Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GERALDO 1° ed
DIAGNÓSTICO: dor localizada na origem do ERCC, ou seja 5mm distal e anterior ao meio do
epicondilo lateral. A dor é exacerbada por movimentos contra-resistência da dorsiflexão do
punho e supinaçção do antebraço, e há dor ao segurar objetos. A parte específica do exame
físico encontra-se no resumo de “exame físico do cotovelo”.
TRATAMENTO:
5. Liberação artroscópica: por essa técnica a lesão pode ser tratada sem sacrificar a
origem comum dos extensores, além de permitir a inspeção articular. É possível
identificar três tipos de lesão: Tipo 1: lesão vista artroscopicamente com a cápsula
articular intacta. Tipo 2: lesões na surperfície inferior da cápsula. Tipo 3: lesão
completa da avulsão parcial ou completa do ERCC.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS: tala retirada já na primeira semana com início dos exercícios
para ganho de ADM. Após a segunda semana é possível o início do fortalecimento. Exercícios
estenuantes podem ser retomados dentro de 8-10 semanas com retorno as atividades
habituais em 3 meses.
COMPLICAÇÕES: Na cirurgia, o ligamento colateral lateral deve ser protegido tendo em vista a
instabilidade iatrogênica posterolateral do cotovelo que pode ocorrer pela lesão ligamentar
durante o durante o procedimento cirúrgico ou insuficiência capsular.
EPICONDILITE MEDIAL
EPIDEMIOLOGIA: é uma lesão menos comum que a epicondilite lateral e mais difícil de
tratar.
MECANISMO DE TRAUMA: acomete mais frequentemente atletas que necessitam
realizar movimentos repetitivos acima da cabeça e atletas que realizam força em valgo
no cotovelo, como os golfistas.
PATOLOGIA: envolve o mesmo processo que a Epicondilite Lateral acometendo a massa
flexora (FRC e PR) menos comumente pode afetar fledor superficial dos dedos e FUC.
TRATAMENTO:
10) Quando está indicado a cirurgia para o tratamento da epicondilite lateral crônica:
a) No caso de tratamento fisioterápicos que não deram resultados por 6 semanas.
b) Nos casos crônicos em que há fissuras intra-substanciais do tendão, que não
melhoram depois de fisioterapia adequada por mais de 6 meses.
c) No caso de recidivas depois de infiltrações com corticóids.
d) Na segunda recidiva da lesão, sempre que o tenista quiser continuar jogando.
13) TARO 2018. NA EPICONDILITE LATERAL DO COTOVELO, A ANÁLISE MICROSCÓPICA MOSTRA UMA
SUBSTITUIÇÃO DE TECIDO NORMAL POR HIPERPLASIA:
A) LIPOMATOSA
B) CALCINOMATOSA
C) ANGIOFIBROBLÁSTICA
D) ANGIOCONDROBLÁSTICA
14) 1000Q. NO EXAME FÍSICO DA EPICONDILITE LATERAL DO COTOVELO, INCLUEM-SE MANOBRAS DE:
A) NEER E JOBE
B) COZEN E MILL
C) PHALEN E YERGASON
D) HAWKINS E COZEN
17) Prova R2 2016 IOT. Assinale a alternativa falsa em relação à epicondilite medial:
a) Envolve a origem do FUC e do PR
b) Ocorre em atletas que fazem movimentos acima da cabeça ou submetidos a
estresse em valgo no cotovelo
c) Menos comum que a EL
d) o tratamento conservador é preconizado