Thyrsus

Os Xamãs

“Magia é a carne do universo. Nós comemos sua carne, bebemos seu

sangue. Nós somos Ermitões, mas nunca estamos sozinhos.

Nós despertamos entre deuses e bestas, ocultos nas realidades, veja,

eles estão atrás de máscaras. Nós somos os cantores e a canção desse baile.

Olhe em meus olhos. Esse pequeno velho homem te atraiu até aqui, não
se importando se você quer fuder, se mentiram pra você, se é feliz ou triste.
Meus pensamentos estão em você. Eles não dão a mínima para o que pensa,
eles seguem velhas leis. Ecologia. Fome. Medo básico. Isso faz o trabalho ser
simples. Você matou mais animais do que uma comunidade inteira. Tudo que
meus lobos querem é satisfazer seus desejos. Essa é a nossa diferença. Eu
sou o assassino que planejou. Eles são a vingança da natureza”.

Ele é um Xamã que rasteja na Árvore Mundo, escala Kunlun e segue a

canção de mundo para mundo. Solitário, mas não desolado, ele fala com
humanos e espíritos; diz para cada lado o que querem ouvir; e, quando
necessário, invocam a fúria. O mago vem de um mundo de carne, não
efêmero, mas é onde ele encontra o conforto. Sua canção cura o sangue
derramado. Seu toque invoca a fúria do mundo.

Magia Thyrsus

Vida e Espírito. A Lua do Mundo Primordial reflete no mundo espiritual e

da carne. Na Sombra, os espíritos seguem seu comando. Na Carne, os
humanos enlouquecem. Thyrsus se considera entre as duas metades. Mude
um, o outro reage.

Vida é a forme, a luta, a fuga, o sexo. É tudo que comemos, como um

verme que devora a morte. Não somos indivíduos, mas colônias, assim como
as bactérias, nos dividimos e nos quebramos, e assim renasce o ciclo da vida.
 O mundo vive e fala. A carne é a luz, a sombra é a escuridão.

Arcano Inferior

Mente. Não há o que pensar. A natureza age por instinto, por

necessidade, por reação. Instinto é uma função, não uma verdade da alma.

Simbolismo

O Ermitão e a Lua. Totens, natureza, terra viva, amor e luxúria. Deuses

pessoais e antigos.

Os thyrsus seguem o Ermitão quando viajam para locais distantes e

retornam para contar segredos antigos. O paraíso selvagem trouxe feridas,
mas deu poder. A Lua representa a espiritualidade primordial. A luz lunar revela
o medo, dor e fúria, e motiva elas. É a mãe de todas as bestas.

Alguns preferem invocar deuses misteriosos. Esses deuses possuem

poder local e dominam pequenos princípios. Há ainda os deuses esquecidos
que estão em sono profundo, mas com grande poder acumulado.

Estereótipos

- Acanthus: a vida não faz barganhas. Leões não compram comida. Eles
comem.

- Mastigos: relações humanas ocupam um pequeno espaço na vasta teia de

amor, caçadores, pássaros, vermes, células e estrelas.

- Obrimos: Deus fere a terra com fogo e trovões. Mas a terra sempre se cura.
Resiliência é o milagre universal. Nós provamos a dor e vivemos.

- Moros: transforme tudo em ouro, amigo. Um dia, a natureza o transformará

em ossos.
Xamãs em Ordens

- Flecha Adamantina: seus corpos sangram sem parar, sua fúria não termina.
Seu corpo é arma. Não são tão formais como gostaríamos, mas todos desejam
leões como soldados.

- Concílio Livre: todos querem comandar os humanos. Esses magos deixam a

humanidade seguir em frente. Maldade faz parte do coração humano também.

- Guardiões do Véu: eles sabem que a morte é algo da natureza. Um animal

defeituoso é sacrificado pelo bem de todos. Quando um mago ameaça os
demais, eles farejam e fazem o que é necessário.

- Mysterium: magia é dor. Magia leva ao sexo, morte e curiosidade. Eles amam
sua magia. Amam os fenômenos naturais que a magia traz. Invocam templos
de pedra para estudar a natureza bruta da magia.

- Escada de Prata: a humanidade não só precisa de ascendência e proteção,

precisam de revitalização. Nenhum mago cuida tão bem dos outros como um
thyrsus. Fertiliza o superno e planta sementes de magia.

- Profetas do Trono: os Caçadores fazem os humanos terem medo. Isola eles

em suas casas como coelhos. Sem exploração, a humanidade dorme. Sem a
busca eterna, a humanidade morre. A televisão é a única janela que eles
precisam.