fazendo com que elas trabalhem com eficiência para o crescimento de todos os
envolvidos e também da empresa.

3.1 1º PILAR: MOTIVAÇÃO


A motivação é o carro chefe para que um colaborador esteja contente com
aquilo que faz. Segundo Marras (2010) “é ela que destaca um colaborador do outro e
possibilita que o mesmo seja reconhecido, e por consequência, obtenha seu
crescimento profissional dentro da empresa”. Uma pessoa desmotivada produz
menos do que é capaz, e caso encontre uma oportunidade que lhe agrade o suficiente
para deixar a empresa, não pensará duas vezes em fazê-la (MARRAS, 2010).
Por isso, acredita-se que as empresas (sejam elas grandes ou pequenas)
devam buscar por candidatos automotivados, que queiram fazer parte do quadro de
colaboradores e cooperar para o crescimento da mesma.

3.2 2º PILAR: COMUNICAÇÃO


Ter uma comunicação apropriada ao ambiente de trabalho é essencial para os
colaboradores e para os líderes. Ela não deve priorizar nenhum grupo específico
dentro da empresa, mas a mesma como um todo, para que todas as informações
relevantes à todos estejam disponíveis para eles, sem que haja necessidade de uma
pessoa ter que retransmitir a informação para outra (MARRAS, 2010, p.71).
18

Para que isso aconteça, os líderes devem incentivar ao máximo o diálogo entre
todos (diálogos relacionados ao trabalho dentro da empresa), para que possam
consolidar o trabalho em conjunto, e consequentemente, garantir o resultado que
todos os colaboradores esperam (MARRAS, 2010, p.72).
Por isso, é essencial que os líderes passem para seus liderados que eles são
livres para trocar informações pertinentes ao trabalho com todos os outros
colaboradores, e que, caso existam impedimentos que bloqueiem essa troca, possam
contar com a ajuda de seus líderes para encoraja-los e ensina-los como deverão agir
para resolvê-los.

3.3 3º PILAR: TRABALHO EM EQUIPE


Trabalhar em equipe não significa estar alinhado somente com os
colaboradores e com o objetivo do seu setor de atuação. Ele deve estar alinhado com
todo o restante da empresa. Como vimos no pilar de comunicação, é importante que
todos saibam das informações pertinentes a empresa, pois assim saberão como cada
detalhe de uma informação faz a diferença dentro dos processos. Esse conceito vale
tanto para grandes empresas, como para as pequenas também (MARRAS, 2010,
p.72).
Com o trabalho em equipe funciona da mesma forma, para que um colaborador
se sinta parte da equipe, ele precisa ver que o trabalho que realiza é importante para
a empresa como um todo, e que sem a sua dedicação, o processo todo fica
desfalcado.
Portanto, é papel do líder incentivar seus liderados a sempre dar valor ao
trabalho em equipe. E para isso, é preciso que o mesmo invista na construção de um
bom relacionamento entre os colaboradores, e mostre sempre a eles o quão
importante é a presença de cada um dentro de todo o processo.

3.4 4º PILAR: CONHECIMENTO E COMPETÊNCIAS


Por mais bem estruturada que a empresa seja, se os colaboradores não
possuírem os conhecimentos corretos e as competências necessárias para atuarem,
o sucesso que ela busca nunca será atingido Portanto, para que a equipe de Gestão
de Pessoas consiga o resultado citado acima, é necessário que a mesma identifique
os perfis mais adequados com a empresa e consiga coloca-los nos ambientes
corretos, com colegas de trabalho que tenham valores e pensamentos aparentemente
19

semelhantes (MARRAS, 2010, p.72). Pessoas que se adaptam facilmente a cultura


da empresa geralmente possuem grande importância na hora de decisões.

3.5 5º PILAR: TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO


Mais importante do que contratar a pessoa certa, é manter ela sempre
atualizada com relação aos conhecimentos que utiliza para desempenhar sua função.
Um colaborador treinado, além de se sentir reconhecido pela empresa, estará cada
vez mais apto e motivado para exercer sua função com excelência. (MARRAS, 2010,
p.73).
O treinamento e a busca pelo desenvolvimento devem ser constantes e partir
de ambos os envolvidos Marras (2010, p.71):
Portanto, é papel dos gestores de pessoas buscarem por treinamentos para
seus colaboradores e também é papel dos colaboradores buscarem por
novos conhecimentos e até mesmo por treinamentos fora da empresa, pois
poderá agregar ainda mais em seu desenvolvimento dentro da mesma.

Com o avanço tecnológico e implantação da globalização mundial, as


empresas começaram a buscar inovações que possam garantir qualidade nas tarefas
executadas e melhor posicionamento na competitividade empresarial. Dessa forma,
baseando-se nas inovações para avanço da empresa, acreditar na capacidade
individual de cada envolvido no processo de melhoramento da organização, bem
como em meios de desenvolvimento, aproveitamento e identificação são chaves
essenciais para o sucesso de uma empresa (SOVIENSKI, 2018, p. 35).
Todavia a organização é definida como “sistema planejado de esforço
cooperativo no qual cada participante tem um papel definido a desempenhar e
deveres e tarefas a executar”, surgindo informalmente no período da Revolução
Industrial, partindo de uma economia agrícola para uma economia industrial
(CHIAVENATO, 2015, p.77).
Tendo em vista essa busca pelo estabelecimento no mercado de trabalho pela
organização, através da valorização do pessoal envolvido, bem como a inserção de
suas capacidades no processo de desenvolvimento, estabelecer a gestão do recurso
humano na empresa serve como base para a eficiência organizacional (LACOMBE,
2011, p.23).
Os recursos humanos dentro de uma empresa são:
Um conjunto de princípios, estratégias e técnicas que visa contribuir para a
atração, manutenção, motivação, treinamento e desenvolvimento do
patrimônio humano de qualquer grupo organizado. Gerenciar
20

adequadamente os integrantes dos quadros técnicos e operacionais de uma


organização resulta um melhor rendimento, ou seja, os investimentos se
tornam rentáveis (BERENGUER, 2000, p.13).

Apenas no começo do século XX houve a estruturação da gestão de recursos


humanos, baseada na filosofia Taylorista, que remete a uma concessão no método
de organização de trabalho, e a engenharia e o fator de produção influenciaram no
processo de gestão pessoal, contribuindo para a divisão do trabalho e pequenas
tarefas, além dos critérios de motivação e satisfação dos funcionários da empresa.
Na década de 80 houve a implantação do termo “direção de Recursos
Humanos”, tendo a função estratégica, devido à competitividade e desafios
tecnológicos, econômicos e sociais que seguiram até os dias de hoje. Essa ferramenta
está inteiramente ligada ao plano empresarial, principalmente em empresas de médio
e pequeno porte, visto que a necessidade da gestão é diferencial no mundo dos
negócios (BONACHE, 2010, p.44).
Assim, esse artigo teve como propósito salientar a importância da gestão de
recursos humanos nas organizações, apresentando através de teses, dissertações,
artigos científicos e livros voltados à gestão de pessoas, as vantagens do
gerenciamento das pessoas no âmbito empresarial.

3.6 ABORDAGEM SOBRE COMPETÊNCIAS


“Um conceito muito utilizado pelo setor de Recursos Humanos, relaciona-se ao
conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA), interdependentes e
necessários ao alcance de um dado objetivo” (RICCIARDI, 2016, p.21). Este conceito
aborda os aspectos cognitivos, técnicos e sociais relacionados ao trabalho, o
conhecimento como o “saber”, a habilidade como o “saber fazer” e as atitudes como
o “saber ser e agir”. Ou seja, características técnicas e comportamentais necessárias
ao bom desempenho de uma determinada atividade.
Para Ricciardi (2016, p.22), o conhecimento corresponde a um conjunto de
informações assimiladas pelo indivíduo permitindolhe formular uma concepção de
mundo; a habilidade consiste na capacidade de aplicação do conhecimento em
determinada tarefa com vistas a alcançar um dado objetivo e a atitude relaciona-se
aos aspectos sociais e afetivos referentes ao trabalho, ou seja, o comportamento do
ser humano em seu ambiente de trabalho.
21

A gestão por competências possibilita o desdobramento das estratégias


empresariais, materializando-as em um conjunto de comportamentos estruturados e
diferenciados que facilitem a execução dos processos de recursos humanos,
conferindo excelência à gestão do capital humano propiciando a criação de uma
identidade única às corporações.
Para Chiavenato (2012, p.36) “a gestão por competências possibilita a definição
do perfil profissional que proporcione maior produtividade e adequação ao negócio da
organização”. Possibilitando identificar pontos de excelência e pontos vulneráveis,
suprindo lacunas e agregando conhecimento, tendo por base critérios objetivamente
mensuráveis.
Objetivando realizar uma análise mais apurada, faz uma distinção entre as
competências organizacionais e individuais o que segundo este autor possibilita maior
objetividade no entendimento do recurso competência. Por competência
organizacional entende-se como o conjunto de habilidades e comportamentos
estruturados diferenciados que suportam uma vantagem estratégica, competitiva e
sustentável em longo prazo; por sua vez competência individual implica na capacidade
de mobilizar os conhecimentos, habilidades e atitudes, dando suporte às
competências organizacionais de forma a gerar melhores resultados face aos desafios
estratégicos do mundo empresarial (CASTANHA, 2014, p.6).
As competências organizacionais são o ponto de partida para reconhecer as
competências individuais, que devem caracterizar o estilo de gestão da organização.
Por sua vez, as competências individuais colaboram para o atendimento dos
resultados esperados e criação de identidade da companhia.
Para Ricciardi (2016, p.23) “a gestão por competências possibilita o
desdobramento das estratégias organizacionais, materializando-as em um conjunto
de comportamentos estruturados e diferenciados, facilitando a execução e integração
dos processos de recursos humanos”. Trata-se de uma poderosa ferramenta adotada
internacionalmente por grandes corporações, conferindo grande eficiência a gestão
do capital humano.
Três argumentos principais conduzem ao reconhecimento deste conceito como
uma tendência relevante:
A maior exigência não será em termos de qualificação e/ou formação das
pessoas, mas também da sua capacidade de resposta às necessidades das
empresas. Em decorrência, o investimento da sociedade no desenvolvimento
das pessoas será menor no conhecimento (saber) e na habilidade (saber
fazer) e maior na competência (capacidade das pessoas para articular
22

conhecimentos, habilidades e atitudes no contexto em que se inserem); •


Definir com precisão quais as competências demandadas pelas empresas e
pela sociedade será um fator essencial para garantir a sustentação de
vantagens competitivas e para dar foco aos investimentos em educação; • O
estabelecimento das competências requeridas das pessoas permitirá maior
facilidade na troca de carreiras profissionais e facilitará a reciclagem
profissional (CASTANHA, 2014, p.7).

A gestão por competências desponta como uma forte tendência na gestão de


pessoas, desde que devidamente adaptada ao contexto das empresas brasileiras,
demonstrando uma grande potencialidade no gerenciamento do capital humano das
organizações.
23

4. PAPEL DO LIDER JUNTO AOS SEUS COLABORADORES

A capacidade de inspirar e competência são características, que permanecem


constantes ao longo de anos, como qualidade desejadas em seus líderes. Contudo, a
importância da credibilidade como fundamento da liderança.
Há um conjunto de características que tornam os líderes diferentes de outras
pessoas nas quais se pode confiar:
Os líderes criam as notícias, interpretam-nas e dão sentido a elas, os líderes
tem opinião do futuro, são capazes de articular possibilidades atraentes,
fazem com que seus subordinados acreditem para onde estão indo. Um líder
começa a conquistar um ambiente motivador a partir do momento em que se
faz confiar em suas palavras e seus valores, só assim a equipe passará a dar
credibilidade em suas ações. É como diz o ditado popular. “Se você não
confia no mensageiro, não confiará na mensagem” (POSNER, 2018, p.84).

A credibilidade vai muito além das atitudes dos empregados enfatizam que ela
tem influência sobre a lealdade do cliente e do investigador, e também sobre a
lealdade do empregado. A lealdade é claramente responsável por uma extraordinária
criação de valores, as pessoas confiam nos líderes quando suas ações casam com
suas palavras (KOUZES, 2014, p.45).
O líder é uma pessoa que dirige sua equipe com a ajuda dos seus
subordinados, sendo que todos estão voltados para um objetivo coletivo. Ele é
responsável pelo sucesso ou fracasso da organização, já que sabe solicitar, é aberto
a sugestões, confia ao delegar funções, presta atenção em cada um dos seus
subordinados, é democrático, sabe comunicar-se bem e consegue uma conquista
positiva de credibilidade através da admiração e do respeito mútuos. (KOUZES, 2014,
p.46).
Cabe-lhe a incumbência de influenciar seus subordinados e de alinhar seus
respectivos processos com os objetivos propostos pela organização. Daí é fácil
compreendermos a importância do líder como agente de direcionamento
organizacional e das pessoas como executoras dos principais processos. O papel do
líder não está relacionado apenas ao profissional responsável pela mediação de
performance de equipe (KOUZES, 2014, p.46).
É, além de tudo, o profissional que estará presente no cotidiano dos
subordinados, bem como no acompanhamento de suas atividades. Portanto, seu
principal papel é auxiliar os subordinados através de exemplos, um profissional
experiente e que deve ser levado como modelo.
24

Duas habilidades básicas devem estar presentes nos líderes para tornar eficaz
a implementação de estratégias competitiva as habilidades humanas e as habilidades
conceituais:
Habilidades humanas – representam a capacidade de interagir com as
pessoas, comunicar-se de forma clara, motivando os subordinados e
valorizando os resultados obtidos, Habilidades conceituais – referem-se à
capacidade de olhar o todo, ter uma visão sistêmica dos processos e de suas
interações como o meio externo (clientes, governo, etc.) (WHYTE, 1994,
p.11).

Muitas pessoas acham que ser líder é a mesma coisa de ser chefe. Isso não é
verdade, pois liderar não é a mesma coisa que chefiar.
Segundo Bergamini (2009, p.26):
Chefe é alguém que exerce o poder de mando em virtude de uma autoridade
oficial ou oficiosa. Líder é uma pessoa que, graças à própria personalidade e
não a qualquer injunção administrativa, dirige um grupo com a colaboração
dos seus membros.

Nos últimos anos, as pessoas deixaram de ser vistas apenas como um


elemento influenciado por recompensas materiais e salariais. Elas se tornaram parte
fundamental da estratégia das organizações. Dessa forma nos deparamos com um
desafio complexo, enfrentado diariamente por todos os líderes e organizações.

4.1 PERSONALIDADE
A personalidade de um líder é um conjunto de atributos pessoais que definem
a pessoa. Esses atributos são únicos, pois cada pessoa tem uma personalidade
exclusiva. Alguns atributos pessoais dos líderes que podem estar ligados ao sucesso
da liderança são:
Alto nível de energia, tolerância ao stress, maturidade emocional, integridade
e autoconfiança, alto nível de energia – em geral o líder passa uma imagem
positiva e tem efeito benéfico no ambiente de trabalho, tolerância ao stress -
o líder tolerante é capaz de estabelecer relacionamentos saudáveis em
cenários de estresse, além de ser habilidoso em gestão de conflitos,
maturidade emocional – significa que o líder é menos autocentrado, tem mais
autocontrole, tem emoções mais estáveis e é menos defensivo, integridade –
significa que o comportamento do líder é mais compatível com os valores
expressos, é honesto e digno de confiança autoconfiança – torna um líder
mais persistente na conquista de objetivos difíceis, apesar de problemas e
reverses iniciais (RODRIGUES, 2008, p.2).

Existem diversos treinamentos para exercer esse tipo de função de líder, porém
é visto que cada pessoa possui uma personalidade em sua liderança. Vamos listar
duas personalidades: Tem o tipo de líder que muitas vezes é tachado como “chato”, e
ranzinza, por ser muito detalhista, perfeccionista. Muitas vezes essa cobrança
25

constante que ele faz, acaba o tornando o líder chato. Porém, por mais que existem
diversas exigências, temos que levar em conta que tudo que ele quer é o melhor
resultado de sua equipe.
Independentemente do nível organizacional que o líder atuar, Chiavenato e
Sapiro (2010, p. 277) apontam algumas características que devem ser adotadas:
Ser mestre em gerenciar a ambiguidade em situações pouco claras;
Inspirar confiança e crença no futuro;
Ter uma paixão por metas e resultados;
Possuir inquestionável integridade para ganhar confiabilidade das pessoas; •
Preparar e desenvolver as pessoas para o sucesso;
Reter as pessoas;
Aumentar a produtividade individual e de equipe;
Ter um fortíssimo ego e não apenas um grande ego;
Ter a coragem de tomar decisões, mesmo que difíceis.

O líder do tipo carismático, que acaba se tornando popular dentro da empresa


pelo fato de ser simpático e superbacana com todos, inclusive pessoas que não lidera.
Esse tipo de líder é o que as pessoas mais gostam de ter, pelo fato de se sentirem
próximo da figura “líder” e consequentemente trabalham com prazer, e de igual para
igual.
A necessidade de um líder apresentar tais características dá-se pelo fato dele
enfrentar os seguintes imperativos, como aponta Sapiro (2010, p. 278) “conduzir as
pessoas para resultados: o líder alcança resultados através das pessoas que com ele
trabalha”. Deve ter capacidade de preparar e impulsionar as pessoas para alcançarem
resultados grupais (SAPIRO, 2010, p. 278).
Impulsionar o desempenho: o líder é responsável por alcançar metas e
resultados, tanto pessoalmente como através de sua equipe de trabalho. Deve saber
colocar expectativas de desempenho e ajudar de maneira confiável as pessoas a
alcançarem resultados (SAPIRO, 2010, p. 278).
Fazer parcerias dentre e entre equipes: um papel crítico do líder é ser eficaz
como líder. Seja ele um líder formal ou informal de um grupo que requer forte espírito
de equipe, deve saber criar e manter uma equipe de elevado desempenho e fazer
parcerias cruzadas com outras equipes (SAPIRO, 2010, p. 278).
Gerenciar o trabalho cotidiano: envolvendo recursos, tempo, orçamento e tudo
o que necessita ser desdobrado eficazmente para alcançar objetivos do trabalho
grupal.
26

Influenciar através do poder pessoal: os líderes necessitam que as coisas


sejam feitas apenas usando seu poder pessoal de influência e sua força de ganhar
confiabilidade sem apelar para sua posição hierárquica (SAPIRO, 2010, p. 278).
Ter faro para localizar e desenvolver talentos: o líder deve saber identificar,
avaliar e selecionar talentos internos ou externos. Saber construir sua equipe com
gente melhor do que ele. Fazer da equipe a sua ferramenta de alcançar sucesso
coletivo. Essa é uma habilidade essencial para a liderança (SAPIRO, 2010, p. 278).
Inspirar lealdade e confiança: ao atrair e reter talentos, o líder deve buscar a
satisfação no trabalho, que é um aspecto chave para a retenção dos melhores. Bons
líderes criam um ambiente onde o clima permite que as pessoas possam maximizar
seus talentos e desempenhar acima das expectativas (SAPIRO, 2010, p. 278).
Portanto, por mais que existem vários tipos de personalidades dos líderes, o
mesmo precisa ser determinado, estar preparado, e acima de tudo, saber lidar com
seus subordinados, sabendo respeitar e ouvir nos momentos certos, sendo humilde,
para alcançar o alto desempenho junto com sua equipe.

4.2 CONCEITO DE LIDERANÇA


A liderança está intimamente relacionada com as competências de
comunicação e de transmissão de ideias. O comportamento dos sujeitos implica que
o líder adote um estilo de liderança específico adequado às características desse
grupo.
Trata-se de um fenômeno de influência interpessoal exercida em
determinada situação através do processo de comunicação humana, com
vista à comunicação de determinados objetivos (CHIAVENATO, 2014).

Pelo processo de influência, o líder pode alterar o comportamento dos sujeitos,


de modo intencional, através das estratégias que utiliza para impor o seu domínio. É
importante que o líder se relacione com todos os elementos do grupo que lidera
(ROBBINS, 2010, p.60). O comportamento de liderança engloba diversas funções
relacionadas com o estruturar, distribuir funções, orientar, coordenar, controlar,
motivar, elogiar, punir, reforçar, contudo, o fundamental baseia-se no direcionar o
grupo para metas específicas (CARVALHO, 2010, p.55).
A tarefa mais fundamental para um líder é desenvolver uma ideia clara de quem
é ele, qual a sua posição, e usar esta percepção para identificar os problemas do seu
setor de modo a resolvê-los.
27

Para Sampaio (2014), liderança é um processo de influência e de desempenho


de uma função grupal orientada para a consecução de resultados, aceites pelos
membros dos grupos. Liderar é pilotar a equipe, o grupo, a reunião; é prever, decidir
e organizar. É uma influência interpessoal exercida em uma dada situação e dirigida
por meio do processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais
objetivos específicos (OLIVEIRA, 2012, p.15). Os elementos que caracterizam são,
portanto, quatro: a influência, a situação, o processo de comunicação e os objetivos a
alcançar (CHIAVENATO, 2014).
É tarefa fundamental para um líder desenvolver uma ideia clara de quem é ele
e qual a sua posição, e usar esta percepção para identificar os problemas do seu setor
de modo a resolvê-los. Segundo Sampaio (2014), “liderança surge como um fator
interpessoal de influência, isto é, surge como uma competência em transformar o
conhecimento em ação, resultando num índice desejado de desempenho”. Segundo
o mesmo autor, a liderança é encarada como um fenômeno social e que ocorre
apenas em grupos sociais (SILVA, 2014).
É também vista como uma qualidade social, isto é, como um conjunto de traços
de personalidade que fazem do indivíduo um líder, tendo em conta esses mesmos
traços e características da situação na qual o indivíduo se encontra (HUNTER, 2014).
Nesta óptica, a liderança é um processo continuo de escolhas que permitem à
organização atingir os seus objetivos, em um ambiente interno e externo hostil e em
constante mutação; mostrando a importância de atender ao modo como o líder é visto
pelos outros na sua função de liderar, bem como atender à percepção que o próprio
líder tem acerca do modo como utiliza a sua liderança. O líder deve avaliar o seu
próprio estilo, auto percepcionar-se, ser autocrítico e questionar-se.
28

5. COSIDERAÇÕES FINAIS

Compreendeu-se, que o tema Gestão de Pessoas é muito importante para uma


empresa, pois, é por meio desta gestão que todos os colaboradores de todos os
processos que acontecem dentro da mesma são monitorados e avaliados, com o
intuito de garantir um bem estar social entre ambos e um ambiente de trabalho
saudável para todos.
Pode-se vislumbrar que é de extrema importância para empresas e seus
responsáveis) se basearem em alguns pilares, sendo eles: motivação, comunicação,
trabalho em equipe, planejamento, competências e Treinamento e Desenvolvimento
(T&D). Todavia, com o auxílio destes pilares, pudemos concluir que, se a empresa
trabalha-los de forma correta, a mesma só tem a ganhar, tanto em aumento de
produtividade quanto na valorização dos colaboradores. Posteriormente, explanou-se
sobre alguns conceitos relacionados às áreas de responsabilidade do departamento
de gestão de pessoas.
O papel do líder junto aos seus colaboradores com o auxílio da gestão são
motivados acima de tudo pela qualidade de seu trabalho e pelas relações que lhes
dão suporte nele. Quanto mais motivado o ser humano estiver, maior será sua
capacidade de produção. Portanto, é fundamental que as empresas busquem formar
líderes e integrar pessoas com este perfil em seus quadros de colaboradores, o que
demonstra a relevância do presente tema.
As organizações devem alinhar suas estratégias e políticas, a fim de atender
todos os colaboradores, indiferente de geração, e também dar subsídios e estímulos
para que as gerações trabalhem de forma sinérgica, objetivando alavancar seus
negócios e fontes de receitas, e desta forma estar à frente da concorrência.
Conclui-se, que líderes e liderados são responsáveis pelo tipo de relações
estabelecidas nas organizações pela maneira que agem e pelos comportamentos,
valores e ideologias que adotam. Desta maneira, cabe ressaltar, que não existe um
estilo de liderança ideal para toda e qualquer situação. O indivíduo deve avaliar o
momento e o comportamento a ser adotado. Não existe um tipo de poder somente, é
preciso sempre adequar personalidades, estilos e situações, para isso há a
necessidade de líderes flexíveis, criativos, inovadores e, principalmente, dispostos a
realizarem constantemente o aprendizado
29

REFERÊNCIAS

ÁVILA, Rafael. Os 5 Pilares da Gestão de Pessoas. São Paulo. Ed.6ª. 2015.

AZEVEDO, I. T. Recursos humanos nas Organizações. Porto Alegre, 2018.

BASTOS, F. C. Administração Esportiva: área de estudo, pesquisa e


perspectivas no Brasil. Motrivivência, ano XV, n. 20, 2016.

BERGAMINI, C. W. O líder eficaz. São Paulo: Atlas, 2009.

BONACHE, J. Direccion Estrategica de Personas. Madrid: Financial Times -


Prentice Hall, 2010.

CARVALHO, Marcelo. Liderança: a administração do sentido. Revista de


Administração de Empresas, São Paulo, v. 34, n. 3, 2010.

CARVALHO, Antonio Vieira de. Administração de recursos humanos. 7º. Ed. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2014.

CASTANHA, Marcio. Gestão de Recursos Humanos como fator estratégico da


Gestão do Conhecimento: estudo de caso em uma empresa do setor
farmacêutico. 2012.

CAVARVALHAL, Eugenio do et al. Negociação e administração de conflitos. 4. ed.


Rio de Janeiro: FGV, 2014.

CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando Pessoas, o passo decisivo para a


administração participativa. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Makron Books, 1997.

CHIAVENATO, I. Recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1998ª.

CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1999.

CHIAVENATO, Idalberto. Construção de talentos – Coaching e mentoring, as


novas ferramentas da gestão de pessoas.6.ed. Rio de Janeiro.Campus, 2012.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos


humanos nas organizações. 2 eds. Rio de Janeiro. Campus, 2014.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração estratégica: em busca do desempenho


superior: uma abordagem além do balanced scorecard. 5º. Ed. São Paulo:
Saraiva, 2015.

CERQUEIRA NETO, Edgard Pedreira de. Administração estratégica. 3º. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2013.

COSTA, P. C. Gestão de Pessoas: Arte ou Ciência. Rh portal- Rh pratica. 10. ed.


São Paulo. 2013.
30

DRUCKER, Peter F. Fator humano e desempenho: o melhor de Peter F. Drucker


sobre administração. 10º. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2012.

FREITAS, Natália Gomes; RODRIGUES, Manoel Gonçalves. Uma reflexão sobre


liderança e motivação sob enfoque organizacional. São Paulo. Ed.5ª. 2008.

GIL, A. C. Gestão de Pessoas: Enfoque nos papéis Profissionais. Atlas, 2011.

GIMENEZ, F. A. P. Comportamento Estratégico dos Dirigentes de Pequenas


Empresas Moveleiras de Londrina-PR. Dissertação (Mestrado). São Paulo, FEA-
USP, 2018.

HARRISON, Jeffrey S. A administração estratégica de recursos e


relacionamentos. 10º. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

HUNTER, James C. O monge e o executivo. Tradução de Maria da Conceição


Fornos de Magalhães. Rio de Janeiro: Sextane, Ed. 6ª. 2004.

KOUSES, James M. O novo desafio da liderança: a fonte mais confiável para


quem deseja aperfeiçoar sua capacidade de liderança. Rio de Janeiro: Elsevier,
Ed. 3ª. 2014.

LACOMBE, B. M. B. J. O discurso e a prática: o que nos dizem os especialistas e


o que nos mostram as práticas das empresas sobre os modelos de gestão de
recursos humanos. Revista de Administração Contemporânea, Ed. 9ª. 2011.

LADEW, Donald P. Como gerenciar pessoas: técnicas para obter resultados com
sua equipe. São Paulo: 1 ed. Amadio, 2014.

MARRAS, Jean Pierre. Gestão Estratégica de Pessoas: conceitos e tendências.


São Paulo: Saraiva, Ed. 4ª. 2010.

OLIVEIRA, Djalma. Teoria geral da administração. 2.ed. São Paulo. Atlas, 2012.

POSNER, B.Z. O novo desafio da liderança: a fonte mais confiável para quem
deseja aperfeiçoar sua capacidade de liderança. Rio de Janeiro: Elsevier, Ed. 8ª.
2018.

RICCIARDI, Rita Izabel. Gestão estratégica do conhecimento: Uma Metodologia


de Estruturação e Análise dos Recursos do Conhecimento. 2016. Tese
(Doutorado em Ciências na Área de Tecnologia Nuclear – Reatores) – Instituto de
Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)/ Universidade de São Paulo. 2016.

ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. Tradução: Rita de Cássia


Gomes. 14ª Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

RODRIGUES, Manoel Gonçalves. Uma reflexão sobre liderança e motivação sob


enfoque organizacional. São Paulo. Ed. 2ª. 2008.
31

SAMPAIO, Armindo. Comportamento e Cultura Organizacional. Lisboa, Edital,


2014.

SAPIRO, A. Planejamento Estratégico. São Paulo: Elsevier, 2010.

SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teoria da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2014.

SOVIENSKI, F.; STIGAR, R. Recursos humanos x gestão de pessoas. Revista


Científica de Administração, 10 (10), Ed.2ª. 2018.

TEIXEIRA, S. Gestão das organizações. Rio de Janeiro: Mc Graw, 2015.

TEIXEIRA, M. L. Gestão do fator humano: uma visão baseada em stakeholders.


10º. Ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

TONET, Helena et al. Desenvolvimento de equipes. 14. ed. Rio de Janeiro: FGV,
2016.

ULRICH, David. Recursos humanos estratégicos. 6º. Ed. São Paulo: Futura, 2010.

VERGARA, Sylvia C. Gestão de pessoas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

VILA, Rafael. Os 5 Pilares da Gestão de Pessoas. 7. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2018.

WHYTE, D. The Heart Aroused: Poety and the preservation of the Soul in
Corporate América. New York: Currency-Doubleday, 1994.

ZACCARELLI, Sérgio B. Estratégia e sucesso nas empresas.12. ed. São Paulo:


Saraiva, 2017.

Você também pode gostar