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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

COMO O ENSINO DA QUÍMICA PODE AUXILIAR NO COMBATE A


DESINFORMAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR

Ana Beatriz de Oliveira Lazarino - 109870


Ana Luiza Drumond Lima - 109834
Brenda dos Santos Pereira - 109856
Gabriel Fernando -
Júlia de Souza Rodrigues - 109838
Juliana Ribeiro Paes - 109853

Orientadora: Adriana Silva

VIÇOSA - MG
2022
SUMÁRIO

1. RESUMO 1
1.1. PALAVRAS CHAVE 2
2. INTRODUÇÃO 2
3. OBJETIVOS 3
3.1. GERAIS 3
3.2. ESPECÍFICOS 3
4. JUSTIFICATIVA 4
5. REFERENCIAL TEÓRICO 4
5.1 FAKE NEWS 5
5.2 DISSEMINAÇÃO DE FAKE NEWS 5
6. METODOLOGIA 5
6.1. COLETA DE DADOS 5
6.2. ANÁLISE DE DADOS 6
7. CRONOGRAMA 6
8. REFERÊNCIAS 7
9. ANEXOS 7
9.1. ANEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIMENTO 7
9.2. ANEXO B - MODELO INICIAL DE QUESTIONÁRIO 9
1. RESUMO

As “fake news”, que por vezes são intituladas de “fake science” quando se tratam de
notícias no âmbito científico, são notícias muitas vezes modificadas e alteradas para que se
confunda o leitor com seu conhecimento prévio e o novo que lhe é apresentado, com
objetivos e motivações diversas. Com as redes sociais e as mídias que aceleram em muito as
informações repassadas para a sociedade, a facilidade com que as fake news são transmitidas
também é de grande importância, sendo muito bruscas. A pesquisa aborda aspectos de caráter
investigativo, com o objetivo de analisar e entender como a ineficiência do ensino da química
afeta os estudantes do ensino superior, bem como relacionar o entendimento dessa ciência
com o que é informado a essa parcela estudantil. Para que seja concretizado, o trabalho
contou com a análise de artigos científicos e livros de estudo que debatem sobre algumas
notícias falsas e incentivam a busca pelo conhecimento verdadeiro e concreto. Foi elaborado
um questionário com algumas perguntas que envolvem o com a pesquisa, espera-se que os
estudantes respondam o mais corretamente que puderem ao questionário e tomem
consciência, a partir disso que muitas informações devem ser verificadas e exigem uma
atenção maior.

1.1. PALAVRAS CHAVE

Química, Ensino da Química, Fake News

2. INTRODUÇÃO

A presença de notícias falsas relacionadas no ensino da Ciência, excepcional na área


da química, tem trazido conflitos para a população acadêmica. As fake news, ou seja, as
notícias falsas, têm recebido cada vez mais destaque no cenário mundial
(FERNÁNDEZ-GARCÍA, 2017). O grande problema presente em diversas áreas do mundo
contemporâneo são as notícias falsas, e um dos assuntos que recentemente ganhou destaque
foram os relacionados à Ciência, devido a quantidade de acesso que a população em meios de
comunicação tecnológico veio buscando, e com isso foi principalmente propício por efeito da
pandemia do COVID-19.
Nesse sentido, faz-se necessário um conhecimento crítico dos estudantes no ambiente
escolar para discutir a existência de informações falsas sobre Ciência, visto que para uma boa
educação é essencial para que possam questionar as informações recebidas. Conforme as
autoras Cunha e Chang (2021, p.143), “[...] a importância do tratamento, nas aulas de
Ciências, de Fake Science, pois estas deturpam informações provenientes da ciência, para as
quais existem comprovações científicas, interferindo em percepções e ideias de conteúdo
científico e sobre a Ciência.”
Sendo assim, é adequado que a população desde o princípio desperte o interesse no
senso crítico, visto que exista uma alta demanda de Fake Science na sociedade. Logo, “[..] o
conjunto de conhecimento de base científica assume a máxima relevância definindo-se como
tarefa precípua da escola assegurar o seu domínio por parte do conjunto da população de cada
país” (SAVIANI, 2019, p. 44).
Diante disso, pode-se questionar como o ensino da química auxilia os alunos de ensino
superior na percepção das fake news no âmbito dos meios de comunicação. Acredita-se que
através de análises seja possível decifrar o problema e apontar como a disciplina de química
pode contribuir com a comunidade acadêmica e social. Mostrar a importância de incentivar o
aprendizado da química nas escolas, a fim de que os estudantes do ensino superior possam
minimizar a disseminação de conteúdo falso.

3. OBJETIVOS

3.1. GERAIS

Entender como o ensino ineficaz da química altera e auxilia na percepção dos alunos
de ensino superior sobre as informações contidas nas mídias.

3.2. ESPECÍFICOS

- Entender como as fake news afetam a sociedade;


- Elaborar questionário para entrevistar alunos;
- Realizar estudo de campo.

4. JUSTIFICATIVA

Na sociedade do século XXI, é muito comum ver uma grande variedade de


informações, principalmente as que a tecnologia e os meios de comunicação têm trazido.
Sendo assim, muitas vezes não conseguimos distinguir a veracidade das informações que são
apresentadas, uma vez que as notícias falsas se tornam um dos principais motivos para ocorrer
distorção das verdadeiras, uma vez que confundem os leitores. Nesse sentido, o principal
objetivo é ajudar a combater a desinformação no ensino superior e compreender como o
ensino da química auxilia os estudantes na percepção das fake news.
Para que o trabalho seja realizado, será feito um estudo de campo com pessoas de
diferentes faixas etárias e diferentes cursos do ensino superior, para que seja possível
identificar quais os problemas de interpretação das notícias e as fontes que as pessoas utilizam
para buscar informação presentes nas respostas, para que seja, assim, possível analisar os
materiais de forma documental, e direcionar os resultados analisados para futuras pesquisas.
A pesquisa agrega relevância social, uma vez que auxilia no combate a desinformação
presentes na sociedade e enriquece as noções já conhecidas sobre fake news, averiguando a
importância dos conhecimentos acadêmicos na formação dos indivíduos. Diante o exposto,
para a realização do projeto se mostra necessário pesquisas bibliográficas para sua elaboração
e escrita, trazendo assim valor acadêmico aos alunos participantes, pois torna possível o
aprofundamento e aquisição de conhecimentos.

5. REFERENCIAL TEÓRICO

Atualmente, a desinformação, a falta de educação, entre outros motivos, fazem com


que as informações passadas de geração em geração, ou as notícias propagadas pelos meios de
comunicação sejam as maiores candidatas a fake news. Por este motivo, é necessário um
conhecimento prévio sobre alguns assuntos para que seja possível verificar a veracidade das
notícias. Sob essa ótica, é importante educar os indivíduos para que eles saibam distinguir
essas informações e não disseminarem notícias falsas.

5.1 FAKE NEWS

Segundo Allcott (2017), fake news podem ser definidas por notícias que são
verificadamente falsas, e que assim enganam pessoas. Além disso, Fernàndez-Gárcia (2017)
afirma que essas informações estão ganhando cada vez mais destaque no cenário mundial.
Pode-se concluir que isso se deve ao número de compartilhamentos que essas notícias têm
atingido nas mídias sociais. Entretanto, não estão presentes somente nas redes sociais, como
também nas em artigos ditos científicos da área da química.

5.2 DISSEMINAÇÃO DE FAKE NEWS

Bittencourt et. al. (2016, p.03) afirma que não basta um indivíduo saber ler ou escrever
e sim, saber interpretar, questionar e investigar, ser capaz de entender mais do que está escrito
para ele se tornar uma pessoa cada vez mais crítica. Nesse contexto, entende-se que é preciso
ser crítico a ponto de entender o que será passado para outra pessoa e se aquela informação é
realmente verdadeira, evitando assim a disseminação das fake news.
Portanto, o principal objetivo é ajudar a combater a desinformação no ensino da
química e compreender como o ensino pode auxiliar os estudantes na percepção das fake
news, evitando assim que mais notícias sejam disseminadas na sociedade, principalmente no
âmbito acadêmico.

6. METODOLOGIA

A metodologia de pesquisa realizada será de caráter qualitativo e exploratório,


baseando-se na técnica de estudo de campo. Será elaborado e aplicado um questionário, a fim
de compreender como o ensino da química é importante para o discernimento de informações.
Os materiais usados como base para a elaboração do questionário serão ideias irreais,
de caráter científico na área da química, em conjunto com informações produzidas pelos
pesquisadores participantes do projeto.
6.1. COLETA DE DADOS

O estudo de campo será realizado por meio de um questionário direcionado aos alunos
de ensino superior, sendo classificados por: Idade; Instituição de ensino; Curso; Noções de
química (básico - intermediário - avançado). Juntamente a essas perguntas, serão adicionadas
ao questionário frases verdadeiras e falsas relacionadas aos conteúdos de química.
Ao coletar e criar notícias falsas, colocando-as no questionário, se torna possível
verificar conforme as respostas se os pesquisados identificam se as notícias correspondem a
informações verídicas ou não.

6.2. ANÁLISE DE DADOS

Posteriormente a aplicação dos questionários desenvolvidos, as informações serão


coletadas e agrupadas de acordo com suas características. Serão criados diferentes tópicos
para análise: a) Informações do entrevistado; b) Noções de Química; c) Capacidade de
discernimento das informações. Os conteúdos serão representados através de dados numéricos
(porcentagem).
A análise dos resultados tem como finalidade compreender a importância do ensino e
conhecimento no âmbito da química e como auxiliam no discernimento das fake news
propostas no questionário. Em correlação, a pesquisa busca exemplificar tipos de informações
falsas recorrentes na sociedade, consequentemente, alertando o indivíduo participante do
estudo.

7. CRONOGRAMA

Atividades Semanas

1 2 3 4 5 6 7 8

Levantamento x x x
Bibliográfico

Coleta de dados x x x

Análise e x x
interpretação de
dados

Redação do x x x
relatório

8. REFERÊNCIAS

CUNHA, M. A Química “mal dita” em Fake Science. Revista de Ensino de Ciências e


Matemática, v. 12, n. 6, p. 1-25, 29 dez. 2021.
CUNHA, Marcia Borinda; CHANG, Vanessa Ron Jen. Fake Science: uma análise de vídeos
divulgados sobre a pandemia/Fake Science: an analysis of videos released about the
pandemic. Amazônia Revista de Educação em Ciências e Matemática, v. 17, n. 38,
2021, p. 139-152.
CARDOSO, G. Contextualização dos fenômenos das fake news. In: As Fake News numa
Sociedade Pós-Verdade. Contextualização, potenciais soluções e análise. Portugal: Reuters
Digital News Report, 2018. 69 p. Disponível em:
https://obercom.pt/wp-content/uploads/2018/06/2018-Relatorios-ObercomFake-News.pdf.
FERNÁNDEZ-GARCÍA, N. Fake news: una oportunidad para la alfabetización mediática.
Nueva Sociedad, n. 269, 2017.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica, quadragésimo ano: novas aproximações. São Paulo:
Autores Associados Ltda, 2019, 368 p.60.

9. ANEXOS

9.1. ANEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIMENTO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O Sr.(a) está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa “COMO


O ENSINO DA QUÍMICA PODE AUXILIAR NO COMBATE A DESINFORMAÇÃO NO
ENSINO SUPERIOR”. Nesta pesquisa pretendemos entender como o ensino ineficaz da
química altera e auxilia na percepção dos alunos de ensino superior sobre as informações
contidas nas mídias. O motivo que nos leva a estudar é ajudar a combater a desinformação no
ensino superior e compreender como o ensino da química colabora com os estudantes na
percepção das fake news. Para esta pesquisa adotaremos os seguintes procedimentos: a)
elaboração de um questionário; b) aplicação do questionário. Ao responder o questionário
referente a pesquisa o Sr.(a) contribuirá com as respostas necessárias para a análise dos dados
obtidos e realização do projeto proposto. Espera-se que o tempo para aplicação do
questionário seja entre três a cinco minutos.
Os riscos envolvidos na pesquisa consistem em desconforto ao responder as perguntas
contidas no questionário. A pesquisa contribuirá para que o Sr.(a) entenda e consiga
identificar notícias irreais.
Para participar deste estudo o Sr.(a) não terá nenhum custo, nem receberá qualquer
vantagem financeira. Apesar disso, diante de eventuais danos, identificados e comprovados,
decorrentes da pesquisa, o Sr.(a) tem assegurado o direito à indenização. O Sr.(a) tem
garantida plena liberdade de recusar-se a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer
fase da pesquisa, sem necessidade de comunicado prévio. A sua participação é voluntária e a
recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou modificação na forma em que o
Sr.(a) é atendido(a) pelo pesquisador. Os resultados da pesquisa estarão à sua disposição
quando finalizada. O(A) Sr.(a) não será identificado(a) em nenhuma publicação que possa
resultar. Seu nome ou o material que indique sua participação não serão liberados sem a sua
permissão.
Este termo de consentimento encontra-se em duas vias originais, sendo que uma será
arquivada pelo pesquisador responsável, e a outra será fornecida ao Sr.(a).
Os dados e instrumentos utilizados na pesquisa ficarão arquivados com o pesquisador
responsável permanentemente após o término da pesquisa.
Os pesquisadores tratarão a sua identidade com padrões profissionais de sigilo e
confidencialidade, atendendo à legislação brasileira, em especial, à Resolução 466/2012 do
Conselho Nacional de Saúde, e utilizarão as informações somente para fins acadêmicos e
científicos.
Eu, _______________________________________________, contato ___________,
fui informado(a) dos objetivos da pesquisa “COMO O ENSINO DA QUÍMICA PODE
AUXILIAR NO COMBATE A DESINFORMAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR” de maneira
clara e detalhada, e esclareci minhas dúvidas. Sei que a qualquer momento poderei solicitar
novas informações e modificar minha decisão de participar se assim o desejar. Declaro que
concordo em participar. Recebi uma via original deste termo de consentimento livre e
esclarecido e me foi dada a oportunidade de ler e esclarecer minhas dúvidas.
Em caso de discordância ou irregularidades sob o aspecto ético desta pesquisa, você
poderá consultar:
CEP/UFV – Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos
Universidade Federal de Viçosa
Edifício Arthur Bernardes, piso inferior
Av. PH Rolfs, s/n – Campus Universitário
Cep: 36570-900 Viçosa/MG
Telefone: (31)3612-2316
Email: cep@ufv.br
www.cep.ufv.br

Viçosa, ______ de ______________ de 20___.

_____________________________________________________
Assinatura do Participante

_____________________________________________________
Assinatura do Pesquisador

9.2. ANEXO B - MODELO INICIAL DE QUESTIONÁRIO

Pesquisa sobre fake news no ensino da Química

Esse formulário tem como finalidade compreender a importância do ensino e


conhecimento no âmbito da química e como auxiliam no discernimento das fake news. Em
correlação, a pesquisa busca exemplificar tipos de informações falsas recorrentes na
sociedade, consequentemente, alertando o indivíduo participante do estudo.

● Idade

( ) de 18 a 25 anos ( ) de 26 a 30 anos
( ) de 31 a 35 anos ( ) mais de 35 anos

● Instituição de Ensino

● Curso

● Noções de Química

( ) Básico
( ) Intermediário
( ) Avançado

Informações Verdadeiro Falso

O vinagre, por possuir pH igual a 21, tem eficácia contra COVID-19.

Bicarbonato de Sódio alivia azia estomacal.

O Sal do Himalaia é melhor que o sal comum.

Gargarejos feitos com alimentos alcalinos, como o limão, são eficazes


para combater coronavírus nos primeiros dias, quando o vírus se
restringe a garganta.

O extrato de repolho roxo pode ser usado como indicador de pH pois


as antocianinas presentes sofrem mudança natural de coloração de
acordo com o pH do meio.

O uso de álcool 70% para o combate do coronavírus é ineficaz, pois o


mesmo evapora rapidamente. Recomenda-se o uso de ácido acético.

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